Venda diária de motocicletas cresce 22,4% na primeira quinzena

A média diária de licenciamentos de motocicletas registrou impressionante avanço de 22,4% na primeira quinzena de novembro, quando comparado com o mesmo período de outubro. O volume diário de registros saltou de 4 mil 568 unidades para 5 mil 593 emplacamentos, de acordo com dados divulgados pela Abraciclo na quinta-feira, 19.

Na comparação com o mesmo período de 2014, a média caiu 2,8%, ou 160 unidades.

No total a primeira quinzena de novembro somou 50 mil 334 unidades licenciadas em nove dias úteis, um avanço de 10,2% com relação à primeira metade de outubro, quando foram emplacadas 45 mil 679 motocicletas em dez dias úteis.

Com relação ao mesmo período de 2014, porém, o resultado ficou negativo em 12,5%. Nas primeiras duas semanas de novembro do ano passado forma emplacadas 57,5 mil motocicletas.

Projeções – Na terça-feira, 17, a Fenabrave divulgou sua primeira projeção para 2016. Segundo a associação o segmento de motocicletas fechará o ano que vem com 1,2 milhão de unidades comercializadas, um recuo de 2,3% na comparação com o resultado projetado para 2015, que é de 1 milhão 228 mil motocicletas licenciadas.

Argentina corta 75% dos dólares disponíveis às montadoras

O banco central argentino cortou em cerca de 75% a cota de dólares a que as montadoras instaladas naquele país têm direito a adquirir para pagamento de importações de veículos prontos e autopeças necessárias à sua produção local.

A informação foi publicada pelo jornal local Clarín com base em relatório do BC local.

Pelo próximo mês as onze montadoras instaladas na Argentina terão direito a comprar apenas US$ 48 milhões para honrar seus compromissos assumidos em negócios externos com a moeda estadunidense. No fim do primeiro semestre o governo local e a Adefa, associação equivalente à Anfavea no Brasil, fecharam acordo para oferta de até US$ 200 milhões por mês para pagamento de importações de veículos e peças.

Esse montante, segundo o Clarín, entretanto, foi honrado apenas em julho e de lá para cá o valor foi reduzido para US$ 150 milhões, depois US$ 100 milhões e, agora, para apenas US$ 48 milhões.

Com a eleição presidencial em disputa de segundo turno as montadoras têm poucas esperanças de melhoria na situação até o fim do ano. Segundo uma fonte ouvida pelo periódico, “com este valor [de US$ 48 milhões] não é possível sustentar as importações de autopeças e, assim, a própria produção de veículos” – segundo a Adefa em outubro foram fabricadas na Argentina somente 45 mil unidades, queda de 25,6% na comparação com o mesmo mês de 2014 e de 14,6% ante setembro.

Desta forma o mercado argentino, cada vez mais restrito aos veículos nacionais por falta de modelos importados dado o escasso recurso de divisas, utilizadas quando disponível para importar peças, pode apresentar resultados ainda mais modestos dada também a possível falta de modelos fabricados localmente diante do quadro.

De acordo com o Clarín diversas montadoras estão interrompendo frequentemente a produção na Argentina, em paradas curtas, de alguns dias, pela falta de autopeças. Mas oficialmente a razão apresentada costuma ser necessidade de parada técnica para manutenção ou o envio de peças para o mercado de reposição às concessionárias, afirma o periódico.

Metalúrgicos entram em greve na Chery Jacareí

Os trabalhadores da Chery em Jacareí, SP, cruzaram os braços por 24 horas a partir da quarta-feira, 18, em protesto contra a ausência de proposta da montadora durante a campanha salarial. Os metalúrgicos pediram 13% de reajuste salarial, o primeiro desde que a montadora iniciou suas atividades no País, em agosto do ano passado.

Segundo comunicado divulgado pelo sindicato dos metalúrgicos local os cerca de 420 funcionários interromperam todas as etapas da produção e parte da administração da fábrica. Na unidade é produzido o Celer, o primeiro modelo nacional da Chery.

Uma nova reunião foi agendada para a manhã de quinta-feira, 19, quando os dirigentes sindicais esperam receber ao menos uma contraproposta da montadora – que até agora não apresentou nada.

O diretor do sindicato, Guirá Borba Guimarães, afirmou em nota que a greve é uma advertência à empresa. “Queremos que a Chery pare com essa enrolação e apresente uma proposta de reajuste. Os trabalhadores já demonstraram que são de luta e podem parar por tempo indeterminado se não houver avanço nas negociações”.

Outra montadora da região, a General Motors, segue em discussão com os trabalhadores. A companhia propôs 9,9% de reajuste salarial, mas quis acabar com algumas cláusulas da convenção da categoria – o que foi rejeitado pelos trabalhadores e gerou impasse nas negociações.

VW revela mais motores a gasolina envolvidos na fraude do CO2

O Grupo Volkswagen divulgou uma nova relação de motores movidos a gasolina e a diesel envolvidos na fraude do CO2, um desdobramento do caso original do dispositivo eletrônico que enganava os sistemas de testes de emissão – e que a princípio envolvia apenas os diesel.

No início do mês a fabricante de origem alemã revelou que 800 mil veículos tiveram seus dados de CO2 informados incorretamente, além dos 11 milhões que contêm o software que frauda os testes. Na ocasião, pela primeira vez, admitiu que também motores a gasolina faziam parte deste universo, mas ali apenas o motor 1.4 com tecnologia de desativação dos cilindros, ACT, utilizado em uma versão do Polo, fora citado.

Agora a lista dos motores a gasolina envolvidos no caso aumentou bastante e, além disso, a montadora admitiu que a fraude envolve diversos veículos ano-modelo 2016 – ou seja, que estão à venda nas concessionárias hoje. Como a legislação alemã e de outros diversos países da Europa estipula o valor dos impostos cobrados aos consumidores pelo tamanho do motor e seu índice de emissão de CO2, os governos locais deverão cobrar da fabricante a diferença.

Dos motores a gasolina a lista traz o 1.0 TSI três cilindros utilizado nos Seat Ibiza e Leon e no VW Polo, 1.2 TSI e 1.4 TSI aplicados ao VW Jetta, o 1.4 TSI ACT, com a tecnologia que desativa os cilindros, instalado não só no Polo mas também no Golf, Passat Variant e Seat Leon, o 1.8 TFSI que também está no cofre dos Seat Leon e o 2.0 TFSI de Golf e Passat Variant.

A unidade brasileira da montadora afirmou à reportagem da Agência AutoData, por meio de porta-voz, que o motor 1.0 três cilindros TSI citado pela matriz é diferente do 1.0 três cilindros TSI fabricado em São Carlos, SP, e aplicado no Up! nacional.

Já as características técnicas listadas pela fabricante para o motor 2.0 TSFI são idênticas às do modelo Golf GTI oferecido no Brasil, de motor 2.0 com câmbio automatizado de seis marchas, de acordo com a ficha técnica do modelo disponível no site da VW brasileira. O porta-voz local, entretanto, afirma que calibração e outros ajustes do motor do modelo vendido no País diferem daqueles aplicados ao mercado europeu, dado o uso de gasolina adicionada de etanol no Brasil. Além disso, acrescentou, a legislação brasileira não contempla regulações específicas para emissão de CO2.

Adicionando os modelos a diesel a lista da VW contempla ao todo 430 mil unidades, sendo 282 mil da marca Volkswagen. A relação, entretanto, deverá aumentar, vez que o comunicado do Grupo afirma que “neste momento” a empresa ainda trabalha com a estimativa de 800 mil unidades envolvidas neste caso específico.

 

408 e Frontier: novidades da Peugeot e Nissan.

Depois de colocar no mercado os novos 208, 2008, 308 e 3008, a Peugeot completa a renovação da sua linha ao lançar o sedã 408 reestilizado. Produzido em El Palomar, na Argentina, o modelo já está disponível na rede de concessionárias da marca com opção do motor turbo THP Flex de 173 cv a partir da versão Griffe, oferecido também em outros modelos da PSA Peugeot Citroën.

Salta aos olhos as mudanças visuais no modelo, que agora traz o logotipo do leão integrado às barras cromadas abaixo do capô. Segundo a companhia, em comunicado, o sedã incorporou a nova identidade visual da Peugeot, inspirada em dois carros conceitos – Exalt e Onix.

De série o modelo oferece volante revestido em couro, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, retrovisores elétricos, vidros elétricos com sistema anti-esmagamento, acendimento automático dos faróis e do limpador de para-brisa ligados à velocidade do veículo, banco com revestimento parcial em couro, ar-condicionado automático bi-zone e sensor de estacionamento traseiro.

A versão Allure, de entrada, traz motor 2 litros VVT flex associado à caixa automática de seis velocidades AT6, por R$ 76 mil. A Griffe está equipada com o 1.6 THP, também flex, e a mesma transmissão, por R$ 87 mil.

O sistema multimídia oferecido no veículo permite espelhar a tela do smartphone no carro, desde que este seja compatível – modelos Sony, Samsung e Apple estão na lista.

Picape – Nacional, produzida na fábrica da Aliança Renault Nissan em São José dos Pinhais, PR, a Frontier chega à linha 2016 com uma central multimídia integrada ao sistema de navegação e à câmera de ré a partir da versão SV Attack 4×4, que tem opção de transmissão manual e automática.

Este sistema incorpora DVD, som com bluetooth e sistema de navegação GPS, além da câmera de ré, outra novidade para esta versão, que podem ser controlados por botões no volante. O catálogo topo de linha, SL, ainda oferece santantônio de série.

Permanece o motor 2,5 litros 16V turbodiesel da terceira geração, o mesmo do mercado europeu – e que atende às legislações ambientais do continente.

As concessionárias da Nissan começam a vender a linha 2016 da Frontier nessa semana, a partir de R$ 114 mil, acréscimo de quase R$ 12 mil ao preço da versão mais básica da linha 2015.

Vendas de leves na Europa crescem 3% em outubro

A Europa viu outubro sagrar-se como o vigésimo-sexto mês consecutivo de crescimento nas vendas de veículos leves, considerando sempre o comparativo anual. No mês passado a elevação foi de 2,9% ante outubro de 2014, segundo dados revelados pela Acea, que reúne as fabricantes de veículos instaladas naquela região.

O mês passado fechou com 1 milhão 105 mil unidades vendidas na União Europeia ante 1 milhão 74 mil há um ano. Ainda que positivo o índice de crescimento foi o segundo menor de 2015, à frente apenas de maio, com elevação de 1,3%.

Os melhores resultados foram colhidos na Itália, em alta de 8,6%, Espanha, 5,2%, e Alemanha e França, na faixa de 1%. No Reino Unido o resultado foi negativo em 1%.

No acumulado de 2015 as vendas de leves no mercado europeu avançam 8,2%, para 11,5 milhões de unidades. Espanha, com 20,5% de alta, e Itália, com 14,7%, se destacam no ano. Reino Unido, com 6,4%, França, 5,7%, e Alemanha, 5,1%, também colaboram para a elevação geral das vendas.

O Grupo VW segue disparado como o maior em vendas no continente europeu, mas aparentemente começou a sentir o impacto da fraude dos motores diesel e, agora, também gasolina. Em outubro suas vendas foram apenas estáveis, com leve queda de 0,5%. No acumulado do ano a empresa ainda registra crescimento de 6,4%.

A PSA Peugeot Citroën vem logo atrás mas também amargou outubro negativo, em 0,9%. No ano, cresce 4,3%. Na terceira posição a Renault teve mês passado em baixa de 0,7% mas no acumulado avança 6,8%.

Outubro foi bom na Europa para a Ford, que cresceu 1,7%, assim como BMW, avanço de 13,4%, FCA, de 8%, e Daimler, de 21%.

CNHi abre suas portas globais aos fornecedores brasileiros

Com 165 unidades espalhadas pelo mundo e atuação em 190 mercados a CNH Industrial decidiu abrir suas portas globais para que fornecedores brasileiros exportarem para outras plantas do Grupo, principalmente na Europa, Estados Unidos e Ásia. A empresa já identificou sessenta itens que as autopeças nacionais poderiam exportar e, com isso, gerar receita adicional da ordem de R$ 60 milhões.

A informação foi divulgada pelo diretor de compras da CNH Industrial América Latina, Osias Galantine, na segunda-feira, 16, durante o 1º. Fórum Regional Automotivo Minas Gerais, promovido pela AutoData Editora e que contou com participação de cem executivos ao longo de um dia de debates sobre as oportunidades de negócios naquele Estado.

Também presente ao evento o gerente de compras da CNHi, George Ferreira, deu alguns pormenores sobre o incentivo que o Grupo decidiu dar aos seus fornecedores para a ampliação de negócios externos. Segundo ele, os sessenta itens inicialmente identificados fazem parte de um projeto-piloto que futuramente será estendido:

“São de quinze a vinte fornecedores nesse piloto, para os quais estamos abrindo todas as nossas plantas da Europa, Estados Unidos e Ásia. Já há um negócio fechado, por exemplo, para fornecimento de um componente de colhedora de cana produzida na China”.

Segundo Ferreira os fornecedores escolhidos têm produtos validados pela CNHi globalmente, ou seja, já estão certificados para fornecimento interno e externo.

Também Iveco – A CNHi, que abrange as marcas Iveco, FPT, Case e New Holland, de máquinas agrícolas e industriais, não só investe no fortalecimento dos seus parceiros locais como também busca novos fornecedores internos para ampliar o índice de conteúdo local de seus produtos. O grupo investe US$ 80 milhões em localização de peças, incluindo a instalação de condomínio industrial da Iveco em Sete Lagoas, MG.

O projeto prevê o funcionamento ali de vinte fornecedores, dos quais oito já fizeram reserva de espaço e dois assinaram contratos. No Fórum AutoData, realizado no Ouro Minas Hotel, em Belo Horizonte, MG, Galatine revelou que uma das empresas já confirmadas no local é a Tenneco, fornecedora de sistemas de exaustão e pós tratamento de gases.

De acordo com Ferreira o Grupo já havia iniciado processo de nacionalização desses itens e a ideia é ter praticamente 100% de fornecimento interno futuramente. Também presente no Fórum AutoData de Minas Gerais o diretor de vendas da Iveco, Osmar Hirashiki, informou que o índice de conteúdo local está hoje em 60% a 70% dependendo do modelo, havendo espaço para ampliá-lo.

Segundo ele a empresa está ajudando os fornecedores nas exportações para que eles consigam melhor equilíbrio nos negócios frente à retração do mercado interno. E previu: “Quando houver a retomada, será rápida. Temos de preparar nossos fornecedores para isso”.

Outros participantes do Fórum AutoData em Belo Horizonte foram Armando Carvalho, diretor de compras de commodity da FCA, Fiat Chrysler Automobiles, e Luiz Carlos Moraes, diretor de comunicação e relações institucionais da Mercedes-Benz do Brasil.

Segundo Carvalho, a Fiat conta com 123 fornecedores em Minas Gerais, dos quais sessenta instalados em raio de até 50 km.

Já o diretor da Mercedes-Benz revelou que dos R$ 700 milhões que a empresa aplicará na fábrica de Juiz de Fora, onde será concentrada toda a produção de cabines de caminhões da marca, o desembolso já atingiu R$ 450 milhões. O executivo comentou ainda que a Mercedes-Benz tem elevado índice de nacionalização, na média de 85% – “em alguns modelos chega a 100%”.

 

Fenabrave projeta nova queda nas vendas em 2016

A Fenabrave acredita em nova queda nas vendas de veículos no mercado brasileiro em 2016, reduzindo em até 5% o volume de emplacamentos deste ano. De acordo com estimativas divulgadas à imprensa na terça-feira, 17, os brasileiros consumirão em torno de 2 milhões 414 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus no ano que vem – para 2015 o setor de distribuição projeta vendas de 2 milhões 539 mil unidades.

O presidente da associação, Alarico Assumpção Júnior, afirmou que não enxerga sinais de alteração de cenário no ano que vem. Segundo o empresário a falta de confiança do consumidor, agora também com medo do desemprego, faz com que a decisão de se investir em um novo veículo seja postergada e, por isso, o mercado cai.

“O consumidor vê o vizinho, o parente perdendo o emprego e fica retraído. Há ainda a inflação alta, os juros em ascensão e a restrição no crédito, com os bancos mais rigorosos. Mas o que mais dificulta é a falta de confiança do brasileiro”.

Para a Fenabrave apenas o setor de caminhões apresentará números positivos em 2016, recuperando parte da queda de 46,7% estimada para este ano. Os dados da associação apontam vendas de 75 mil caminhões no ano que vem, crescimento de 6,8% sobre a projeção para o resultado deste ano.

Segundo Assumpção Jr, a safra recorde esperada pelo setor alavancará a venda de caminhões novos, apesar da nova projeção negativa para o PIB em 2016.

O segmento de automóveis e comerciais leves tem queda de 5,2% projetada para o ano que vem, com 2,3 milhões de unidades, contra 2,5 milhões estimadas para este ano. As vendas de chassis, 19 mil unidades, representarão recuo de 4,2% com relação às 19,9 mil unidades projetadas para 2015.

Mas existe um componente que pode mexer com essas estimativas – e de maneira positiva. O empresário disse estar confiante na possibilidade do projeto de renovação de frota, costurado por diversas associações ligadas à indústria automotiva com o governo desde a penúltima Fenatran, realizada em 2013, saia no ano que vem.

“A renovação de frota está para sair. Chegou ao último estágio dentro do governo, pronto para a aprovação”, explicou Assumpção Jr, que ponderou que há a possibilidade de automóveis e comerciais leves entrarem no programa. “O projeto tira de vez os carros velhos das ruas. Será concedida uma espécie de certidão de óbito do veículo. Estou confiante que saia em 2016”.

Caso isso ocorra, a associação certamente mexerá em sua projeção para o mercado no ano que vem, garantiu o empresário.

Novembro – A primeira quinzena do mês registrou volume 9% superior ao mesmo período de outubro, com 108,5 mil licenciamentos – média de 10,8 mil por dia útil.

Mas comparado com a primeira metade de novembro do ano passado o mercado segue em baixa – e bem forte: os licenciamentos caíram 32,5%, de 160,8 mil para 108,5 mil veículos.

No acumulado do ano as vendas somaram 2,3 milhões de unidades, queda de 24,7% com relação aos 3 milhões de veículos licenciados no mesmo período de 2014.

Ford inaugura CD de peças em Gravataí

A Ford inaugurou na terça-feira, 17, centro de distribuição de peças em Gravataí, RS, que recebeu em 5 anos investimento de R$ 45 milhões. De acordo com comunicado da fabricante o novo depósito deverá aumentar a eficiência e agilidade na entrega de peças para 93 distribuidores instalados nos Estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além da região Oeste do Paraná.

Localizada em um condomínio logístico a 30 quilômetros da Capital, Porto Alegre, a unidade será operada em parceria com a Penske Logistics. Possui 14 mil m2 e terá estoque regulador de peças suficiente para garantir entrega em até 24 horas para a maioria dos distribuidores da região.

Com o CD de Gravataí a Ford passa a somar cerca de 86 mil m2 de depósitos de peças – há ainda duas unidades em São Paulo e uma na Bahia.

Os últimos lançamentos de veículos no País, segundo os cálculos da fabricante, adicionaram 18,6 mil itens de reposição ao estoque de peças, praticamente dobrando a variedade de material de reposição, que atualmente compõem estoque médio com giro de cerca de 40 mil itens.

Knorr-Bremse inicia produção de simulador no Brasil

A Knorr-Bremse iniciará comercialização no Brasil de simuladores de direção de caminhões e ônibus. Os produtos, fabricados aqui, utilizarão a marca Sydac, que pertence ao Grupo de origem alemã.

O equipamento, de acordo com a empresa, contribui para melhorar a qualificação dos motoristas, com resultados tanto na redução de acidentes quanto de consumo de combustível, que estima de 5% a 10%.

O sistema pode ser configurado de maneira personalizada para cada cliente, incluindo seus modelos de caminhão ou ônibus. O motorista pode experimentar rotas com características geográficas específicas, incluindo sentido, velocidade e outras variáveis do percurso requerido pelo frotista.

Segundo Jefferson Germano, gerente de aftermarket para o Brasil e América Latina da Knorr-Bremse, em comunicado, a empresa realizou investimento, de valor não revelado, para adaptar o software do simulador ao sistema modal rodoviário brasileiro. “Com essa tecnologia o frotista pode ter um maior conhecimento sobre o modo como os seus veículos são conduzidos em percursos específicos. Todos os dados são armazenados no equipamento, incluindo o histórico de troca de marchas, e essas informações podem melhorar o desempenho do condutor e estender a vida útil do veículo, reduzindo as necessidades de manutenção.”

Ele acrescenta que “hoje o treinamento de novos condutores e a reciclagem dos atuais tem que ser feito nas ruas. O simulador, além da economia com combustível e possível necessidade de reparação dos veículos ou custos com seguro, ajuda na realização deste processo de forma certificada”.

O preço estimado para o equipamento é de US$ 200 mil a US$ 250 mil, dependendo dos parâmetros requeridos pelo cliente, em especial quanto aos tipos de movimentações, cabines e programações de rotas.