Produção de motocicletas cai 38% em janeiro

A produção de motocicletas caiu 37,8% em janeiro, de acordo com dados divulgados pela Abraciclo na terça-feira, 16. Saíram das linhas de montagem da Zona Franca de Manaus 76 mil unidades no mês passado, ante 122,1 mil motocicletas há um ano.

Na comparação com dezembro a produção cresceu 50% – mas no ultimo mês do ano passado muitas fabricantes concederam férias a seus trabalhadores.

As vendas no atacado alcançaram 58,8 mil unidades, baixa de 43,6% com relação a janeiro de 2015, quando as concessionárias adquiriram 104,2 mil unidades. Com relação a dezembro o recuo foi de 15,1%.

Segundo Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, em nota, o desempenho reflete as férias coletivas de dezembro. “Os fabricantes também aproveitaram o inicio do ano para ajustar os estoques nas fábricas e nas redes”.

O varejo registrou recuo de 27,7% nas vendas do primeiro mês do ano, comparado com janeiro de 2015, para 78,6 mil motocicletas – com relação a dezembro, a queda chegou a 27%. Nos dados não estão considerados os ciclomotores usados, cujos licenciamentos passaram a serem obrigatórios desde setembro.

De positivo no setor apenas as exportações, que alcançaram 3,4 mil unidades em janeiro e cresceram 53,4% com relação ao mesmo mês do ano passado. No comparativo com dezembro, porém, a queda foi de 43,9%.

Volvo negocia alternativas com o sindicato

A Volvo e o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba começarão nos próximos dias a negociar possíveis alternativas para a situação da fábrica na Capital paranaense, que tem excedente de pessoal. A ideia é reduzir em até 15% o efetivo da unidade, que atualmente emprega 3,4 mil trabalhadores, para adequar ao tamanho esperado para o mercado de caminhões semipesados e pesados, segmentos em que a Volvo atua por aqui, em 2016.

No ano passado 600 metalúrgicos aderiram ao PDV, Programa de Demissão Voluntária, alternativa escolhida pela montadora para reduzir o excedente de pessoal – meta alcançada com sucesso. Mas a expectativa para 2016 é de mais queda, de acordo com Bernardo Fedalto, diretor de caminhões da Volvo do Brasil.

“Deveremos ter nova retração, de 10% a 15%. Saímos de um mercado [de pesados e semipesados] de 70 mil unidades em 2014 para 42 mil em 2015, e este ano deveremos chegar a 35 mil caminhões”.

Segundo Carlos Morassutti, presidente interino do Grupo Volvo para a América Latina, há um acordo fechado com o sindicato que impede a companhia de demitir qualquer funcionário até março. Mas antes disso as duas partes sentarão à mesa para discutir alternativas.

“Vamos avaliar todas as possibilidades que usamos em 2015 e certamente serão necessárias em 2016: banco de horas, PPE, PDV, lay off…”

Esta semana os trabalhadores retornaram às linhas, após uma esticada no carnaval. A partir da segunda-feira, 22, porém, eles ficarão novamente em casa – de duas a três semanas, dependendo da linha de produto.

Resultado – No ano passado a Volvo comercializou 6,7 mil caminhões no mercado brasileiro, queda de 64,3% com relação a 2014. As exportações representaram em torno de 30% deste volume, ou 2,8 mil unidades, ante 2,5 mil caminhões exportados um ano antes.

“O mercado caiu muito, não estamos felizes”, disse Morassutti. “Mesmo assim o Brasil é o segundo maior mercado da marca Volvo no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos”.

O presidente interino revelou que a companhia olha para os demais mercados da América Latina. O objetivo é ampliar as exportações: “Até porque, com o real valorizado, é um negócio que está sendo lucrativo”.

Na divisão de chassis de ônibus as exportações já representaram 51% das vendas no ano passado. Segundo Luís Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America, foram exportadas 884 unidades, enquanto 864 ficaram no mercado doméstico. O resultado, porém, ficou 45% inferior ao de 2014, na soma total – caiu de 3,2 mil chassis para 1,7 mil unidades.

“Esperamos no mínimo a manutenção deste volume no mercado doméstico, que começou o ano bem devagar. Mas podemos ter algum crescimento nas exportações, uma vez que o primeiro trimestre apresentou um volume de pedidos mais forte do que o mesmo período do ano passado”.

Plano descartado – A intenção de trazer uma segunda marca do Grupo Volvo para o mercado brasileiro, anunciada em 2013, foi cancelada, de acordo com Morassutti. “O projeto foi abortado”.

O atual cenário do mercado brasileiro foi o argumento usado pelo executivo para explicar a decisão. Há três anos Roger Alm, então presidente do Grupo Volvo para a América Latina, havia anunciado que a companhia traria uma nova marca para o País, possivelmente para cobrir os segmentos mais leves do mercado, nos quais a montadora ainda não possui produtos no portfólio.

O Grupo Volvo possui cinco marcas de caminhões no mundo: além da sueca Volvo, compete com a francesa Renault Trucks, a japonesa UD – ex-Nissan Trucks – , a estadunidense Mack e a indiana Eicher. Destas, as quatro primeiras são comercializadas na América Latina. No Brasil, entretanto, são vendidos apenas caminhões Volvo.

Arteb pede recuperação judicial

A Arteb, umas das mais tradicionais empresas de autopeças do setor automotivo brasileiro, fabricante de sistemas de iluminação, pediu recuperação judicial na semana passada. A informação foi revelada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e foi confirmada pela empresa à reportagem da Agência AutoData por porta-voz na segunda-feira, 15.

Entretanto a empresa afirmou que só dará outras informações a respeito do caso na terça-feira, 16.

De acordo com o sindicato trezentos trabalhadores foram demitidos – informação não confirmada pela empresa.

Em nota, o sindicato afirma que a empresa alegou “falta de crédito para saldar dívidas com fornecedores, bancos e pagar impostos” como razão da decisão de pedir recuperação judicial. Seu presidente, Rafael Marques, considerou no comunicado que “o que está acontecendo na Arteb é um reflexo do papel negativo que o sistema financeiro tem desempenhado na crise econômica, negando crédito para as empresas. A atitude dos bancos está paralisando a economia, gerando desemprego e dificultando a retomada do crescimento do País”.

A Arteb é uma das dez maiores da base dos metalúrgicos do ABC, segundo o sindicato. A empresa foi fundada em 1934 e desde 1959 fornece faróis para montadoras instaladas no País. Além da matriz em São Bernardo do Campo, SP, possui unidades em Gravataí, RS, e Camaçari, BA, que fornecem em just-in-time para as fábricas da General Motors e Ford ali localizadas, respectivamente.

Cooper Standard investe R$ 20 milhões em Atibaia

A Cooper Stardard investirá R$ 20 milhões para instalar uma nova linha de produção dentro de sua fábrica em Atibaia, SP. Lá serão fabricados coxins, componente que tem como objetivo o controle de vibração do motor e redução dos ruídos do veículo, item ainda inédito para a empresa no Brasil – são produzidos apenas em fábricas da América do Norte, Ásia e Europa.

A fabricante estadunidense com sede em Dearborn, Michigan, fornece sistemas de vedação e antivibração e componentes para freio e combustível no mercado nacional. Recentemente transferiu para a mesma Atibaia sua linha de vedação, que estava anteriormente em Varginha, MG. Com isso ampliou em 30% a capacidade de produção dos itens.

Em nota o diretor geral da Cooper Standard para a América do Sul, Jürgen Kneissler, afirmou que o projeto ainda está no início. “De fato nosso plano é expandir ainda mais, fornecendo para cada vez mais montadoras e consolidando o trabalho da nossa empresa no mercado automotivo”.

Além das unidades de Atibaia e Varginha, e Cooper Standard possui uma fábrica em Camaçari, dentro do complexo Ford, e um escritório de vendas em São Bernardo do Campo, SP.

Toro marca início de nova safra Fiat

A apresentação da picape Toro na noite da segunda-feira, 15, em Campinas, SP, representa para a FCA, Fiat Chrysler Automobiles, muito mais do que apenas um lançamento. “É um novo símbolo, o início de uma nova era para a Fiat”, garante o presidente da FCA para a América Latina, Stefan Ketter, adiantando que a partir do utilitário haverá total renovação da linha Fiat em três anos:

“Não posso adiantar os pormenores, mas assim como a Toro todos os que estão por vir serão produtos de maior valor agregado. A picape é o primeiro veículo de uma nova safra Fiat, com um desenvolvimento localizado que a FCA jamais fez”.

O executivo assegura que a Toro fez sucesso em clínicas realizadas antes do lançamento, com aceitação inclusive do público feminino. “Não é um carro estilo caubói.”

Fabricada em Goiana, PE, onde é feito o Jeep Renegade, a picape Toro é o primeiro lançamento de peso da Fiat após a criação da FCA e também o primeiro veículo da marca produzido no Brasil fora de Betim, MG, onde a montadora concentrou toda a sua produção desde 1976, quando iniciou atividades no País.

A nova picape chega em quatro versões: Freedom 1.8 Flex 4×2, Freedom 2.0 Turbodiesel 4×2, Freedom 2.0 Turbodiesel 4×4 e Volcano 2.0 Turbodiesel 4×4.

O motor 2.0 JTD Turbodiesel desenvolve potência máxima de 170 cv e o 1.8 E.torQ Evo Vis bicombustível gera 135 cv com gasolina e 139 cv com etanol. A versão Freedom 1.8 Flex dispõe exclusivamente de câmbio automático de seis velocidades, enquanto a topo de linha, Volcano, tem câmbio automático de nove velocidades. Já nas versões intermediárias Freedom 2.0 Turbodiesel 4×2 e 4×4 a transmissão é manual de seis velocidades.

Dentre outros recursos a Toro dispõe de C-EPS, direção com assistência elétrica, Remote Start Easy Entry/keyless GO, para abrir as portas e ligar o carro sem a necessidade da chave, farol de neblina Cornering, que auxilia na iluminação da via em caso de neblina e nas curvas, e DTPMS, monitoramento da pressão dos pneus.

Nos itens de segurança incorpora, dentre outros, ESP, controle de estabilidade, Drive by Wire, controle eletrônico de aceleração e airbags frontais, para os joelhos, laterais e de cortina. Também possui tampa traseira bipartida com abertura elétrica lateral.

Como itens opcionais estão disponíveis, dentre outros, teto solar elétrico, bancos revestidos parcialmente de couro, extensor de caçamba integrado e barras longitudinais no teto. A Toro chega ao mercado para participar de um novo segmento de picapes, que contempla modelos com dimensões acima das de pequeno porte, como a Fiat Strada, e abaixo das médias, como Chevrolet S10 ou Ford Ranger.

A proposta da Toro é oferecer espaço interno com o conforto de um SUV em um veículo com capacidade de carga de até 1 tonelada. O modelo tem 4,9 metros de comprimento, 1,8 m de largura e entre-eixos de 2,9 m. Sua única concorrente, por enquanto, é a Renault Oroch, lançada no ano passado, mas de menor capacidade de carga: 650 quilos.

A picape da Fiat dividirá espaço com o Renegade no Polo Automotivo Jeep, complexo que ocupa 500 mil metros quadrados de área construída e, além da fábrica de veículos, abriga dezesseis fornecedores. Tem capacidade produtiva de 250 mil unidades anuais e consumiu investimentos de R$ 7 bilhões, dos quais R$ 3 bilhões na fábrica, R$ 2 bilhões no parque de autopeças e o restante em produtos.

Aisin começa a fornecer para a Toyota Porto Feliz

Os primeiros lotes de peças e componentes produzidos pela Aisin em Itu, SP, já foram encaminhados a Porto Feliz, SP. Eles equiparão os motores Toyota 1,3 litro e 1,5 litro da família Etios, que começarão a sair das linhas da fábrica em breve – a montadora afirmou que a fábrica será inaugurada ainda este semestre.

O investimento de R$ 1 bilhão da Toyota para nacionalizar a linha de motores abriu oportunidade para a Aisin fabricar na região itens como tampas do comando de válvulas, cárter de óleo, cobertura frontal do motor, transmissão manual e coletores de admissão. Para isso investiu R$ 140 milhões na construção de um galpão de 16 mil m² dentro de seu terreno em Itu, que é o centro comercial e de P&D do grupo japonês no Brasil.

A Aisin é uma das maiores fabricantes de componentes automotivos do mundo e deseja crescer no mercado brasileiro. A fábrica de componentes para motores em Itu tem como objetivo expandir a carteira de clientes, mantendo o foco em eficiência energética e nacionalização de peças.

Seu principal cliente brasileiro é a Toyota, mas a empresa fornece também para General Motors, Honda, Nissan e Mitsubishi itens como trava, limitador, moldura da porta, estrutura do banco, canaleta do vidro, coletor de admissão, bombas de óleo e transmissões manuais.

Este primeiro lote enviado a Toyota em Porto Feliz contém cerca de 600 peças. Segundo a companhia, novos lotes estão previstos ainda para este ano.

Vendas de consórcios caíram 1,4% em 2015

As vendas de novas cotas para consórcio de veículos em geral caíram 1,4% em 2015, de acordo com dados divulgados pela Abac, Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, na segunda-feira, 15.

Foram comercializadas 2 milhões 120 mil novas cotas no total do ano passado ante 2 milhões 150 mil em 2014. Mas os demais indicadores do sistema foram positivos: o total de participantes ativos cresceu 1%, para 6,3 milhões, o volume de créditos comercializados fechou 3,8% acima, para quase R$ 6,6 bilhões, e as contemplações evoluíram 3,9%, para 1,3 milhão de consorciados.

A queda no geral ocorreu por conta da retração nas motocicletas, de 10,8%. Como esta é a segunda maior modalidade de todo o sistema no País, a baixa foi mais representativa para o grupo de veículos do que a alta para veículos leves e pesados registrada no ano passado, de 11%.

As motocicletas viram o total de novas cotas reduzir-se para 1 milhão 70 mil ante 1,2 milhão no fim de 2014. Os participantes ativos caíram 5,6%, para 2,8 milhões, e o volume de crédito comercializado decresceu 19,5%, para R$ 10,5 bilhões. O tíquete médio também caiu, 9,2%, e foi a R$ 9,9 mil, enquanto as contemplações foram 1,5% menores, para 765 mil.

Para os veículos leves – automóveis e comerciais leves – os números foram em sua maioria positivos no sistema brasileiro de consórcios. As vendas de novas cotas cresceram 11,1%, para 998,2 mil, os participantes ativos saltaram 6,8%, para 3 milhões 160 mil, o volume de créditos comercializados foi 10,1% maior, a R$ 41,4 bilhões, e as contemplações saltaram 11,6%, para 523 mil. Só o tíquete médio caiu, 1%, para R$ 41,5 mil.

Nos veículos pesados – caminhões, ônibus, semirreboques, tratores e implementos – o cenário foi semelhante ao dos leves: a venda de novas cotas foi  11,2% maior, com 54,8 mil, os participantes ativos evoluíram 6,3%, para 278 mil, o volume de créditos avançou 12,5%, para R$ 8,6 bilhões, e o tíquete médio cresceu 1,3%, para R$ 157,9 mil. Mas o número de contemplações foi 7,5% menor, para 31,9 mil.

Mário Rodrigues é o novo chefe da VW Anchieta

O português Mário Rodrigues é o novo chefe da primeira e mais tradicional fábrica da Volkswagen no Brasil, a unidade de Anchieta, em São Bernardo do Campo, SP. O executivo sucede o brasileiro Frank Sowade, que se desligou da companhia no fim do ano passado por motivos pessoais.

Engenheiro, como Sowade – que segue na presidência da SAE Brasil –, Rodrigues era responsável pela unidade da Volkswagen em Pacheco, na Argentina. Já tem no currículo uma passagem pela fábrica da Anchieta, onde em 2006 foi gerente da área de carroceria. Também trabalhou de 2007 a 2013 na unidade de São José dos Pinhais, PR, nas áreas de engenharia de processos e carroceria.

Rodrigues foi formado em engenharia pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa. Entrou no Grupo Volkswagen em 1994, na subsidiaria portuguesa, onde passou por vários cargos antes de se transferir para o Brasil, em 2006. Ainda retornou à Portugal em 2009, mas um ano depois voltou ao Brasil.

Sob sua responsabilidade está a unidade que produz Gol, Saveiro e, desde o ano passado, o Jetta. Em janeiro começou a ser produzida na Anchieta a versão do sedã com motor TSI.

Indústria de implementos começa o ano em forte queda

Os resultados de janeiro foram desanimadores para a indústria de implementos rodoviários. No total foram comercializadas 4 mil 493 unidades, queda de 46,1% com relação aos 8 mil 338 implementos licenciados no primeiro mês do ano passado, de acordo com dados da Anfir, associação que representa o setor.

O presidente Alcides Braga lembrou, em nota, que a associação projeta estabilidade com relação ao ano passado. “Mas a indústria terá que trabalhar muito somente para atingir a previsão, que é de crescimento zero”.

Na linha pesada, de reboques e semirreboques, as 1 mil 615 unidades comercializadas fizeram o segmento retornar a 2004 – a queda foi de 27,3% com relação a janeiro do ano passado. No mercado de leves o resultado é o pior desde 2008, com 2 mil 878 unidades  licenciadas, redução de 53% com relação ao primeiro mês de 2015.

A associação não acredita em possível retomada nos negócios, mesmo com o pacote de medidas de R$ 83 bilhões anunciados pelo governo federal para reativar a economia. Segundo o diretor executivo Mário Rinaldi o temor de prolongamento da recessão é o principal obstáculo para as empresas procurarem alguma das sete linhas de crédito oferecidas pelo governo.

“O empresário teme contrair dívidas quando o cenário é muito adverso”.

As projeções da Anfir indicam manutenção do resultado do ano passado, quando 88,3 mil implementos rodoviários foram vendidos – e que foi o pior desde 2007.

GM concede férias coletivas em Gravataí até o fim do mês

De férias coletivas a partir da quinta-feira, 11, os metalúrgicos da General Motors de Gravataí, RS, retornarão ao trabalho na segunda-feira, 29, quando a produção dos Onix e Prisma voltará ao normal.

A companhia informou via comunicado o período de paralisação da fábrica por causa de uma matéria veiculada na imprensa no fim da noite de quarta-feira, 10, que informava suspensão total das atividades da montadora no Brasil até junho – em todas as suas fábricas.

A matéria que continha a informação equivocada ficou no ar até o início da tarde de quinta-feira, 11. A publicação retirou a nota do ar e publicou depois uma nova, com as informações divulgadas pela montadora.

No comunicado a GM esclarece que as férias coletivas são necessárias para adequar a produção à atual demanda do mercado. “Hoje a indústria opera no País com capacidade ociosa superior a 50% e os custos não param de crescer, resultado do impacto do aumento da inflação e forte desvalorização do real”.

Em novembro do ano passado a companhia já havia colocado em lay off cerca de oitocentos funcionários da fábrica gaúcha. Esta medida, porém, foi considerada insuficiente pela GM:

“O mercado automotivo brasileiro registrou queda de cerca de 30% nas vendas em 2015 e a expectativa para este ano é de em torno de 2 a 2,2 milhões de unidades comercializadas. Isso representaria uma queda de quase 50% comparado ao recorde de 3,8 milhões de veículos vendidos em 2012”.