Reed confirma mudança do Salão do Automóvel para o São Paulo Expo

Foram necessários seis meses para que a Reed Exhibitions Alcantara Machado tornasse oficial a mudança de endereço do Salão do Automóvel de São Paulo do Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi para o São Paulo Expo. A informação foi confirmada em evento à imprensa realizado na quarta-feira, 30.

O fato já era conhecido do mercado pelo menos desde o início de setembro, quando a Agência AutoData o revelou com exclusividade mundial. Relembre clicando aqui: noticias/21459/adeus-anhembi-salao-do-automovel-2016-sera-no-sao-paulo-expo.

De acordo com Juan Pablo de Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, a demora na confirmação ocorreu “devido à necessidade de mostrar aos parceiros [expositores] a nova proposta do local e receber a aprovação destes, pois não é um processo que fizemos sozinhos”. Mas, ao mesmo tempo, o vice-presidente da empresa, Paulo Octávio Pereira de Almeida, revelou que 27 marcas já estão confirmadas na mostra neste ano, em “um processo de negociação que envolve muitas pessoas, departamentos, matrizes e que leva muito tempo para ser fechado”. Ou seja: na prática as empresas e associações participantes já haviam sido informados da mudança há muitos meses, muito antes desta confirmação oficial por parte da organização.

Segundo o executivo, já estão confirmas as presenças de Audi, BMW, Chevrolet, Chrysler, Citroën, Dodge, Fiat, Ford, Honda, Hyundai, Jaguar, Jeep, Kia, Land Rover, Lexus, Mercedes-Benz, Mini, Mitsubishi, Nissan, Peugeot, Porsche, Renault, Subaru, Suzuki, Toyota, Troller e Volkswagen.

A Reed assegura que o novo local proporcionará maior conforto aos visitantes, por contar com ar-condicionado e estacionamento – de valor não revelado – mais prático e próximo da exposição, em edifício-garagem. A expectativa de público não mudou frente ao evento realizado no Anhembi, de 750 mil visitantes ao todo.

Certo é que os preços para o público serão mais altos: o ingresso mais barato, para o primeiro dia, 10 de novembro, será vendido a R$ 40, enquanto que na edição 2014 para a mesma data o menor valor foi R$ 30. Os valores para os finais da semana foram reajustados de R$ 60 para R$ 95 e durante a semana de R$ 45 para R$ 70.

Volvo Cars projeta empate com 2015

Os efeitos das crises política e econômica brasileiras não serão tão impactantes aos negócios da Volvo Cars em 2016. Única fabricante do segmento premium a não investir em fábrica local – Audi, BMW e Mercedes-Benz já inauguraram as suas, e a Jaguar Land Rover o fará no mês que vem –a empresa registrou no ano passado crescimento de 35% nas vendas, para cerca de 4 mil emplacamentos.

A expectativa do CEO Luiz Rezende é igualar o volume neste ano: “Nosso desempenho será em linha com o que projetamos para o segmento premium, que deverá repetir os números do ano passado. Deveremos ganhar participação, uma vez que o mercado em geral cairá para algo em torno de 2 milhões de unidades.”

O executivo, que foi eleito vice-presidente da Abeifa, pondera até abocanhar fatia maior de mercado, uma vez que o repasse feito pela Volvo nos preços de seus modelos no início do ano, em média de 5%, ficou abaixo de seus concorrentes, que elevaram os valores na faixa dos 10%.

Foi a alta do dólar a responsável pela decisão de se reajustar os preços, de acordo com Resende. Ela também limita, mais do que as cotas do Inovar-Auto para importadores, o crescimento da Volvo Cars: “Chegamos a 4 mil unidades, o que consideramos um tamanho bom para o momento atual.”

O recorde da companhia, porém, foram 5 mil unidades comercializadas em 2011. Foi quando anunciaram o Inovar-Auto e as cotas de até 4,8 mil veículos sem incidência de IPI com trinta pontos majorados para os habilitados, que acabaram inibindo as importações. Rezende confessa que a companhia até ponderou investir em fábrica local, mas, após estudos, acabou optando por construir uma na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, que será inaugurada em 2018.

“Nas condições atuais está descartada a possibilidade de construir fábrica no Brasil”.

Por enquanto os investimentos são feitos pela rede de concessionários, que precisará até 2018 estar adequada ao conceito VRE, Volvo Retail Experience, padronização global de estrutura de loja, oficina e relacionamento com os clientes. A primeira unidade na Capital paulista foi inaugurada na quarta-feira, 30 – mas não é a pioneira do Brasil: já existem sete em operação.

A Autostar Santo Amaro precisou importar mobiliário da Suécia e adaptar pisos, paredes e decoração ao padrão exigido pela companhia. O valor do investimento não foi revelado, mas comprova, de acordo com Rezende, o compromisso que a Volvo Cars tem com a operação brasileira.

“Um investimento desse nível nesse cenário econômico desfavorável, ainda mais tendo que importar peças da Suécia, mostra credibilidade”.

Citroën reduz em 44% valor das revisões para C3 e Aircross

A Citroën anunciou na quarta-feira, 30, redução de 44% no preço cobrado pela revisão dos novos C3 e Aircross ano-modelo 2017 nas três primeiras revisões – dez mil, vinte mil e trinta mil quilômetros.

A soma dos três serviços, antes estabelecida em R$ 1 mil 968, passou a R$ 1 mil 95, ou cada um a R$ 365. Aproveitando o gancho do valor, a fabricante batizou o sistema de ‘R$ 1 por dia’, criando uma associação com a duração de um ano, ou 365 dias.

Em comunicado Dercyde Gomes, novo diretor de Pós-Venda da Citroën do Brasil, afirmou que “a revisão a R$ 1 por dia não é uma promoção, é uma ação perene, reflexo da evolução na qualidade de nossos produtos e processos produtivos”. A redução nos valores, justificou, ocorreu de “uma série de renegociações com fornecedores diretos e indiretos, em parceria com nossa rede de concessionárias”.

Na nota a montadora considerou este como “um dos menores custos de manutenção do mercado automobilístico brasileiro”. Os novos valores entram em vigor a partir de abril.

A Citroën oferecerá ainda possibilidade de pagamento de cada revisão em quatro parcelas. O serviço contempla, aos 10 mil km, basicamente a troca do óleo e do filtro de óleo. Aos 20 mil km adiciona-se o filtro de ar e o de combustível, e aos 30 mil km o filtro do ar-condicionado. A mão de obra e as peças estão inclusas no preço.

 

PSA lança motor 1.2 de três cilindros

Uma ruptura tecnológica. Assim a PSA quer caracterizar diante do consumidor seu mais novo motor para o mercado brasileiro: o PureTech 1.2 de três cilindros bicombustível. É, segundo a fabricante, seu mais moderno motor, que na versão turbo foi eleito o Motor do Ano da Europa em sua categoria. Aqui, por enquanto, só mesmo o aspirado e ainda assim importado de Trémery, na França.

A produção local é estudada, mas depende de escala e de como o mercado regional caminhará, diz Carlos Gomes, presidente do Grupo PSA na América Latina.O PureTech chega às concessionárias Peugeot no começo de  maio a bordo do 208, hatch que será apresentado na semana que vem com ligeiras modificações estéticas na dianteira e cuja produção oficial começou nesta terça-feira, 29, em Porto Real, RJ.

Capaz de desenvolver até 90 cavalos, o novo motor da PSA é, segundo a fabricante, o mais econômico do Brasil, além de ter menor nível de emissões de CO2. Recebeu um triplo A no programa de etiquetagem. E ainda assim, diz Gomes, garante o prazer e o desempenho de motores maiores.

 Dados oficiais da montadora indicam que o 208 com o 1.2 de três cilindros percorre, com álcool, 10,9 km/l na cidade e 11,7 km/l na estrada e, se abastecido com gasolina, 15,1 km/l em circuito urbano e até 16,9 km/l na estrada. Mas em desafio interno realizado pelo departamento de engenharia da empresa, duas unidades do 208 percorreram, a uma média de 85 km/h com gasolina, mais de 1 mil quilômetros de São Paulo a Brasília sem reabastecer.  

“A razão de ser do PureTech é exatamente a busca de economia de combustível e baixos níveis de emissões. Foi um trabalho conjunto de mais de três anos de profisisonais do Brasil e da França para desenvolver este motor para as condições locais”, afirma Fabrício Biondo, diretor de marketing, produto, comunicação e relações externas da PSA na América Latina.

Segundo o departamento de engenharia da PSA o 1.2 litro é até 20% mais econômico do que o atual 1.5 de quatro cilindros que equipa o 208 nacional. Para chegar lá os técnicos trabalharam em dezenas de componentes e também na redução de peso. Com bloco e cabeçote de alumínio, o 1.2 pesa apenas 65 quilos.

 A PSA não confirma, mas, dentro do programa para racionalizar a produção em Porto Real, será natural a empresa abandonar a versão 1. 5 fabricada no Brasil.

PSA LA: o azul, enfim.

A estratégia de fazer mais com menos deu certo. Em 2015 a operação latino-americana da PSA voltou à lucratividade. É a primeira vez em seus quinze anos que a divisão fecha no azul. Carlos Gomes, presidente Brasil e América Latina do Grupo PSA, não revela números regionais, e diz somente que a margem chegou globalmente a 5%, resultado projetado pelo conglomerado para ser atingido em mais dois anos.

Gomes, contudo, destaca que a operacão brasileira, a maior da região, ainda ficou no vermelho, embora tenha contribuído decisivamente para a redução dos custos fixos e variáveis. “Esse trabalho foi feito em todos os níveis e em todas as operações. Nosso ponto de equilíbrio que antes exigia 400 mil veículos produzidos e negociados, e agora baixou para 150 mil”, ilustrou.

O executivo lembra que, dentre outras medidas, como aumento do índice de nacionalização, a empresa ainda tirou de linha, nos últimos três anos, produtos sem rentabilidade para também racionalizar a produção. Hoje, por exemplo, todos os veículos contam com a mesma estrutura metálica de bancos e o número de viagens de funcionários foi reduzido em 90% graças a reuniões virtuais ou realocação de pessoal.

Apesar do resultado positivo, Gomes prefere não falar em novos investimentos. Diz apenas que a lucratividade momentânea assegura continuidade dos planos. As verbas, pondera, serão encaminhadas à medida que os mercados e projeções demandarem. Certo, porém, é que a empresa seguirá perseguindo maior índice possível de conteúdo local ou regional. “Os novos projetos devem ter cerca de 90%.”

Esse rigor com os investimentos teve exemplo prático na terça-feira, 29, em São Paulo. A empresa apresentou em seu Centro de Design um novo motor para o mercado brasileiro: o PureTech 1.2 de três cilindros bicombustível. Considerado o mais moderno motor da PSA, equipará inicialmente o Peugeot 208 fabricado em Porto Real, RJ – Gomes não esconde que futuramente deve adotá-lo também no Citroen C3 –, o modelo mais vendido da marca, quase metade de todos os Peugeot vendido no Brasil.

Ainda assim o PureTech será importado, mesmo depois de Gomes assegurar que o desenvolvimento da versão flex junto com o face-lift do 208 que chegará ao mercado no começo de maio, tenha custado cerca de R$ 200 milhões. “Produzir aqui é uma idéia natural. Mas o momento econômico agora requer prudência e optamos por trazer uma resposta mais rápida para o consumidor brasileiro”, diz o presidente da operação, que calcula que para justificar a produção local do três cilindros precisaria de escala de 80 mil a 100 mil unidades anuais.  

A PSA fechou 2015 com cerca de 160 mil veículos vendidos na América Latina, 3,2% de participação. No Brasil as cerca de 58 mil unidades negociadas representaram ainda menos: 2,4% do mercado interno de automóveis e comerciais leves. Gomes projeta ligeiro crescimento na região em 2016, para cerca de 3,9%, assim como no Brasil, mercado que, segundo ele, ficará pouco abaixo dos 2 milhões de automóveis e comerciais leves.

“Mas queremos mesmo é aumentar ainda mais a rentabilidade.”

 

Oica: Brasil cai de quarto para sétimo mercado mundial.

Desta vez não deu para segurar. Se em 2014 o Brasil se manteve como o quarto mais importante mercado mundial de veículos, atrás apenas de China, Estados Unidos e Japão, mesmo com queda registrada ante 2013, em 2015 a redução veio com juros: de um ano para o outro o País perdeu três posições no ranking global e terminou o ano passado apenas em sétimo, ultrapassado por Alemanha, Índia e Reino Unido.

Assim aos poucos o País vai perdendo relevância no contexto global automotivo: se em 2014 foi o quarto maior mercado e o oitavo maior produtor do mundo, agora é somente o sétimo em termos de vendas e o nono em volume fabricado. Os dados são da Oica, Organisation Internationale des Constructeurs d’Automobiles, associação global que reúne as entidades representantes das montadoras em todo o globo.

Os números consideram a comercialização total de autoveículos – ou seja, automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus – no ano passado.

Os destaques negativos do top-10 foram justamente o Brasil e a Rússia, ou dois dos quatro Brics. Enquanto o País caiu de quarto para sétimo, os russos viram resultado ainda pior: sua oitava posição de 2014 transformou-se na décima-segunda em 2015, segundo a Oica. A Rússia perdeu postos, na sequência, para França, Canadá, Coréia do Sul – que assim chegou à lista dos dez maiores do mundo – e também para a Itália.

Os demais países praticamente se mantiveram como no ano anterior, à exceção das posições que herdaram graças à queda de Brasil e Rússia.

A China liderou as vendas de autoveículos no mundo mais uma vez, e com margem tranquila: 24,6 milhões de unidades ante 17,5 milhões dos Estados Unidos, os vice-campeões. Bem distante, o Japão fecha o pódio novamente, com 5 milhões.

Inadimplência volta a subir em fevereiro

A inadimplência nos pagamentos dos financiamentos dos veículos adquiridos por pessoas físicas voltou a registrar alta em fevereiro, seguindo a tendência apresentada nos últimos quatro meses. Segundo dados divulgados pelo Banco Central do Brasil na terça-feira, 29, o índice fechou fevereiro em 4,4%, avanço de 0,1 ponto porcentual sobre o resultado de janeiro.

Com relação a fevereiro do ano passado a alta chega a 0,5 ponto porcentual, uma vez que ao fim do primeiro bimestre a inadimplência fechara em 3,9%, resultado que assim permaneceu por nove meses consecutivos.

Ao divulgar os resultados de fevereiro o BC corrigiu também os índices de janeiro e dezembro, ambos 0,1 ponto porcentual acima do anunciado. Em janeiro, portanto, a inadimplência chegou a 4,3%, enquanto em dezembro fechou em 4,2%.

A taxa do sistema financeiro, ao contrário do crédito destinado a veículos, manteve estabilidade no mês passado. A participação os saldos com atrasos superiores a noventa dias atingiu 3,5% em fevereiro, uma expansão de 0,7 ponto porcentual em doze meses.

Para pessoas físicas também houve estabilidade, na casa dos 4,3%, enquanto para pessoas jurídicas foi registrado um avanço de 0,1 p.p., para 2,8%.

Em entrevista à Agência Brasil o chefe do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel, explicou que os bancos estão mais seletivos na concessão de crédito e as famílias estão mais cautelosas, preocupadas com a gestão financeira. No caso das pessoas jurídicas, há tendência de aumento principalmente para pequenas e médias empresas.

Maciel afirmou que a evolução gradual da inadimplência tem um aspecto positivo: fazer com que os bancos se preparem antecipadamente, aumento as provisões reservadas para casos de atrasos nos pagamentos.

Devidamente conectado

Ao longo dos últimos anos, a conectividade abriu apenas uma parte da porta para um universo sem paralelo, especialmente no mundo particular do setor automotivo.

Neste universo, a conectividade, com a mudança de comportamento social que provoca, rompe com um modelo estabelecido, alterando a relação dentro da cadeia de suprimentos.

Não é sem razão, assim, que, sem exceção, todo veiculo lançado nos últimos tempos sempre tem no avanço da conectividade um de seus pontos fortes. E isto é valido tanto para automóveis, quanto para ônibus, caminhões e até maquinas agrícolas ou de construção.

Tudo isto está devidamente rastreado e mapeado pelo editor executivo Décio Costa e está na edição digital especial Megantências Automotivas: Conectividade  com acesso e leitura livre por computadores, tablets ou celulares através do link arquivos/megatendenciasconectividade/ ou diretamente no site de AutoData.

Nova diretoria da Anfavea toma posse em 25 de abril

Está agendada para a segunda-feira, 25 de abril, a posse da diretoria eleita em chapa única para comandar a Anfavea no triênio de 2016 a 2019. A solenidade será novamente realizada no Clube Monte Líbano, na Zona Sul de São Paulo, onde tradicionalmente ocorrem as cerimônias de troca de bastão da associação que representa as montadoras brasileiras.

O economista Luiz Moan, à frente da associação desde 2013, será sucedido pelo engenheiro mecânico Antonio Megale, primeiro vice-presidente da gestão atual da Anfavea. O executivo de 59 anos possui ampla carreira no setor automotivo – já passou por Ford, Chrysler, Renault e atualmente é diretor de assuntos governamentais da Volkswagen do Brasil.

Megale possui também experiência associativa: foi presidente da AEA de 2011 a 2014.

O primeiro vice-presidente do próximo triênio também possui experiência associativa: será Rogelio Golfarb, vice-presidente de assuntos corporativos e governamentais da Ford. O engenheiro presidiu a própria Anfavea no triênio 2004-2007.Como usualmente o primeiro vice-presidente é o próximo presidente, Golfarb deverá ficar à frente da associação pelo triênio 2019-2022.

Marco Antonio Saltini, da MAN Latin America, e Antonio Carlos Ramos, da General Motors, foram eleitos vice-presidente tesoureiro e vice-presidente secretário para a atual gestão.

Compõem ainda a vice-presidência Alexandre Bernardes de Miranda, da Iveco; Alfredo Miguel Neto, da John Deere; Ana Helena Correa de Andrade, da AGCO; Antonio Carlos Morassutti, da Volvo; Antonio Sérgio Mello, da FCA; Carlos Eduardo Lemos, da Mercedes-Benz; Cledorvino Belini, da FCA; Fabricio Biondo, da PSA Peugeot Citroën; Francisco Satkunas, da Mitsubishi; Gleide Souza, da BMW; Guilherme Ebeling, da International; Henry Joseph Júnior, da Volkswagen; Hugo Zattera, da Agrale; Ivan Lorenzini, da Mahindra; Jeferson Biaggi, da Komatsu; João Alecrim Pereira, da Ford; Jorge Görgen, da CNH; Klaus Kühne, da Audi; Luiz Carlos Moraes, da Mercedes-Benz; Marcelo Elias, da Hyundai-CAOA; Marcelo Teixeira, da Renault; Márcia Cozzi Ribeiro, da Nissan; Marcos Munhoz, da General Motors; Marcus Vinicius Aguiar, da Renault; Paulo Takeuchi, da Honda; Ricardo Martins, da Hyundai; Ricardo Bastos, da Toyota; Roberto Matarazzo Braun, da Toyota; Rogério Rezende, da Scania; Suely Agostinho, da Caterpillar; e Ulisses Chaves, da DAF.

Ricardo Bastos, Carlos Eduardo Lemos e Rogério Rezende formarão o Conselho Fiscal da entidade no próximo triênio.

Moan, atual presidente, deixará a associação após seu mandato, ao contrário dos últimos ex-presidentes, que continuaram a compor a diretoria no triênio exatamente posterior.

Na mesma ocasião tomará posse também a diretoria da Sinfavea, que também será presidida por Megale com Golfarb como primeiro vice-presidente.

Brasil foi apenas o nono produtor mundial de veículos em 2015

O Brasil fechou o ano passado como o nono maior produtor mundial de veículos, com 2,4 milhões de autoveículos produzidos, em queda de 23% ante 2014. Com isso o País desceu mais um degrau no ranking global, ao ser ultrapassado pela Espanha.

O dado foi revelado pela Oica,  a Organisation Internationale des Constructeurs d’Automobiles, associação global que reúne as entidades representantes das montadoras em todo o mundo.

Nos últimos dois anos o Brasil perdeu uma posição por exercício. Em 2013 foi o sétimo, mas terminou 2014 em oitavo, ao ser ultrapassado pelo México. Agora perdeu este posto para a Espanha, que no ano passado cresceu sua produção de veículos em 13,7% e chegou às 2,7 milhões de unidades.

Dos dez primeiros colocados três viram resultado menor em 2015 ante 2014: além do Brasil a produção caiu 5% no Japão, o terceiro colocado, índice semelhante ao do Canadá, décimo – o que ajudou o Brasil a não cair uma posição a mais, no limite do top-10.

E dos sete países que registraram variação positiva em 2015 ante 2014 o melhor resultado foi justamente da Espanha, única a registrar crescimento de dois dígitos.

A China mais uma vez liderou com folga o ranking global da Oica, com impressionantes 24,5 milhões de unidades fabricadas no ano passado, aumento de 3%. Estados Unidos vêm na vice-liderança com 12,1 milhões, alta de quase 4%, enquanto o Japão fecha o pódio com 9,3 milhões.

Na sequência estão, pela ordem, Alemanha, com 6 milhões, Coréia do Sul, 4,5 milhões, Índia, 4,1 milhões, México, 3,5 milhões, Espanha, Brasil e Canadá.

Ao todo a produção automotiva global atingiu em 2015, segundo a Oica, 90,6 milhões de unidades, crescimento de 1%.