As vinte marcas que compõem o quadro de associados da Abeifa, entidade que representa as importadoras de veículos, fecharam o primeiro trimestre do ano com recuo de 44,2% nos licenciamentos de modelos importados, comparado com o mesmo período de 2015. Segundo dados divulgados pela associação na quinta-feira, 7, foram emplacados 9 mil 860 veículos, contra 17 mil 670 há um ano.
Em março foram comercializadas 3 mil 317 unidades importadas, queda de 43,1% na comparação com as 5 mil 834 unidades do mesmo mês do ano passado. Os dados só ficam positivos na comparação com fevereiro: 15,5% de crescimento, sobre um mês com menos dias úteis.
A Abeifa ainda contou com 710 licenciamentos de modelos produzidos no Brasil em março – BMW, Chery, Mini e Suzuki possuem montagem local. De janeiro a março, foram 1,9 mil unidades made in Brazil comercializadas pelas quatro marcas, queda de 25% com relação aos primeiros três meses de 2015.
Somados importados e nacionais, a participação das filiadas à Abeifa no mercado doméstico de automóveis e comerciais leves chegou a 2,5% no primeiro trimestre. Há um ano a fatia registrada foi de 3,1%.
Segundo José Luiz Gandini, presidente da associação – o empresário, representante local da Kia Motors e da Geely, tomou posse em cerimônia na noite de terça-feira, 5, e substitui Marcel Visconde no comando da Abeifa – a crise de confiança predominante no país deixa o crédito mais seletivo, fator determinante nos negócios das associadas da marca.
“De qualquer maneira a pequena recuperação em março ante fevereiro foi um alento para o setor”.