Kia Niro Rio Open Limited Edition terá apenas 100 unidades no Brasil

São Paulo – Patrocinadora do Rio Open, torneio de tênis que será realizado no Rio de Janeiro, RJ, em fevereiro, a Kia lançou uma edição especial limitada e alusiva à competição para o híbrido Niro. O Niro Rio Open Limited Edition terá apenas cem unidades no Brasil, todas com numeração exclusiva e a opção mais bem equipada do modelo. Metade deste volume já chegou ao mercado e está abastecendo a rede e a outra metade chegará em janeiro. Todas as que forem vendidas em dezembro terão preço especial de R$ 222,8 mil, que subirá para R$ 231,8 mil em 2024.

O Kia Niro Rio Open Limited Edition tem sua lista de itens de série baseado na configuração Prestige, mas para agregar valor à nova versão a companhia adicionou itens como ventilação dos bancos dianteiros, duas memórias de posição para o banco do motorista, banco do passageiro com tecnologia zero gravidade e sistema de massagem, novo quadro de instrumentos digital de 10,2 polegadas e emblemas exclusivos do exterior e no interior. 

A versão especial utiliza o mesmo conjunto híbrido das outras versões, combinando o motor 1.6 a combustão com outros dois elétricos que, juntos, geram 141 cv de potência, aliado ao câmbio automático. Na hora da partida e em velocidades mais baixas os motores elétricos movem o veículo e em velocidades mais altas ou em aclives o motor a combustão também é acionado para garantir toda a potência necessária.

Iveco contrata 250 pessoas para retomar o segundo turno em Sete Lagoas

São Paulo – Quando retornar das férias coletivas de fim de ano, em meados de janeiro, a fábrica da Iveco terá novamente dois turnos de produção. Isto porque as perspectivas para 2024 de seu presidente para a América Latina, Márcio Querichelli, são animadoras, tanto para o segmento de caminhões, que enfrentou dificuldades em 2023 pela mudança de legislação de emissões, que encareceu o preço dos produtos, como para o de ônibus, impulsionado pelas encomendas do programa federal Caminho da Escola. Mais 250 trabalhadores serão contratados.

A Iveco foi a vencedora do leilão de 7,1 mil unidades do programa, o maior volume desta etapa. Foi, segundo Querichelli, a maior licitação vencida pela companhia na história, algo que repercutiu inclusive na matriz: “Foi um projeto conjunto, que envolveu também nossos fornecedores e os encarroçadores Caio e Mascarello. Trabalhamos juntos para chegar no preço ideal e para garantir disponibilidade de produção para o fluxo de encomendas”.

Segundo o presidente da Iveco América Latina as encomendas do programa não seguem uma programação fixa, o que exige flexibilidade da fábrica para entregar conforme os pedidos vão chegando. Esta foi uma das razões para que o segundo turno retornasse, encerrando também as medidas de redução de produção tomadas pela companhia durante o segundo semestre.

Uma mudança no layout da produção em Sete Lagoas, MG, permitirá também acelerar o ritmo de entrega de veículos pesados, os mais demandados no segmento de caminhões. A Iveco oferece ao mercado o Tector e o S-Way: “Propus um desafio para a equipe e eles retornaram com a solução: com um redesenho poderemos produzir um dos modelos pesados na linha da Daily”.

Apesar da redução nas vendas de caminhões a Iveco tem motivos para celebrar seu 2023, quando alcançou 10% de market share nos segmentos nos quais compete. As vendas na América Latina chegarão a 20,1 mil unidades.

Para 2024 Querichelli disse estar mais otimista do que a Anfavea, que divulgará na quinta-feira, 7, projeção de aumento de 10% nas vendas de caminhões: “Confesso que somos mais otimistas. Com a redução da taxa de juros podemos chegar a até 15% de alta”.

Depois de ano terrível Kia espera recuperação em 2024

São Paulo – Com apenas 5 mil carros Kia vendidos no mercado brasileiro em 2023 seu presidente no Brasil, José Luiz Gandini, definiu o ano com uma palavra: “Terrível”. Segundo ele o resultado reflete os primeiros meses, quando a Kia ainda enfrentava dificuldades globais de abastecimento e logística e conseguia enviar para o Brasil pouquíssimos veículos, de vinte a trinta por mês.

“Foi uma fase terrível, não gosto nem de lembrar. Mas a partir de agora eu acho que teremos momentos melhores, começando por dezembro, em que temos 1,1 mil carros disponíveis.”

Para o ano que vem, mesmo que o mercado recue, a Kia espera crescer. Mas Gandini ainda não tem a projeção para 2024: “Fizemos uma reunião recente com a matriz, mas o número ainda não está fechado”. 

A expectativa de um mercado menor para os importados é reflexo da volta do imposto de importação dos eletrificados, anunciado pelo governo para janeiro. Para modelos híbridos o imposto será de 7% no começo de 2024 e, em julho, subirá para 15%, afetando os negócios de todas as empresas. A Kia não pretende repassar, inicialmente, todo o aumento de custo para o consumidor, de acordo com Gandini.

Para o ano que vem a Kia também pretende ampliar o seu portfólio com o lançamento do K3, previsto para o final do ano nas carrocerias sedã e SUV. A operação no Brasil aguarda o início da produção das versões híbridas do K3 no México, de onde importará os veículos. 

Também está prevista uma expansão de rede para 2024, abrindo cinco lojas em praças em que a companhia ainda não está presente, como Barueri, São Bernardo do Campo, São José dos Campos e Jundiaí, SP, e Campo Grande, MS.

Fiat Titano será vendida na América Latina e na África

São Paulo – A picape Fiat Titano, picape derivada da Peugeot Landrek que, por sua vez, é um projeto em parceria com a Changan, será comercializada com o emblema Fiat na África e na América Latina. Competindo no segmento médio, onde deve competir com Chevrolet S-10, Toyota Hilux, Nissan Frontier e Volkswagen Amarok, a picape produzida no Uruguai terá como diferencial em sua versão brasileira a capacidade off-road, afirmou a companhia em comunicado.

“A Fiat Titano se juntará à família de picapes Strada e Toro para que a marca se mantenha no topo, integrando perfil multifuncional com tecnologia de ponta e conforto. Projetada para percorrer com facilidade os terrenos acidentados a picape está preparada para satisfazer as necessidades de trabalho, inclusive as do cenário agro.”

Na Argélia o foco da Titano será a eficiência de combustível: “Com o compromisso da marca em fornecer soluções personalizadas, que correspondam às preferências locais, a Fiat Titano adapta-se às exigências únicas de cada mercado, combinando tecnologia com design centrado no cliente para uma experiência de condução ideal”.

Volvo Car anuncia Marcelo Godoy como seu novo presidente no Brasil

São Paulo – A Volvo Car anunciou Marcelo Godoy, seu ex-diretor financeiro, como novo presidente de sua operação no Brasil. Há oito anos na empresa seu principal desafio será estabelecer o lançamento do SUV 100% elétrico EX30 e dobrar o tamanho da operação.

O executivo sucede a Luís Rezende, que em novembro anunciou que assumirá a posição de chefe de Global Importers, em que dirigirá a operação em mais de sessenta países.

Com 43 anos de idade e 25 anos de experiência profissional Godoy formou-se em economia pela Fundação Santo André. Já passou pelos setores de telefonia e de construção civil e teve breve passagem pelo mercado financeiro. Na Volvo ingressou como gerente financeiro e, depois, assumiu a diretoria da área para a operação do Brasil e depois para toda América Latina.

Produção de veículos na Argentina volta a crescer em novembro

São Paulo – Após desacelerar em outubro a produção de veículos, na Argentina, voltou a crescer em novembro. Saíram das fábricas 56,5 mil unidades, 8,9% mais do que no mês anterior, que fechou com 51,9 mil, e 6% acima do mesmo período em 2022, 53,3 mil. Os dados, divulgados pela Adefa, entidade que representa as montadoras locais, apontam que o número maior de dias úteis, 21, ajudou a elevar o volume.

O resultado acumulado do ano somou 573,7 mil veículos produzidos, incremento de 14,8% em comparação ao período de janeiro a novembro do ano passado, 499,7 mil unidades.

As exportações também estão acima do patamar de 2022, com alta de 1,5% nos onze meses deste ano, somando 304 mil unidades. Em novembro os 30,3 mil embarques representaram aumento de 6,4% frente a outubro e recuo de 3,1% ante novembro de 2022.

Martín Zuppi, presidente da Adefa, assinalou que “o grande esforço e trabalho de toda o setor permitiu manter níveis de atividades positivos apesar dos desafios da conjuntura e de o resultado estar abaixo do previsto no início do ano”. Neste sentido indicou a necessidade de retomar cenário de crescimento sustentável e com maior previsibilidade:

“É importante manter o trabalho em conjunto com a cadeia automotiva e com as novas autoridades a fim de superar os principais desafios da agenda setorial, como cumprir com o compromisso de pagamento com fornecedores no Exterior e melhorar a competitividade”.

Quanto aos emplacamentos, medidos pela Acara: foram 430,6 mil no ano, avanço de 10,9% frente a igual período em 2022. Em novembro, no entanto, as 35,7 mil unidades significaram recuo de 15% ante outubro e alta de 15,6% em comparação a novembro do ano passado.

Hilke Janssen deixa a presidência do Banco Mercedes-Benz Brasil

São Paulo – A partir de 1º de março de 2024 o Banco Mercedes-Benz terá um novo presidente e CEO no Brasil, cujo nome será anunciado assim que for aprovado pelo Banco Central. Após três anos à frente da operação local Hilke Janssen se tornará CTO, Chief Transformation Officer, da Daimler Truck Financial Services North America. Ela participará do Comitê Executivo da América do Norte e se reportará a Richard Howard, presidente e CEO da Daimler Truck Financial Services North America.

Durante sua liderança no Brasil, iniciada em 2021, Janssen, que é a primeira mulher a assumir a posição no banco, mudou o escritório para a área da fábrica com o objetivo de promover mentalidade de equipe única e, ao mesmo tempo, alcançou resultados recordes, como o volume de R$ 19,4 bilhões em carteira em 2022, o que fez do ano o melhor da história da instituição, desde 1996 no Brasil.

Embora 2023 ainda esteja em curso, o objetivo de Janssen, ao fim do primeiro trimestre, era o de repetir o desempenho do ano anterior, ainda que com os desafios adicionais de Euro 6, juros altos e maior restrição na oferta de crédito.

No balanço do primeiro semestre divulgado em agosto as cifras alcançavam R$ 18,5 bilhões, 17,5% acima dos R$ 15,8 bilhões do período de janeiro a junho de 2022. O único senão, até o momento, era a redução do volume de novos negócios em 3,8%, para R$ 2,6 bilhões.

Ano dos pneus será de estabilidade, projeta Bridgestone

São Paulo – Após encerrar 2023 com crescimento na casa dos 5% o mercado brasileiro de pneus deverá passar por um ano de estabilidade, com um possível pequeno crescimento, disse Vicente Marino, presidente da Bridgestone para a América do Sul. Segundo ele o mercado de automóveis e comerciais leves seguirá em alta em 2024, com ritmo semelhante ao deste ano, e as vendas para caminhões também crescerão, mas sem recuperar as perdas de 2023:

“Em caminhões o volume de 2022 retorna apenas em 2025”, disse o executivo a jornalistas na terça-feira, 5. Segundo Marino a retração foi maior do que esperava: as projeções internas da Bridgestone consideravam apenas a chegada do Euro 6 como fator negativo, mas a elas se juntaram questões como taxa de juros e dificuldade de acesso ao crédito.

Para sofrer menos com as instabilidades do mercado interno e expandir suas fábricas instaladas no País a Bridgestone busca ampliar suas exportações, que hoje representam cerca de 20% do total produzido. Esse porcentual é o mínimo considerado saudável para uma operação local, de acordo com Marino, que busca chegar aos 30% no médio prazo.

A companhia mantém sinal de alerta ligado com as importações: segundo o presidente 50% das vendas mensais são de pneus vindo de fora do Brasil, principalmente da Ásia: “Existem produtos que têm preço final igual ao que nós gastamos com matéria-prima para produzir localmente e eles não estão pagando os impostos como deveriam. Desta forma fica difícil competir localmente e garantir futuros investimentos, o que coloca em risco o futuro da indústria local de pneus”. 

No ano passado os pneus importados representaram 30% das vendas. Em 2023 estão em 50% e, se nada mudar, este porcentual seguirá aumentando, disse o presidente da Bridgestone. A luta em 2024 será por regras equivalentes, com importadores e produtores locais pagando os mesmos impostos pois, segundo Marino, o problema não é pagar os impostos mas, sim, as vantagens dos importados.

Mesmo com todas as dificuldades a Bridgestone segue acreditando no Brasil e quer se manter na liderança do setor de pneus: “Se os produtos serão locais ou importados isto dependerá das regras para o futuro”.

A Bridgestone mantém quatro fábricas no Brasil, duas de recapagem e duas de pneus novos. Futuros investimentos já estão sendo negociados com a matriz, mas dependem muito de mudanças no cenário de importação de pneus no País. 

A fábrica de Camaçari, BA, da Bridgestone, está operando em três turnos, mas com jornada reduzida, sem produzir aos domingos. Na de Santo André, SP, foi adotado um layoff para 1,6 mil funcionários, com grupos de quinhentas pessoas aproximadamente afastado cerca de seis meses, para equilibrar a produção.

IQA apoia iniciativa que mede comprometimento do setor de reposição com ESG

São Paulo – Iniciativa do Novo Meio com apoio técnico do IQA DS – Desenvolvimento Sustentável para Mobilidade resultou em termômetro que mede o comprometimento do aftermarket com práticas ESG. Para realizar o diagnóstico a equipe técnica do IQA elaborou perguntas alinhadas às diretrizes globais de sustentabilidade adaptadas à realidade do setor de reposição brasileiro.

A ferramenta, que contou com apoio institucional da Andap/Sicap, envolveu a análise de uma amostra representativa de grandes players do mercado de pós-venda automotivo visando a futuro reconhecimento neste sentido. E indicou, ainda, que as empresas demonstraram alto nível de maturidade, acompanhado de liderança engajada.

Segundo o IQA a maioria delas já incorporou planos de ESG em seus planejamentos estratégicos, discutindo ações específicas para promover cultura organizacional alinhada aos princípios de sustentabilidade. 

Bridgestone lança canal para conscientizar crianças sobre educação no trânsito

São Paulo – A Bridgestone lançou no Brasil uma plataforma de educação no trânsito para crianças de 6 a 12 anos, com a intenção de promover e conscientizar a próxima geração de motoristas sobre a segurança viária. A plataforma Pense Antes de Dirigir Kids oferece, “de forma acessível e lúdica, ensinamentos sobre temas como a importância dos pneus, sinais de trânsito, proteção e segurança ao passear, deveres e direitos dos pedestres”.

Todas as aulas estão disponíveis no site www.penseantesdedirigirkids.com, que já estava rodando em outros países como Argentina, Colômbia, Costa Rica e México. Mas é no Brasil que a empresa espera o maior número de acessos e de crianças participando da plataforma, pelo tamanho do País.

Para promover a novidade a Bridgestone usará todos os seus canais oficiais de comunicação e também estuda parcerias com escolas para promover a educação sobre segurança viária.