A General Motors reportou na quinta-feira, 21, em seu balanço financeiro que poderá ser forçada pelo orgãos reguladores a fazer um recall de outros 4,3 milhões de veículos equipados com airbags potencialmente defeituosos da Takata. O que custaria à montadora US$ 550 milhões.
Em maio a companhia disse que começaria um recall de 1,9 milhão de veículos que também teriam airbags Takata com risco de não funcionaram perfeitamente. No mês seguinte, o número de veículos envolvidos somou mais 600 mil unidades, portanto, 2,5 milhões de unidades.
No documento a GM diz que não acredita que exista um defeito no equipamento de segurança em nenhum dos 6,8 milhões de veículos, mas concordou em um recall inicial após diálogos com a NHTSA, a agência reguladora de segurança no tráfego dos Estados Unidos.
De acordo com informações da agência Reuters, a NHTSA divulgou nota na qual diz que dezessete fabricantes de veículos instalados nos Estados Unidos serão obrigados a fazer recall de 35 milhões a 40 milhões de veículos com airbags montados pela Takata.
Embora a GM garanta que os airbags não represente riscos, pois são desenvolvidos de maneira única e instalados de modo a minimizar a exposição à umidade, além de não ter registrado nenhum caso caso de ruptura dentre mais de 44 mil instalações em grandes picapes e SUVs, o porta-voz da NHTSA reiterou a posição da agência, destacando que a “ciência mostra claramente que os infladores tornam-se inseguro ao longo do tempo e mais rapidamente quando exposto a umidade e variações de temperatura”.
Mais de 100 milhões de veículos em todo mundo com airbags da Takata foram declarados defeituosos. O problema envolve treze mortes e mais de 100 feridos. O defeito, no caso, é o risco do airbag inflar com muita força.