Três picapes integram o Top 10 do mercado em agosto

São Paulo – Dos dez automóveis e comerciais leves mais vendidos no mercado brasileiro, em agosto, três são picapes. Além da líder, Fiat Strada, que registrou 16,4 mil unidades vendidas, a Fiat Toro e a Volkswagen Saveiro ocuparam a nona e décima posição do ranking, com diferença de trinta emplacamentos.

A vantagem da Saveiro para o SUV Jeep Renegade, décimo-primeiro do ranking, foi de apenas dois licenciamentos, segundo o levantamento divulgado pela Fenabrave na terça-feira, 3.

Com o bom desempenho de agosto, quando liderou novamente e, segundo a Fiat, bateu seu recorde de vendas desde o lançamento em 1998, a Strada ampliou a diferença para o Volkswagen Polo, segundo mais vendido do mês e do acumulado. A briga promete seguir acirrada até dezembro.

Além das picapes o Top 10 contou com 3 SUVs, Volkswagen T-Cross, Chevrolet Tracker e Hyundai Creta, e quatro hatches, Polo, Chevrolet Onix, Hyundai HB20 e Fiat Argo.

Veja o top 10:

Na média diária agosto superou julho como melhor mês do ano

São Paulo – Ainda que as vendas tenham recuado 1,6% de julho para agosto, caindo de 241,3 mil para 237,4 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, na média diária o mês passado, com 22 dias úteis, superou o anterior, que teve 23 dias de emplacamentos, de acordo com a Fenabrave, que divulgou os dados na terça-feira, 3.

O emplacamento médio diário saltou de 10,5 mil unidades/dia para 10,8 mil veículos/dia, avanço de 2,9%, somados todos os segmentos. Em automóveis e comerciais leves o avanço foi de 1,6% na média diária, para 10,2 mil unidades/dia, diante de uma queda de 1,8% no volume total, de 227,3 mil para 223,1 mil veículos.

No acumulado do ano todos os comparativos são positivos: 1,6 milhão de unidades no total, avanço de 13,4%, dos quais 1,5 milhão são automóveis e comerciais leves, crescimento também de 13,4%.

Para o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, o segmento segue favorecido pelo contexto econômico atual: “O cenário continua favorável para a concessão de crédito, sustentado pelos bons níveis de emprego e renda”.

Pesados

O bom desempenho do segmento de ônibus em agosto reverteu a tendência de queda no acumulado do ano. Era o único que registrava recessão, agora transformada em crescimento de 0,8%, com 17,2 mil unidades comercializadas.

Em agosto foram vendidos quase 2,9 mil ônibus, queda de 2,5% com relação a julho, mas avanço de 54,3% com relação ao mesmo mês de 2023.

Em caminhões as vendas cresceram, no mês passado, 2% na comparação com julho e 26,4% com relação a agosto de 2023. Foram 11,3 mil caminhões.

De janeiro a agosto as vendas de caminhões somaram 77,8 mil unidades, alta de 15,5% sobre os primeiros oito meses do ano passado.

Rota do híbrido flex tem bifurcação perigosa

Diante de medições realizadas nos últimos anos por empresas e entidades setoriais parece não haver dúvidas de que a melhor solução de descarbonização das emissões veiculares, especialmente no Brasil, é a mistura da eletrificação com biocombustíveis nos carros híbridos flex, equipados com motor a combustão bicombustível que rodam com etanol ou gasolina em qualquer proporção.

O problema desta rota tecnológica é a abertura de uma bifurcação perigosa: o uso preferencial da gasolina em vez do etanol, o que reduz sensivelmente a vantagem ambiental do carro híbrido flex, pois cerca de 90% das emissões de CO2 do biocombustível produzido no País são reabsorvidas pelas próprias plantações de cana ou milho.

Em medições divulgadas pela Unica, União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia, levando em conta o balanço quase neutro de emissões do biocombustível brasileiro, um carro abastecido com gasolina utilizada no Brasil, misturada com 27% de etanol anidro, emite 131 gramas de CO2 por quilômetro rodado, relação que se reduz a 37 gCO2/km no veículo que usa só etanol hidratado, o E100, e a apenas 29 gCO2/km no caso de um Toyota Corolla híbrido flex abastecido com etanol, que emite menos do que um carro elétrico a bateria alimentado pela matriz energética da Europa.

O Brasil é, no momento, o único país do mundo que domina e pode usar a rota tecnológica dos híbridos flex, mas não utiliza incentivos suficientes para tornar o etanol a escolha de preferência da maioria dos consumidores nos postos de abastecimento. Por diferença favorável de preço, desinformação ou puro preconceito a gasolina fóssil continua a dominar os abastecimentos de veículos leves equipados com motores ciclo otto.

País do etanol usa mais gasolina

Atualmente existem cerca de 33 milhões de carros flex em circulação no País, que compõem quase 85% da frota nacional de veículos leves. Em 2023 eles consumiram 18,1 bilhões de litros de etanol hidratado, o E100, o que significou apenas 21% do consumo total de combustíveis para motores otto. Os 79% restantes no ano passado resultam do consumo de 46,5 bilhões de litros de gasolina C, obrigatoriamente misturada com 27,5% de etanol anidro, o que representou 12,9 bilhões de litros.

A gasolina A, sem mistura com etanol, em 2023 representou 57% do consumo total da frota de 39,7 milhões de veículos leves com motores otto. Ou seja: o combustível fóssil continua a dominar a cena no único país do mundo com farta distribuição de biocombustível e com dezenas de milhões de carros que podem utilizá-lo sem problemas, incluindo aí os modelos híbridos flex atuais e futuros.

É fato que a desvantagem de preço do biocombustível em relação à gasolina – em muitos casos nem tão grande – é responsável em grande medida por esta distorção, mas também existe o componente do vira-latismo atávico que avalia como sendo inferior qualquer invenção ou inovação nacional.

A preferência pela gasolina se dá até mesmo na meia dúzia de estados onde o etanol fica abaixo de 70% do preço da gasolina para compensar o consumo 30% maior do biocombustível – uma conta antiga que, diga-se, não acompanhou a evolução tecnológica dos motores, como os turboalimentados com injeção direta que deixam essa diferença já abaixo dos 25%, e os híbridos flex tendem a melhorar ainda mais esta relação.

Segundo acompanhamento da ANP, Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, em 2023 o preço médio da gasolina no País aumentou 6,8% e o litro do etanol caiu 12,8%, mas nem assim o consumo do biocombustível aumentou, ficou estável com relação a 2022.

Produção acima da demanda

Não é por falta de produto que o etanol não decola, pois as 360 usinas no País produziram 35,3 bilhões de litros – 29,5 bilhões destilados da cana e 5,8 bilhões do milho – o que resultou em produção de 4,3 bilhões de litros acima da demanda total de 31 bilhões.

Também não há no horizonte nenhum risco de desabastecimento de etanol, como aconteceu no fim dos anos 1980. Sem necessidade de ampliar 1 hectare sequer de área plantada, a produção atual poderia saltar de duas a quatro vezes, para algo como 58 bilhões a 120 bilhões de litros por ano de etanol de cana e milho.

Segundo estudo da EPE, Empresa Brasileira de Pesquisa Energética, ligada ao Ministério das Minas e Energia, todo este potencial de produção pode ser destravado por três fatores: a recuperação de áreas degradadas de pastagens que podem ser convertidas em plantações de cana e milho, a expansão da segunda safra nacional de milho e projetos de produção de etanol de segunda geração, a partir do bagaço de cana que sobra da primeira moagem – já existem três usinas de E2G em operação no País com capacidade de 154 milhões de litros/ano e há mais cinco em construção, além de dois projetos.

E nesta conta nem são contabilizadas ainda novas e promissoras fontes de biocombustível, como o agave que pode ser plantado em grandes extensões do semiárido nordestino, com potencial de produzir mais etanol do que hoje é destilado no Sudeste. Unicamp, Shell e Senai/Cimatec já estão tocando o projeto Brave com plantações de agave no sertão da Bahia para alimentar usinas piloto de produção de etanol e biogás.

Para-inglês-ver

Para destravar todo o potencial do etanol no País é necessário também acabar com o preconceito contra o biocombustível, que existe até mesmo dentro dos fabricantes e gera situações insólitas. Por exemplo: meses atrás fabricantes enviaram para uma reunião do G20 no Rio de Janeiro, RJ, carros flex e híbridos flex adesivados nas laterais com a inscrição “Powered by Brazilian Ethanol”, para transportar autoridades e fazer propaganda da solução brasileira de descarbonização, mas foi só para-inglês-ver, pois boa parte destes veículos saiu das fábricas abastecidos com gasolina.

Com exceção da Volkswagen, que há apenas três anos decidiu dar o exemplo de abastecer com etanol os carros de sua frota, os fabricantes instalados no Brasil preferem abastecer suas numerosas frotas próprias com gasolina, inclusive os carros que vão ser avaliados pela imprensa – representantes de montadoras já me disseram que esta é uma exigência de alguns jornalistas que testam os veículos.

Ia escrever aqui que todos os fabricantes, até onde se saiba, fazem com gasolina o primeiro abastecimento dos carros flex que saem de suas linhas de montagem, mas chegou a notícia fresca que a Stellantis decidiu inaugurar com etanol E100 o tanque de todos os modelos Jeep e Fiat Toro equipados com motorização turboflex produzidos na fábrica de Goiana, PE – e em 2025 o mesmo será feito nos dois outros polos de produção do grupo em Betim, MG, e Porto Real, RJ.

A iniciativa ocorre 21 anos depois do lançamento do primeiro carro flex no Brasil, mas antes tarde do que nunca. Espera-se que mais fabricantes sigam o exemplo, que tem bom potencial de redução de emissões sem que nenhum grande investimento seja necessário.

Segundo a Stellantis somente este primeiro abastecimento dos carros com motorização turboflex T270 fabricados em Goiana evitará emissões estimadas em mais de 2,1 mil toneladas de CO2, o que representa uma diminuição de cerca de 87% em comparação ao abastecimento com gasolina.

Preços e impostos precisam baixar

É fato que baixar o preço do etanol, sem reduzir o da gasolina, é a solução mais eficiente para superar qualquer preconceito. E há duas maneiras de se fazer isto acontecer: reduzir a fatia das usinas, responsáveis por 52% da formação do preço do etanol, e diminuir a carga de 21% de impostos federais de 5% e estaduais de 16% atualmente aplicados sobre o biocombustível, segundo levantamento feito em 2023 pela EPE.

Com produção que cresceu 15% em 2023 e ficou acima da demanda os preços do etanol deveriam cair mais, mas há anos esta lei de mercado não funciona para o biocombustível, pois os produtores mantém a confortável posição de acompanhar a evolução dos preços da gasolina, cujo consumo também puxa junto, obrigatoriamente, a mistura de 27% de etanol anidro.

Em tese o RenovaBio, programa criado há cinco anos pelo governo federal para incentivar o uso de biocombustíveis no País, deveria estimular a produção e baixar os preços do etanol por meio dos CBios, Créditos de Descarbonização emitidos por usinas de cana e milho e comprados obrigatoriamente por distribuidores de combustíveis fósseis. Esperava-se, com isto, encarecer a gasolina e baratear o etanol, mas até o momento este mecanismo não causou todo o efeito esperado.

Em 2023 os 329 produtores de etanol certificados para emitir CBios receberam R$ 4 bilhões com a negociação dos papeis em bolsa, mas estes valores não refletiram queda relevante de preços. Ao menos os CBios servem de estímulo para que as usinas sigam produzindo etanol mesmo quando a cotação do açúcar é mais vantajosa.

Por parte dos estados também não se tem notícia de nenhum gesto para baixar os impostos estaduais sobre o biocombustível. Não há no horizonte visível, portanto, nenhum sinal de queda relevante nos preços do etanol, mas há oportunidade de baixar o preço de carros que têm baixas emissões de carbono fóssil.

O governo federal tem nas mãos no momento algo que chama de IPI verde, um instrumento ainda a ser regulamentado do Mover, Programa Mobilidade Verde e Inovação, introduzido este ano para estimular a produção e venda de veículos de baixa emissão no País. Estes modelos vão pagar imposto reduzido de acordo com sua eficiência energética e pegada de carbono. Melhor ainda seria se o estímulo viesse acompanhado da obrigação dos fabricantes de repassarem reduções de impostos aos preços dos carros.

Faz todo sentido aplicar este benefício sobre carros elétricos, flex ou híbridos flex e, por que não, àqueles que só consomem etanol puro, que merecem incentivo maior em comparação com modelos que também consomem gasolina.

A produção de motores 100% a etanol, para carros a combustão ou híbridos, está na prateleira de alguns fabricantes no Brasil – notadamente a Stellantis que já tem o projeto desenvolvido – e só espera pela demanda, que poderá ser destravada por meio de redução atraente de preços.

Mais adiante, quando a reforma tributária aprovada este ano passar a vigorar integralmente, a inclusão de carros na sobretaxação do imposto seletivo – também conhecido como imposto do pecado – é outro instrumento que poderá ser utilizado pelo governo para incentivar a produção de veículos de baixa emissão, sejam eles elétricos, híbridos flex ou a etanol. Afinal também há de ser considerado pecado emitir gases de efeito estufa em um planeta cada vez mais inóspito que não para de aquecer.

Veículos flex Stellantis passam a sair de fábrica com etanol

São Paulo – Na presença de Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, que simbolizou a iniciativa, a Stellantis iniciou a substituição da gasolina por etanol no primeiro abastecimento dos veículos flex produzidos no Polo Automotivo de Goiana, em Pernambuco. Sairão de linha com etanol no tanque os Jeep Renegade, Compass e Commander e a Fiat Toro com motores T270.

Segundo o presidente da Stellantis, Emanuelle Cappellano, em 2025 a medida passará a ser adotada também nas fábricas de Betim, MG, e Porto Real, RJ. Somente com a mudança do combustível em Goiana deixarão de ser emitidas 2,1 mil toneladas de CO2, uma redução de 87% nas emissões.

“Ao abastecer o veículo na fábrica com etanol a Stellantis está contribuindo para neutralizar as emissões de gases de efeito estufa nas unidades industriais e na cadeia de valor. A nossa meta vai além da fabricação dos veículos e envolve todo o ciclo de vida, desde as matérias-primas até o fim de vida do veículo.”

Imposto para elétricos

Ao fim do evento e animado por jornalistas Alckmin afirmou que o governo está avaliando o retorno antecipado dos 35% do imposto de importação para veículos híbridos e elétricos. No fim do ano passado foi divulgado um cronograma: no caso dos elétricos a alíquota passou de zero para 10% em janeiro, para 18% em julho, e subirá para 25% em julho de 2025 e para 35% em julho de 2026. Para os híbridos o imposto foi para 12% em janeiro, para 25% em julho, e segue para 30% em julho de 2025 e alcança 35% em julho de 2026. Para os híbridos plug-in a sequência é 12% em janeiro, 20% em julho, 28% em julho de 2025 e 35% em julho de 2026.

Mas a Anfavea pediu a antecipação dos 35%, para todos os importados eletrificados, o mais rápido possível. O anúncio foi feito pelo presidente Márcio de Lima Leite durante o Congresso AutoData revisão das Perspectivas 2024, diante do aumento das importações.

Segundo Alckmin “estão valendo as regras” anunciadas no fim do ano passado. Ele ainda lembrou que existem cotas com alíquota zero para os importadores com plano de produção local. O ministro completou que o pleito da Anfavea “será analisado”.

Plenária confirmada para o Fórum AutoData Perspectivas Ônibus

São Paulo – O plenário do Fórum Perspectivas Ônibus 2024, agendado para 23 de setembro, está totalmente confirmado. Organizado pela AutoData, o evento online e gratuito visa a consolidar-se como um dos principais pontos de análise para a indústria automotiva no segmento de ônibus, reunindo líderes e especialistas para uma discussão aprofundada sobre o futuro do setor.

O fórum contará com a presença de líderes renomados, incluindo Maurício Lourenço da Cunha, Vice-presidente Industrial da Caio, Ricardo Portolan, Diretor Comercial da Marcopolo, Walter Barbosa, Vice-presidente de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz, Jorge Carrer, Diretor de Vendas de Ônibus da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Paulo Arabian, Diretor Comercial de Ônibus da Volvo, e Danilo Fetzner, Vice-presidente da Iveco Bus.

Além destes executivos importantes, o evento trará também a visão macro da Anfavea e da Fabus sobre o setor. Dentre os temas em pauta estão o impacto do Programa Caminho da Escola, que tem impulsionado a produção e os emplacamentos de ônibus no Brasil, a crescente tendência da eletrificação, especialmente em grandes metrópoles como São Paulo, e as novas exigências trazidas pelos motores Euro 6, principalmente para os segmentos de rodoviários e fretamentos.

Todos os leitores da AutoData já estão automaticamente inscritos para o evento. Para participar gratuitamente, basta acessar o link abaixo:

https://www.eventosonlines.com.br/autodata

Autozone inicia construção do seu novo Centro de Distribuição

São Paulo – A Autozone, que opera no mercado nacional de autopeças, iniciou a construção do seu novo Centro de Distribuição em Paulínia, SP. O novo centro entrará em operação até dezembro de 2025 e trará grandes avanços na logística operacional da empresa,.

O terreno possui mais de 100 mil m² e o novo galpão terá 35 mil m², triplicando a capacidade de armazenagem da Autozone e possibilitando o estoque de 100 mil SKUs e de 25 mil paletes.

Ford agrega mais itens de série ao Territory 2025

São Paulo – A Ford iniciou as vendas da linha 2025 do Territory com a função de partida remota como grande novidade. Ela permite, além de dar a partida, ligar o ar-condicionado e a ventilação dos bancos à distância, por meio da chave. Na linha 2024 o modelo passou por grandes mudanças visuais e mecânicas e, desde então, tem ganhado mercado: as vendas cresceram 300% de janeiro a agosto sobre igual período do ano passado, para 3,3 mil unidades.

O Territory é importado da China para o Brasil com motor EcoBoost 1.5 de 169 cv de potência e câmbio automático de dupla embreagem de sete velocidades. A lista de itens de série oferece teto solar panorâmico, quadro de instrumentos digital, ar-condicionado digital e automático de zona dupla com saídas traseiras, banco de couro com ajustes elétricos para o motorista.

Caio entrega cinco ônibus à Célere Transportes

São Paulo – A encarroçadora Caio entregou cinco ônibus F2400 para a operadora Célere Transportes, que usará os veículos do modelo Executivo na sua operação de fretamento em Igarapé, MG. Os veículos utilizam chassi Mercedes-Benz LO916/48 de 9 metros, equipados com motor Euro 6 e capacidade para transportar 32 passageiros e o motorista. 

A negociação faz parte da renovação de frota da Célere Transportes, que é cliente antiga da Caio.

Basf oferece solução alternativa para a produção de biodiesel

São Paulo – Interessadíssima no potencial do biodiesel, que atualmente compõe 14% do óleo diesel no Brasil, a Basf começou a ofertar aos fabricantes o Lutropur MSA, ácido metanossulfônico, que propõe a melhora dos processos químicos de purificação e neutralização, tornando-os mais seguros e sustentáveis.

Segundo a companhia, além de possuir rápida biodegradabilidade, aumenta em até 3% o rendimento do combustível. Trata-se de ácido orgânico forte, inodoro, livre de compostos voláteis e de cloro, substituto para produtos químicos mais agressivos, como ácidos sulfúrico e fosfórico, usados em diversas etapas da produção do biocombustível.

A solução pode ser utilizada na transformação do óleo – processos de esterificação e transesterificação –, na neutralização do biodiesel bruto e glicerina, e na separação de sabão para segregar ácidos graxos. Além disso a possibilidade de utilização de matérias-primas residuais, como sebo bovino e óleo de cozinha na produção do biodiesel, e o processamento mais eficiente com este produto, garante economia de custos, conforme a Basf, com redução em até 75% das emissões de gases de efeito estufa em comparação com a produção convencional.

Volkswagen considera fechar fábricas na Alemanha

São Paulo – Dentro de agressivo plano de cortar 10 bilhões de euros em custos até 2026 a Volkswagen considera o fechamento de fábricas na Alemanha. Segundo a Automotive News seria a primeira vez que unidades no país de origem da companhia seriam descontinuadas, em 87 anos de história.

Informação do conselho de trabalhadores da Volkswagen aponta que existe ao menos uma fábrica de veículos e uma de componentes obsoletas. O sindicato dos metalúrgicos local prometeu resistir ferozmente aos planos.

Outra medida, que descumpriria acordo de estabilidade fechado até 2029, seria aplicar demissões em suas unidades alemãs. A companhia passa por situação complicada durante a transição para os veículos elétricos: a margem da marca VW caiu para 2,3% no primeiro semestre, contra 3,8% há um ano. A empresa também perdeu força na China, onde marcas locais vêm ganhando espaço.

Dos mais de 650 mil trabalhadores da Volkswagen no mundo quase 300 mil estão na Alemanha. No ano passado foram produzidos 9 milhões de veículos diante de uma capacidade de 14 milhões.

A batalha, porém, promete ser dura: metade dos assentos do conselho de administração da VW é ocupada por representantes trabalhistas. O Estado da Baixa Saxônia, que possui 20% de participação no capital da companhia, costuma ficar do lado dos trabalhadores nas votações.