Fiat Pulse conquista duas estrelas no Latin NCap

São Paulo – O Fiat Pulse produzido em Betim, MG, recebeu duas estrelas das cinco possíveis no Latin NCap, por ter apresentado proteção lateral limitada para a cabeça dos ocupantes. Outros itens também pesaram contra, como a baixa proteção para crianças, os lembretes de uso de segurança no banco traseiro e a baixa presença das tecnologias que envolvem o pacote ADAS. 

Mesmo equipado com quatro airbags e controle de estabilidade de série a maior nota conquistada foi para ocupantes adultos, com 67,2%, ocupantes infantis 55,9%, 45,4% em proteção de pedestres e 55,8% em assistência à segurança.

A versão testada foi a mais básica. Nas superiores o modelo oferece mais tecnologias de segurança, como frenagem automática de emergência e assistente de permanência em faixa.

Marcopolo volta a exportar para o Oriente Médio

São Paulo – Após o fornecimento de ônibus utilizados no transporte da Copa do Mundo de 2022 a Marcopolo retomou as vendas para Doha, no Catar, com a exportação de trinta veículos. Trata-se de 25 micro-ônibus Volare Fly 9, quinze para serem usados no transporte de funcionários de uma empresa do setor de energia e petroquímica e, outros dez, no transporte escolar. Os cinco restantes são ônibus rodoviários Paradiso G8 1200 vendidos ao concessionário Volvo Domasco.

Nos nove primeiros meses deste ano a empresa exportou 1 mil 55 unidades. Somente a Volare embarcou 168 veículos para países da América do Sul, África e Oriente Médio, com crescimento de 93,1% em relação ao mesmo período de 2022. A empresa tem micro-ônibus em uso no Oriente Médio desde 2018.

Mercado de conectividade chegará a US$ 230 bilhões em 2030

São Paulo – Ao apostar na conectividade de seus veículos a GM acredita que esta fatia de mercado, que cresceu muito nos últimos anos, seguirá em forte expansão, com os clientes buscando carros mais conectados e tecnologia embarcada. Dados internos da empresa projetam mercado global de conectividade veicular de US$ 230 bilhões até 2030, chegando a até US$ 400 bilhões em 2040, segundo Jaime Gil, diretor global de serviços conectados da GM.

Pesquisa encomendada pela GM junto à McKinsey mostrou que, atualmente, 83% dos consumidores consideram a conectividade um item relevante no veículo e 50% deles já estão dispostos a pagar por esse tipo de tecnologia. A montadora notou que a conectividade está transformado a vida dos clientes a bordo dos veículos e a expectativa é de avançar neste segmento:

“O futuro terá muito mais integração de aplicativos e conectividade do veículo com o usuário sem a necessidade de um smartphone, com a tecnologia toda embarcada no carro”, disse o diretor. 90% dos veículos produzidos pela GM saem de fábrica com o sistema OnStar, sendo que até o ano passado o porcentual era de 35%, mas a montadora dedicou parte dos seus investimentos nesta área para conectar o maior número de veículos. 

E toda esta expansão da conectividade envolve o Brasil e a América do Sul: apenas aqui a companhia encerrou 2022 com 250 mil carros conectados, volume que até o final de 2023 será dobrado, passando das 500 mil unidades. Considerando toda a América do Sul a GM espera chegar a 1 milhão de veículos conectados até o fim de 2024 e a 2 milhões em 2026. 

Para atrair compradores de veículos pelo nível de tecnologia e conectividade embarcadas a montadora acredita que o grande diferencial é o nível de atendimento que os clientes GM possuem por meio do OnStar. O serviço possui uma central de atendimento que funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, que pode ser acionada a qualquer momento, seja para uma emergência, apenas tirar uma dúvida ou pedir uma informação. 

No Brasil a central está instalada em São Paulo e é responsável pelos clientes de todo o País, sendo que 94% dos usuários avaliaram os serviços prestados como muito bom. O restante da América do Sul é atendido a partir de uma central de atendimento instalada na Colômbia. 

Para contatar um atendente do OnStar, basta o motorista pressionar um botão localizado na base do retrovisor

Além de toda a comodidade de ter uma central que pode funcionar como um Google a partir de um toque no botão todos os veículos são monitorados e, em caso de acidente, um contato automático é realizado com o condutor para ver o seu estado. Caso a pessoa não responda ou fale que não está bem, a central solicita um resgate. Casos como este são cerca de trinta por mês.

Outra função importante do sistema é quando o veículo é furtado ou roubado, já que por seu monitoramento localiza-se o carro e a polícia é avisada, sendo possível também bloquear o motor. Desta forma a GM afirmou que 90% dos modelos roubados são recuperados.

Cai a participação da América do Sul na receita da Iochpe-Maxion

São Paulo – A crise enfrentada pelo segmento de veículos comerciais pesados devido à transição para o Euro 6 e o inerente aumento de preços, aliado à elevação dos juros e à maior restrição ao crédito, não deixou ilesos os fabricantes de componentes. Incluída aí a Iochpe-Maxion, que produz rodas e componentes estruturais e que deverá acompanhar o desempenho previsto este ano para o setor: no caso dos caminhões, segundo a Anfavea, encolha de 37%. 55% da produção na América do Sul, leia-se Brasil e Argentina, é dedicada a estes veículos — globalmente o porcentual é 43% –, a participação da região na receita total do grupo, até setembro, diminuiu de 30% para 26,5%.

Com o encolhimento do mercado de veículos comerciais no Brasil o mix de fornecimento foi alterado. Por exemplo: a Daimler, cliente global no Brasil representado pela Mercedes-Benz, que em 2022 respondia por 15,2% das compras, este ano passou para 13,9%, e e o Grupo Traton, que inclui Scania e VW Caminhões e Ônibus, recuou de 11,4% para 9,2%.

Ao mesmo tempo, para efeito de comparação, a fatia de comercialização de marcas como Volkswagen, Audi e Skoda avançou de 8,4% para 10%, a da Ford foi de 9% para 9,3% e a da Stellantis de 8,2% para 8,3%.

De janeiro a setembro a receita consolidada da companhia somou R$ 11,7 bilhões, contra R$ 17 bilhões no ano passado todo, avanço de 18,4% desde 2010, quando faturou R$ 2,2 bilhões. A companhia não divulgou comparativo dos nove meses de 2022.

Para 2024, no entanto, baseado na perspectiva de retomada dos veículos comerciais, cuja produção deverá saltar 30%, dos 123 mil esperados para este ano para 160 mil no ano que vem, a representatividade da região deverá recuperar os 30%, estimou o presidente da Iochpe-Maxion, Marcos de Oliveira, durante conversa com jornalistas na quarta-feira, 13. Ele assinalou que fatores como a continuidade da queda dos juros, o aumento do PIB e o bom desempenho do setor agrícola reforçam a perspectiva positiva.

Tanto que este ano foi concluído investimento de R$ 100 milhões na fábrica de Cruzeiro, SP, para a ampliar a capacidade produtiva em 20%, o que adiciona 400 mil rodas/ano para caminhões e 110 mil rodas/ano para máquinas agrícolas.

“O investimento foi realizado olhando para o futuro. Acreditamos que o mercado brasileiro crescerá em 2024. Este ano a indústria estimava recuo de 15% a 20% para caminhões e a queda foi muito maior. Mas há indícios de retomada e estamos preparados para atender a demanda que virá com ela.”

Este ano a companhia avançou na produção para máquinas agrícolas a fim de reforçar seu portfólio dentro do segmento de veículos comerciais. A ideia, segundo Oliveira, é manter este plano no ano que vem.

A Iochpe-Maxion opera em dois turnos de produção no Brasil, com uso de 80% da capacidade instalada: “Somos capazes de atender à demanda projetada para 2024 e 2025, assim como aos lançamentos do mercado de leves”.

Segundo Marcos de Oliveira a Iochpe-Maxion está preparada para a retomada do mercado de caminhões após ampliar a capacidade de produção em Cruzeiro, SP. Crédito: Divulgação.

Na Argentina, que integra a divisão da América do Sul, boa parte da produção atende ao mercado brasileiro, seja por meio das rodas para picapes seja pelos componentes estruturais para caminhões embarcados para cá.

Com as mudanças anunciadas pelo novo governo argentino, como o reajuste do câmbio oficial, que se alinhará à inflação, e o aumento do imposto que incide nas exportações, o executivo disse que ainda está fazendo as contas do impacto no curto e médio prazos:

“Apesar da desvalorização da moeda e da inflação galopante em 2022 e 2023 viemos nos adaptando a esta realidade e as coisas estavam caminhando bem. Agora vamos avaliar o reflexo dessa medida”.

Em 2023 mais de um terço do faturamento proveio da Europa

Com modelo de negócios de produzir onde vende a Iochpe-Maxion fabrica em torno de 50 milhões de rodas automotivas por ano em suas 33 unidades, em catorze países.

A Europa apresentou maior contribuição ao faturamento da multinacional brasileira no acumulado dos nove meses de 2023, com 35%, seguida da América do Norte, com 29%, América do Sul, com 26,5%, e Ásia e outros com 9,5%.

Do total da receita da Iochpe-Maxion a maioria, ou 31%, provêm da venda de rodas de alumínio para veículos leves. Do restante 23% são rodas de aço para veículos leves, 22% de rodas de aço para veículos comerciais, 21% de componentes estruturais para veículos comerciais e 3% de componentes estruturais para veículos leves.

“Nosso ciclo de investimentos não é igual todo ano. Agora o foco está na fábrica da Turquia, que produzirá rodas de alumínio forjado para veículos comerciais a partir de 2025, para atender ao mercado europeu.”

A fábrica de componentes estruturais em Castaños, México, está sendo expandida para atender à maior procura da América do Norte e, na China, o ramp-up da planta de rodas de alumínio com a Dongfeng, cuja construção foi iniciada em 2021, está em andamento, com exposição a veículos elétricos. A unidade terá capacidade de produzir 2 milhões de rodas por ano. 

Stellantis abre programa de estágio para pessoas com mais de 40 anos

São Paulo – A Stellantis abriu o seu programa de estágio dedicado a pessoas com mais de 40 anos buscando ampliar o espaço de estudantes desta faixa etária na indústria. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas até janeiro, com previsão para começar o estágio até abril de 2024.

As vagas são para diversos cursos e valem para Betim e Itaúna, MG, onde o trabalho será presencial, e Curitiba, PR, e São Paulo, onde os estagiários terão uma agenda híbrida. As inscrições devem ser feitas pelo site https://www.suajornadastellantis.com.br/.

Com inteligência artificial ComparaCar cria busca para facilitar locação de veículos

São Paulo – De olho no crescimento do mercado de locação a ComparaCar usou a inteligência artificial em seu site para facilitar a vida de quem pretende adquirir um pacote de veículo por assinatura. A empresa alimentou um robô com diversas informações sobre as grandes empresas de locação que operam no Brasil, incluindo todos os dados de contrato, para que os usuários consigam fazer perguntas específicas pelo chat do site, recebendo as respostas que esperam.

Márcio Klepacz, CTO da empresa, disse que a intenção é esclarecer as dúvidas relacionadas aos pacotes oferecidos dentro dos contratos de locação porque cada locadora tem o seu, e eles são diferentes. Dessa forma o consumidor consegue entender qual o contrato mais vantajoso para ele, além de comparar preços e confirmar algumas questões do site, tudo isto com o apoio da inteligência artificial:

“É muito importante porque mesmo o carro sendo o mesmo em todas as locadoras o contrato é diferente, o modelo do seguro e as revisões também mudam. Desta forma o usuário consegue comparar o que cada uma oferece e, caso tenha dúvidas, pode perguntar no chat que o robô consegue responder a maior parte das dúvidas frequentes”. 

Uma dificuldade encontrada ao longo do desenvolvimento do chat controlado pelo robô foi encontrar uma base de dados completa sobre o mercado de locação, algo que ainda não existe. Por isto a ComparaCar teve que alimentar seu site com as informações que eles já tinham e com os dados que cada empresa de locação ofereceu. Hoje a base de dados criada no site é considerada de alto valor agregado e, agora, o desafio é transformá-la em novas tecnologias. 

Um ponto positivo que a ComparaCar acredita ter no mercado para atrair consumidores para sua plataforma é a isenção, pois ela não opera como locadora e reúne as informações das principais empresas no site sem interesse se o cliente vai fechar o contrato com a empresa A ou B: “Nós levamos as informações necessárias para os usuários e somos parceiros de todas as locadoras que estão no site. Assim, independentemente de qual for a escolhida, nós vamos nos beneficiar pelo contrato fechado”.

É assim que a ComparaCar consegue movimentar o lado financeiro do negócio, trazendo dados para os que acessam a plataforma e que, ao escolher a locadora, realizam a assinatura do contrato por meio dela, gerando uma comissão. No ar há um ano e meio o site já registrou mais de R$ 3 milhões em contratos fechados para as locadoras. 

Este é o foco principal dos negócios da empresa, que também olha para o segmento gigante de comercialização de veículos online, novos, seminovos e usados, para avançar no futuro. A intenção é reunir os dados de marketplaces parceiros e facilitar a busca dos interessados, mesmo que cada site tenha uma linguagem diferente para o mesmo modelo: a ComparaCar quer unificar isto:

“Para o futuro também queremos facilitar a busca sem que o cliente precise colocar marca, modelo, versão, dentre outras informações. Entregaremos os veículos que ele procura a partir de palavras chaves como um SUV para família, ou sedã espaçoso, por exemplo”.

Memória Nissan ganha um exemplar do Leaf

São Paulo – Um dos 33 Nissan Leaf da primeira geração importados pela companhia passou a integrar o acervo do Memória Nissan, um espaço de preservação da história da empresa instalado na fábrica de Resende, RJ. É o sexto modelo: faz companhia a exemplares de March, Versa, March Rio 2016, Kicks Rio 2016 e V-Drive, além de u motor 1.0 de três cilindros e uma tocha dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

A primeira geração do 100% elétrico Leaf foi produzida de 2010 a 2017. A unidade preservada pela Nissan foi produzida no Japão em 2011, mas chegou ao Brasil um ano depois e foi usada internamente – nenhum modelo desta geração chegou a ser vendido, embora tenha sido usado como táxis em São Paulo e nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

BWM somou mais de 20 mil carregadores instalados no Brasil

São Paulo – O Grupo BMW chegou ao marco de 20 mil carregadores entregues a clientes no Brasil, seja wallbox ou flexcharger. Todos os seus veículos elétricos são vendidos com um dos dois tipos de carregadores, sendo que o i7 é entregue com dois wallbox e um flexcharger. Os clientes também podem comprar carregadores adicionais na rede BMW.

Na projeção da empresa o futuro da mobilidade premium será elétrico e, até o final da década, os modelos elétricos representarão 50% do volume anual de vendas. O número de carregadores entregues até agora, junto com o crescimento mensal da demanda por veículos elétricos, reforçam a expectativa da companhia.

4Truck projeta fechar o ano com 15% de crescimento

São Paulo – A 4Truck, fabricante de implementos rodoviários instalada em Guarulhos, SP, registrou vendas 14% maiores até novembro, comparado com igual período de 2022, somando 860 equipamentos comercializados. Para o fechamento do ano a empresa acredita que será possível chegar a 15% de alta na comparação com 2022.

Para o ano que vem a meta é ganhar participação em segmentos relevantes como baús carga seca, baús lonados e carrocerias abertas. O avanço dos veículos eletrificados também está sendo monitorado pela 4Truck, que pretende buscar novos negócios neste segmento.

VW Caminhões e Ônibus inicia venda do e-Delivery no Uruguai

São Paulo – A Volkswagen Caminhões e Ônibus ampliou as exportações do e-Delivery com o início das vendas do caminhão elétrico no Uruguai. Desenvolvido e produzido na fábrica de Resende, RJ, registrou a primeira unidade comercializada no país para a Coca-Cola Femsa, que já utiliza o veículo em suas operações de distribuição no Brasil e na Guatemala.

Leonardo Soloaga, diretor de vendas internacionais da VW Caminhões e Ônibus, disse que o veículo já está presente em sete mercados da região: “Já estamos de ponta a ponta na América Latina, do México ao Chile, com oferta do nosso caminhão elétrico em sete mercados agora. O objetivo é fortalecer cada vez mais nossa estratégia de internacionalização da marca, ao mesmo tempo em que avançamos em nossas metas de descarbonização”.