Cai produção do primeiro trimestre. Na Argentina.

A Argentina produziu 90 mil 905 veículos no primeiro trimestre, 7,4% a menos do que no mesmo período do ano passado. Segundo a Adefa, associação que reúne as montadoras instaladas lá, o desempenho negativo de janeiro a março tem uma explicação: em março as empresas concentraram as paradas de produção, com férias coletivas, o que teve impacto sobre o volume de fabricação. Os ajustes no ano passado aconteceram em janeiro e fevereiro.

De acordo com os dados da Adefa em março foram produzidos 40 mil 107 unidades, queda de 13,2% no comparativo com o terceiro mês de 2016, quando as fabricantes montaram 46 mil 209 veículos. Foram 22 os dias úteis de produção.

As vendas ao mercado interno chegaram a 187 mil 62 unidades no primeiro trimestre, alta de 15,4% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Já em março, a comercialização foi de 68 mil 947 unidades, incremento de 13,6% com relação ao terceiro mês de 2016, quando foram vendidos 60 mil 694 veículos. Vale lembrar que 65% do volume vendido na Argentina são de carros brasileiros. Hoje, o país vizinho é o maior parceiro comercial das montadoras instaladas no Brasil.

Já as exportações somaram 40 mil 193 unidades de janeiro a março, queda de 14% no comparativo com o mesmo período de 2016. Em março o desempenho foi um pouco melhor, com alta de 1,8% com relação à mesma base de 2016, quando foram embarcados 12 mil 931 veículos.

Luis Ureta Sáenz Peña, presidente da Adefa, recordou, por meio de comunicado, que o comportamento do setor no comércio exterior depende muito do mercado brasileiro: “Mesmo com a queda nas vendas no Brasil os volumes registrados nas exportações mostram o esforço das empresas em desenvolver novos mercados na América Latina”.

Peña ressaltou, neste sentido, a necessidade de seguir o trabalho para alcançar acordos de livre comércio para abrir acesso a esses mercados sem a pena de tarifas e com a adoção de medidas que permitam a melhoria da competitividade, como o aumento de reembolso para as exportações, dentre outros.

Anfavea percebe vendas no caminho da estabilidade

O ritmo de queda das vendas de veículos no Brasil está diminuindo, de acordo com dados da Anfavea: em março foram emplacadas 189,1 mil unidades, um crescimento de 5,5% com relação ao mesmo mês do ano passado. Desde dezembro de 2014 não se via evolução como essa no comparativo de mesmos períodos.

Para o presidente Antônio Megale, da Anfavea, “a tempestade diminuiu de intensidade. Estamos caminhando para a estabilidade, mas sobre volumes ainda muito baixos. Precisamos ter cautela”.

No acumulado do ano os licenciamentos somaram 472 mil unidades ante 481 mil 320 de janeiro a março de 2016. O volume do trimestre representou uma queda de 1,9%. Megale ressaltou que a média diária de vendas em março foi de 8 mil 224 unidades, melhoria de 0,9% no comparativo com o terceiro mês do ano passado, quando os licenciamentos diários foram, em média, de 8 mil 147 veículos.

“O que explica, também, o crescimento em março é que muitas empresas renovaram suas frotas e foram às compras. Além disso os veículos produzidos no Brasil tiveram um desempenho melhor do que os importados no mês passado. Muitas empresas já nacionalizaram a produção e isso puxou as vendas. Mas é importante ressaltar que o nosso mercado ainda não está apresentando um crescimento robusto.”

Já abril a Anfavea prevê que será um mês mais complicado de vendas: em razão da quantidade de feriados serão dezoito dias de negócios, o mesmo de fevereiro. Naquele mês a média diária de vendas foi de 7 mil 537 unidades.

Produção é crescente, mas ociosidade permanece alta

A produção de veículos aumentou 24% no primeiro trimestre, com as fabricantes instaladas aqui produzindo 606 mil 840 unidades diante das 491 mil 710 no mesmo período de 2016. Em março a montagem de veículos somou 234,7 mil unidades, aumento de 18,1% no comparativo com terceiro mês de 2016. Os dados foram divulgados pela Anfavea, Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, na quinta-feira, 6.

O seu presidente, Antônio Megale, disse que mesmo com a melhora da produção no período o nível de ociosidade ainda continua alto, principalmente nas fabricantes de veículos comerciais.

“Estamos trabalhando em um nível inferior à média dos últimos dez anos. Esse ritmo não reduz a ociosidade das fábricas. Hoje as empresas utilizam cerca de 50% da capacidade instalada no País e em veículos comerciais essa relação está em 75%.”

Essa capacidade instalada é suficiente para a produção de 5 milhões de unidades/ano.

Para abril a Anfavea já espera um volume menor de produção. Segundo Megale as empresas aceleraram a produção neste trimestre para atender à demanda de exportação e para formar estoque para abril, que terá menos dias úteis de produção e de vendas: “Estamos com estoques adequados para o mês”.

Em março os estoques eram de 218,6 mil unidades, o que equivale a, em média, 35 dias de vendas. Nas concessionárias estavam 139, 6 mil veículos, e nos pátios das fabricantes coisa de 79 mil unidades: “É um volume acima do ideal, que é de trinta dias de vendas. Mas não está muito distante. Isso indica que o mercado está chegando perto da estabilização”.

Em fevereiro o giro era de 205,5 mil unidades, sendo 139 mil nas revendas e 66,5 mil nas montadoras.

Mesmo com a melhora no nível de atividade da indústria automotiva as empresas empregavam, em março, contingente de 103 mil 635 pessoas. A folha de pagamento foi reduzida em 8,7% no comparativo com março de 2016, quando as empresas tinham 113 mil 523 empregados. Quando se compara o número de funcionários também nas fabricantes de máquinas agrícolas e rodoviárias, em março eram 121 mil 48 pessoas empregadas, recuo de 6% com relação ao mesmo mês de 2016.

Megale credita essa queda no volume de mão-de-obra empregada aos ajustes que foram feitos pelas companhias para se adequarem ao mercado. De acordo com o levantamento da Anfavea 10 mil 636 funcionários se encontravam em algum programa de ajuste da produção, ou em lay-off, suspensão temporária do contrato de trabalho, ou no PSE, Programa de Seguro do Emprego, antigo PPE.

“Há um trabalho forte no aumento da produtividade nas fábricas”, contou Megale. “Muitas empresas conseguem melhorar a produção sem abrir mais um turno de trabalho. Esse tem sido o esforço das fabricantes no País.”

Mercado de caminhões mantém queda

O desempenho do mercado de caminhões permanece aquém das expectativas: os dados da Anfavea mostram que, nos três primeiros meses do ano, as vendas internas continuaram ladeira abaixo. No período foram licenciados 9 mil 665 unidades, o que representa queda de 26,3% com relação à mesma base do ano passado, quando foram emplacados 13 mil 110 caminhões. Os resultados também mostram que este foi o pior primeiro trimestre desde 1996, com 9 mil 354 unidades vendidas.

No que diz respeito ao desempenho em março a redução foi de 15,3% na comparação com o mesmo mês de 2016, com 4 mil 104 unidades emplacadas. Este também foi o pior março desde 1996, que teve 2 mil 953 licenciamentos.

Segundo o presidente Antônio Megale, da Anfavea, durante conferência de imprensa realizada na quinta-feira, 6, “a situação da indústria de caminhões continua a ser preocupante, mas ainda há a perspectiva de crescimento, de 6% a 10%, no acumulado do ano”.

Luiz Carlos de Moraes, vice-presidente da Anfavea, disse que quando se compara março com relação a fevereiro, que teve 2 mil 614 caminhões emplacados, esta reação ainda é insuficiente.

“Contudo as sinalizações de melhorias no ambiente macroeconômico, que incluem a redução da taxa de juros, ajudam a melhorar a confiança dos clientes.”

De acordo com ele as consultas continuam e isto demonstra cenário de recuperação: “O crescimento virá a partir do segundo semestre”.

Moraes lembrou que as transportadoras que deixaram de comprar caminhões há dois anos precisarão renovar a frota a partir de agora. Ele ressaltou que, em mercado mais reduzido, a tendência, agora, é que as vendas sejam mais pulverizadas e que as áreas comerciais das fabricantes de caminhões se esforçam para se aproximarem dos seus clientes: “É esta postura que ajudará aquecer este mercado”.

A produção de caminhões cresceu 4% no trimestre. De acordo com dados da Anfavea as fabricantes montaram 15 mil 748 unidades ante 15 mil 136 de janeiro a março de 2016. Em março foram montados 5 mil 952 caminhões, alta de 5,1% com relação ao mesmo período do ano passado.

Segmentos – Com 724 unidades emplacadas no primeiro trimestre o segmento de caminhões semileves registrou queda de 11,1% com relação ao mesmo período do ano passado. Em leves o recuo foi de 31,5%, 2 mil 236 unidades.

Já na categoria de médios foram vendidas 785 unidades, com retração de 28%. No mercado de caminhões com maior PBT a queda foi de 31,5% no segmento de semipesados, com a comercialização de 2 mil 548 unidades, e recuo de 20,2% nos pesados, para 3 mil 372 emplacamentos.

Ensaio da recuperação definitiva

As boas notícias que chegam do campo, e a atenção especial que o governo tem dado aos empresários desse setor, refletiram de forma positiva nas vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias, segundo o balanço da Anfavea. Em março foram negociadas 3,7 mil unidades, incremento de 28,6% com relação a igual período do ano passado. Na comparação com fevereiro houve crescimento de 14,8%.

“Tem havido sensibilidade do governo para não faltar recursos para o setor agrícola” afirmou Antônio Megale, presidente da Anfavea, que nas rodadas de negociações com representantes do governo federal insiste na necessidade de apoiar os produtores com linhas de financiamento atraente para tornar viáveis as vendas.

O resultado acumulado das vendas mostra que há, de fato, uma recuperação dos volumes perdidos em anos anteriores. No primeiro trimestre foram negociadas 9,8 mil unidades, crescimento de 41,1% com relação a igual período de 2016. No entanto esse volume ainda está abaixo dos melhores anos do segmento, como 2008, quando as vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias acumulavam 11,2 mil unidades no primeiro trimestre.

De acordo com Ana Helena Corrêa de Andrade, vice-presidente da Anfavea e representante do segmento de máquinas e implementos, “ainda estamos muito distantes da média histórica. Mas o importante é a tendência do crescimento”.

O otimismo segue na pauta da indústria devido aos bons resultados obtidos em feiras agropecuárias, que movimentam a produção de máquinas e implementos. A próxima edição da Agrishow, maior evento desse segmento no País, de 1º a 5 de maio, em Ribeirão Preto, SP, promete manter a produção e as vendas em ritmo acelerado.

A expectativa é de volume representativo de negócios, e a razão é simples, resgata Andrade: “A tendência é a de que na Agrishow sejam realizados lançamentos significativos e o agricultor muitas vezes espera esse evento para comprar”.

Exportações batem recorde

As exportações de veículos foram recorde no primeiro trimestre deste ano. De janeiro a março os embarques alcançaram 172 mil 693 unidades, 69,7% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado, 101,8 mil unidades. Os dados são da Anfavea. Considerando participação no volume exportado, os principais destinos dos veículos brasileiros foram Argentina, com 65%, México, com 13% e Chile, com 5%.

A entidade justifica o crescimento verificado no período com a estratégia das fabricantes, que buscaram novos mercados nos últimos dois anos em razão da queda na demanda interna.

Antônio Megale, presidente da Anfavea, disse na quinta-feira, 6, que é possível que se exerça, ainda este ano, uma revisão das previsões:

“Se as exportações continuarem neste ritmo pode ser que haja revisão nas previsões sobre as exportações já no segundo semestre”.

Para este ano, e por enquanto, a previsão de exportações é de 558 mil unidades, 7,2% a mais do que ano passado.

O presidente da entidade apontou, também, os acordos comerciais costurados pelo Brasil com os países vizinhos como um fator que ajudou o setor a obter um desempenho recorde no trimestre. O acordo com o Uruguai, firmado no fim de 2015, segundo Megale, refletiu nas exportações do setor deste ano:

“No ano passado exportamos 11 mil unidades ao Uruguai. Só no primeiro trimestre deste ano foram 8 mil. Isso mostra como os acordos são importantes e como o governo está auxiliando o setor neste sentido”.

A expectativa da indústria é a de que o acordo de livre-comércio com a Colômbia, que deverá ser oficializado ainda este ano, impulsione ainda mais as exportações de veículos. Além disso existe a possibilidade de a Argentina, o principal destino dos veículos produzidos aqui, bater o recorde de veículos vendidos este ano:

“Em 2016 o país fechou o ano com 700 mil veículos. Este ano tudo indica que será um recorde, chegando a 900 mil. Como somos o seu principal parceiro comercial em automóveis, tudo indica que teremos uma balança comercial maior nos próximos trimestres”.

As exportações de veículos leves somaram no trimestre 165,2 mil unidades, 71,9% a mais do que no igual trimestre do ano passado. Já caminhões somaram 5 mil 844 unidades, mais 42,4%, enquanto que ônibus somaram 1 mil 636 unidades, mais 3,9%.

No segmento de caminhões destaque para os pesados, sendo 2 mil 106 unidades enviadas ao Exterior, 27,2% a mais do que a quantidade exportada no mesmo período no ano passado. Crescimento expressivo no comparativo anual também foi o dos caminhões semipesados, sendo exportadas 1 mil 963 unidades, 57,7 a mais do que no primeiro trimestre de 2016.

Perto do recorde – Os incrementos nas exportações para a América do Sul proporcionados pelos acordos refletiram diretamente nas receitas obtidas pelo setor no primeiro trimestre. De janeiro a março os negócios com o Exterior envolvendo veículos e máquinas agrícolas injetaram nas fabricantes brasileiras US$ 3 bilhões 343 milhões 991 mil. Esse valor é o maior desde 2014, quando o setor exportou em valores US$ 2 bilhões 888 milhões, e se aproxima do valor recorde do setor, obtido em 2012, quando as exportações renderam US$ 3 bilhões 553 milhões 940 mil.

As máquinas agrícolas, segmento que tem gerado bons resultados dentro do setor nos últimos meses, registraram um aumento de 14,4% nas exportações. No primeiro trimestre foram exportadas 2 mil 268 unidades, que geraram receita de US$ 544 milhões 987 mil frente aos US$ 439 milhões 247 mil obtidos no mesmo trimestre do ano passado. Este segmento voltou a apresentar números positivos nas exportações a partir de junho, mas o crescimento ainda é considerado tímido porque o produto nacional tem enfrentado dificuldades na concorrência nos mercados vizinhos.

Segundo Ana Helena Corrêa Andrade, vice-presidente da Anfavea e diretora de assuntos governamentais da AGCO na América do Sul, “o Brasil tem perdido negócios nos mercados tradicionais da região por causa de outros países que estão exportando para eles, e isso é um sinal de alerta. Os asiáticos, por exemplo, estão equalizando preços para tornar seus produtos mais competitivos”.

Vendas de ônibus caem 34,2% no trimestre

O setor de ônibus continua a amargar queda de vendas no mercado interno: no primeiro trimestre as fabricantes de chassis comercializaram 1 mil 789 unidades, o que representou recuo de 34,2% com relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação mensal os resultados também são críticos: em março foram emplacados 857 ônibus, retração de 13,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

De acordo com Luiz Carlos de Moraes, vice-presidente da Anfavea, mais uma vez um dos motivos que desfavorece o desempenho deste setor é o impasse do programa Refrota 17 do governo federal, criado em dezembro de 2016 para fomentar a renovação da frota de ônibus urbanos no País. Para esta iniciativa foram destinados R$ 3 bilhões para financiar 10 mil unidades. No entanto a Caixa Econômica Federal, único banco credenciado para realizar estes financiamentos, tem dificuldades para realizar análises de crédito e isto contribui para a demora do processo: “A Caixa é um banco especializado em financiamento de imóveis e essa é a razão dessa lentidão”.

De acordo com ele esta realidade contribui para barrar o andamento do programa: “Ele foi lançado em dezembro do ano passado e até o momento não melhorou as vendas”

Consultada por AutoData em fevereiro a Caixa informou, por meio de nota, que o prazo de análise para a aprovação depende do perfil do cliente. Veja aqui

Pelo programa podem ser financiados ônibus urbanos dos tipos micro-ônibus, miniônibus, ônibus básicos e biarticulados. As taxas de juros devem ser de 9% ao ano, menor do que todas as outras disponíveis no mercado.

Moraes disse que esta morosidade deve diminuir nos próximos meses com o credenciamento de alguns bancos de fabricantes de veículos como agentes financeiros deste programa. Fontes do setor disseram que o Banco Mercedes-Benz e o Banco Scania já conseguiram se credenciar.

Produção – As fabricantes de chassis de ônibus também registram recuo no volume de produção no primeiro trimestre. No período foram fabricados 4 mil 113 unidades, o que representa recuo de 5,2%.O segmento de rodoviários registrou queda de 9,3%, com 1 mil 30 unidades. Já no de urbanos a retração foi de 3,7%, com 3 mil 83 unidades.

Na análise somente de março as empresas fabricaram 1 mil 686 unidades, crescimento de 1,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Quem puxou a produção foi o segmento de urbanos, com 1 mil 288 unidades e alta de 29,7%. A produção de rodoviários foi de 398 unidades, com redução de 39,8%.

De acordo com informações da Anfavea a ociosidade atualizada das fábricas de veículos comerciais é de 80%.

Toyota elege seus melhores fornecedores

Em evento com a presença de cerca de 350 executivos de praticamente toda sua cadeia de fornecedores, a Toyota, uma das atuais e mais conceituadas montadoras instaladas no Brasil, realizou, na quarta-feira (5 de abril), em São Paulo, a cerimônia do seu já tradicional Prêmio Toyota Suppliers Conference. Neste ano em sua 15ª edição, o prêmio reconheceu 47 empresas como seus melhores parceiros em três categoriais, além de eleger a Panasonic do Brasil como a melhor fornecedora de 2016.

Um dos mais conceituados e aguardados prêmios concedidos a fornecedores no Brasil neste ano foi dividido em três categorias: qualidade, logística e redução de custos. Também foram entregues prêmios de reconhecimento especial nas categorias análise de valor e engenharia de valor, que reconheceu três empresas pela adoção de novos processos produtivos ou projetos de produtos que resultaram em redução de custos. A preparação de projetos premiou outras duas fabricantes.

Das 47 empresas homenageadas na cerimônia do Prêmio Toyota, além da Panasonic, eleita a melhor do ano por ter apresentado os melhores resultados em todas as três categorias, 19 companhias foram merecedoras de placas com o título de excelência. As outras 27 receberam certificados.

O evento foi prestigiado por Steve St Angelo, CEO da Toyota para a América Latina e Caribe. Ele aproveitou a oportunidade para parabenizar os vencedores e agradecer todas empresas presentes pelo esforço, dedicação e compromisso com a qualidade e parceira com a Toyota durante todo o ano passado.

Na categoria Qualidade, as empresas premiadas com o titulo de excelência foram as que obtiveram o PPM – partes por milhão, ou seja, não tiveram nenhum defeito ou reclamação grave durante 2016. Na Logística, foram premiados os fornecedores que cumpriram todos os prazos de entrega sem nenhuma divergência. Já na categoria Redução de Custos, levaram os troféus os fornecedores que excederam as expectativas da Toyota a partir de ideias já em curso para redução de custos e obtiveram reduções acima de 4%.

A seguir, a lista das empresas homenageadas no Prêmio Toyota Suppliers Conference 2016:

MELHOR FORNECEDOR
Panasonic do Brasil

QUALIDADE

Excelência
Casco
Cestari
Cobra Metais
GKN do Brasil
NSK
Sanko
SNR

Certificados
3M
Adient
Basf
Benteler
Cooper
Delga
Denso
G-KTB
Plásticos Mueller
Nitto Denko
Pilkington
Plascar
Rassini
Sanoh
Schaeffler
Scorpios
Stanley
Sumidenso
TRBR
Triospuma
Tyco
ZF

LOGÍSTICA

Excelência
3M
Olsa
Sanko
Stabilus
ZF

Certificados
Casco
Cestar
Delga
Enertec
G-KTB
GKN
Kautex
NSK
thyssenkrupp
Trimtec

Marchionne deixa a FCA em 2019

John Elkann, presidente da Fiat Chrysler Automobilies, FCA, disse que Sergio Marchionne, vai deixar o cargo de CEO da companhia em 2019. “Marchionne vai deixar Fca em 2019. No ano que vem ele trabalhará todo porque quer levar adiante o plano FCA”, disse Elkann durante entrevista no Panorama da Itália. As informações são do Flasch de Motor, da Venezuela.

Sobre o sucessor, o atual presidente disse que dentro da empresa “temos muitíssimas pessoas boas que podem sucedê-lo”. “A FCA vai adiante sob a direção de Marchionne, mas com ele trabalha uma equipe de pessoas competentes. Marchionne continuará a trabalhar conosco. Ele se ocupa da Ferrari de maneira extraordinária e continuará a fazê-lo . Há ainda muitas coisas para fazermos juntos”, finalizou Elkann.

Faturamento da Agrale cai 32%

A Agrale apresentou recuo de 31,7% no faturamento no ano passado. A companhia faturou R$ 611,7 milhões. No ano anterior, o valor chegara a R$ 896,2 milhões. Já a receita líquida consolidada foi de R$ 539,3 milhões, recuo de 22,9%. Em seu relatório, a diretoria da fabricante de Caxias do Sul, RS, observa que o desempenho negativo decorre da forte crise política e econômica que afeta o País nos últimos três anos, que produziu quedas de 67,2% no mercado interno de caminhões, de 66% em ônibus e de 44,9% em tratores.

Mas a diretoria reconhece que, desde o final do ano passado, o mercado, em especial o de tratores agrícolas, aponta para uma recuperação de vendas. Também pondera que o programa Refrota, anunciado pelo governo para estimular o mercado de ônibus urbanos, trará resultados positivos neste ano.

O mercado interno foi o principal responsável pelo declínio das vendas totais. O valor bruto de R$ 508,8 milhões representou queda de 35%. Já as exportações, que participaram com 24,6% da receita, quase 10 pontos acima do registrado em 2016, tiveram recuo de 8%, para R$ 102,9 milhões.

Em função do menor volume de vendas e do aumento das despesas financeiras, a Agrale encerrou o balanço com prejuízo de R$ 66,8 milhões. No exercício passado, o resultado negativo fora de R$ 1,2 milhão. No final de 2016, a montadora empregava 1 mil 158 funcionários. A média de benefícios em saúde, transporte, alimentação e lazer paga a cada um dos trabalhadores foi de R$ 8 mil 824.