Volume de veículos brasileiros na Colômbia cresce 55%

O mercado colombiano de veículos diminuiu 5% no primeiro quadrimestre em comparação com o mesmo período de 2016: 73 mil 376 unidades contra 77 mil 128 mil. Apesar do cenário, os veículos brasileiros aumentaram sua participação nas exportações, 5 mil 172 unidades, 55,7% a mais do que nos primeiros quatro meses do ano passado. Com isso veículos produzidos aqui detiveram 7,1% do mercado, que dispõe apenas de montagem CKD, o que os tornaram o quarto principal fornecedor.

Segundo dados da Andemos, associação nacional dos montadores de veículos daquele país, do total vendido de janeiro a abril 30 mil 412 foram automóveis, volume 6,8% menor do que o registrado em idêntico período do ano passado, quando o mercado colombiano comprou 31 mil 341 unidades. Nissan, Mazda, Ford, Volkswagen, Toyota e Suzuki foram as únicas fabricantes – das dez que mais vendem à Colômbia – que viram suas vendas crescerem no período. A Volkswagen foi a que obteve o crescimento mais expressivo, 40,4%, saltando de 2 mil 135 unidades para 2 mil 998 em 2017.

A General Motors foi a que mais vendeu veículos à Colômbia no quadrimestre, sobretudo o modelo Spark. Comercializou 16 mil 656 unidades. Ainda que seja a principal empresa do segmento de automóveis naquele país esse volume é 12,2% menor do que o verificado em idêntico quadrimestre do ano passado, 18 mil 962. A Renault, segunda maior empresa, vendeu 14 mil 981 unidades, 4,3% menos do que em 2016 – seu principal produto é o Sandero Expression, seguido pelo Logan Expression.

O volume de veículos montados na Colômbia diminui 14,4%, chegando a 25 mil 24 unidades. A participação de veículos produzidos no Brasil, por outro lado, aumentou 55,7% de janeiro a abril. A tendência é a de que o volume exportado siga crescendo por causa do estreitamento das relações comerciais dos dois países, que se intensificou a partir da assinatura de acordo de livre-comércio em abril e quedeverá entrar em vigor a partir de janeiro.

Negligência. E União Europeia abre ação contra Itália.

A Comissão Europeia abriu procedimento de infração contra a Itália na quarta-feira, 17, por violação de normas europeias sobre a homologação de veículos com motores movidos a diesel, especialmente no que diz respeito à questão da emissão de poluentes. A Itália terá o prazo de dois meses para esclarecer se carros da FCA, Fiat Chrysler Automobile, foram equipados com softwares ilegais para alterar as informações sobre poluentes nos mesmos moldes do escândalo dieselgate que envolve a Volkswagen.

A Comissão, sediada em Bruxelas, enviou ofício ao governo italiano solicitando respostas sobre a adoção de medidas insuficientes para o controle das emissões causadas por veículos da empresa. Segundo as regras europeias cabe às autoridades de cada país verificar se o veículo satisfaz às normas antes que seja vendido. Caso algum fabricante viole a legislação as autoridades nacionais devem adotar medidas de correção, como convocar um recall, e aplicar sanções efetivas, proporcionais e dissuasivas estabelecidas na legislação nacional.

O processo se refere às emissões de óxidos de azoto, NOx, produzidas pelo modelo Fiat 500X. A norma da União Europeia veta o uso de dispositivos de manipulação, como softwares, timers ou janelas térmicas, que conduzem ao aumento de emissão de NOx fora do ciclo de testes, exceto se forem necessários para proteger o motor de eventuais danos ou avarias e para garantir um funcionamento seguro do veículo.

A Fiat já tem problemas nos Estados Unidos pelo mesmo motivo. A EPA, agência encarregada de proteger o meio-ambiente, acusa a FCA de ter desenvolvido sistema informatizado que permite enganar os controles de emissões. O dispositivo, que segundo o órgão regulador tinha um propósito similar ao da Volkswagen, foi instalado em 104 mil veículos de alta cilindrada equipados com motores a diesel. A fabricante, neste caso, afirmou que cumpre as regras de emissões.

BMW produz primeira unidade da G 130 R

Foi produzida na quinta-feira, 18, em Manaus, AM, a primeira unidade da moto G 310 R brasileira da BMW Motorrad – a companhia investiu € 4 milhões na modernização das linhas de montagem apenas para esse modelo. Lá são manufaturados, também, outros nove modelos.

Inaugurada em outubro de 2016 a unidade de Manaus produz 98% da demanda da BMW Motorrad no Brasil e tem capacidade produtiva para 10 mil unidades/ano. O investimento inicial na unidade foi de aproximadamente € 10,5 milhões e, à época, foram contratados 175 colaboradores e 45 fornecedores locais, sendo quinze para a nova linha de produtos.

Construída em uma área de cerca de 10 mil m2, demorou quase nove meses para ser concluída. Lá são produzidos, também, outros nove modelos: 800 GS, 800 GS Adventure, F 800 R, R 1200 GS, R 1200 GS Adventure, S 1000 R, S 1000 RR, S 1000 XR e F 700 GS. Este último foi o primeiro a sair das linhas de montagem, em outubro de 2016.

Testemunharam o evento que marcou a produção do novo modelo funcionários e alguns dos executivos da BMW Motorrad, como Stephan Schaller, presidente mundial, Alejandro Echeagaray, diretor para a América Latina e Caribe, Federico Alvarez, diretor da operação brasileira, e Peter Vogel, diretor da fábrica.

GM não venderá seus carros na Índia

A General Motors planeja deixar de vender veículos na Índia até dezembro e pretende vender suas operações na África do Sul. As medidas fazem parte da estratégia para concentrar os seus esforços em mercados mais lucrativos, informou o The Detroit News.

A empresa informou na quinta-feira, 18, que o custo dessa reestruturação é avaliado em US$ 500 milhões. A GM também cancelou investimentos de US$ 1 bilhão na Índia para construir uma nova linha de veículos de baixo custo. A estratégia da companhia é montar seus veículos na fábrica indiana somente para exportação.

Sair desses mercados fará a empresa economizar US$ 100 milhões por ano em um setor de negócios no qual a empresa já perdeu cerca de US$ 800 milhões. A GM vendeu 49 mil veículos na Índia e na África do Sul no ano passado.

Na África do Sul a empresa planeja parar de produzir veículos Chevrolet e vender sua fábrica para a Isuzu, juntamente com a participação de 30% que possui em uma empresa de caminhões com a Isuzu. Em fevereiro as empresas acertaram negociar a participação de 57,7% da GM em uma joint venture no Quênia.

Em Cingapura a GM cortará um número não revelado de funcionários que trabalham na área de operações internacionais. Cerca de duzentas pessoas trabalham nessa operação, disse a empresa.

Desde que a Mary Barra assumiu a presidência da companhia, em 2014, a empresa tomou medidas agressivas para reduzir sua dependência do mercado chinês. O plano traçado implica apostar nas vendas de caminhões leves nos Estados Unidos, na operação da América Latina e no desenvolvimento de veículos autônomos.

Estagnada em 2016. É a frota circulante brasileira.

A queda nas vendas de veículos no Brasil em 2016 refletiu na quantidade de veículos que compõem a frota circulante do País: segundo levantamento feito pelo Sindipeças, Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores, de 2015 ao ano passado o crescimento foi de 0,7%, totalizando uma frota de 42,9 milhões unidades, automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Individualmente os dados da entidade mostram que o volume de automóveis teve crescimento de 1%, saltando de 35,2 milhões em 2015 para 35,6 milhões no ano passado. A quantidade de caminhões quase foi a mesma do que a de dois anos atrás, 1 milhão 883 mil unidades ante 1 milhão 881 mil em 2016. O volume de comerciais leves foi 1,1% menor do que o de 2015, chegando a 5 milhões 1 mil 828 veículos. Ônibus, por sua vez, chegaram a 385 mil 623 unidades, 0,9% a menos do que em 2015.

A frota circulante brasileira está predominantemente concentrada em cinco estados: São Paulo, com 36,8% do total, Minas Gerais, 10,4%, Rio de Janeiro, 9%, Rio Grande do Sul, 8,5%, e Paraná, com 8,1%. Essa distribuição manteve-se inalterada em 2015 e 2016. Juntos, esses cinco estados somam 72,8% de todos os veículos que transitam no País.

A análise feita com base nos combustíveis utilizados pela frota circulante mostrou que os veículos flex representaram quase 59,8% da frota total, e os veículos a gasolina 29,4%. Somados, chegam a quase 90% de todos os automotores circulantes. A frota movida apenas a álcool vem diminuindo a cada ano, atingindo menos de 1% em 2016. Já os veículos a diesel vêm se mantendo em torno de 9,8% do total circulante.

A idade média da frota atingiu 9 anos e 3 meses, o maior número desde 2006. Caminhões atingiram uma média de 10 anos e 3 meses – em 2015 a idade média do segmento foi de 9 anos e 9 meses. A de motocicletas vem crescendo e atingiu 7 anos em 2016.

Ford confirma demissões

A Ford confirmou na quarta-feira, 17, que cortará 1,4 mil postos de trabalho da área administrativa em suas operações na América do Norte e na Ásia até o fim de setembro. A medida, que não afetará o seu quadro de funcionários na América do Sul, visa a reduzir em 10% os custos com folha de pagamentos nas duas regiões por meio de demissões voluntárias e aposentadorias antecipadas. É esperada uma economia de US$ 3 bilhões com os cortes.

A fabricante disse, em comunicado, que a maioria dos cortes afetará o setor administrativo. Funcionários das equipes de finanças, marketing, vendas, serviços, assuntos governamentais, jurídicos, compras e comunicação podem ser demitidos, disse uma fonte ao site The Detroit News. Ficarão fora do processo equipes de desenvolvimento de produtos, tecnologia da informação e as equipes globais de dados e análise. Os departamentos de desenvolvimento dos novos negócios da Ford, como equipes da área de veículos autônomos e mobilidade, também não estão nos planos de demissão.

São 15 mil os funcionários da companhia no setor administrativo. Isso inclui 9,6 mil nos Estados Unidos, 1 mil no México, seiscentos no Canadá e 4 mil 141 na região da Ásia, incluindo a China. A empresa não revelou quantos empregos poderiam ser cortados só nos Estado Unidos.

No comunicado foi dito que a operação na Europa, Oriente Médio e regiões de África não serão incluídas no corte. Os 1,4 mil demitidos, cerca de 10%, virão desses grupos de funcionários, disse um porta-voz da companhia

Os profundos cortes de empregos nos Estados Unidos poderiam desencadear reação política, pois o presidente repetidamente disse que fabricantes de automóveis, como a Ford, são exemplos de empresas que criam postos de trabalho. Em abril Donald Trump pressionou a empresa a voltar atrás na decisão de produzir no México e de investir em fábricas no país. A Ford comprometeu-se a cancelar a construção de uma nova fábrica. Com o dinheiro economizado no México a empresa criará setecentos empregos em Michigan.

Além da pressão política há a pressão interna. Na semana passada o presidente Mark Fields foi questionado por integrantes da diretoria e por investidores sobre o fraco desempenho das ações da empresa em uma era de lucratividade recorde. A Ford lançou uma série de novos investimentos em tecnologia em sua gestão, incluindo um programa de US$ 4,5 bilhões em veículos elétricos e um projeto agressivo de automóveis autônomos.

Desde que Fields substituiu Alan Mulally, em julho de 2014, as ações da Ford caíram cerca de 40%. Os lucros da Ford no primeiro trimestre de 2017 caíram 35% devido ao aumento dos custos e à queda nas vendas, principalmente nos Estados Unidos. A empresa espera faturar US $ 9 bilhões este ano, US$ 1,4 bilhão a menos do que em 2016.

Müller, CEO da VW, na mira da Justiça alemã

O CEO do Grupo Volkswagen, Matthias Müller, é investigado por uma suposta manipulação do mercado sobre o escândalo dos motores a diesel. A promotoria de Stuttgart, Alemanha, suspeita que ele, durante sua gestão à frente da maior acionista da VW, a Porsche, tinha conhecimento antecipado da fraude, que levou a companhia à pior crise de sua história, e não a comunicou aos investidores. As informações são da América Economia.

Müller foi designado sucessor de Martin Winterkorn, obrigado a pedir demissão em setembro de 2015, poucos dias depois de o grupo admitir que adulterara motores de mais de 11 milhões de carros em todo o mundo. Junto com Müller a Justiça também investiga o próprio Winterkorn e o presidente da corregedoria, Hans Dieter Pötsch.

Os promotores disseram que estão investigando se os executivos atrasaram a divulgação de informações sobre a manipulação do software e suas possíveis implicações financeiras na holding. A legislação alemã, que rege empresas de capital aberto, exige que sejam divulgadas, de forma ampla e rápida, informações que possam afetar as decisões de compra ou venda de ações da empresa.

A Porsche disse em comunicado que “está convencida de que cumpriu devidamente os requisitos de divulgação no mercado de capitais”,

A Volkswagen reconheceu há dois anos ter manipulado milhões de automóveis para simular, em testes de laboratórios, taxas de emissões menores do que realmente os motores emitiam. Segundo a versão oficial da VW a direção reconheceu o erro em setembro de 2015, mas já informara que o tema fora tratado em julho, em reunião de alto nível da companhia. Na época os executivos discordaram sobre como informar às autoridades dos Estados Unidos, que descobriram a fraude.

A VW concordou em pagar US$ 16 bilhões em indenizações aos órgãos ambientais dos Estados Unidos e aos proprietários de carros afetados. Sofreu outra multa, de US$ 4,3 bilhões. Sete executivos da Volkswagen foram acusados criminalmente nos Estados Unidos. A empresa também enfrenta ações de investidores na Alemanha alegando que não foram informados sobre o escândalo rapidamente. A empresa pediu desculpas pelo escândalo e diz que está mudando sua cultura e práticas.

Escândalo político contamina economia

Estarrecidos. Assim reagem os cidadãos. As revelações da delação dos donos da empresa de alimentos JBS, Joesley e Wesley Batista, provocaram o maior abalo na história recente da política brasileira. As denúncias contra o presidente da República, investigado por crime de obstrução da Justiça, abalou imediatamente a reputação do País, ocasionando a disparada do dólar e a queda no mercado financeiro: o Ibovespa caiu 8,8% e o dólar subiu 8,3%, para R$ 3,98. E como reage o setor automotivo, diante de circunstâncias que podem complicar a recuperação do mercado em 2017? Investidores, executivos e entidades fazem estas e outras perguntas: qual o cenário para a economia brasileira daqui em diante?, a recuperação, que estava acontecendo de forma lenta e gradual, será que continuará?

O JP Morgan rebaixou a recomendação das ações brasileiras para neutra, dizendo que as reformas no País podem estar em risco após as denúncias envolvendo o presidente em mais um escândalo de corrupção. A Moody’s disse que o impacto da atual crise reverte a expectativa para o PIB, com queda de 2% para 1% de crescimento em 2018.

A Abimaq, Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, distribuiu nota afirmando que “independente do momento atual vivido no Brasil o Poder Legislativo precisa dar continuidade à agenda de reformas, previdenciária, trabalhista, tributária e da medida provisória 774 que trata do PRT, Programa de Recuperação Tributária, o Refis. O Brasil precisa dessas reformas. É o momento de colocar o Brasil e os brasileiros em primeiro lugar”.

Essa turbulência política também tem reflexos no setor automotivo. Fernando Trujillo, consultor da IHS Automotive, disse que a consultoria acredita que, se comprovada a delação dos donos da JBS, afetará a confiança do consumidor e isso pode retrair as vendas de automóveis e comerciais leves: “O mercado dará uma travada este ano. Não acreditamos em crescimento agora”.

Segundo ele a IHS estimava estabilidade no mercado para este ano, com vendas de coisa de 1 milhão 997 mil automóveis e comerciais leves. Essa expectativa deve ser revista para baixo.

Executivos do setor também estão descrentes no crescimento do mercado este ano. Um deles, que preferiu o anonimato, disse que o consumo tende a sentir o impacto de mais notícias vindas de Brasília: “Estávamos trabalhando em ambiente de maior previsibilidade. Agora devemos ficar em compasso de espera. Novos investimentos podem ser postergados. Somos reféns desses acontecimentos”.

Outra preocupação, segundo ele, é com relação à nova política industrial para o setor automotivo, o Rota 2030: “Esses escândalos podem atrasar o lançamento do programa. Não acredito que ele mude de direção, porque é uma proposta de País e não de governo. Há este entendimento. Mas, pode atrasar os prazos definidos para o seu lançamento”.

Outro executivo, que também optou pelo anonimato, repetiu que a estabilidade estimada para este ano e a possível recuperação em 2018 está em risco: “Existiam indicadores econômicos que sustentavam essa expectativa.

Agora a retomada parece que vai demorar mais um pouco. É um momento muito complicado. Acredito que se for instaurado novamente um processo de impeachment será o pior dos mundos. O País vai parar por mais seis meses. Isso é terrível para a economia”.

Consultadas as entidades que atuam no setor automotivo preferiram o silêncio.

Volvo produzirá XC90 na Índia até dezembro

A Volvo Cars iniciará a produção do XC90 na Índia antes do final do ano, como parte de uma estratégia para dobrar suas vendas naquele mercado. O SUV será produzido em parceria com o Grupo Volvo a partir de kits CKD em uma fábrica em Hoskote, perto de Bangalore, no Sul da Índia. As informações são da Automotive News.

O mercado premium indiano ainda é relativamente pequeno, mas a previsão é de que cresça rapidamente nos próximos anos. A Volvo tem atualmente uma participação de cerca de 5 % e pretende dobrar esta em 2020. Em 2016, a Volvo vendeu mais de 1,4 mil carros na Índia, aumento de 24% com relação a 2015. O crescimento das vendas no primeiro quadrimestre foi cerca de 35%.

A Volvo Cars é de propriedade da Geely e firmou parceria com o Grupo Volvo, fabricante de caminhões, ônibus e equipamentos de construção, para utilizar a infraestrutura existente e as licenças de produção do Grupo Volvo. As empresas não forneceram contrato adicional e detalhes financeiros.

Hakan Samuelsson, CEO da Volvo Cars disse estar satisfeito em poder vender carros produzidos na Índia: “Começar a montagem de veículos na Índia é um passo importante para a Volvo Cars, pois pretendemos aumentar nossas vendas neste mercado de rápido crescimento e dobrar nossa participação de mercado no segmento premium nos próximos anos”.

Tom von Bonsdorff, diretor executivo da Volvo Auto India, disse: “Estamos muito satisfeitos em anunciar o início de uma unidade de montagem, um sinal do forte compromisso da empresa com a Índia”.

A decisão da Volvo de iniciar a montagem na Índia e comercializar seus veículos como “Made in India” segue uma iniciativa do governo nacional, que busca promover a indústria no país. A Volvo afirmou que anunciará no curto prazo quais modelos estão programados para montagem local, além do XC90.

AkzoNobel investe em unidade em Santo André

A AkzoNobel abriu uma unidade de produção de Performance Coatings em Santo André, SP. A unidade fabricará e fornecerá produtos da sua carteira internacional de revestimentos industriais, marítimos e de iates de alta performance. A empresa está presente no Brasil há 90 anos.

Segundo comunicado, a nova fábrica reforça o compromisso da AkzoNobel em investir em inovação e tecnologia: “A unidade também ajudará a fortalecer a posição de mercado na América do Sul”.

Jelena Arsic Van Os, diretora da AkzoNobel Performance Coatings na América do Sul, afirmou que a experiência em inovação desempenha um papel fundamental na condução do crescimento orgânico da companhia. “Esta nova instalação destaca o foco contínuo na adaptação às necessidades do mercado. O investimento dará mais força ao papel instrumental para ajudar a AkzoNobel a diversificar estrategicamente seus mercados e expandir sua presença em toda a América do Sul”.

A fábrica de Santo André aumentou a capacidade de produção da companhia em até 50%. A empresa também ampliou o centro de distribuição e a capacidade de estoque ficou 50% maior. Segundo a empresa, ocorreu investimentos também na área de automação, o que melhorou o controle do processo de produção e, por sua vez, a qualidade dos produtos.

Pablo Ribeiro, gerente comercial de revestimentos marinhos e protetivos da América do Sul disse que a região é importante para o negócio da empresa e com os investimentos melhoram o seu desempenho: “Certamente faz a diferença em um mercado tão competitivo”. A AkzoNobel fabrica revestimentos para proteção de automóveis, navios, iates, projetos de infraestrutura e edifícios em todo o mundo, incluindo o estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.