Usiminas ganha sua IATF 16949:2016

A Usiminas é uma das cinco empresas já homologadas no País pela nova norma da ISO, entidade internacional que padroniza processos e produtos na indústria, como fornecedora do setor automotivo que atende às novas regras de controle de qualidade impostas à cadeia automotiva em 2016. A ISO afirma que 1 mil 186 fornecedoras daqui ainda precisam se certificar e têm até o final de 2018 como prazo para se adequar às normas. Fiat, Ford, General Motors e Volkswagen já informaram seus fornecedores que, a partir do ano que vem, exigirão essa certificação aqui.

A nova regra, a IATF 16949:2016, é a atualização da norma ISO 9001, específica para as empresas do setor automotivo. Eduardo Sarmento, gerente de atendimento ao cliente, tecnologia e qualidade da Usiminas, disse que a siderúrgica acrescentou novas análises de produtos e procedimentos ligados à entrega ao cliente:

“As fabricantes se uniram para melhorar a qualidade dos seus veículos, e estabeleceram junto com a ISO novas regras para produzirem veículos mais seguros”.

A Usiminas, maior fornecedora de aços planos e outros tipos do material às montadoras, empresas sistemistas e de autopeças, iniciou no ano passado o processo de transição para atender às novas regras. Fora a adoção de novos métodos de inspeção dos produtos destinados às fabricantes de automóveis teve de manter os 286 engenheiros da qualidade em seu quadro de funcionários e seus laboratórios internos foram certificados pelo Inmetro.

Sarmento contou que a transição, finalizada em outubro, demandou planos de contingência que reduziam os riscos das operações dos clientes. A certificação foi conquistada em junho após auditoria feita por uma empresa ligada à ISO nas usinas de Cubatão, SP, e Ipatinga, MG:

“Incorporamos procedimentos que garantem a entrega ou criam alternativas caso sejam previstos atrasos no despacho dos materiais. Para os materiais, especificamente, a nova regra visa a controlar melhor a qualidade do produto. Existem algumas partes do automóvel que são classificadas como peças de segurança e nesse caso é preciso ter um trabalho de controle da qualidade especial”.

As fabricantes de veículos são um dos principais clientes da Usiminas e a projeção de crescimento, de 21,5%, da produção de veículos este ano, fez a siderúrgica aumentar a sua capacidade de produção de aço para atender à demanda. Em maio anunciou que religará em 2018 um alto-forno de ferro-gusa, um dos insumos do aço, que estava inoperante desde 2015 na usina de Ipatinga. O equipamento incrementará em até 600 mil toneladas a produção de gusa do ano que vem.

Creta segue para o Paraguai

Com embarque programado para o fim deste mês a Hyundai Motor Brasil começa a exportar seu SUV Creta, produzido em Piracicaba, SP. O destino é o Paraguai, mesmo país que também recebeu, em fevereiro do ano passado, os primeiros HB20. A ampliação de mercado para o Creta brasileiro acontece no momento em que o modelo atinge a marca de 20 mil unidades comercializadas, tendo se consolidado como o segundo SUV compacto mais vendido.

Segundo a Hyundai até dezembro serão exportadas para o Paraguai cerca de 260 unidades, uma média de 50/mês. Todos os veículos serão da versão 1.6 automática. Angel Martinez, diretor executivo de vendas, marketing e pós-vendas, contou que o Paraguai faz parte da estratégia de exportação para a América do Sul:

“A expectativa é aumentar os volumes ao longo do tempo e abrir outros mercados, equilibrando sempre nossa capacidade de produção instalada com a demanda interna e as oportunidades de exportação”.

O modelo será comercializado localmente pela Automotor, representante exclusiva Hyundai no Paraguai, e que já vende modelos HB20X desde fevereiro de 2016. A rede de concessionárias conta com dezesseis lojas, distribuídas por todo o país e aptas para o atendimento de vendas de veículos, peças e serviços.

Lá o carro custará US$ 24 mil 150 à vista e US$ 27, 5 mil a prazo. Aqui, pela tabela, essa versão é vendida a R$ 85 mil 740. Segundo as estatísticas publicadas pela CADAM, a associação de empresas concessionárias de veículos do Paraguai, a Hyundai estava em quinto lugar no ranking de vendas do primeiro trimestre de 2017, com 6,5% de participação.

De acordo com informações da fabricante suas exportações somaram 1 mil 212 unidades no ano passado. Paraguai e Uruguai foram os países que receberam os modelos HB20, sendo a versão aventureira HB20X para o primeiro e as versões hatch e sedã, HB20 e HB20S, para o segundo.

Argentina rumo ao seu primeiro milhão

Diretores da Adefa, associação que reúne as fabricantes de veículos da Argentina, apresentaram ao ministro da Fazenda seu diagnóstico sobre a situação da indústria e uma proposta de plano enfocando a sustentabilidade para o crescimento. Ele participou do encontro com o subsecretário de Investimentos Públicos. As informações são do Flash de Motor, da Venezuela.

Joachim Maier, presidente da Mercedes-Benz Argentina, disse que a reunião foi muito produtiva pois, foi apresentado um diagnóstico preciso sobre a carga tributária que incide sobre o setor:

“Criamos uma agenda de trabalho que permitirá assegurar a sustentabilidade e o crescimento da indústria no médio prazo”.

A Adefa informou, por comunicado, que na reunião com os funcionários públicos foi destacada a importância do Plano 1 Milhão, que visa à produção dessa quantidade de veículos em 2023, junto com o resto da cadeia de valor e os sindicatos.

Também informou o mercado atual na Argentina e as perspectivas do setor automotivo, que a Adefa expressa o compromisso das empresas com relação a planos de investimento, emprego e produção.

O objetivo do Plano 1 Milhão é gerar investimento de US$ 5 bilhões para serem aplicados em novos modelos e na fabricação de 1 milhão de unidades ao longo dos próximos sete anos, com 750 mil em 2019.

Fabricantes já usam 70,9% da capacidade

A indústria de máquinas e equipamentos está recuperando sua capacidade instalada. Em junho o NUCI, Nível de Utilização da Capacidade Instalada, chegou a 70,9%, alta de quase 2 pontos porcentuais no comparativo com maio. Se comparado ao mês de junho de 2016 a alta foi maior – 4,5 pontos porcentuais, quando atingiu 66,4%. Os dados fazem parte do levantamento da Abimaq.

O crescimento do NUCI foi impulsionado por dois grupos setoriais que apresentaram desempenho positivo no ano, de acordo com Maria Cristina Zanella, gerente de economia e estatística da Abimaq:

“O setor de máquinas para agricultura cresceu quase 12% no primeiro semestre em função da supersafra. Já o setor de máquinas para a indústria de transformação cresceu 8% por causa da reposição de componentes, manutenção e substituição de equipamentos sem condições de uso. Mas ainda não há sinais de investimentos para a ampliação ou a modernização do parque industrial”.

No acumulado do primeiro semestre as exportações alcançaram R$ 4 bilhões 80 milhões, alta de 2,3% se comparadas às do mesmo período do ano passado. Só em junho elas atingiram R$ 752,7 milhões, o que representou aumento de 6,8% com relação ao mês anterior.

Quatro dos sete setores fabricantes de bens de capital registraram aumento das vendas para o mercado externo, com destaque para máquinas para logística e construção civil, com alta de 24%, e máquinas para agricultura, com acréscimo de 43%.

As exportações para a América Latina cresceram 17,9% na comparação com o primeiro semestre de 2016, passando de R$ 1 bilhão 540 milhão para R$ 1 bilhão 820 milhões. Só para o Mercosul as exportações cresceram 28,5%, passando de R$ 669 milhões para R$ 861 milhões. Para os Estados Unidos, segundo maior mercado, as exportações aumentaram 11,6%, de R$ 669 milhões para R$ 747 milhões.

Já as importações somaram R$ 6 bilhões 50 milhões no semestre, o que representa recuo de 27,9% na comparação com o primeiro semestre do ano anterior. Com relação a junho de 2016 a queda foi ainda maior, 56,7%, mas se comparado a maio houve alta de 9,8%.

Mesmo com a alta nas exportações e queda nas importações a balança permanece negativa em R$ 1 bilhão 97 milhões, tendência que deve permanecer no ano:

“Apesar de o real ter se valorizado em quase 14% no primeiro semestre quando comparado com o mesmo período de 2016, as empresas exportadoras ainda mantêm suas vendas com margens reduzidas, o que deve ser reproduzir ao longo do ano. Com relação às importações, ainda que o câmbio se mantenha favorável, os altos índices de ociosidade da indústria de transformação, combinados com as incertezas crescentes do cenário político, têm inviabilizado qualquer decisão de investimentos”.

Em 2040 nada de carros a gasolina e a diesel. Na Velha Albion.

O governo do Reino Unido quer proibir as vendas de carros movidos a gasolina e a diesel a partir de 2040 como medida de redução das emissões de poluentes na região, informou o ministro do Meio Ambiente, Michael Gove, à Agência Reuters. A venda de veículos híbridos, que funcionam com um motor elétrico combinado a um movido a combustão, também seria proibida em território britânico.

O anúncio veio na esteira de medida semelhante adotada pelo governo da França no início deste mês, e por cidades alemãs, como Stuttgart e Munique, cujos prefeitos também disseram cogitar banir alguns modelos a diesel. O governo britânico vem sendo pressionado para adotar medidas para reduzir a poluição atmosférica desde que perdeu processos apresentados por grupos de ativistas.

A medida provavelmente acelerará o declínio dos carros a diesel no segundo maior mercado da Europa, onde são acusados como responsáveis pela má qualidade do ar. O escândalo de fraude nos testes de emissões da Volkswagen, o dieselgate, acentuou as preocupações com os veículos movidos a este combustível. Gove também disse que o governo liberará US$ 260 milhões às autoridades locais para esquemas de restrição de acesso de veículos a diesel.

No início deste mês a Volvo tornou-se a primeira grande fabricante tradicional a estabelecer uma data para a eliminação gradual de veículos movidos unicamente por motores de combustão interna, dizendo que todos os seus modelos de carros lançados depois de 2019 serão elétricos ou híbridos.

A demanda de carros a diesel caiu 10% na primeira metade do ano no Reino Unido, e a venda de veículos a gasolina cresceu 5%, informou a Reuters. Já as vendas de modelos elétricos ou híbridos aumentaram quase 30% no mesmo período, o setor de crescimento mais rápido do mercado, mas estes ainda representam menos de 5% dos registros de carros novos.

Carros de luxo melhoram receita da Daimler

O Grupo Daimler, que controla a Mercedes-Benz, divulgou na quarta-feira, 26, os dados do seu desempenho operacional no segundo trimestre do ano. O faturamento no período cresceu 7% com relação ao obtido de abril a junho de 2016, totalizando € 41,2 bilhões. A empresa afirmou que a alta na receita foi gerada, principalmente, em função das vendas dos automóveis da Classe E e dos SUVs do seu portfólio.

Para Dieter Zetsche, presidente do conselho de administração da Daimler, a estratégia de melhorar o desempenho da companhia está surtindo efeito: “Tivemos um ótimo segundo trimestre. Nós estabelecemos metas ambiciosas e estamos conseguindo alcançá-las em termos de vendas unitárias e de rentabilidade”.

No segundo trimestre as vendas de carros Mercedes-Benz atingiram 595,2 mil unidades no mundo todo, 9% a mais do que no mesmo trimestre do ano passado. A divisão de utilitários, que inclui vans e picapes, vendeu 103,4 mil unidades, alta de 4%, e a de caminhões chegou a 116,4 mil unidades, alta de 8%.

As vendas de caminhões na América Latina foram maiores no segundo trimestre do que no período anterior. Enquanto as vendas unitárias aumentaram significativamente na Argentina, as vendas no Brasil, 2,9 mil unidades, foram menores do que o volume verificado no ano anterior, 3 mil.

No mercado de ônibus, apesar da retração no Brasil, as vendas Mercedes-Benz de abril a junho chegaram a 3,4 mil chassis na América Latina, fora o México, o que significou desempenho melhor do que o do ano passado, quando foram vendidos 3 mil chassis.

No México as vendas somaram 1 mil unidades, volume maior do que o do ano anterior, seiscentas.

Disal agora tem Agendamento On-Line

A Disal Tecnologia, braço de tecnologia do Grupo Disal, lançará sua nova ferramenta Agendamento On-Line durante a 27ª ExpoFenabrave, que será realizado em São Paulo em 8 e 9 de agosto. O serviço, que estará disponível no site das concessionárias parceiras da Disal, permite ao consumidor marcar o serviço desejado como, por exemplo, a revisão, agendando data, horário e até escolhendo o consultor de sua preferência para realizar o trabalho. A facilidade é a não exigência da digitação dos dados do chassi do veículo mas, sim, a de sua placa, apenas.

Ao fim do agendamento a confirmação é feita por SMS e por e-mail. Também ficam disponíveis o custo do serviço e as condições da concessionária.

A nova tecnologia pode reduzir em, no mínimo, 25% os custos operacionais das concessionárias que envolvem linhas de telefone, computadores e postos de trabalho, de acordo com Roberto Prado, diretor de operações da Disal Tecnologia:

“A ferramenta é bem mais econômica porque cerca de 80% dos agendamentos, tanto as prospecções quanto os receptivos, são feitos por telefone”.

Prado tem a convicção de que, ao oferecer essa facilidade tecnológica, a proposta é abrir um novo canal de relacionamento com o cliente, aumentando as oportunidades de negócios e, consequentemente, incrementando as vendas:

“Como a ferramenta é acessada no website da concessionária temos amplas possibilidades de realizar campanhas de marketing digital. Mas o objetivo não é substituir os outros canais de atendimento mais tradicionais mas, sim, oferecer uma nova opção aos clientes”.

Mobile First – A ferramenta é parte da nova plataforma de marketing digital que adota o conceito de Mobile First e oferece, para as concessionárias, várias ferramentas para captação de clientes na internet. Lançado em janeiro o recurso já atende cerca de cinquenta concessionárias de marcas como Volkswagen, Hyundai, Nissan, Fiat, Peugeot e Audi em todas as regiões do País.

Segundo a ferramenta Test my Site, do Google, o Mobile First está dentro do rol dos 20% com melhor desempenho e navegação mobile do segmento de sites de varejo e comércio, o que significa que as concessionárias que a utilizam a têm a possibilidade de reter 25% mais visitantes do que as outras.

Grupo PSA fatura 5% a mais no semestre

O Grupo PSA, que controla as marcas Peugeot, Citroën e DS, registrou faturamento de € 29 bilhões 165 milhões no primeiro semestre. A receita, segundo balanço divulgado na quarta-feira, 26, foi 5% maior do que o obtido no primeiro semestre do ano passado. A empresa afirmou que o desempenho está dentro do plano de administração Push-to-Pass, iniciado no ano passado e que tem como objetivo o crescimento do faturamento do grupo em 10% até 2018.

Carlos Tavares, presidente mundial do Grupo PSA, declarou que os lançamentos dos últimos tempos contribuíram para o bom desempenho da companhia: “O Grupo PSA bateu recordes em termos de resultados graças a nossos clientes, responsáveis pelo sucesso de nossos últimos lançamentos”.

O faturamento da divisão automotiva foi de € 19 bilhões 887 milhões, também em alta, de 3,6%, com relação ao primeiro semestre de 2016, principalmente devido aos novos modelos e à disciplina em matéria de preços da companhia. Com isso a margem operacional corrente da divisão automotiva foi de 7,3% graças ao resultado operacional corrente de € 1 bilhão 442 milhões, em alta de 10,7%.

Já o resultado líquido consolidado do grupo fechou em € 1 bilhão 474 milhões de janeiro a junho, aumento de € 91 milhões. O fluxo de caixa livre das atividades industriais e comerciais foi de € 1 bilhão 116 milhões, sustentado pela melhoria da margem bruta de autofinanciamento.

O desempenho no semestre levou a empresa a manter as projeções para o ano anunciadas em janeiro. Para 2017 o grupo projeta crescimento de cerca de 3% do mercado automotivo na Europa, e de 5% na China, na América Latina e na Rússia. Na América Latina a fabricante manteve fatia de 3,9% de mercado registrada em 2016 na Argentina, Brasil, Chile e México.

No fim de junho o resultado líquido consolidado do Grupo PSA fechou em € 1 bilhão 474 milhões no primeiro semestre, alta de € 91 milhões, apesar do impacto negativo das operações na China, o que fez com que a empresa perdesse mercado: caiu de 2,2%, em 2016, para 1,1%. O nível total dos estoques era de 374 mil veículos na operação global, apresentando uma redução de 25 mil veículos em comparação com o primeiro semestre de 2016.

Ka salva lavoura Ford na América do Sul

As vendas do modelo Ka foram responsáveis pelo aumento do faturamento e da fatia de mercado da Ford na América do Sul no segundo trimestre. De acordo com balanço divulgado na quarta-feira, 26, os negócios na região geraram receita de US$ 1,5 bilhão, 18% maior do que a de mesmo período do ano passado. O desempenho garantiu à fabricante participação de 9,2% do mercado, um ganho de 0.5 ponto porcentual.

De abril a junho foram vendidos 93 mil veículos na região. O salto nas vendas, de 12%, fez a empresa manter a expectativa de diminuir o prejuízo registrado no ano passado. No balanço divulgado a empresa indica, também, que a “recuperação da economia” contribuiu para a manutenção da projeção.

Na América do Norte, maior mercado da companhia, o faturamento foi de US$ 24,5 bilhões no segundo trimestre, o que representa US$ 700 milhões a mais do que no mesmo período de 2016. Mesmo com o aumento da receita a empresa acredita que o lucro de 2017 será menor do que o registrado no ano passado. Aumento dos custos das commodities e despesas com engenharia – desenvolvimento de carros autônomos – também contribuem para o cenário.

Na Europa a empresa informou que registrou o nono lucro trimestral positivo, o que a fez reverter o prejuízo anotado no segundo trimestre do ano passado. A receita no período foi de US$ 7,1 bilhões. A empresa considera que o desempenho poderia ser maior não fossem os efeitos provocados pelo Brexit. O aumento no faturamento aconteceu, de acordo com a companhia, por causa das receitas obtidas com as vendas dos modelos Ka e Kuga e pelos serviços de compartilhamento.

No cenário global a Ford registrou faturamento de US$ 39 bilhões 853 milhões com venda de veículos e serviços financeiros para o setor, no segundo trimestre. O valor indica crescimento de 0,9% sobre o faturamento registrado em igual período de 2016. No semestre as receitas totais da companhia atingiram US$ 78 bilhões 999 milhões, 2,3% a mais do que no primeiro semestre do ano passado.

GM fatura 43% a mais na América do Sul

A operação da General Motors na América do Sul viu seu faturmento crescer mais de 40% no primeiro semestre. De acordo com o balanço divulgado pela companhia, a receita foi de US$ 4 bilhões 257 milhões, 42,7% a mais do que no primeiro semestre do ano passado. Segundo o balanço a operação cresceu 13% no semestre puxado pelo seu desempenho no Brasil. Com 302 mil veículos vendidos na região de janeiro a junho a GM conquistou fatia de 15,9% do mercado.

Com esse desempenho, ela conseguiu melhorar seu caixa na região: saiu de um prejuízo de US$ 182 milhões nos seis meses de 2016 para US$ 142 milhões de janeiro a junho deste ano.  

No mundo o cenário do semestre foi de lucro: US$ 5 bilhões 107 milhões, resultado 8,5% maior do que o registrado em janeiro-junho do ano passado. Já o faturamento foi de US$ 74 bilhões 250 milhões no semestre, incluindo os negócios automotivos e financeiros.

O volume da receita é 5,5% maior do que o registrado no janeiro a junho do ano passado. O comunicado divulgado pela companhia apontou que a alta no faturamento ocorreu em função do desempenho das vendas na América do Norte, mercado no qual a vende veículos com maior margem de lucro, como picapes e utilitários.