Ford lança picape Ranger 2018

A Ford lançou a linha 2018 da picape Ranger. As novidades são a série esportiva Sportrac e uma nova versão movida a diesel com tração 4×2 que será vendida por R$136 mil 850. A Sportrac foi desenvolvida com base na versão diesel, porém com tração 4×4 e transmissão automática. Seus diferenciais são aplique no para-choque dianteiro, adesivo lateral na caçamba e portas traseiras e santantônio e estribos laterais na cor cinza London. Na cabine, vem com a assinatura Sportrac gravada nas soleiras de vinil e bordada nos apoios de cabeça dianteiros. O modelo custa R$ 162 mil 990.

Volvo CE equipa exército com compactadora

O braço de máquinas e equipamento da Volvo, a Volvo CE, vendeu um compactador de solo ao exército brasileiro. O modelo, um SD105, foi produzido na fábrica de Pederneiras, SP, e comercializado pela Tecnoeste, distribuidor da companhia no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul. Sua aplicação será nos batalhões de engenharia de construção, que auxiliam obras públicas de infraestrutura pelo País.

GM aumenta suas vendas nos Estados Unidos. Ford e FCA recuam.

 

As vendas da General Motors aumentaram 7,5% em agosto com relação ao mesmo mês do ano passado, nos Estados Unidos. O desempenho da GM foi bem diferente de suas concorrentes. A Ford Motor apresentou queda de 2,1% e as vendas da Fiat Chrysler Automobiles, FCA, caíram 11% no período. As informações são do site The Detroit News.

 

Kurt McNeil, vice-presidente de operações de vendas da GM nos Estados Unidos, disse: “Tivemos um mês muito forte e crescemos em nosso negócio de venda direta com um desempenho robusto nos crossover em nossas quatro marcas”.

 

O declínio da Ford em agosto deveu-se em parte a uma queda nas vendas de SUV que foi forte durante a maior parte do ano. A Ford vendeu 209 mil 897 veículos no mês passado.

 

Embora os segmentos de SUV e de automóveis da Ford tenham caído, a empresa vendeu 9,3% mais picapes no mês passado do que no mesmo período de 2016.

 

A FCA vendeu 176 mil 33 veículos no mês, com as vendas diretas ficaram abaixo de 23% devido à estratégia da empresa de reduzir esse negócio com locadoras. Mas, as vendas para o varejo também diminuíram 7% com relação ao ano anterior.

 

Dentro desses números, o Jeep Compass e o Jeep Renegade marcaram os maiores números de vendas de agosto, assim como o Dodge Challenger, Ram ProMaster e Ram ProMaster City.

 

A Nissan apresentou um declínio acentuado nas vendas de agosto no comparativo com agosto do ano passado, com os 108 mil 326 veículos vendidos, representando uma queda de 13%. Os 146 mil 15 veículos da Honda Motor representaram uma perda de 2,4%.

 

A Toyota, assim como a GM, teve um desempenho melhor, registrando um ganho de 6,8% com 227 mil 625 vendidos. A Volkswagen vendeu 32 mil 15 veículos, com aumento de 9%. E a Subaru teve seu melhor mês, comercializando 63 mil 215 unidades, alta de 4,6%.

 

Os analistas do setor disseram que as vendas de agosto para toda a indústria devem ser reduzidas em parte pelo furacão Harvey, que atingiu a última semana no segundo maior mercado dos Estados Unidos, o estado do Texas.

 

Antes da tempestade, os analistas esperavam que as montadoras bateriam os números mensais de 2016 pela primeira vez em agosto. Dias depois que do furacão, eles ajustaram esses números para uma queda de aproximadamente 2% em toda a indústria.

 

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FCA nomeia diretor de comunicação

A FCA nomeou Mike Keegan como chefe de comunicações. Neste papel, ele será responsável pelas comunicações corporativas e de produtos para o grupo. Serão também de sua responsabilidade as relações com investidores da companhia. Para Sergio Marchione, presidente da FCA, a experiência que o executivo acumula na empresa servirá de respaldo para a coordenação da cultura e valores da corporação. Keegan ocupou o cargo chefe da área de recursos humanos e está há 25 anos na FCA.

PIB cresce 0,3% no segundo trimestre

 

O PIB no segundo trimestre cresceu 0,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em valores correntes, o indicador alcançou R$ 1,639 trilhão. No acumulado do primeiro semestre, o PIB ficou estável no comparativo com o mesmo período de 2016.  Os dados foram divulgados, na sexta-feira, 1º, pelo IBGE.

 

O destaque ficou por conta do consumo das famílias que impactou positivamente no comércio. Após nove trimestres de queda, a expansão no consumo das famílias foi de 1,4%. Rebeca Palis, coordenadora de contas nacionais do IBGE, disse que o PIB continuou mostrando uma variação positiva, já verificada no primeiro trimestre deste ano, quando o indicador cresceu 1%:

 

“O consumo das famílias teve nesse período uma conjunção de fatores positivos que contribuíram para esse crescimento. A liberação do FGTS teve grande importância. Apesar de sabermos que muitas famílias usaram os recursos para pagamento de dívida ou poupança, uma parte foi adicionada para a compra de bens”.

 

Segundo Palis, outro fator que contribuiu para a elevação do consumo foi a queda da inflação no segundo trimestre. Isso fez o ganho real nos salários aumentar: “Os reajustes foram feitos com base na inflação do ano passado, que foi maior. E mesmo com a queda na ocupação, o que se tem disponível nas famílias para gastarem ou pouparem aumentou nesse trimestre. A queda da taxa Selic também foi um fator positivo para o consumo das famílias”.

 

Palis ressaltou que, mantidas essas condições macroeconômicas, há indicação de que o consumo das famílias deverá manter a tendência de alta nos próximos períodos. Trata-se de uma boa notícia para o setor automotivo, que espera crescer em vendas este ano e se recuperar do tombo dos últimos dois anos.

 

Setores da economia – Quando se olha os setores da economia, a agropecuária registrou variação nula, a indústria caiu 0,5% e os serviços cresceram 0,6%. Nos segmentos da indústria, construção teve queda de 2%, atividade de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana caiu 1,3%. A extrativista mineral variou positivamente 0,4% e a indústria de transformação manteve-se praticamente estável, com crescimento de 0,1%.

 

Nos Serviços, tiveram resultado positivo o comércio, com 1,9%, as atividades imobiliárias e outros serviços, com 0,8%, e as atividade de transporte, armazenagem e correio, com 0,6%.

 

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Consumidor confiante manterá vendas em setembro

A queda da taxa de juros e a diminuição do desemprego no País são apontadas como fatores que produzem o cenário favorável à venda de automóveis no mercado interno. O mais notável reflexo dessa conjuntura, o aumento da confiança do consumidor, ajudará o varejo a manter a retomada dos negócios a partir de agosto, quando é esperado volume de vendas próximo aos níveis alcançados pelo mercado em 2015.

 

A confiança do consumidor voltou a crescer após três meses, de acordo com dados do Inec, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor, medido pela CNI, Confederação Nacional da Indústria, divulgado na quinta-feira, 31. Na comparação com o mesmo mês de 2016 o índice de julho referente à análise do estudo para o otimismo do brasileiro acerca da retomada do emprego e da diminuição do endividamento familiar cresceu 2,1%. 

 

Para João Morais, da consultoria Tendências, a confiança já se refletiu nas vendas de veículos em agosto e deverá manter as vendas em patamar crescente nos próximos meses: “As fabricantes e a cadeia de concessionários consideram o cenário favorável às vendas ainda que o potencial esteja aquém de que se reestabeleçam os níveis históricos. O cenário econômico e a confiança de quem compra aparecem paralelamente a alguns lançamentos de veículos, o que favorece as vendas”.

 

O desemprego ficou em 12,8% no trimestre encerrado em julho, segundo dados da Pnad Contínua, divulgados pelo IBGE na quinta-feira, 31. Naquele período o Brasil tinha 13,3 milhões de desempregados. Com relação ao trimestre terminado em junho o recuo da taxa de desemprego foi de 0,2 ponto percentual. O instituto divulga a taxa mensalmente.

 

Até a quarta-feira, 30, foram emplacadas, no mês, 188,3 mil unidades de veículos no País, uma média de 9 mil licenciamentos por dia. Se o ritmo se mantiver até a quinta-feira, último dia do mês, a quantidade de emplacamentos deverá ficar em torno de 215 mil unidades, o melhor desempenho de vendas do setor desde dezembro de 2015.

 

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Fras-le abre escritório na Colômbia

A fabricante de autopeças Fras-le anunciou que abrirá, em setembro, um escritório de vendas em Bogotá, Colômbia. A empresa também terá um centro de distribuição de componentes em Cartagena de La Índia. Para Iran Carlos Pedroso, gerente de exportação da Fras-le, a empresa espera que por meio da iniciativa seja alcançada a meta de duplicar as exportações para a América Latina em cinco anos. A projeção para o ano de 2018 é de exportar o equivalente a US$ 12 milhões para a região, dos quais US$ 2,5 milhões para a Colômbia.

GM convoca recall de 164 mil Spin

A Chevrolet anunciou na quinta-feira, 31, campanha de recall de 164 mil 840 unidades do Spin, modelos 2013 a 2018, por causa de um problema na grade de entrada de ar abaixo do para-brisa, que pode ocasionar incêndio. De acordo com a fabricante, existe a possibilidade de entrada de água no compartimento do motor. Em grandes volumes, a água pode atingir a caixa de fusíveis e relês com possibilidade de curto-circuito. Nestes casos, o motor de partida pode ser acionado repetidamente com possibilidade de incêndio e movimentação involuntária em modelos com transmissão manual.