Vendas mundiais da Mercedes-Benz sobem 12,8%

A Mercedes-Benz divulgou seu balanço de vendas mundial no acumulado do ano, com 1 milhão 496 mil 406 unidades comercializadas de janeiro a agosto de 2017, crescimento de 12,8% com relação a igual período do ano passado.

 

Apenas em agosto foram vendidas 170 mil 341 unidades em todo o mundo, aumento de 9% com relação ao mesmo período do ano passado, batendo recorde de vendas para o mês.

 

No Brasil, a Mercedes-Benz encerrou agosto como líder do mercado premium, com 1 mil 330 unidades emplacadas, assim como no acumulado do ano, com 7 mil 897 carros vendidos, crescendo 12% com relação aos oito primeiros meses de 2016.

 

Houve um aumento de 13,8% na demanda por SUVs e de 20,1% pelos esportivos de luxo, segundo a marca.

Angela Merkel dobra valor de investimento para combater emissões de poluentes

Angela Merkel, chanceler alemã, divulgou que irá dobrar o valor de investimento destinado ao combate de poluição do ar em 30 grandes cidades alemãs, nesta quarta-feira, 6. O valor inicial era de 500 milhões de euros e passará para 1 bilhão de euros.

 

Segundo o jornal New York Times, Angela estava sendo acusada de pegar muito leve com as montadoras e, logo após surgirem esses comentários, a chanceler se reuniu com mais de 30 prefeitos e divulgou o investimento.

 

A chanceler divulgou esse investimento com a intenção de não proibir os veículos movidos a diesel, mas conseguir reduzir os índices de poluentes nas principais cidades alemãs.

Mahindra tem US$ 70 milhões para investir

Menos de um ano após assumir a operação brasileira da Mahindra, fabricante indiana de tratores, Jak Torretta acelera, agora, plano de expansão que inclui negócios em países da América Latina. O diretor geral de operações da Mahindra Brasil falou sobre suas estratégias e táticas durante a realização da Expointer, em Esteio, RS.

 

O avanço da empresa se dará em diferentes frentes. Com capacidade de montagem de 1 mil tratores por ano em Dois Irmãos, RS, a companhia projeta dobrar seu volume de produção até 2022. Para isso analisa a compra de uma fabricante de implementos, ou de tratores, e mesmo a construção de fábrica própria.

 

A empresa tem reservados US$ 70 milhões para investimento nos próximos cinco anos, valor para a expansão e que também poderá ser aplicado na nacionalização de tratores fabricados em outros países pela marca originária da Índia.

 

“Estamos em negociações com algumas administrações municipais para a instalação de uma fábrica, mas nossa preferência é ficar na Grande Porto Alegre. Se não montarmos mais em Dois Irmãos deverá ficar na cidade um centro de distribuição de peças.”

 

Agricultura familiar – São 5 milhões de propriedades no País com esse perfil – a empresa tem no pequeno e no médio produtor rural clientes prioritários. Com a finalidade de ampliar a atuação no Brasil mantém em andamento plano para reforçar a rede de concessionárias: atualmente são quinze pontos de venda e a projeção é chegar a vinte até o fim do ano, basicamente nas regiões Sul e Sudeste.

 

Torretta disse que a Mahindra pretende aumentar a presença no campo não somente com a venda de produtos mas, também, auxiliando o pequeno e o médio produtor no gerenciamento da propriedade:

 

“É um projeto para 2018. Vamos levar noções de gestão para produtores”.

 

Durante a feira foi anunciada a parceria da Mahindra Finance com o banco DLL. O banco de fábrica vai operar com crédito para o financiamento de máquinas agrícolas Mahindra, incluindo Moderfrota e outras linhas do BNDES. Também financiará equipamentos importados por meio de crédito direto ao consumidor.

 

Novos modelos – Depois de consolidada a linha de tratores com potência de 26 cv a 95 cv a Mahindra começará a vender modelos de 110 cv e de 130 cv. Montados na Coreia do Sul serão lançados nos Estados Unidos em outubro. No ano que vem chegarão ao Brasil, inicialmente importados, e em doze meses devem estar nacionalizados. Com portfólio de até 130 cv de potência a Mahindra terá produtos para 75% do mercado brasileiro de tratores.

 

Ao lado desses projetos a empresa trata de gerenciar a expansão da marca na América do Sul, podendo chegar até o México, onde há uma unidade que faz a montagem final de tratores. Os países com potencial de mercado são Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. Pelo fato de a matriz da Mahindra ter 35% da fabricante de colheitadeiras Sampo Rosenlew, da Finlândia, Jak Torretta confirmou estudos para a fabricação de modelos dessas máquinas no Brasil.

 

Na Expointer 2017 a Mahindra lançou tratores da série 6000-6060, família com potência de 55 cv a 75 cv. Também foi exposto o trator Max 26, importado do Japão, para áreas de produção de hortigranjeiros e de uva. O modelo 4530, fabricado na Índia, tem potência de 42 cv. A série 8000 S ganhou nova ergonomia, trazendo mais conforto para o operador. E o 9500 S, uma evolução da linha 9200, passa a ter mais potência, 95 cv, e um novo sistema hidráulico.

 

Também foi mostrado o veículo de transporte de carga mPact, utilizado para deslocamentos dentro de propriedades rurais. Com tração 4×4 e motores a diesel ou gasolina, suporta todo o tipo de terreno, segundo a montadora.

Foto: Divulgação Mahindra – Jak Torretta, no centro, faz o anúncio na companhia de Ingomar Goltz, gerente de manufatura, e de Jalison Cruz, gerente comercial e marketing

Indústria acumula quarto resultado positivo

A produção industrial brasileira cresceu 0,8% na passagem de junho para julho, marcando a quarta alta mensal consecutiva em 2017 do indicador, segundo dados da Pesquisa Mensal Industrial divulgada pelo IBGE na terça-feira, 5. Na comparação com o desempenho apresentado pela indústria em julho do ano passado o crescimento foi de 2,5%.

 

O desempenho do setor de bens de consumo foi particularmente impulsionado, em julho, pelo crescimento da fabricação de automóveis: 9% na comparação com julho de 2016. Na comparação com o desempenho do mês anterior, junho, a categoria que engloba veículos automotores, reboques e carrocerias apresentou crescimento de 6,8%.

 

De janeiro a julho a produção do setor industrial foi maior 0,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. A indústria de veículos automotores, reboques e carrocerias foi um dos destaques em termos de crescimento no período, 11,6%. O crescimento do setor só não foi maior que o de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, que cresceu 19,7%.

 

Segundo André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE, a indústria vive um quadro de maior ritmo produtivo: “Ainda que o comportamento positivo não recupere as perdas dos últimos dois anos, conseguimos enxergar uma trajetória ascendente”.

 

Macedo também destacou o aspecto disseminado do crescimento, já que as quatro categorias econômicas da indústria – bens de capital, bens intermediários, bens de consumo duráveis e bens de consumo semi e não-duráveis – apresentaram taxas positivas.  O pesquisador alertou, contudo, para a base de comparação, que ainda é baixa, tendo em vista a queda de 8,4% no período janeiro-julho de 2016: “Apesar da melhora recente a indústria ainda é um campo a ser recuperado”.

 

Foto: Divulgação

Cummins já tem motor elétrico para veículos comerciais

A tradicional fabricante de motores Cummins deu o primeiro sinal de que pretende estender sua gama de motores para o espectro da eletrificação. A empresa, que atualmente produz motores movidos a diesel e a gás, apresentou em agosto o caminhão Aeos, veículo conceito equipado com o primeiro powertrain elétrico de sua história quase centenária.

 

O veículo, um cavalo mecânico 4×2 rodoviário com capacidade de carga de 20 toneladas, foi apresentado em agosto em Columbus, Indiana, e tem autonomia para percorrer 160 quilômetros utilizando o motor elétrico, que tem 350 Kw, o equivalente a 476 cv. Para efetuar uma recarga completa da bateria é necessária 1 hora na tomada, mas a fabricante trabalha para diminuir esse tempo em 80% até 2020, quando os primeiros caminhões com o powertrain elétrico começarão a ser vendidos, segundo a Cummins.

 

As aplicações para as quais se destina o protótipo movido a eletricidade são atividades em centros urbanos com restrições de emissões e transporte para cidades próximas. Também é possível aumentar a autonomia para 480 quilômetros, com um pacote adicional de baterias que compromete parte do espaço para carga.

 

Há opção de equipar o veículo com motor diesel B6.7, usado para alimentar as baterias do caminhão. Nesta configuração a autonomia se torna maior e pode chegar a 1 mil quilômetros. Ele também usa tecnologias de recuperação de energia nas frenagens e vem equipado com painéis no teto para captar energia solar.

 

Diesel – Ainda que os seus movimentos indiquem para o uso da eletricidade nos motores a Cummins segue desenvolvendo equipamentos diesel que tenham volume reduzido de emissões. Exemplo disso é o X12, motor lançado recentemente, sendo o menor 12 litros do mercado, de acordo com a Cummins.

 

Outro avanço tecnológico é a nova geração do X15, que é o maior motor da Cummins, que ainda está no regime de testes e que chegará ao mercado em 2022. A empresa aposta também nos motores movidos a gás natural comprimido, que emitem 90% menos NOx.

 

Foto: Divulgação

Iveco vende dez chassis de ônibus a Codepas

A Iveco, do grupo CNH Industrial, vendeu dez chassis de ônibus 170S28 para a Codepas, a Companhia de Desenvolvimento de Passo Fundo, RS. Eles serão utilizados no transporte público da cidade gaúcha. Os modelos de 17 toneladas produzidos na fábrica de Sete Lagoas, MG, foram equipados com o motor N67, da FPT Industrial, com seis cilindros em linha. A transmissão foi produzida pela ZF, manual de seis marchas.

 

O lote foi entregue em cerimônia que teve a presença de autoridades locais e representantes da montadora. Humberto Spinetti, diretor de Negócios da divisão de ônibus da Iveco, disse que a negociação coloca a marca em destaque no forte mercado do Rio Grande do Sul: “Nossos veículos já rodam em empresas de transporte do estado e, agora, ampliamos o leque com a entrega dos chassis para a prefeitura de Passo Fundo”.

Nakata oferece semieixos para reposição

A Nakata, fabricante de componentes para o mercado de reposição, lançou semieixos do diferencial para veículos comerciais leves da Ford, Volkswagen, Iveco e Agrale. Para Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da empresa, a aplicação de aço forjado nos componentes aumenta a durabilidade e a resistência na transmissão de força para as rodas dos veículos.

Volvo CE tem novo distribuidor no Uruguai

A Volvo CE, divisão de máquinas e equipamento para construção, anunciou que a distribuição de seus produtos no Uruguai será feito pela empresa Mekatronic. A empresa, que substituiu a Servipiezas, também fara a distribuição dos produtos da SDLG, que pertence ao Grupo Volvo, no mercado uruguaio, onde já distribui caminhões e ônibus da fabricante. O país vizinho, segundo a Volvo, tem grande potencial para negócios na agricultura e nos setores florestal e construção rodoviária.

 

Para Afrânio Chueire, presidente da Volvo CE, a mundança permitirá maior proximidade dos clientes uruguaios com a fabricante. A parceria também ampliará o alcance dos produtos da companhia no mercado vizinho.

 

As instalações da Mekatronic são utilizadas para comercializar máquinas em uma área de quatro hectares destinadas à operação. O local tem oficina, escritório, depósito de peças e espaço administrativo.

 

Foto: Divulgação

Mercedes-Benz muda processo por economia de água

A Mercedes-Benz promoveu alterações no tratamento de superfície de carroceria na fábrica de Juiz de Fora, MG, para reduzir o consumo de água. A empresa passou a utilizar um produto fornecido pela Henkel que promete a diminuição da quantidade de água descartada durante o processo de preparação de superfície para pintura de cabines de caminhões. De acordo com a M-B, é possível economizar 1 milhão de litros de água por ano.

Marcopolo tem produção parcial após incêndio

A Marcopolo anunciou que, esta semana, interromperá parcialmente as atividades de suas unidades Ana Rech e Planalto, em Caxias do Sul, RS, para utilizar o período mais curto, de três dias úteis, para avaliar impactos e medidas a serem tomadas e para programar produção depois do acidente ocorrido no domingo. Segundo a direção da empresa o mais importante foi não ter havido feridos.

 

 

Apesar do ônibus ser composto predominantemente por estrutura de aço e chapas de aço e alumínio, os componentes plásticos são itens relevantes para o acabamento dos produtos e, por isso, a paralisação pode afetar a produção e a montagem do veículo. Pelo fato de o incêndio ter ocorrido em uma unidade que fica separada da linha de produção de ônibus nenhum veículo pronto, ou em fabricação, foi atingido, assim como também nenhum chassi que estava aguardando a programação para entrar em linha.

 

De acordo com José Antônio Fernandes Martins, vice-presidente para assuntos institucionais da Marcopolo, os prejuízos causados pelo incêndio de domingo serão avaliados após a conclusão das perícias para apurar as causas. E adiantou que essas informações serão tornadas públicas por meio de comunicados ao mercado via Bolsa de Valores: “Trataremos dessas questões com transparência e seriedade. Qualquer informação diferente é mera especulação”.

 

Construída em 2008, em área de 16 mil m², que representa em torno de 15% da área total coberta de Ana Rech, a unidade de componentes plásticos da Marcopolo é a mais recente no complexo industrial e, segundo a empresa, atende aos requisitos e normas de segurança vigentes. Com cerca de seiscentos trabalhadores a operação é dedicada à produção de componentes de ônibus, como teto e revestimentos. Junto com o fornecimento de tradicionais parceiros externos localizados em Caxias do Sul, esta unidade foi concebida para que a Marcopolo tornasse mais eficiente o desenvolvimento e o fornecimento de componentes plásticos utilizados nos ônibus.

 

Sinistro – O incêndio que destruiu a unidade de componentes plásticos, na tarde de domingo, 3, levou mais de três horas para ser controlado. O fogo começou por volta das 4 horas da tarde e mobilizou todas as guarnições do corpo de bombeiros da cidade, mais o reforço vindo de Bento Gonçalves e Flores da Cunha e de bombeiros voluntários de Carlos Barbosa, Garibaldi, Igrejinha, Nova Petrópolis e da própria brigada de incêndio da Marcopolo.

 

Ambulâncias do Samu e de empresas de resgate médico foram acionadas, mas só houve registro de feridos leves. De acordo com informações do corpo de bombeiros de Caxias uma viatura permaneceu de prontidão durante toda a madrugada de segunda-feira, 4, em virtude da grande quantidade de materiais inflamáveis armazenada. No entanto, após as 9 horas da noite do domingo já não eram identificados focos de incêndio. A provável causa é que o fogo tenha começado acidentalmente em um setor que trabalha com material plástico usado na fabricação das carrocerias. No entanto é necessário aguardar o resultado da perícia, ainda sem data definida.