GWM encerra o ano com 70 revendas e prevê dobrar a rede em 2024

São Paulo – A GWM encerrou o ano passado com setenta concessionárias, de 28 grupos, espalhadas por mais de cinquenta cidades no País. 42 revendas são completas, com showroom e oficinas, e 28 são lojas em shopping centers.

Alexandre de Oliveira, diretor de vendas e desenvolvimento de rede, afirmou que a expectativa era chegar ao fim do ano passado com cinquenta lojas: “O sucesso de vendas das linhas Haval H6 e Ora 03 foi tamanho que superamos este número em 40%. E a expectativa, com o lançamento de produtos e com o início da produção no Brasil, é de que alcançaremos 133 revendas até o fim de 2024”.

As concessionárias oferecem o sistema GWM Delivery, que faz a entrega do carro na casa do consumidor, em qualquer endereço, de acordo com a empresa. Além das concessionárias a compra de modelos GWM pode ser feita no Mercado Livre, sem sair de casa.

Toyota vendeu mais de 20 mil eletrificados no mercado brasileiro em 2023

São Paulo – A Toyota registrou 21 mil 42 vendas de modelos Corolla e Corolla Cross híbrido flex e do RAV4 e Camry híbridos no ano passado, o que garantiu à empresa o primeiro lugar no ranking das marcas que comercializam modelos eletrificados no mercado nacional. Ainda foram vendidos outros 852 eletrificados Lexus.

Deste volume, segundo a Toyota, em torno de 20 mil unidades foram do Corolla e Corolla Cross, produzidos em Indaiatuba e Sorocaba, SP, respectivamente, “gerando emprego e renda em toda a cadeia de valor”.

De acordo com a ABVE, Associação Brasileira do Veículo Elétrico, a segunda marca com mais eletrificados licenciados foi a BYD, 17,9 mil veículos, seguida pela Caoa Chery, com 11,8 mil.

Segundo a Toyota já são mais de 70 mil híbridos flex rodando no País desde 2019, quando a tecnologia debutou com o Corolla. De híbridos em geral, desde 2013, com a introdução do Prius no mercado, foram 86 mil unidades comercializadas, cerca de 40% de toda a frota brasileira.

Abraciclo espera novo crescimento e retorno da produção aos níveis de 2012

São Paulo – A expectativa da Abraciclo para a produção de motocicletas em 2024 é retornar aos níveis de doze anos atrás, com 1 milhão 690 mil unidades fabricadas. O volume representaria crescimento de 7,4% sobre o resultado do ano passado, de acordo com as projeções divulgadas na sexta-feira, 12, pelo presidente Marcos Antônio Bento.

Ter mais um ano de crescimento leva em conta em uma série de fatores, como, e especialmente, a taxa de juros que deverá continuar caindo ao longo do ano, movimento iniciado em 2023: “A projeção é baseada no cenário macroeconômico, que aponta para um crescimento do PIB, queda na inflação e na confiança do consumidor. Queremos continuar crescendo de forma sustentável para chegar aos 2 milhões de motocicletas produzidas no Brasil”.

O volume projetado para o ano está acima da atual capacidade instalada no Polo Industrial de Manaus, que é de 1,6 milhão. Sobre isto Bento disse que as empresas deverão fazer os investimentos necessários para continuar aumentando a produção e atendendo às demandas do mercado interno. Uma dessas empresas é a BMW, que anunciou em 2022 investimento de R$ 50 milhões na fábrica de Manaus até 2025. 

O recorde de produção de motocicletas foi registrado em 2008, com 2 milhões 140 mil unidades. Foi quase repetido em 2011, com 2 milhões 136 mil motocicletas. A partir daí jamais alcançou a marca de 2 milhões.

Para o varejo a expectativa é de expansão de 7,5% na comparação com 2023, com 1,7 milhão de unidades, também retornando a patamares de 2022. O recorde de licenciamentos é de 2011, 1 milhão 940 mil unidades.

Para atingir essa alta a Abraciclo aposta em fatores que já ajudaram o mercado em 2023, caso da motocicleta ser vista como um meio de transporte individual ágil com baixo consumo de combustível e demanda crescente para o uso em entregas urbanas.

As exportações deverão entrar em processo de recuperação, chegando a 35 mil unidades, avanço de 6,3% sobre 2023.

Produção de motocicletas supera projeções e registra melhor ano desde 2013

São Paulo – A produção de motocicletas superou a projeção da Abraciclo, entidade que representa as empresas fabricantes instaladas no Brasil, e chegou a 1 milhão 573 mil unidades, crescimento de 11,3% sobre o volume de 2022. É o melhor resultado para o setor de duas rodas desde 2013 e ficou acima das 1 milhão 560 mil unidades da estimativa de Marcos Antonio Bento, presidente da entidade.

Ele revelou que o número esteve ameaçado no fim do ano por causa das secas que a região de Manaus, AM, onde está instalado o Polo de Duas Rodas, enfrentou: “As fabricantes fizeram diversas manobras para conseguir manter a produção no fim do ano, mesmo com os entraves causados pela falta de chuva em Manaus. Houve problemas no escoamento e na entrega de produtos para o resto do Brasil, até algumas paradas de fábricas, mas conseguimos seguir produzindo em bom ritmo e superar a projeção para o ano”.

As vendas de janeiro a dezembro somaram 1 milhão 582 mil unidades, volume 16,2% maior do que em 2022. De acordo com o presidente o crescimento em 2023 foi puxado pela busca do consumidor por uma alternativa para sua mobilidade urbana, assim como pela forte demanda do delivery, que está em alta desde o começo da pandemia. 

Os consórcios tiveram grande relevância no ano passado, representando 35% das vendas totais no ano. Outros 35% foram de compras à vista, que em muitos casos são compras em que o cliente dá uma entrada ou leva motocicleta mais velha e parcela a diferença direto no cartão de crédito, e 30% via financiamentos.

As exportações foram o ponto negativo da indústria de duas rodas, com queda de 40,5% na comparação com 2022, com 32,9 mil unidades. Esta queda é reflexo da entrada de produtos asiáticos em maior volume na América Latina, que não possuem o mesmo nível de tecnologia das motocicletas brasileiras porque as normas de emissões não são uniformes na região. Assim, as chinesas, mais simples, entram a preços mais atrativos, embora sejam mais poluentes e menos seguras do que as nacionais.

Dezembro – A produção no último mês do ano foi de 117,9 mil motocicletas, alta de 38,5% sobre o mesmo mês de 2022. Com relação a novembro houve queda de 10,7%. 

As vendas somaram 132,8 mil unidades, volume 0,4% maior do que em dezembro de 2022 e 1,7% superior a novembro. As exportações chegaram a 1,1 mil unidades, retração de 72,8% com relação a dezembro de 2022 e de 25,6% na comparação com novembro.

Salão de Detroit voltará a ser realizado em janeiro

São Paulo – Após duas edições realizadas no outono o Naias, Salão Internacional do Automóvel de Detroit, em Michigan, voltará ao seu calendário original, em janeiro. Este ano não haverá a mostra, que retornará em 10 de janeiro de 2025 para a prévia da caridade, segundo informações da CBS News Detroit.

Por causa da concorrência com a CES Las Vegas, feira de tecnologia adotada pela indústria automotiva, com as montadoras investindo forte e apresentando novidades, a organização do Salão decidiu em 2020 mudar a data para o outono. Naquele ano, porém, veio a pandemia e por dois anos a mostra não saiu do papel, retornando apenas em 2022, em nova data.

Ocorre que, segundo a reportagem da CBS News, a rede hoteleira de Michigan não estava satisfeita com o novo calendário: a realização em janeiro, no rigoroso inverno estadunidense, colabora com a ocupação dos hotéis na baixa estação. Em setembro o salão concorria com outros eventos.

O Salão de Detroit de 2025 tem data confirmada: será aberto ao público de 11 a 20 de janeiro.

Paccar Parts comemora seis anos sem incidentes em Ponta Grossa

São Paulo – Ao encerrar 2023 sem registros de ocorrências no seu centro de distribuição em Ponta Grossa, PR, a Paccar Parts comemora seis anos sem incidentes no ambiente de trabalho. A empresa comercializa no Brasil peças das marcas DAF, Kenworth e Peterbilt.

A Paccar destaca, dentre as ações adotadas, o estabelecimento de um arco de segurança da área administrativa ao setor de operações. Nele há mensagens, vídeos e apresentação aos visitantes que demonstram o seu comprometimento com a saúde física e mental de seus funcionários, parceiros e clientes.

A Paccar informou que fornece todo o aparato de segurança para realização de trabalho em altura, assim como luvas para proteção das mãos e treinamentos obrigatórios que são rigidamente controlados conforme o que é proposto pela ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Thomas Mehringer é o novo diretor de qualidade assegurada da Volkswagen

São Paulo – O alemão Thomas Mehringer retorna ao Brasil, após passagem pela Volkswagen de 2016 a 2019 como chefe de qualidade assegurada na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, SP, para assumir o cargo de diretor de qualidade assegurada da Volkswagen do Brasil. Ele se reportará diretamente ao CEO Ciro Possobom, e da Região América do Sul, em que responderá ao chairman executivo Alexander Seitz.

Desde 2019 Mehringer desempenhava essa mesma função na VW Autoeuropa, em Palmela, Portugal, onde foi também responsável pela área estratégica de digitalização. Formado em tecnologia eletrônica, ingressou no Grupo Volkswagen em 1987 na área de desenvolvimento eletrônico na Audi, em sua cidade natal, Ingolstadt.

Cummins aposta em motores a combustão movidos por diferentes tipos de combustível

São Paulo – A Cummins trabalha no Brasil e no mundo no desenvolvimento de novos tipos de motores para veículos pesados de olho na redução de emissão de poluentes e, um pouco mais adiante, na descarbonização total dos motores que fornece para caminhões, ônibus e máquinas. Uma série de soluções deverá começar a avançar no mercado por volta de 2030, como os motores que podem ser abastecidos com dois combustíveis distintos, um sistema parecido mas diferente do flex que é utilizado em veículos leves, pois não existiria a mistura do combustível no tanque.

“Para mineração, por exemplo, vemos em simulações que um motor que roda com diesel e outros combustíveis, como etanol ou gás, pode ser uma boa solução”, disse Fábio Magrin, diretor da Accelera by Cummins. “Neste caso ele teria um injetor para cada combustível, que são armazenados em tanques separados e se encontram apenas na câmara de combustão, com a ECU controlando a mistura. Essa seria uma solução eficiente para operações fora de estrada.”

Para rodovias a empresa notou que o ideal seria um motor que fosse abastecido apenas com um tipo de combustível, seja ele diesel, gás, etanol ou hidrogênio. Desta forma a intenção é desenvolver um motor que, com pequenos ajustes, pode rodar com outro combustível citado, ficando a critério dos clientes escolher qual prefere. O executivo deu como exemplo um motor de 15 litros que poderá rodar com diversos tipos de combustíveis a partir de pequenas mudanças em sua estrutura mas com a base igual, fator que traria uma grande vantagem competitiva. 

Magrin disse que essas são boas soluções para a transição energética até que se chegue aos veículos pesados zero emissões, que não demandam grandes mudanças nos veículos atuais: “Acredito que boa parte destas soluções ganharão mercado a partir de 2030, ajudando a reduzir emissões. Quando chegarmos lá em 2040 algumas ficarão no caminho e outras seguirão, como a célula de hidrogênio e os 100% elétricos”. 

Parte destas tecnologias já foram desenvolvidas pela Cummins, mas ainda não são estão economicamente viáveis, o que dificulta o avanço dos negócios. O executivo disse que existem conversas com OEMs, universidades e centros tecnológicos para que um protótipo seja desenvolvido para testes em breve. 

Outro ponto positivo lembrado por Magrin é a similaridade destes novos motores com um 100% diesel, o que facilitaria no preparo da rede para o pós-vendas, porque grande parte do powertrain segue o mesmo. Novos treinamentos seriam necessários mas em volume bem menor na comparação com um veículo 100% elétrico ou movido a célula de combustível. 

A Cummins acredita que há espaço para todas estas tecnologias na próxima década, por isto aposta em tantas fontes de energia diferentes para seus motores, para que os clientes escolham qual a melhor opção para a sua operação, pensando na descarbonização e também no custo total da operação:

“Há espaço para todas elas e deixaremos que os clientes determinem qual a melhor opção para eles. Se pensarmos em uma usina produtora de etanol, por exemplo, ela gostaria de ter toda a sua frota movida com esse combustível”.

Linha Honda City ganha novas versões de entrada

São Paulo – A Honda ampliou as versões do City para as suas duas configurações, hatch e sedã. No caso do hatch são duas novas opções, a LX, que passa a ser versão de entrada, e a EX, a segunda mais barata do portfólio, ampliando a faixa de possibilidades do modelo, que antes começava em quase R$ 130 mil e agora está em pouco mais de R$ 113 mil.

No caso do sedã apenas a versão LX foi adicionada ao portfólio, também a opção mais barata oferecida. Até o ano passado o Honda City Sedã começava acima de R$ 120 mil e agora parte de R$ 115 mil.

Desde a versão de entrada as duas configurações do City oferecem central multimídia com tela de 8 polegadas e espelhamento sem fio para smartphones, ar-condicionado, faróis com acendimento automático, seis airbags, assistente de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, alerta de pressão dos pneus.

Todas as versões do City hatch e sedã são equipadas com motor 1.5 de 125 cv de potência com câmbio automático. Veja abaixo o preço de cada uma delas:

Honda City Hatch
LX – R$ 113,6 mil
EX – R$ 120,1 mil
EXL – R$ 129,1 mil
Touring – R$ 138 mil

Honda City Sedan
LX – R$ 115,3 mil
EX – R$ 121,7 mil
EXL – R$ 131,2 mil
Touring – R$ 140,5 mil

Hyundai apresenta sua visão sobre o hidrogênio no CES 2024

São Paulo – A Hyundai apresentou no CES 2024, maior feira de tecnologia do mundo, sua visão para a transformação movida a hidrogênio, buscando soluções além das aplicações para mobilidade. Usando o tema Facilitar todos os Caminhos, Ease every Way, a empresa apresentou seu plano de futuro para um ecossistema de energia a partir do hidrogênio e sua visão para software e IA, Inteligência Artificial.

A montadora acredita que o hidrogênio terá grande importância na transição energética e no seu objetivo de usar 100% de energia renovável em suas fábricas até 2045. Mas ele também será importante para outras áreas além da mobilidade veicular, sendo possível usá-lo em geradores de energia, aeronaves e embarcações.

A Hyundai é a empresa que mais vende veículos movidos a célula de hidrogênio no mundo, mas não quer apenas fornecer os veículos: pretende se posicionar como um grande comprador de hidrogênio, apoiando o desenvolvimento de toda a cadeia necessária para que a energia usada pela sociedade no futuro seja baseada nele.