Volvo lança simulador de segurança viária para transportadores

O Grupo Volvo lançou nesta quarta-feira, 13, um simulador que ajudará as empresas de transporte a identificar o grau de segurança viária durante as viagens. O transportador poderá monitorar o nível de atendimento aos requisitos da ISO 39001, norma internacional que regulamenta as ações de gestão de segurança de tráfego viário.

 

“O simulador é uma ferramenta que contribui para agregar mais valor ao negócio dos transportadores que querem estabelecer como meta a certificação pela ISO e ter uma gestão voltada para a segurança viária”, disse Solange Fusco, diretora de comunicação corporativa do Grupo Volvo América Latina, em comunicado.

 

O lançamento faz parte das ações que comemoram os 30 anos do Programa Volvo de Segurança no Trânsito, PVST, com objetivo de mobilizar a sociedade e gerar transformações positivas para um trânsito mais seguro.

 

O acesso é feito pela internet, no portal do PVST.

 

Ford terá compartilhamento de bicicletas na Alemanha

A Ford lançou um serviço de compartilhamento de bicicletas na Alemanha, chamado de FordPass Bike, em parceria com a Deutsche Bahn Connect. Esta é a primeira vez que uma fabricante de automóveis promove um serviço de compartilhamento de bicicletas na Europa, segundo a Ford.

 

O serviço disponibilizará 3,2 mil bicicletas nas cidades de Colônia e Dusseldorf, usando o sistema de locação “Call a Bike” da empresa parceira. Os interessados deverão usar o aplicativo FordPass para se registrar no programa e encontrar a bicicleta disponível mais próxima e fazer o pagamento online.

 

“Como provedor de mobilidade, queremos oferecer soluções sustentáveis âEUR<âEUR

Ecosport terá versão esportiva inédita na Europa

Uma das estrelas da Ford no Salão de Frankfurt é o novo Ecosport, que começará a ser vendido na Europa no final do ano, com duas novidades: a versão esportiva, ST-Line e outra com motor 1.5 diesel de 125 cv e tração integral.

 

É a primeira vez que o Ecosport terá uma versão ST-Line na Europa e as principais mudanças são: para-choques e saias laterais exclusivas, rodas de liga leve aro 17, coluna, grade dianteira e retrovisores pintados de preto. Internamente, destaque para os bancos de couro com costura vermelha, volante e alavancas de câmbio e freio revestidos de couro, pedaleiras de aço e soleira personalizada.

 

O modelo europeu recebeu as mudanças que já vimos aqui no Brasil: novo visual, melhores materiais usados no acabamento interno e equipamentos como sete airbags, multimídia SYNC 3 com tela de 6,5 ou 8 polegadas, sensor de ponto cego e controle de estabilidade com sistema anticapotamento.

 

As principais diferenças que o Ecosport europeu tem em todos os modelos são a carroceria com ou sem estepe na tampa do porta-malas, ajustes de suspensão e direção e linha de motores oferecidos: 1.5 diesel EcoBlue de 125 cv, 1.5 diesel TDCi de 100 cv, 1.0 EcoBoost a gasolina de 140 cv, 125 cv e 100 cv.

 

O segmento de SUV’s é o que mais cresce na Europa [21% em 2016], correspondendo a ¼ de todos os carros de passeio vendidos. No caso do Ecosport, as vendas aumentaram 40% no ano passado.

 

Foto: divulgação

Honda terá subcompacto elétrico em 2019

A Honda mostrou no Salão de Frankfurt o conceito Urban EV, pequeno carro elétrico que não está tão distante de chegar ao mercado. “Esta não é uma visão do futuro distante. Uma versão de produção do carro estará na Europa em 2019”, disse Takahiro Hachigo, CEO da Honda.

 

O projeto foi desenvolvido com base no mercado europeu, mas será vendido globalmente, sendo produzido em uma nova plataforma da Honda no Japão, mostrando o caminho que a fabricante seguirá nas áreas de tecnologia e design.

 

Segundo a Honda, o carro terá uma série de novas tecnologias, como o uso de câmeras no lugar dos retrovisores laterais. A expectativa da fabricante é vender 5 mil unidades por ano, na Europa, a partir de 2019.

Indústria e Governo articulam medidas para renovação de frota

Representantes da indústria e sindicalistas apresentaram na terça-feira, 12, propostas para retomada do crescimento econômico ao presidente da república e ministros, em Brasília. Foram sete medidas para aplicação no curto prazo, dentre as quais renovação de frota de veículos e incentivos ao setor de autopeças.

 

Paulo Skaf, presidente da Fiesp, participou do encontro e disse que ambos os temas que dizem respeito ao setor automotivo são considerados prioridade e possíveis de serem estimulados já no começo de 2018: “Existem outras demandas, mas enxergamos que estes dois assuntos são mais urgentes para começar um processo de crescimento dentro de um dos setores que mais empregam no País”.

 

Para o representante da indústria, as medidas apresentadas sugerem que sejam destravadas por parte do governo federal barreiras que restringem o crédito às empresas que planejaram renovação de frota para o ano que vem. A proposta é que o BNDES libere um volume maior de recursos e sem agentes intermediários:

 

“Não é incentivo, até porque o nosso banco de fomento pratica juros maiores na comparação com os de países desenvolvidos. Queremos que o crédito seja destravado para quem precisa fazer aquisições de veículos, entre outras ferramentas. Hoje, com a figura do intermediário, que assume o risco da operação financeira, em alguns casos o dinheiro não chega até a ponta porque não há garantias suficientes para a liberação da verba”.

 

Skaf não entrou em pormenores sobre a íntegra das propostas e se tratam especificamente de um segmento dentro do setor automotivo, mas contou que o pleito da indústria é que o BNDES crie novas linhas de crédito que não demandem bancos de varejo como intermediários: “A sinalização do presidente da entidade, Paulo Rabelo, é de que isso aconteça para beneficiar empresas de diversos portes e segmentos”.

 

Os segmentos de caminhões e ônibus, por exemplo, são os que mais dependem de linhas de crédito para aquisições. Ambos atualmente enfrentam dificuldades para se reestabelecerem em termo de produção e licenciamentos. De janeiro a agosto deste ano, as fabricantes trabalharam para reduzir as perdas nos dois quesitos, mas a retomada está ligada diretamente ao PIB e acesso ao crédito. 

 

Em 2016 o BNDES liberou R$ 88,3 bilhões em recursos para projetos de investimento. O setor industrial liderou os desembolsos com R$ 30,1 bilhões e participação de 34,2% sobre o total liberado. Em seguida veio o setor de Infraestrutura, para o qual foram desembolsados R$ 25,9 bilhões, 29,4% do total.

 

Na comparação com o período anterior, houve retração nominal de 35% nos desembolsos totais do banco. Aprovações, enquadramentos e consultas tiveram queda nominal, de 28%, 16% e 11%, respectivamente. A expectativa da indústria, de acordo com Paulo Skaf, é de que a retomada do setor automotivo nas vendas internas, e de obras de infraestrutura que hoje se encontram paradas no País, reestabeleça o crescimento dos reembolsos do banco de fomento.

 

A liberação do crédito, ainda, é vista como ferramenta de incentivo ao setor de autopeças, disse o presidente da Fiesp. Em conjunto com outras questões ligadas à macroeconomia, como reforma trabalhista, aumento do PIB e redução da inflação, a entidade acredita que o fomento via recursos irá aumentar a competitividade do segmento.

 

Outra questão abordada por Skaf para que haja retomada no setor de autopeças foi a coibição por parte do governo federal de práticas de concorrência de fabricantes estrangeiros consideradas desleais: “Quando você tem um setor muito competitivo em preço, é muito injusto quando empresas daqui deixam de vender por causa de práticas de dumping. Reativando o setor e tomando cuidado para que não aconteçam práticas desleais, o setor de autopeças pelo menos estaria sendo atendido por estes pontos ligados a macroeconomia”.

 

Foto: Marcos Corrêa

México produz 2,5 milhões de veículos em 2017

A produção de veículos no México, segundo principal parceiro comercial do Brasil no setor automotivo, atingiu a marca de 2 milhões 522 mil 587 unidades de janeiro a agosto. O volume, majoritariamente fabricado para atender ao mercado dos Estados Unidos, foi 10,1% maior do que o registrado no mesmo período no ano passado.

 

O perfil exportador que constitui a indústria automobilística mexicana mostrou sua força no período, sendo responsável pelo aumento de 11% do volume de produção até agosto. De acordo com balanço da Amia, a associação das fabricantes mexicanas, foram exportados 2 milhões 16 mil 997 veículos, ou 79,9% da produção do período. Aos Estados Unidos foram enviadas 1 milhão 534 mil 137 unidades, destino que representou 76% das exportações, ao Canadá 178 mil 799 unidades e aos países da América Latina 150 mil 882.

 

Essa região, especificamente, aumentou sua participação nas exportações de veículos do México na comparação com os maiores mercados. Destaque para os embarques à Colômbia, que cresceram 31,3% de janeiro a agosto: 37 mil 351 unidades. Ao Chile foram exportados 16 mil 83 veículos, 25,8% a mais. E ao Brasil, segundo maior mercado da região, entretanto, diminuíram os embarques de veículos produzidos no México: foram 26 mil 516 unidades, 10,7% a menos do que no mesmo período do ano passado.

 

Mercado interno – As vendas internas no México mostraram estabilidade de janeiro a agosto em comparação com o mesmo período de 2016, 990 mil 492 unidades, 0,3% a mais do que no ano passado. O cenário – oposto ao brasileiro, que registrou produção menor do que a mexicana até agosto, 1 milhão 749 mil 15 veículos, mas foi maior no volume de vendas internas, 1 milhão 420 mil 79 veículos – deverá mudar em 2018, segundo projeções do setor daquele país.

 

Essas projeções são respaldadas por dados do Banco do México, e a expectativa do setor privado é de crescimento de 2,27% do PIB e queda da inflação de 6,24% para 3,85% no ano que vem. Com isso é esperada para 2018 a melhora no número de licenciamentos.

 

Foto: Divulgação.

Em que a Bosch cresceu suas as vendas em 7%? Em soluções de mobilidade.

A Bosch segue investindo no futuro da mobilidade urbana, com intuito de oferecer opções para o mercado automotivo nos próximos anos, acreditando que o caminho para um trânsito livre de acidentes e outros problemas é a automação, eletrificação e conectividade dos carros. A expectativa da fabricante é que as vendas em soluções de mobilidade aumentem 7% este ano.

 

Para dar uma ideia da importância desse crescimento, a produção mundial aumentou 2,8% no acumulado do ano, enquanto as soluções de mobilidade da Bosch estão podem crescer 7%, movimentando 47 bilhões de euros. Outra área que está em alta é a de sistemas de assistência ao motorista, crescendo 25% este ano. A expectativa da Bosch é de faturamento de dois bilhões de euros anuais com essas soluções de assistência a partir de 2019.

 

Mesmo acreditando no mercado da eletrificação, a Bosch também trabalha no desenvolvimento de melhorias para os motores a combustão, com foco na redução de emissões, assunto que está sendo discutido em diversos países.

 

“Não queremos escolher um ou outro tipo de motorização. Queremos manter nossas opções tecnológicas abertas. Nosso negócio com a indústria automotiva continua a crescer e permanecerá forte. Isso nos coloca em bom lugar para a mobilidade do futuro”, disse Volkmar Denner, presidente do conselho de administração da Bosch.

 

A condução autônoma também é um dos focos para a Bosch, que trabalha em conjunto com a Daimler, para lançar carros automatizados que poderão ser compartilhados, no início da próxima década. Isso deverá melhorar o fluxo de trânsito em grandes cidades, além de trazer mais segurança.

ZF e Baidu anunciam parceria em tecnologia

A ZF anunciou parceria com a Baidu, companhia chinesa, para desenvolver tecnologias nas áreas de condução autônoma, telemetria e serviços de mobilidade para o mercado chinês.

 

As empresas pretendem trazer suas experiências em áreas específicas promovendo troca de conhecimentos visando ao avanço da condução autônoma e da telemetria na China. O objetivo é gerar novos modelos de negócios para o mercado chinês a partir da parceria.

 

“Com a Baidu podemos contar com uma parceira com excelente experiência em inteligência artificial, big data e soluções de serviços baseados em nuvem”, afirmou o CEO da ZF, Stefan Sommer. “Essas informações são fundamentais para as tecnologias necessárias para a condução autônoma.”

Fraude em emissões agora ronda Grupo PSA

O Grupo PSA, que engloba as marcas Peugeot, Citroën e DS, teria fraudado testes de emissões de motores a diesel, apontou o jornal francês Le Monde. Investigadores tiveram acesso a um documento no qual a empresa demonstrava preocupação sobre tornar um dispositivo fraudulento menos óbvio e visível.

 

Dois milhões de veículos das marcas Peugeot e Citroën estariam envolvidos em um esquema de fraude similar ao que envolveu a Volkswagen no, até agora, maior escândalo de emissões registrado, o dieselgate. A PSA negou o uso de qualquer software.

 

O Grupo PSA tornou-se o segundo maior em volume de vendas na Europa após comprar a Opel e a Vauxhall da General Motors, em agosto. Na Europa há suspeitas, também, com relação a ações da Renault e da FCA.

 

Foto: Divulgação

Estados Unidos tem novas regras para autônomos

O Departamento de Trânsito dos Estados Unidos divulgou novas orientações federais para indústria e os governos estaduais relacionadas aos sistemas autônomos de condução, chamada de Vision For Safety 2.0.

 

A ideia é melhorar o desenvolvimento e facilitar a adoção da tecnologia autônoma nos carros, que serão mais seguros e eficientes. À medida que as tecnologias forem avançando o departamento oferecerá diretivas para a indústria para o próximo passo, que será o Vision For Safety 3.0

 

O comunicado foi feito pelas autoridades no Mcity, ambiente específico para o desenvolvimento e testes das tecnologias que serão usadas nos carros autônomos, localizado na Universidade de Michigan.