Ford mostra Ranger Raptor camuflada

A Ford divulgou as primeiras imagens da Ranger Raptor, versão fora de estrada, que será vendida no mercado Asiático a partir de 2018. Seu visual foi inspirado em modelos de competição.

 

A picape fará parte do Ford Performance, divisão responsável por produzir carros e picapes de alto desempenho. O público alvo da Ranger Raptor é formado por “pessoas que gostam de adrenalina”, segundo a fabricante.

 

Informações sobre motor e versões não foram reveladas.

Foto: divulgação

Condições de financiamentos não agradam todos os segmentos

Todos os segmentos do setor automotivo têm mostrado números melhores mês a mês e até no acumulado do ano já é sentida a recuperação com relação ao ano passado. Com isso deveriam melhorar os financiamentos e a liberação de crédito para consumidores pessoas físicas e para empresas, visando a mais vendas, maior produção e padrão de exportações. Mas não é esse o cenário encontrado em todos os segmentos da indústria. 

 

A melhora nos números e índices do setor automotivo vem acompanhada de vários outros fatores, como a queda da inadimplência, física e jurídica, o aumento no índice de confiança do consumidor, a queda na taxa básica de juros, a sempre aguardada super safra. Isso tudo justificaria algumas liberdades na área do crédito.  Mas qual é a realidade prática?

 

No caso dos automóveis, por exemplo, as notícias são boas: segundo a Anef [Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras] a previsão de liberação de recursos para financiamentos de automóveis, este ano foram revisadas:

 

“Nossa expectativa era a de que o volume de recursos liberados aumentasse 5,5% este ano mas, com as melhorias do mercado, revisamos este crescimento para 10,2%. O valor liberado chegará a R$ 90 bilhões”, disse o presidente da entidade, Luiz Montenegro. “Esperamos que o último trimestre, e 2018, sigam com crescimento acentuado, até porque existe demanda reprimida e o momento para compra melhorou.”

 

O mercado ainda pode esperar boas notícias para o ano que vem, ele acredita: “A liquidez é alta e adequada para o volume de crescimento esperado para os próximos anos. Ou seja, os recursos financeiros que estarão disponíveis nos próximos anos serão suficientes para atender  demanda de crescimento”.

 

O segmento de máquinas agrícolas também tem um bom cenário, com boas notícias, mesmo dependendo de financiamentos oferecidos por programas ligados ao BNDES:

 

“Estamos no caminho da retomada. O plano Safra 2017/2018, em vigor desde julho, reduziu o prazo de pagamento do Moderfrota e do Pronamp para sete anos, um a menos do que o anterior, mas esse mudança não tem impacto sobre o produtor, que ao comprar um equipamento já calcula o valor total e final de seu investimento e o juro menor compensa o novo prazo”, notou Alexandre Garcia, que atua na área comercial do banco CNH Industrial. “Os programas de financiamentos oferecidos pelo BNDES ao segmento, Finame, Moderfrota e Pronamp, são bastante atrativos pelos baixos juros praticados e devem seguir dentro das regras que estão sendo praticadas desde o último Plano Safra.”

 

Somadas as condições de financiamentos que agradam ao setor outros fatores influenciaram a retomada do crescimento: “No ano passado a crise foi macroeconômica e política e, com isso, houve insegurança para investir em maquinário. Após o anúncio do Plano Safra 2017/2018 a confirmação da super safra, aliada à necessidade de renovar os equipamentos, à proximidade de nova safra e à reação da indústria ajudaram a estimular o investimento”.

 

Algumas facilitações para os produtores são realizadas pelos bancos das fabricantes, como o da CNH Industrial, que em agosto, durante a Exporinter, tornou flexível, por tempo limitado, o financiamento de até 100% do valor para pessoas físicas e jurídicas que se enquadram no Pronamp. Para quem não se enquadra o banco também oferece linhas como o Finame TJPL e CDC, ambos com boas condições.

 

Mas, mesmo com a recuperação nos emplacamentos de caminhões, que em janeiro caíram 33,3% e 11,1% em agosto, e o crescimento da produção as condições de financiamento e de liberação de crédito não devem mudar tão cedo e podem até piorar a médio e longo prazo.

 

De acordo com Orlando Merluzzi, presidente da MA8 Consultoria “os números apresentados pela indústria não serão suficientes para melhorar as condições de financiamento e aumentar a liberação de crédito. A curto prazo teremos uma recuperação do mercado, mas não será reflexo de financiamentos mais flexíveis e mais crédito e, sim de uma demanda reprimida que havia no mercado”.

 

A redução da perda nos emplacamentos está sendo influenciada por outros fatores: “Alguns empresários represaram os investimentos e renovações de frota e estão há tempos sem comprar caminhões. Agora, sentem o mercado mais estável e estão trocando por necessidade. Não existe um movimento de expansão de frota, mas de renovação”.

 

Enquanto o cenário dos financiamentos para carros e máquinas agrícolas em 2018 é bom os para caminhões não é animador: “Atualmente 70% dos financiamentos são realizados pelo Finame, porém o modo de operar do BNDES deve mudar a médio prazo, voltando a liberar crédito apenas a segmentos que estão diretamente ligados à geração de empregos, como agronegócio e operações industriais. Por isso acredito que o segmento precisa encontrar alternativas para os financiamentos­­­­ e não ser tão dependente do Finame”.

 

O consultor também acredita que alguns fatores trarão incertezas para o segmento de caminhões a curto prazo: “Teremos eleições no ano que vem e esse é um fato que criará impacto no setor de caminhões. Qualquer mudança radical, independente de quem assuma a Presidência, nos afetará. Verdadeira curva de retomada poderá começar após as eleições, quando recebermos um sinal claro do que acontecerá nos próximos anos”.

Foto: Fotos Públicas/Marcos Santos – Usp

Scania vende 173 caminhões para mineração

A Scania fechou os primeiros contratos de venda da linha nova de caminhões para mineração produzidos em São Bernardo do Campo, SP. Desde o lançamento da linha Heavy Tipper, realizado no fim de agosto, até a quinta-feira, 14, vendeu 173 unidades para mineradoras — no Brasil e na Índia. Segundo Fabrício Vieira de Paula, gerente de mineração da companhia, a meta comercial até dezembro é a venda de trezentas unidades. Para o ano que vem a expectativa é vender até quinhentas.

 Para o executivo o setor, no Brasil, está passando por processo de renovação de frota: “Fechamos um contrato de 28 unidades no dia do lançamento. O modelo gerou interesse em clientes de todos os portes que precisam renovar a frota, um movimento que ganha força agora no segundo semestre”.

 

Os veículos foram vendidos, em sua maioria, por meio de linhas de crédito de bancos de varejo, com recursos próprios das empresas e por meio do Banco Scania em poucos casos.

 

Das 173 unidades já vendidas 73 serão destinados a mineradoras localizadas no Brasil. As cem restantes integram pacote vendido a mineradora indiana, e serão entregues até dezembro. De acordo com Vieira de Paula esse cliente tem a segunda maior frota de mineração composta por caminhões Scania. No mundo o maior cliente, no segmento, é a mineradora Vale.

 

A gama Heavy Tipper, como é chamada a linha de caminhões para mineração, é composta pelos modelos G 480 e P 440, ambos equipados com motor de 13 litros com 480 cv. Essa linha foi lançada globalmente no Brasil após seis anos de desenvolvimento e testes na Suécia, onde fica a matriz Scania.

 

Foto: Divulgação

Vendas recordes no Chile

As vendas de automóveis leves no mercado do Chile bateram recorde em agosto: 35 mil 354 unidades, sendo o melhor agosto da história e o melhor mês desde dezembro de 2013, segundo os dados da Anac, a Anfavea chilena. Na comparação com o mesmo período do ano passado houve crescimento de 44%, e o acumulado do ano registra o emplacamento de 226 mil 109 unidades, aumento de 20,8% com relação ao mesmo período do ano passado.

 

Com esse resultado a Anac revisou sua projeção de vendas em 2017 para 350 mil veículos — a anterior não ultrapassava 330 mil. Segundo a entidade três fatores justificam esse desempenho: mercado competitivo, com sessenta marcas e mais de 450 modelos, diversificação e aumento do crédito e taxa de câmbio favorável, que favoreceram a competividade dos preços.

 

No ranking por marcas a Nissan é a líder pelo segundo mês consecutivo, com 3 mil 463 carros vendidos, seguida por Chevrolet, com 3 mil 376 unidades, e por Hyundai com, 3 mil 279.

 

No acumulado do ano a liderança é da Chevrolet, com 21 mil 486 carros vendidos.

 

Foto: Divulgação

Novo crossover da Volkswagen, T-Roc, é lançado em Frankfurt

O T-Roc, novo crossover da Volkswagen, é uma das estrelas do Salão de Frankfurt.  O porte é de um SUV, mas a segundo a fabricante, o modelo terá características de um hatch.

 

O novo modelo será produzido na plataforma MQB, equipado com motores turbos, com potências de 115 cv a 190 cv, sendo que a versão topo de linha terá tração integral e câmbio DSG de sete marchas. Equipamentos como Front Assist, que monitora o tráfego à frente e pode evitar possíveis acidentes e Lane Assist, que reconhece as faixas e mantém o carro na trajetória correta, serão de série.

 

Na Alemanha, o modelo ficará posicionado na faixa dos € 20 mil, com pré-venda programada para setembro e lançamento em novembro. Segundo informações extra-oficiais, o modelo não virá para o Brasil, por ter tamanho muito próximo ao do T-Cross e já está confirmado.

 

“Nós achamos que ao longo dos próximos dez anos, o volume de vendas global desses SUVs compactos irá crescer das atuais 6,4 milhões para perto de 10,6 milhões de unidades por ano”, disse Jürgen Stackmann, membro do board Volkswagen responsável por vendas, marketing e pós-vendas,.

 

Aproveitando a alta do segmento de SUVs em muitos países, a Volkswagen também lançará no final do ano a nova geração do Touareg e o I.D. CROZZ, primeiro SUV elétrico da fabricante, sem data confirmada para chegar ao mercado.

 

Foto: Divulgação

GM contrata 700 e abre terceiro turno em Gravataí

A General Motors abriu 700 postos de trabalho na produção de Gravataí, RS, para o terceiro turno, atendendo à demanda pelos modelos Onix e Prisma no Brasil e em outros mercados da América do Sul.

 

O terceiro turno faz parte do investimento de R$ 1,4 bilhão anunciado para a unidade do Rio Grande do Sul, em agosto deste ano. A GM investirá R$ 4,5 bilhões em todas as suas três fábricas no Brasil: São Caetano do Sul, SP, Joinville, SC, e Gravataí, RS.

 

Ao presidente da república, Carlos Zarlenga, presidente da GM Mercosul, informou que a empresa continuará acelerando seus investimentos no Brasil. Os recursos fazem parte do plano de aportar R$ 13 bilhões às operações no País de 2014 a 2020.

 

Foto: Divulgação

Frota deve atingir 275 mil unidades

As locadoras de veículos associadas da Abla, a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis, foram responsáveis por 13,5% dos emplacamentos realizados no País de janeiro a agosto deste ano, ou 185 mil 342 veículos. A expectativa da entidade, que não engloba os principais players do setor – Localiza, Movida e Unidas –, é de que a frota de suas associadas, até dezembro, seja 27% maior do que a de 2016, chegando a 275 mil unidades.

 

Paulo Roberto de Val Nemmer, presidente da entidade, disse, durante o 13º Fórum Nacional do Setor de Locação de Veículos, realizado em São Paulo, na quarta-feira, 13, que a projeção de emplacamentos é sustentada pelo aumento das vendas diretas no mercado e pela melhoria do ambiente de negócios junto às fabricantes:

 

“Logo no início da crise, em 2013, as fabricantes diminuíram a produção e retiraram os descontos. Mas agora percebemos que melhorou o ambiente de negócios com as locadoras. Algumas empresas que se afastaram da locação voltaram novamente seus holofotes para o setor”.

 

Nemmer disse, também, que os modelos Chevrolet Ônix, Ford Ka e Renault Sandero, nessa ordem, compõem o grupo de veículos mais presentes na frota das empresas associadas. Os três modelos, inclusive, foram os mais vendidos no País de janeiro a agosto, segundo dados da Anfavea, ao lado do Hyundai HB 20 e do Volkswagen Gol.

 

Segundo dados da Abla em 2016 o número de locadoras no País chegou a 11 mil 199 empresas, a maior parte concentrada na região Sudeste, 5 mil 155. As montadoras que tiveram mais automóveis absorvidos pelas locadoras foram Fiat, General Motors, Renault, Ford, Hyundai e Volkswagen.

 

No ano passado 16% dos veículos vendidos a empresas de locação foram caminhões e ônibus, ou 13 mil 70 unidades.

 

Foto: Divulgação.

Do Brasil para o mundo

A fábrica brasileira da MAN, localizada em Resende, RJ, vestiu-se de gala na quarta-feira,13, para receber a pré-apresentação da nova família Delivery de caminhões leves Volkswagen, que fará sua primeira aparição pública na Fenatran, Feira Nacional de Transportes, que será realizada em meados de novembro, em São Paulo.

Esta nova família, totalmente desenvolvida pela engenharia brasileira, é fruto de investimento de mais de R$ 1 bilhão e cinco anos de trabalho, e promoverá a MAN à categoria de fornecedora full line de caminhões no Brasil e na América Latina.

 

Segundo a MAN esta nova família Delivery chega para “realmente revolucionar” o transporte de cargas no segmento de caminhões leves. Composta por modelos de 3,5 a 13 toneladas atende, também, a padrões internacionais que são exigidos pelos mercados mais exigentes e, por isso, será apoio importante aos atuais esforços para internacionalizar cada vez mais suas vendas. Como lembrou o presidente Roberto Cortes, “é uma família de caminhões que nasce com coração verde e amarelo, mas com vocação para atender ao mundo”.

 

Uma das sua principais atrações é o fato de que a marca Volkswagen chegará, agora, também ao disputado mercado de 3,5 toneladas com um modelo batizado de Express. O novo produto reúne os atributos de um caminhão grande num veículo pequeno, tais como espaço interno e robustez, com design moderno. É realmente um veículo que impressiona no primeiro contato. Além dele, e também voltado para essa atividade de transporte urbano, o Delivery de 4 toneladas é outra grande aposta da montadora dentre os modelos de entrada que estão sendo criados a partir da nova família, pois permite financiamento via Finame, o que não será possível para seu irmão mais leve de 3,5 toneladas.

 

Completando a família os modelos de 6, 9 e 11 toneladas nascem com a missão de superar os atuais Delivery. Esse é um dado importante, principalmente quando se leva em cota que o atual Delivery 8.160 é o caminhão mais vendido do mercado brasileiro até agosto, com 1 mil 305 unidades emplacadas

Outra novidade importante da nova família refere-se ao modelo 13.180, equipado com terceiro eixo, que completa a gama com a maior capacidade de carga do novo portfólio. Todos os modelos serão comercializados em três versões de acabamento: a City, de entrada; a Trend, sob medida para o dia a dia das mais diversas operações; e a Prime, que traz aspectos visuais e de conforto diferenciados.

 

A aposta da MAN nesse novo segmento reflete sua convicção de que o mercado de caminhões deverá sofrer alterações de cultura nos próximos ano:

 

“Os pesos de importância das categorias hoje é mais ou menos igual, com 31% para os extra pesados e leves e semileves e 38% para os médios e pesados”, observou Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas e marketing da MAN. “No futuro a tendência é de crescimento dos segmentos de extra pesados e de leves e semileves, com redução da importância dos médios e pesados”.

 

A aposta do executivo é que os novos cinco modelos poderão representar participação de até 34 % nas vendas MAN na região em futuro breve. O objetivo de longo prazo é que a nova família possa vender 30 mil unidades anuais somente no mercado doméstico.

 

A nova família foi projetada, desenvolvida e testada em toda a América Latina, seguindo padrões mundiais de certificação e de qualidade, o que na prática já carimba o seu passaporte para quase todos os países que hoje já recebem produtos fabricados pela MAN no Brasil. O primeiro destino internacional será o México, também já a partir de novembro. E a partir do início do ano que vem o veículo passará a ser ofertado em toda a América do Sul. É a expectativa de Marcos Forgioni, vice-presidente da MAN para mercados internacionais:

 

“Exportaremos 8,5 mil caminhões em 2017, dos quais 1,5 mil serão Delivery. Nosso objetivo é chegar a 2020 com 15 mil unidades exportadas das quais 5 mil Delivery”.

 

O executivo anunciou que os novos modelos serão montados também na Nigéria, África, provavelmente já em 2018, a partir de acordo que está sendo negociado com o importador local.

 

Na linha – Em termos produtivos a fábrica da MAN de Resende também recebeu modernizações importantes para a chegada da nova família de caminhões. A linha de produção de cabinas, por exemplo, foi ampliada, equipada com 37 robôs e trabalha hoje com 60% de automação, segundo Adílson Dezoto, vice-presidente de produção da MAN e atual responsável pela administração da fábrica:

 

“Essa ampliação e automação também fazem parte do investimento de R$ 1 bilhão. O início da produção da nova família, inclusive, possibilitou a criação de trezentos novos postos de trabalho na empresa, duzentos dos quais na linha de montagem”.

 

De acordo com ele a MAN trabalha, hoje, em um turno de trabalho e produzindo cerca de 120 veículos/dia, incluindo ônibus. A capacidade total da fábrica de Resende é de 100 mil unidades/ano e o seu recorde foi obtido em 2011, com a produção de 86 mil caminhões e ônibus.

 

Com os novos caminhões a companhia pretende novamente se aproximar desse volume recorde, com os leves podendo chegar a 35% do total produzido.

 

Foto: Malagrine Estúdio

Incógnitas do carro do futuro

Muitas tendências, alguns caminhos e várias soluções, não apenas uma rota única e definitiva. Essa foi a tônica do painel 2 do Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva, que tratou sobre os veículos das próximas gerações. O evento foi organizado pela prestigiosa AEA, Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, na terça e quarta-feira, 12 e 13, em São Paulo.

 

Henry Joseph Júnior, vice-presidente da Anfavea, Miguel Silva da Fonseca, vice-presidente da Toyota, e Ricardo Abreu, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Mahle, sob mediação do jornalista Joel Leite, foram os três debatedores desse painel. Para Joseph Junior algumas tendências estão muito claras: do lado do veículo citou elétricos e híbridos, direção autônoma, conectividade e digitalização. Do lado da produção lembrou das inovações trazidas pela indústria 4.0.

 

“As cidades continuam crescendo e o apelo por segurança viária, conectividade, direção autônoma e meio ambiente, com redução dos gases do efeito estufa, motivam a evolução dos veículos leves e pesados”.

 

Abreu ponderou os caminhos relacionados aos trens-de-força das próximas gerações. Para ele existem várias soluções de híbridos e elétricos, mas os motores a combustão ainda possuem um bom espaço de melhoria de eficiência, principalmente se considerar a utilização de biocombustíveis:

 

“Mesmo com o aumento de vendas de híbridos e elétricos as projeções da frota mundial para 2040 indicam que 75% dos veículos ainda terão motores a combustão interna”.

Durante os debates ele reforçou, também, o papel da evolução dos combustíveis, que poderiam oferecer melhores possibilidades com uma maior octanagem.

 

Miguel Fonseca também apontou o meio ambiente, redução da emissão de CO2 e metas de redução dos índices de aquecimento global como motivadores da evolução dos veículos. Ele apresentou uma curva de tendência crescente da venda deste tipo de veículos até 2040 e demonstrou as soluções de híbridos e elétricos da Toyota.

 

Para Fonseca a mudança do comportamento da sociedade, que não necessariamente manterá o desejo de propriedade do veículo, mas sim da utilização como meio de transporte, é real: “Mas estes meios de transporte continuarão sendo veículos fabricados pela indústria. O que pode mudar é a fonte de receita das empresas”.

 

Ao término do painel Joseph Júnior lembrou a importância da inspeção técnica veicular: “De nada adianta ampliarmos a tecnologia se veículos sem condições de rodagem continuarem circulando nas ruas”.

 

Foto: Divulgação

Lâmpada para caminhões da Philips pode durar até 500 horas

Fornecedoras de lâmpadas automotivas no mercado de reposição, a Philips lança para o segmento de pesados a linha 24V MasterDuty cujo destaque é a durabilidade de até 500 horas.

 

Segundo a fabricante, esta lâmpada recebeu melhorias no filamento, reforços no suporte e na base, para ser robusta e mais resistente às vibrações, assim como o vidro de quartzo usado na produção, que é mais resistente as variações de temperatura e bloqueiam os raios UV, que evita o amarelamento da lente do farol.

 

Ainda é possível diferenciar o visual dos faróis, com a MasterDuty BlueVision, que traz efeito xênon.