Curso de pilotagem da BMW comemora 40 anos

Em comemoração dos 40 anos do seu primeiro curso de pilotagem BMW e MINI patrocinaram evento, em Maisach, Alemanha, para que jornalistas testassem veículos de épocas diferentes. A companhia aproveitou o evento para mostrar algumas tecnologias futuras que estão sendo testadas, como controle de velocidade inteligente.

 

Oferecido em mais de trinta países o curso oferece mais de cinquenta especialidades diferentes para os veículos da BMW, MINI e BMW Motorrad. Foram mais de 100 mil participantes no ano passado, segundo a empresa. De acordo com o presidente do seu conselho de administração, Farnk van Meel, “o BMW e MINI Driving Experience vem permitido às pessoas saborear o prazer em pilotar há quarenta anos, criando assim uma conexão direta com os clientes”.

 

Segundo a própria BMW foi ela a primeira a oferecer um curso de pilotagem, com treinamentos para melhorar a habilidade dos motoristas.

O fim dos 30 pontos de IPI

Em abril deste ano o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior anunciou o início das discussões do Rota 2030, programa que oferecerá visão de longo prazo e oportunidade de melhoria da competitividade da indústria automobilística brasileira. A motivação era preparar o País para o período pós-Inovar-Auto, política vigente desde 2012 e que se encerra em 31 de dezembro de 2017.

 

Desde então os conceitos destas novas diretrizes dominam a pauta do setor. Mais recentemente, com a condenação do Inovar-Auto pela OMC, que enxerga alguns mecanismos do programa como ferramentas protecionistas, um tema específico veio à tona: o fim dos 30 pontos adicionais de IPI. Com ele, surgiu uma informação completamente equivocada de que haveria quase que uma redução automática dos preços dos veículos a partir de janeiro de 2018.

 

Para aclarar este desentendimento, precisamos voltar no tempo para explicar o que aconteceu no início do Inovar-Auto. Em 2011, antes da criação do regime automotivo, as alíquotas de IPI eram as seguintes: 7% para veículos até 1.000 cilindradas, 11% e 13% para veículos flex e gasolina, respectivamente, naqueles acima de 1.000 e até 2.000 cilindradas, e de 18% para os flex e 25% para os gasolina acima de 2.000 cilindradas.

 

Com a implantação do Inovar-Auto, todas estas alíquotas foram acrescidas de 30 pontos porcentuais de IPI, saltando, na ordem, para 37%, 41%, 43%, 48% e 55%. Para abater este acréscimo, as empresas deveriam se habilitar ao programa e cumprir exigências como melhoria de eficiência energética, etapas fabris nacionais e aquisição de insumos locais – estes dois últimos quesitos foram os principais alvos da OMC, ou seja, fomos punidos por gerar empregos e renda.

 

Como todos os fabricantes locais se habilitaram e evitaram esse acréscimo de 30 pontos, na prática o IPI dos veículos destas empresas nunca subiu. Portanto, não há motivos para acreditar na redução deste imposto e, por consequência, no preço dos veículos.

 

No caso das importadoras sem produção local, eles também poderiam se habilitar se cumprissem algumas exigências. Porém, com a importação limitada a 4.800 veículos por ano. Em outras palavras, os importados dentro da cota não tiveram o imposto elevado e também não há razões para acreditar em redução de preços.

 

Fique bem claro que a definição de preço é uma estratégia individual das empresas. O que esclareço aqui é que não haverá, na prática, redução do IPI e consequente redução imediata de preço.

 

Em tempos de pós-verdade, notícias errôneas espalham-se com velocidade de rastilho de pólvora. A inverdade, no entanto, consolida-se na cabeça das pessoas e começa a causar pequenas confusões no mercado. Daí a razão desta explicação.

 

Antonio Megale

Presidente

ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

 

Foto: Simão Salomão

Toyota anuncia Yaris made in Brazil

Em solenidade realizada na tarde da segunda-feira, 25, para anunciar investimento de expansão na sua fábrica de motores de Porto Feliz, SP, a Toyota também confirmou a produção do Yaris no Brasil a partir de algum instante do segundo semestre do ano que vem. O novo investimento no chão-de-fábrica da unidade de Sorocaba, SP, onde hoje é produzido o Ethios em duas versões, soma R$ 1 bilhão.

 

A produção do Yaris no Brasil implicará a contratação de novos trezentos funcionários.

 

Sua plataforma, igual à do Yaris Ativ recentemente lançado na Tailândia, tem 4 m 43 de comprimento e 1 m 73 de largura: trata-se de mais um sedã subcompacto que será, mercadologicamente, situado no meio do caminho do Etios para o Corolla – algo aproximado ao papel do City no mundo Honda.

 

Provavelmente a Toyota adotará, para seu novo produto, a plataforma global modular TNGA, Toyota New Global Architeture – que também poderá servir para Prius, Corolla e CH-R.

 

O que o presidente Steve St. Angelo, chairman da Toyota para Brasil e Argentina e CEO para América Latina e Caribe, falou a respeito?:

 

“Projetos estimulantes, como esse, só acontecem quando todos trabalham juntos, dividindo o mesmo sonho. É por isso que eu gostaria de agradecer ao governo, sindicatos, aos nossos colaboradores, fornecedores, concessionários e, finalmente, aos nossos clientes. A confiança depositada em nós, sua parceria e comprometimento, contribuíram para que esse investimento no novo Yaris se tornasse realidade. Juntos, estamos crescendo de forma sustentável, aumentando nosso portfólio, visando a um futuro brilhante no Brasil”.

 

Porto Feliz – A expansão da fábrica de motores merecerá investimento de R$ 600 milhões para que a produção anual cresça de 108 mil motores para 174 mil – e ganhe duzentos novos funcionários.

 

Desde 2012 a Toyota soma R$ 4,2 bilhões de investimento direto no País.

 

Fotos: Divulgação

FCA convoca recall de 24 mil veículos no País

A FCA convocou na sexta-feira, 22, recall dos modelos Jeep Compass e Fiat Freemont no País, campanha que atinge um total de 24 mil 635 veículos.

 

No caso do Compass, modelo produzido na fábrica de Goiana, PE, a empresa chamou 1 mil 395 veículos ano 2016/2017 para troca do cabo massa de transmissão.

 

De acordo com a FCA, a falha do componente poderá resultar no desligamento do motor com o veículo em movimento ou, se o motor estiver desligado, impossibilitará nova partida, aumentando o risco de acidentes, com consequentes danos físicos e materiais ao condutor, aos passageiros e a terceiros.

 

Com relação ao modelo importado Fiat Freemont foram atingidas 23 mil 240 unidades, produzidos  de 2012 a 2015,  para reparação ou substituição da fiação do volante de direção do veículo.

 

Será necessária também a instalação de uma proteção que evitará a ocorrência de desgaste na fiação, tendo em vista a possibilidade de curto-circuito, com o acionamento involuntário do air bag. Tal situação poderá aumentar o risco de acidentes, com consequentes danos físicos e materiais ao condutor, aos passageiros e a terceiros.

 

Foto: Divulgação

Centro de Madrid não terá veículos em 2019

Madrid, na Espanha, é mais uma cidade que tomará medidas contra o aquecimento global e a emissões de poluentes que os veículos causam: a partir do primeiro semestre de 2018 nenhum tipo de veículo motorizado poderá circular no centro da cidade.

 

A medida faz parte do Plano A de Qualidade do Ar e Mudanças Climáticas, desenvolvido pela Câmara Municipal de Madri, para reduzir as emissões de dióxido de carbono no centro de Madrid. O local da proibição será chamado de “Área Central de Emissões Zero”. Outras medidas serão tomadas entre 2020 e 2025, como a proibição da circulação de veículos diesel.

 

O projeto é parte de uma regulamentação da União Europeia, onde as principais cidades devem cumprir trinta leis ambientais antes de 2030.

 

Foto: Fotos Públicas/Antony Sapress

Eletrificação dos carros da Volvo foi reconhecida pela ONU

O projeto de eletrificação da Volvo Cars foi reconhecido Pela ONU, Organizações das Nações Unidas. A decisão de lançar carros híbridos ou elétricos a partir de 2019 foi considerada a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo. A fabricante também foi reconhecida como membro do LEAD, grupo das empresas mais comprometidas na iniciativa.

 

O relatório do Pacto Global da ONU também reconheceu dez executivos que assumiram ações ousadas, incluindo o presidente da Volvo Cars, Håkan Samuelsson. “Estamos fazendo isso porque pensamos que este é o futuro para a Volvo Cars, e que isso nos tornará mais fortes. É um bom negócio”, disse o presidente.

 

A volvo Cars foi a primeira fabricante de automóveis a adotar completamente a eletrificação e colocá-la no centro de seus negócios futuros. Em 2019 todo carro lançado terá um motor elétrico.

Randon apresenta novidades na Fenatran

O Grupo Randon levará algumas novidades e seu portfólio completo para a Fenatran 2017, e quer estreitar o relacionamento com os clientes durante o evento.

 

Na linha de semirreboque basculante, a novidade será a Basculante 30 m³, para o transporte de minerais como areia e brita, voltada para aplicações pesadas. No caso do semirreboque Top Sider Versátil, a novidade é o sistema que eleva o teto em até 30 cm para carga e descarga.

 

Outros lançamentos serão o Tanque Cilíndrico Linha R, com inovações para o segmento de transporte de combustíveis, produzido em aço de carbono e o semirreboque base de contêiner, desenvolvido para o mercado peruano, onde a Randon está construindo uma nova planta.

 

A Fenatran acontecerá entre os dias 16 a 20 de outubro, no Expo São Paulo.

 

Foto: Divulgação

Scania busca 5 mil unidades em 2017

A Scania acredita que baterá a meta de vendas de caminhões estipulada para este ano pela sua área comercial: 5 mil unidades, ou 20% de crescimento sobre o volume de vendas do ano passado, quando vendeu 4 mil 425 caminhões no País.

 

Segundo Roberto Barral, diretor geral da companhia, a expectativa se torna mais real diante de três fatores que provocarão reflexos nas vendas e proporcionarão o crescimento esperado: a possibilidade de renovação da frota de empresas do agronegócio, a retomada em segmentos fora de estrada, como mineração, e o fato de 2018 ser um ano eleitoral.

 

“Bateremos as 5 mil unidades este ano. As vendas da empresa estão crescendo mensalmente, ao passo que o mercado ainda se recupera de índices negativos. O fato é que a curva das vendas voltou a subir e enxergamos possibilidades de negócios no campo, com entregas para a safra de 2018 e mineração e há esperança de começarem obras de infraestrutura que estavam paradas”.

 

Em mineração, por exemplo, a empresa avançou com o lançamento de um novo modelo off-road, o Heavy Tipper, em agosto. Até a primeira quinzena de setembro foram vendidas 73 unidades no País, e a Scania espera vender quinhentas em 2018 dada a expectativa em torno dos negócios de mineração.

 

No período de janeiro a agosto a Scania apresentou evolução positiva do volume de venda no mercado interno. Foram 3 mil 233 caminhões, quantidade 12,1% maior do que a vendida no mesmo período do ano passado, 2 mil 884. Caso as vendas superem o patamar das 5 mil unidades será um desempenho parecido ao verificado em 2015, quando a empresa vendeu 5 mil 224 veículos pesados.

 

Os números do setor divulgados pela Anfavea, em agosto, mostraram que a Scania foi a única empresa a não apresentar queda no volume de vendas. A Volvo, que também tem produtos do segmento de pesados, embora tenha vendido mais, 3 mil 355 unidades, teve desempenho 13,8% menor do que o apresentado no mesmo período em 2016.

 

As demais concorrentes do setor que possuem portfólio mais amplo do que a dupla sueca também venderam menos na comparação com o ano passado: a Mercedes-Benz licenciou 10,5% a menos, 8 mil 989 unidades, e a MAN 16% a menos, 8 mil 109 unidades.

 

Foto: Divulgação

Industriais estão mais confiantes

Mais um sinal de que a economia do País está no caminho da recuperação é o ICEI, Índice de Confiança do Empresário Industrial, que chegou a 55,7 pontos em setembro, o maior nível desde março de 2013, segundo pesquisa da CNI, Confederação Nacional das Indústrias. Na comparação com agosto o índice aumentou 3,1 pontos e com relação à média histórica, 54 pontos, setembro cresceu 1,7.

 

O número da pesquisa varia de zero a 100 pontos e, quando fica acima de 50, mostra que empresários, e seus executivos, estão confiantes. A evolução do índice é resultado da melhor percepção sobre condições atuais e sobre expectativas com relação ao desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses.

 

No caso das grandes indústrias o nível de confiança chegou a 57,4 pontos, nas médias 54,7 e nas pequenas 53,4.

 

Foto: divulgação

Venda de caminhões poderá crescer 28%

A expectativa para o PIB brasileiro do ano que vem é de 3%, e alguns analistas falam em 2,8%, mas o ministro da Fazenda assinala de 3,7% a 4,5%. O aumento do PIB será impulsionado por uma série de fatores, como o crescimento da construção civil e do setor imobiliário, pela retomada dos investimentos em infraestrutura, maior dinamismo de investimentos e a formação bruta de capital fixo, que também poderá crescer. Caso esse cenário se torne realidade o setor de caminhões sofrerá impacto direto, com a possibilidade das vendas cresceram mais de 20%:

 

“Sairemos de um cenário muito complicado este ano para crescer 28% em 2018, vendendo 65,6 mil unidades”, disse o consultor João Moraes. “Em termos de volume ficaremos distantes do que tínhamos no passado, mas em porcentual o crescimento será bom e a economia do País, mais confiante, puxará o aumento das vendas”.

 

Ele considera muito improvável que o crescimento do PIB seja acima de 3% por causa do cenário político, que poderá gerar turbulências nos investimentos.

 

Executivos de algumas fabricantes também apostam em 2018 aquecido, mas sem tanto crescimento, como Roberto Cortes, presidente da MAN, que é um dos mais otimistas: “Caso o PIB cresça 3% não tenho dúvidas de que o aumento nas vendas ficará de 10% a 15%. Caso aconteça o cenário mais favorável podemos aumentar o volume até 20%, mas essa segunda opção é mais complicada”.

 

O crescimento do PIB será um dos fatores para o aumento das vendas de caminhões, mas Roberto Cortes também citou outros fatores: “Existe a necessidade de renovação de frota no Brasil e, com PIB crescendo, os investimento represados voltarão aos planos das empresas, pois a idade média da frota brasileira é de 17 anos, sendo o dobro na comparação com Europa e Estados Unidos”.

 

O presidente da MAN também observou com otimismo o que espera para 2019 e 2020: “Se o PIB crescer 3% em 2018 e o cenário político e econômico estiver plenamente estável, as vendas de caminhões crescerão acima de 20%, sendo possível chegar a 100 mil unidades vendidas em 2020”.

 

Em oito anos o executivo acredita que o setor poderá chegar ao patamar de 130 mil caminhões vendidos por ano, mas será necessário que o crescimento do PIB seja constante nesses anos, o que é possível: “O crescimento do País ficou estagnado por causa da crise mas, com a volta do crescimento, será possível retomar o tempo perdido”.