Toyota firma parceria para desenvolvimento de elétricos

Toyota, Mazda e Denso anunciaram nesta sexta-feira, 29, uma joint venture no Japão para o desenvolvimento de veículos elétricos. A nova empresa chamará EV CA Spirit e receberá investimento inicial de 10 milhões de ienes.

 

O foco da EV CA Spirit será no desenvolvimento das tecnologias necessárias para veículos elétricos, cobrindo diversos segmentos, desde mini-veículos até caminhões leves.

 

A Toyota será dona de 90% desta empresa, enquanto Mazda e Denso dividirão os outros 10%, com 40 funcionários.

Venda de carro elétrico será obrigatória na China

O governo chinês anunciou no dia 28 que a partir de 2019 as fabricantes de carros que atuam no mercado local terão metas de vendas de veículos elétricos e híbridos para cumprir, visando à redução de poluição do ar e estimular a indústria local de carros não poluentes.

 

Os carros elétricos e híbridos terão que representar 10% das vendas das empresas que produzem ou importam mais de 30 mil veículos por ano para a China. Este porcentual subirá para 12% a partir de 2020.

 

Porém, para empresas que não tem produção local, o governo chinês concordou em adiar essa porcentagem para começar em 2020, pois as fabricantes alegaram que teriam dificuldades em desenvolver a infraestrutura necessária até 2019.

 

Em 2016 foram negociadas quase 24,5 milhões unidades no mercado chinês. Considerando este volume, em 2019 poderão estar nas ruas mais de 2,4 milhões de veículos elétricos e híbridos.

 

Foto: Divulgação

Empresas caxienses ganham qualificação de classe mundial

Parceiras da Marcopolo, trinta e uma empresas da cadeia do setor automotivo caxiense estão certificadas pela Universidade de Caxias do Sul, UCS, como fornecedores de classe mundial, conforme critérios do comércio internacional. A UCS foi a única instituição de ensino superior do Rio Grande do Sul contratada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio para prestar serviços em um dos 25 projetos de aperfeiçoamento e qualificação empresarial no País por meio do Programa de Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores, pelo qual o Governo financia ações de capacitação nos setores metalúrgico e de óleo e gás.

 

O Ministério investiu R$ 1,1 milhão no programa para o setor automotivo aplicado em Caxias do Sul. Em acordo com o APL Metalmecânico, foi definida a participação apenas de empresas caxienses, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e econômico local. “Ao estarem habilitadas a fornecerem suprimentos com capacidade de entrada em qualquer mercado, além de qualificar o produto final da Marcopolo, estas empresas passam a poder desenvolver novas parcerias no comércio internacional”, diz o diretor do Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais, Roberto Birch Gonçalves, coordenador do projeto na instituição.

 

A parceria foi firmada em 2014. As atividades estenderam-se ao longo de três anos abrangendo seis dimensões de capacitação: gestão, processos, estratégias, sustentabilidade, inovação e resultados, com foco na qualificação das empresas para atuarem como fornecedoras em nível mundial. 

 

Importância da qualidade – Durante a solenidade de certificação, o gerente de Aquisição e Logística da Marcopolo, Nilo Borges, fez referência a uma pesquisa realizada junto a clientes. Segundo o gestor, entre as atuais razões para a compra de um produto estão, em primeiro lugar, a qualidade e, em segundo, o custo operacional. “Hoje, o cliente não é mais fiel à marca. Se ela não tiver a qualidade desejada, ele vai procurar outra que tenha. Assim, é importante saber qual valor o cliente percebe e investir nele”, apontou.

 

Desta forma, o programa de capacitação veio ao encontro das necessidades de adaptação ao mercado da empresa. “Se o cliente percebe qualidade como maior valor naquilo que a gente entrega, é importante a cadeia de fornecedores entender qual valor a Marcopolo procura. A qualidade do produto de vocês faz parte da qualidade do nosso produto”, definiu.

 

Foto: Ariel Griffante, UCS/Divulgação

Greve paralisa produção da Chery em Jacareí

Os funcionários da fábrica da Chery, em Jacareí, SP, decretaram greve por tempo indeterminado na manhã da quinta-feira, 28, por reajuste salarial de 9,2%, renovação do acordo coletivo, melhoria no convênio médico e implantação de plano de cargos e salários. Esta é a segunda paralisação na fábrica, em menos de uma semana. A primeira aconteceu na sexta-feira, 22.

 

Segundo informações do Sindicato dos Melalúrgicos de São José dos Campos, todos os 400 funcionários da fábrica aderiram à paralisação. A Chery confirmou o início da greve após assembleia realizada pelo Sindicato. Foram realizadas três reuniões entre a montadora e a entidade, porém não houve consenso entre as partes. A empresa informou por meio de nota que segue em negociação em busca de acordo para que as atividades da produção possam ser retomadas.

 

Foto: Divulgação

Delphi divulga nomes após spin-off

A Delphi divulgou na quarta-feira, 27, que as duas empresas que surgirão com a separação da divisão de powertrain da empresa, processo chamado de spin-off, serão nomeadas Aptiv e Delphi Technologies. A criação das empresas foi anunciado em maio deste ano.

 

A Aptiv será responsável pelos negócios na área de segurança e arquitetura eletroeletrônica, focada na aceleração das vendas de segurança ativa, veículos autônomos e serviços conectados, fornecendo plataformas de computação, softwares e arquitetura de rede.

 

A Delphi Technologies será o braço da empresa voltado para o desenvolvimento de componentes para powertrain e pós-vendas. Este processo de separação da divisão de powertrain da Deplhi chegará ao fim em março do ano que vem.

 

Fonte: Divulgação

Volvo Cars nomeia diretor para área de pós-venda

A Volvo Cars terá um novo diretor de pós-venda no Brasil a partir do dia primeiro de outubro. Tarcísio Triviño, que está há quase três anos na empresa, vinha atuando desde 2015 como gerente da área.

 

Formado em engenharia mecânica automobilística pela Universidade Tuiuti do Paraná, o profissional possui extensa experiência na indústria automotiva, segundo a empresa.

 

O profissional vai substituir Jorge Mussi, que fará parte da equipe de atendimento ao cliente nos Estados Unidos. Ele esteve à frente do departamento no Brasil durante seis anos.

 

Foto: Divulgação

Marcopolo exporta 203 ônibus urbanos ao Panamá

A Marcopolo vendeu 203 ônibus do modelo Torino Low Entry para o sistema de transporte coletivo urbano da cidade do Panamá, na América Central, e já iniciou as primeiras entregas. A aquisição foi realizada pela MiBus, operadora de transporte do país.

 

Com 13,2 metros de comprimento, o modelo desenvolvido para o Panamá é equipado com chassis Volvo e conta com sistema de freios EBS e ESP e programa eletrônico de estabilidade e de gerenciamento de frota. Os ônibus contam com 45 poltronas.

Devido às elevadas temperaturas e o alto índice de umidade do Panamá, para esses 203 ônibus Marcopolo Torino Low Entry foi projetado e desenvolvido um pacote de isolamento com configuração fora do padrão e a instalação de sistema de ar-condicionado de alta potência.

 

Foto: Divulgação

Zen quer fábrica na China e no México

Metade da produção anual de 9,2 milhões de componentes e sistemas da Zen é exportada. Por causa do grande volume comercializado para outros países a empresa quer se internacionalizar, construindo uma fábrica na China e outra no México.

 

David Catasiner, seu diretor de vendas e marketing, disse que “estamos estudando e planejando a construção de uma fábrica no México e outra na China, o que reduzirá nossos custos de logística e nos aproximará dos clientes fora do Brasil. Em breve teremos novas informações”.

 

As peças mais exportadas pela Zen são impulsor de partida e polias de roda livre. O primeiro é o componente mais produzido na fábrica de Brusque, SC, e o segundo tem três opções para o mercado.

 

Atualmente os principais mercados da Zen são América do Norte, Europa, China e América do Sul. Com a intenção de produzir mais de 11 milhões de componentes em 2018 os custos com exportação crescerão, pois a empresa tem apenas galpões de armazenamento em Hong Kong, China, Detroit, Michigan, Miami, Flórida, e San Luis Potosi, México, de onde são feitas as distribuições para os clientes.

 

Com a expectativa de aumento da produção até 2018 a Zen espera faturar 5% a mais este ano e 15% a mais em 2018. O capital da empresa é 100% nacional.

Exportação crescente de máquinas reduz ociosidade

A exportação de equipamentos e máquinas cresceu 6,7% de janeiro a agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundos dados fornecidos pela Abimaq. Na comparação de agosto deste ano com o de 2016 houve crescimento de 19,9% nas exportações.

 

Nos oito primeiros meses do ano foram exportadas 5 mil 646 unidades, e os principais destinos das máquinas produzidas no Brasil foram os Estados Unidos, com aumento de 19,7%, e América Latina, com 18,5%, com relação ao mesmo período do ano passado.

 

O setor de máquinas para agricultura foi o principal responsável pelo aumento das exportações, com crescimento de 42%, seguido pelos setores de máquinas para petróleo e energia renovável, 37%, máquinas para logística e construção civil, 32,2%, e máquinas para a indústria de transformação, 15,2%.

 

A exportação foi à alternativa que as empresas encontraram para superar o baixo volume de vendas internas, mas o aumento nas vendas externas fez com que o nível de utilização da capacidade subisse para 69,8% nos oito primeiros meses do ano, contra 66,5% no mesmo período de 2016.

 

O consumo aparente segue em queda pelo quarto ano consecutivo, movimentando R$ 56,4 bilhões de janeiro a agosto, caindo 23,3% na comparação com o mesmo período de 2016, o que mostra o baixo interesse do mercado por novas máquinas.

 

Mesmo com o aumento das exportações e do nível de utilização da capacidade a receita líquida total caiu 4,1% no acumulado do ano, chegando a R$ 44 bilhões 150 milhões. Essa queda é resultado da cotação mais baixa do dólar, que está mais barato e que gera menos receita para as exportações.

 

O número de postos de trabalho caiu pelo 43º mês consecutivo, com 288,4 mil pessoas empregadas pela indústria de máquinas em agosto. Na comparação com o mesmo mês do ano passado 17,3 mil vagas foram fechadas. Desde maio de 2013 houve redução de 91 mil 980 postos de trabalho.

 

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