A exportação de equipamentos e máquinas cresceu 6,7% de janeiro a agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundos dados fornecidos pela Abimaq. Na comparação de agosto deste ano com o de 2016 houve crescimento de 19,9% nas exportações.
Nos oito primeiros meses do ano foram exportadas 5 mil 646 unidades, e os principais destinos das máquinas produzidas no Brasil foram os Estados Unidos, com aumento de 19,7%, e América Latina, com 18,5%, com relação ao mesmo período do ano passado.
O setor de máquinas para agricultura foi o principal responsável pelo aumento das exportações, com crescimento de 42%, seguido pelos setores de máquinas para petróleo e energia renovável, 37%, máquinas para logística e construção civil, 32,2%, e máquinas para a indústria de transformação, 15,2%.
A exportação foi à alternativa que as empresas encontraram para superar o baixo volume de vendas internas, mas o aumento nas vendas externas fez com que o nível de utilização da capacidade subisse para 69,8% nos oito primeiros meses do ano, contra 66,5% no mesmo período de 2016.
O consumo aparente segue em queda pelo quarto ano consecutivo, movimentando R$ 56,4 bilhões de janeiro a agosto, caindo 23,3% na comparação com o mesmo período de 2016, o que mostra o baixo interesse do mercado por novas máquinas.
Mesmo com o aumento das exportações e do nível de utilização da capacidade a receita líquida total caiu 4,1% no acumulado do ano, chegando a R$ 44 bilhões 150 milhões. Essa queda é resultado da cotação mais baixa do dólar, que está mais barato e que gera menos receita para as exportações.
O número de postos de trabalho caiu pelo 43º mês consecutivo, com 288,4 mil pessoas empregadas pela indústria de máquinas em agosto. Na comparação com o mesmo mês do ano passado 17,3 mil vagas foram fechadas. Desde maio de 2013 houve redução de 91 mil 980 postos de trabalho.
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