OLX anuncia executiva para segmento de automóveis

A OLX, empresa de compra e venda online de carros, anunciou a contratação de executiva para comandar a área de veículos da plataforma de e-commerce. Giselle Tachinardi é formada em direito e publicidade pela PUC-SP, com especialização em planejamento estratégico pela UCLA, Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Ela tem experiência de quinze anos no segmento de veículos, ocupando, por exemplo, o cargo de diretora de marketing no Group 1 Automotive e também na JAC Motors do Brasil.

 

Na OLX a executiva será responsável pela gestão de todas as etapas da cadeia de operação da área de automóveis e aproximar a empresa de fabricantes de veículos, varejistas e associações. Com uma média de 100 milhões de buscas por carros ao mês, a OLX possui a maior audiência no segmento de automóveis, concentrando 39% do total de páginas acessadas por quem busca um veículo via internet.

 

Foto: Divulgação

Indústria: custos aumentam 0,8% no segundo trimestre

O ICI, Indicador de Custos Industriais, registrou aumento de 0,8% no segundo trimestre, na comparação com o primeiro, segundo dados divulgados pela CNI. O indicador é formado por custos tributários, de capital de giro, que é o custo para financiar a produção antes da venda, como os salários, e de produção, que é o custo com insumos.

 

O índice de custo tributário subiu 3,5% de abril a junho, com relação ao período de janeiro a março. No mesmo período houve queda de 7,5% no custo do capital de giro e na comparação com o segundo trimestre do ano passado a queda é de 19,5%, indicando que as reduções na taxa básica de juros feitas pelo Banco Central têm sido repassadas às empresas. O índice de custo de produção da indústria cresceu 0,5%, com relação ao primeiro trimestre, influenciado pelo crescimento no gasto com energia, de 1,1%, e no aumento de 2,4% do índice de custo com pessoal, enquanto o índice de custo com bens intermediários não teve alta.

 

Renato da Fonseca, gerente executivo de pesquisa e competitividade da CNI, observou que “o estudo ajuda a saber o que acontecerá com os preços dos produtos industriais”. O indicador também é usado para que as empresas comparem seus custos com a média nacional e façam ajustes nas contas.

 

Fonte: Divulgação

3D Soft é a primeira a desenvolver veículos autônomos no Brasil

A 3D Soft é a primeira startup de veículos autônomos no Brasil, com foco inicial no desenvolvimento de tecnologias para tratores e caminhões de mineração, que já estão sendo negociadas com algumas empresas do setor. Patrick Shinzato, um dos fundadores e ex-pesquisador da USP São Carlos, disse que “o agronegócio e o setor de mineração são os segmentos mais promissores, com maior possibilidade de gerar investimentos, pois nesses setores um veículo autônomo entregará maior rentabilidade aos negócios, otimizando o trabalho”.

 

Outro ponto importante para o foco da empresa é a legalização dos veículos autônomos no Brasil: “Por questões legais estamos focando no desenvolvimento da tecnologia para propriedades privadas, pois no Brasil a legalização de veículos autônomos para o uso nas ruas ainda está distante”.

 

As operações da startup começaram em setembro, com quatro funcionários, mas alguns clientes que estabeleceram negociação já são antigos: “Quando desenvolvemos a tecnologia na faculdade diversas empresas nos procuraram para negociações, mas não era possível atender à demanda de trabalho”.

 

Agora, com a tecnologia sendo desenvolvida pela 3D Soft, o fundador retomou as conversas com possíveis clientes e também está negociando com a Fapesp, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, para o financiamento de um projeto específico.

 

A tecnologia de automação que está sendo oferecida para as empresas é totalmente desenvolvida pelos pesquisadores: “Nós desenvolvemos toda a parte de computação e de automação do veículo, assim como os sensores de mapeamento, localização, navegação. Dominamos toda a cadeia tecnológica e só não produzimos o veículo. Independente da aplicação do nosso cliente nós conseguimos adaptar a tecnologia, mas é necessário entender como o veículo operará, qual o tipo de terreno, se terá algum tipo de obstáculo, como um rio ou uma torre de energia, e se terão animais por perto”.

 

Patrick Shinzato trabalha neste segmento desde 2009, sendo um dos responsáveis pela criação do Carina, um Fiat Weekend que recebeu a tecnologia autônoma desenvolvida pela equipe de pesquisadores da USP São Carlos e foi usado para testes dentro da universidade.

 

Segundo o pesquisador a tecnologia autônoma voltada para o agronegócio e a mineração está próxima de ser muito requisitada pelas empresas: “Acredito que em cinco anos os veículos autônomos serão muito usados nesses segmentos e as empresas que não tiverem essa tecnologia perderão uma grande parte do mercado”.

 

As empresas que fecharem contrato com a startup terão que esperar dois anos para que o veículo esteja totalmente adaptado para as operações.

 

A expectativa da 3D Soft é contratar quatro profissionais para fazer parte da equipe em 2018, dobrando o quadro de funcionários, mas essa não será uma tarefa fácil: “Não existem muitos profissionais especializados nesta área no Brasil, e nós teremos que treinar e capacitar os novos contratados”.

 

Foto: divulgação

GM unifica operação internacional e indica novo presidente

A General Motors anunciou na terça-feira, 3, que Barry Engle foi indicado para o cargo de presidente da GM Internacional, braço da companhia que cuidava dos negócios na Ásia e na Oceania e que, agora, também será a responsável pelas operações na América do Sul. A nova estrutura começará a funcionar em 1º de janeiro.

 

O executivo, que atualmente ocupa o cargo de presidente da GM para a América do Sul, sucederá a Stefan Jacoby, que se aposentou. Ele foi vice-presidente executivo da GM e presidente da GM Internacional e liderou a região desde agosto de 2013.

 

Engle assumirá responsabilidades por todas as operações da GM fora da América do Norte e China. Sua missão “será buscar crescimento com lucratividade em cada mercado onde a companhia opera”. Engle ficará baseado em Detroit, Michigan, e reportará ao presidente Dan Ammann, informou a companhia.

 

Segundo Mary Barra, CEO da General Motors, a combinação da liderança das duas regiões tornará viáveis ganhos de eficiência em mercados globais. Engle, economista formado pela Universidade de Brigham Young, está na GM desde setembro de 2015.

 

Fonte: Divulgação

Câmbio derruba vendas na Colômbia

As vendas de veículos na Colômbia, país com o qual o Brasil assinou acordo de comércio bilateral este ano, seguem em queda: em setembro somaram 19 mil 320 unidades, 9,7% a menos com relação ao mesmo período em 2016, 21 mil 391. Dólar alto e baixa confiança do consumidor foram apontados como os fatores responsáveis pela queda do mercado.

 

Segundo balanço divulgado na terça-feira, 3, pela Andemos, a associação das fabricantes que atuam no país, no acumulado do ano o volume está sendo 3,7% menor do que o de janeiro a setembro de 2016: foram 171 mil 971 unidades ante 178 mil 622 unidades.

 

A Andemos projeta que o mercado colombiano encerre o ano com 235 mil 875 veículos vendidos, volume 7% menor do que o do ano passado, 253 mil 698. Para outubro a projeção é de 20 mil 376 unidades e 20 mil 675 para novembro – dezembro deve significar 22 mil 821 unidades vendidas.

 

Os Chevrolet seguem como os mais vendidos, com 37 mil 643 automóveis de janeiro a setembro, queda de 13,4% na comparação com o mesmo período ano passado. A Renault, segunda no ranking, vendeu 34 mil 719 unidades, 2,7% a menos, e a Nissan, a terceira, vendeu 15 mil 327, 23,3% a mais.

 

Foto: Divulgação

Mercado argentino expande 28%

As vendas de veículos na Argentina, o principal parceiro comercial do Brasil na América Latina, registraram 700 mil 348 unidades de janeiro a setembro, segundo dados da Acara, a associação dos concessionários que atuam no país. O volume representa crescimento de 28,3% sobre o registrado em igual período do ano passado, 545 mil 894 veículos.

 

Apenas em setembro foram vendidos no país 78 mil 889 veículos, 10,9% a mais do que o verificado em setembro do ano passado. A média diária de vendas, ao longo dos 21 dias úteis, chegou a 3 mil 756 unidades.

 

O Volkswagen Gol é o modelo mais vendido lá: 34 mil 702 nos primeiros nove meses do ano. O Renault Sandero ficou em segundo lugar, com 29 mil 959 unidades, o Chevrolet Onix ficou em terceiro, com 26 mil 574 unidades, o Toyota Etios, com 24 mil 863, ficou em quarto, e o Ford Ka, com 21 mil 360, ficou em quinto lugar.

 

Separando por categorias: do total de vendas no mês 58 mil 214 unidades foram de automóveis, mais 12,4% na comparação com as vendas em setembro do ano passado, e 17 mil 418 unidades foram de comerciais leves, mais 4%. Ao veículos comerciais somaram 2 mil 258 unidades, mais 34,4%.

 

Fonte: Divulgação

Ford investirá mais em SUVs e picapes

A Ford divulgou, para investidores, uma atualização da sua estratégia de mercado com foco em se tornar uma empresa mais enxuta e lucrativa. Segundo o CEO Jim Hackett a empresa usará US$ 7 bilhões de capital de carros para o desenvolvimento de novas picapes e SUV’s, acreditando que nesses segmentos a empresa ganhará mais mercado. A nova geração do Ford Bronco e uma nova Ranger estão na programação.

 

O novo planejamento também inclui oferecer novos tipos de conectividade nos veículos vendidos nos Estados Unidos a partir de 2019 e, um ano depois, 90% dos veículos globais da empresa serão dotados dos mesmos sistemas. 

 

O CEO também quer reduzir em até US$ 10 bilhões os gastos com materiais, usando as mesmas peças para diversos modelos. Os custos com engenharia também serão reduzidos em US$ 4 bilhões.

Foto: divulgação

S10 terá série limitada para comemorar 100 anos

Para comemorar os 100 anos de produção das picapes, a Chevrolet fará algumas ações especiais pelo mundo, incluindo o Brasil.

 

Para o mercado nacional a fabricante lançará uma série limitada da S10, com acabamento e emblema exclusivo da série na carroceria, sendo a primeira edição numerada no País.

 

O One-Ton foi o primeiro veículo de carga produzido pela empresa, em 1917, com capacidade de carga de uma tonelada, equipada com motor quatro cilindros e 38 cv de potência. Na época, era comum a fabricante vender o chassi e o comprador era responsável por instalar a carroceria da sua preferência.

Marcopolo homologa ônibus para atender SPTrans

A Marcopolo recebeu homologação para vender o ônibus Torino nas normas e no padrão da SPTrans e, com isso, desenvolveu modelo específico para atender o transporte na cidade de São Paulo.

 

O Torino padrão SPTrans é mais curto, com 9 m 60 de comprimento, capacidade para 53 passageiros e com novo sistema de ar-condicionado, desenvolvido para oferecer equilíbrio térmico, tomadas para o carregamento de aparelhos eletrônicos, iluminação interna e externa de LED e preparação para receber elevador para cadeirantes.

 

Leandro Sodré, consultor de operações comerciais da Marcopolo, afirmou que “o processo de homologação é bastante longo, com muitos pormenores, pois o padrão SPTrans representa um dos mais rígidos e importantes do Brasil. A cidade tem a maior frota do País, com cerca de 15 mil unidades, e esta homologação abre muitas oportunidades de negócio. Além do Torino, temos também o modelo de micro-ônibus Senior já homologado”.