Anfavea projeta produção de 3 milhões em 2018

As fabricantes de veículos que atuam no País, representadas pela Anfavea, projetam crescimento das vendas em 2018, em dois dígitos. São 300 mil veículos a mais do que os 2,7 milhões esperados para este ano. O presidente Antônio Megale disse, na segunda-feira, 9, durante o primeiro dia do Congresso AutoData Perspectivas 2018, realizado em salões do Hotel Transamérica, em São Paulo, que o cenário que prevalecerá é o de manutenção do ritmo de produção em função do seu crescimento no mercado interno e nas exportações:

 

“Observamos que uma série de fatores colaborará para a manutenção da produção como tem sido este ano. Em automóveis esperamos que a exportação represente boa parte da produção, e alguns investimentos estão sendo feitos para que, em 2018, o mercado de caminhões volte a ser destaque”.

 

Ainda preocupam a entidade os níveis de emprego, renda e inadimplência. Por causa disso Megale afirmou que ainda é preciso apostar nas reformas previstas pelo governo como ferramentas de melhoria desses pontos no quadro econômico: “O setor está em constante diálogo com o governo no que diz respeito às políticas públicas. A construção do Rota 2030 serve também para aproximar os interesses”.

 

Foto: Maurício de Paiva

Marcopolo e Randon apostam em 2018

À frente de Marcopolo e Randon, as duas maiores empresas de Caxias do Sul, RS, Francisco Gomes Neto e David Randon compartilham da visão de que o pior da crise econômica passou e projetam novos patamares de produção e vendas para 2018. Na opinião de Gomes e Randon, os números, no entanto, seguirão distantes dos melhores resultados, como os registrados de 2010 a 2014. Alcançar estes níveis, na verdade, exigirão talvez décadas.

 

CEO da maior fabricante de carrocerias de ônibus do Brasil, Gomes Neto falou em exaustão da crise. Lembrou-se que a Marcopolo sentiu mudanças positivas no segundo trimestre do ano, o que não se repetiu no terceiro em função do incêndio que destruiu a unidade de componentes plásticos e forçou uma parada de duas semanas na produção.

 

Gomes Neto assinalou que o mercado interno de ônibus caiu 60%, de 24 mil para 10 mil, de 2014 para 2016. “Foi uma crise dura”, definiu. Manifestou convicção de que o próximo ano será melhor, mas alertou: “A retomada depende de cada um de nós. Precisamos, cada vez menos, depender da atividade pública e dos políticos. Mas temos uma tarefa importante para 2018, a de escolher bem os futuros governantes”.

 

Uma das preocupações de Gomes Neto para 2018 é a desvalorização do dólar frente ao real em função da retomada da atividade econômica. Assegurou, no entanto, que a Marcopolo está preparada para enfrentar este cenário porque a estratégia é continuar exportando. “Foi muito penoso recuperar os espaços perdidos em anos anteriores”, argumentou.

 

De acordo com o executivo, as exportações cresceram 50%. “Para sermos competitivos, dependemos do câmbio, mas precisamos ter estratégias que diminuam esta influência”, recomendou. Em relação ao mercado interno, o CEO aponta os juros, ainda elevados, como obstáculo a ser superado. “Para comprar um ônibus, o cliente paga 14% de juros ao ano para uma inflação de 3%”, comparou.

 

Para fazer frente à crise, Gomes Neto destacou que a Marcopolo adotou políticas de redução de custos, incluindo o quadro funcional, e focou os investimentos em programas de melhorias e produtividade. A partir de sugestões dos colaboradores, foram feitas mais de sete mil melhorias. Segundo ele, os investimentos seguirão nesta mesma linha.

 

Recuo de 20 anos – David Randon, diretor-presidente da maior fabricante de implementos rodoviários do Brasil e de um conjunto de empresas fabricantes de autopeças, se disse otimista com o próximo ano. Ele destacou que, apesar da crise acentuada, o agronegócio se manteve aquecido e há necessidade urgente de renovação de equipamentos. “Voltamos 20 anos no tempo, isto não é normal. Por isso, a retomada terá de vir”.

 

Randon lembrou que o mercado doméstico de veículos pesados – reboques e semirreboques – caiu de 70 mil para 23 mil, de 2013 para 2016. Para recupera os níveis anteriores, o crescimento médio anual teria de ser de 25%. “É certo que, no curto prazo, não voltaremos sequer à metade do pico de vendas”, avaliou.

 

Para suportar a crise, a empresa também reduziu custos, inclusive com mão de obra, e priorizou os investimentos em produtividade, inovação, tecnologia e novos produtos. Um dos resultados é que os preços atuais dos produtos são os mesmos de dois anos atrás, mas os equipamentos tornaram-se mais leves para aumentar a capacidade de carga transportada. A estratégia será mantida para 2018. “Precisamos qualificar os investimentos, pois quando se tem dinheiro, se faz muitas coisas sem pensar. A crise força maior disciplina”, definiu. No entanto, reconheceu que o grupo analisa a possibilidade de aquisições e ingresso em novos negócios no setor.

 

Produtividade – Fazer mais com menos, buscando elevar a produtividade das fábricas e, consequentemente, ganhar competitividade interna e externa. Este é o grande desafio que se apresenta às empresas em geral, mas muito especialmente na indústria. Randon afirma que a automação estará cada vez mais presente na indústria, o que exige uma tomada de posição: “Ou nos adaptamos a isto ou seremos engolidos. Temos de encontrar novas formas para sobreviver”.

 

O executivo avalia que a Indústria 4.0 terá de ser incorporada rapidamente. Ele reconhece que os custos de aquisição dos sistemas ainda são caros, mas defende que a implantação deva ser feita por setores. De acordo com Randon, a tecnologia repercutirá no mercado de trabalho. Ele cita países desenvolvidos, onde houve o fechamento de 25% das vagas. “O que fazer para gerar novos empregos?”, questionou, acreditando que números formais de vagas, como os de 2010 e 2011, somente serão possíveis dentro de uma década.

 

Randon também defendeu a aprovação das reformas propostas pelo governo e cobrou menos burocracia. “Nas operações do Brasil empregamos mais na área contábil do que na engenharia. Nos Estados Unidos e na China, onde temos unidades, duas pessoas atendem a área contábil”.

 

Para Francisco Gomes Neto, CEO da Marcopolo, a produtividade não pode ser associada somente com mão de obra. Por experiência própria, pois atuou durante sete anos em empresa nos Estados Unidos, garantiu que o trabalhador brasileiro é tão eficiente quanto um estadunidense. A diferença está na tecnologia dos equipamentos. O problema, segundo ele, é que são produtos com preços inacessíveis à maioria das empresas nacionais. “Já existe espaço para incorporar as tecnologias eletrônicas e digitais, mas os conteúdos são muito caros. E não é algo de aplicação rápida. A primeira fase deste processo é trabalhar a base das empresas, eliminar desperdícios e organizar a fábrica com layouts modernos”, recomendou.

Parte do setor de implementos volta a respirar

Um dos setores que mais sofreram com a retração do setor automotivo foi o de implementos rodoviários, que viu suas vendas cairem com a mesma velocidade em que o volume de caminhões novos entregues no mercado diminuia. Para este ano, entretanto, há indícios de que as vendas sejam maiores na comparação com as que foram efetuadas ao longo de 2016.

 

A Fenabrave, federação das concessionárias que atuam no País, projeta um mercado 3% maior ao final do ano na comparação com o ano passado, devendo fechar o consolidado dos doze meses com 24 mil 390 implementos vendidos. Ainda que a projeção da entidade tenha sido revisada para baixo – em janeiro deste ano a expectativa era de fechar o ano com 25 mil 528 unidades – o cenário se mantém positivo.

 

Dados da Anfir, a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, mostraram que de janeiro a dezembro deste ano que alguns segmentos voltaram a apresentar desempenho positivo de vendas. Cinco segmentos, dentre os quinze que compõem o setor de reboques e semirreboques, tiveram mais de mil unidades emplacadas no período – basculante, baú carga geral, dolly, baú lonado e tanque carbono.

 

“Esse indicativo em meio ao ambiente geral de retração corrobora a impressão do setor que estamos em rota de recuperação. Lenta, mas sem oscilações para baixo”, disse Alcides Braga, presidente da Anfir.

 

Os números de emplacamentos da Anfir dão conta de que nos nove meses do ano o volume de implementos rodoviários emplacados registrou retração de 13% com relação ao total apurado no mesmo período de 2016. No período, a indústria vendeu 41 mil 630 produtos contra 47 mil 848 unidades de janeiro a setembro do ano passado. Os número são maiores do que as projeções da Fenabrave porque nem todos os produtos são vendidos nas redes de concessionárias da federação.

 

No total, o segmento pesado apresentou retração de 6,19% com emplacamento de 17 mil 326 produtos de janeiro a setembro de 2017 ante 18 mil 469 em igual período do ano passado. No segmento leve, a retração registrada de janeiro a setembro de 2017 foi de 17,27%. No período foram distribuídos 24 mil 304 produtos contra 29 mil 379 em 2016.

 

Foto: Divulgação

 

Senado aprova parcelamento de dívidas com a União

O Senado Federal aprovou na quinta-feira, 5, a Medida Provisória, MP, que permite o parcelamento de dívidas de pessoas jurídicas e físicas com a União. A proposta, chamada de novo Refis, foi para a sanção presidencial, e deverá ajudar empresas do setor automotivo a reduzirem seus débitos.

 

A dívida do setor automobilístico deverá chegar a R$ 20 bilhões este ano, alta de 14% em relação ao ano passado, apontam dados da consultoria TCP Latam. As empresas tomaram empréstimos ao prever que o mercado de veículos iria rondar a casa dos 4,4 milhões, mas a produção encolheu e foi para 2,16 milhões, segundo a consultoria.

 

O novo Refis permite o pagamento de dívidas por meio de um parcelamento em até 180 meses, reduzindo até 90% dos juros e 50% das multas. Porém, a medida só vale para empresas que não optaram pelo Simples. As empresas que optaram pelo Simples só podem quitar as dívidas à vista ou por um programa de parcelamento em até 60 vezes, mas sem redução da multa ou juros.

 

Durante a votação, os senadores retiraram do texto os artigos que permitiam o perdão de dívidas de igrejas e instituições de ensino vocacional e o liberaria a reabertura, por 90 dias, do prazo de adesão ao Programa de Estimulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior, Proies.

 

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Unidas capta R$ 500 milhões para refinanciar dívida

A Unidas, empresa de venda de veículos seminovos e locação, buscou recursos no mercado financeiro para refinanciar a dívida contraída com a compra de veículos para sua frota nos últimos anos. Foram captados R$ 500 milhões em transação que envolveu trinta e nove investidores que compraram debêntures, ou títulos da dívida da empresa.

 

Segundo Gisomar Marinho, diretor financeiro da companhia, motivou a decisão de buscar recursos este em ano em função da volatilidade da taxa de juros esperada para 2018: “Por ser ano eleitoral, acreditamos que a taxa de juros poderá sofrer variações e isso não cria um cenário favorável às negociações financeiras. Pagaremos menos juros com uma captação neste momento”.

 

A taxa de juros é o instrumento utilizado pelo Banco Central para manter a inflação sob controle ou para estimular a economia. Se os juros caem, criasse um ambiente favorável ao crédito e outras operações financeiras envolvendo captação de recursos. Com o aumento da taxa básica de juros, a Selic, o BC aumenta a atratividade das aplicações em títulos da dívida. Se a taxa cai, ocorre o inverso.

 

A operação de captação da Unidas foi realizada através de um sindicato de bancos, tendo o Banco Santander como coordenador líder conjuntamente com os seguintes bancos: Banco do Brasil, Banco Brasil Plural e Banco Haitong, como demais coordenadores da oferta.

 

Foto: Divulgação

Exportações da Volkswagen crescem 76% em setembro

A Volkswagen anunciou na quinta-feira, 5, que as exportações a partir do Brasil para países da América Latina cresceram 76% de janeiro a setembro deste ano, na comparação com o mesmo período ano passado. Foram exportados 124 mil 913 veículos.

 

Os mercados que mais receberam os veículos produzidos pela Volkswagen do Brasil foram Argentina, onde a marca tem sido líder de vendas há 14 anos, consecutivos, México, Colômbia, Chile, Uruguai e Peru.

 

Entre os modelos mais exportados da marca entre janeiro e setembro de 2017, o Gol continua sendo o líder, com 60 mil 801 unidades embarcadas, o que representa um aumento de 101% nos embarques no período, seguido pela picape Saveiro, com 19 mil 141 unidades, o Voyage, com 18 mil 652 unidades, e o up!, com 18 mil 354 unidades.

 

Foto: Divulgação

Iveco vende vinte ônibus rodoviários à Litoral Norte

A Iveco anunciou a venda de vinte unidades de ônibus rodiviários à Litoral Norte, empresa de fretamentos que atua no transporte de passageiros do polo petroquímico de Camaçari, BA.

 

Os veículos – carroceria Comil, chassi 170S28 da Iveco e motor FPT N67 – comportam 46 passageiros e foram projetados, segundo a empresa, para dar resistência extra nas aplicações, facilitando a manutenção e diminuindo o tempo de treinamento dos funcionários que farão a revisão dos ônibus.

 

A Litoral Norte faz parte do grupo Gevan, onde se destaca no segmento de fretamento para as principais empresas do polo petroquímico baiano. O Grupo Gevan também é um dos principais operadores de transporte de passageiros no segmento urbano e metropolitano na grande Salvador.

 

Foto: Divulgação

Takao cria área de relações institucionais

A Takao, fabricante de peças para o mercado de reposição, anunciou a criação da área de relações institucionais e reestruturação em sua diretoria. Cassiano Braccialli assume o novo departamento e a gestão da área de marketing. Vinícius Borges deixa a área de novos negócios e marketing para assumir a direção nacional de vendas da empresa. Ambos já eram funcionários da Takao antes das indicações aos cargos.

 

Braccialli possui mais de dez anos de experiência na área de marketing nas indústrias química, cosmética, farmacêutica, alimentos, bebidas e agronegócio, como a Monsanto. Vinicius Borges atuou por seis anos na Procter & Gamble, onde ocupou cargos na área comercial, desde a supervisão de vendas, até a gerência nacional de vendas.

Ford mostra caminhão semi-autônomo e boné “mágico”

No ano em que comemora 60 anos do inicio da produção do F600, seu primeiro veículo no Brasil, a Ford mostra duas tecnologias que antecipam o futuro do segmento dos veículos pesados. A empresa revelou nesta sexta-feira, 6, que em seu estande na Fenatran estará exposto um boné que conversa com o motorista e o protótipo Cargo Connect 2429 com tração 8×2.

 

Trata-se do primeiro caminhão da empresa com este tipo de tração. O veículo é tratado pela Ford como o caminhão que vai levar a empresa ao nível máximo de automação. Na parte de segurança e assistentes de condução, o caminhão tem sistema autônomo de frenagem, alerta de ponto cego, alerta de permanência em faixa, piloto automático adaptativo, alerta de fadiga e monitoramento 360º por câmeras conectadas a uma central.

 

Na parte de produtividade, o Cargo Connect tem gerenciamento inteligente de carga, que informa por meio de sensores a quantidade de carga enquanto o caminhão está sendo carregado. É possível controlar o peso por eixo e acompanhar estas informações a distância. A ideia é controlar a carga e evitar problemas na hora da pesagem. Com relação à conectividade, uma central multimídia com tela de 7 polegadas equipa o caminhão.

 

João Pimentel, diretor de operações de caminhões da Ford América do Sul, falou sobre as tecnologias: “O prazo para todas as tecnologias do Cargo Connect chegarem ao mercado é de até três anos, sendo que algumas chegarão em seis meses e outras já estão disponíveis, como as câmeras e o controlador de velocidade de cruzeiro. O monitoramento de faixas ainda está sendo testada para os caminhões, pois não é a mesma dos carros”.

 

Já o boné “mágico” ainda não tem data para chegar. O acessório emite alertas ao detectar o cansaço do motorista. É um boné igual a qualquer outro, mas vem equipado com sensores capazes de interpretar os movimentos da cabeça do motorista. Dessa maneira, detecta se o motorista está “pescando” ao volante, com sono, e, portanto, precisa parar para descansar. Os alertas emitidos para o motorista são sonoros, visuais e vibratórios.

 

Para desenvolver a tecnologia, a Ford realizou um estudo para entender quais movimentos do motorista são normais e fazem parte da sua rotina e quais indicam sonolência. A base de informações geradas pelo estudo foi transferida para a unidade de processamento central do boné, que funciona conectada a um acelerômetro e a um giroscópio para identificar cada tipo de situação e alertar o motorista.

 

De acordo com Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul, a criação do boné mostra que a Ford não está preocupada apenas em desenvolver tecnologias embarcadas, mas também em acessórios: “A Ford é a primeira montadora a pensar em uma tecnologia de vestir para utilização enquanto o motorista está ao volante e que pode contribuir na prevenção de acidentes. Dessa forma, reforçamos nosso compromisso de trazer tecnologia embarcada não só nos veículos, mas também em acessórios capazes de facilitar a vida e aumentar a segurança do motorista”.

 

Pimentel também aproveitou para comentar a expectativa para o fechamento do mercado de caminhões este ano: “O ano não começou tão bem, mas esperamos que o segmento encerre no mesmo patamar de 2016 e volte a crescer em 2018”.

 

Foto: divulgação

Quase 200 mil veículos em setembro

Não fossem três dias úteis a menos setembro teria superado o desempenho de vendas de agosto, ainda o melhor mês do mercado interno este ano. A boa notícia é que a média diária nos vinte dias úteis de setembro continua acima das nove mil unidades, projetando a manutenção da recuperação para os próximos meses, de acordo com Rogelio Golfarb, vice-presidente da Anfavea, que apresentou o balanço do setor nesta quinta-feira, 5, substituindo o presidente Antonio Megale, que está na Indonésia em convenção da OICA, a organização internacional dos fabricantes de veículos.

 

“A média diária em setembro alcançou o pico dessa estatística este ano. É prematuro dizer que esse ritmo vai continuar no último trimestre. O importante é que o ritmo de recuperação continua”. Em setembro foram negociados 199,2 mil veículos, aumento de 24,5% sobre igual período do ano passado e queda de 8% com relação ao melhor mês de vendas este ano, agosto. “A comparação com setembro é distorcida porque a média diária de setembro foi a pior de 2016”.

 

De janeiro a setembro a indústria negociou 1 milhão 620 mil veículos no Brasil, crescimento de 7,4% com relação ao acumulado de igual período em 2016. O crescimento já está superior ao projetado pela Anfavea para este ano – alta de 7,3% –, porém a entidade ainda não vê motivos para revisar novamente sua expectativa.

 

Mesmo com o volume diário de vendas atingindo o pico este ano, os estoques ainda não diminuíram, de acordo com a associação. Esse indicador reforça a análise de que ainda é prematuro apostar em um crescimento ainda maior, já que as projeções para o mercado interno foram revisadas pela entidade em agosto. São 224,1 mil unidades em estoque, totalizando 34 dias de vendas.