Disal Consórcio fecha acordo com Abrahy

A Disal Consórcio acordou parceria com a Abrahy, a Associação Brasileira dos Concessionários Hyundai, como parte de seu plano de trabalhar com a rede varejista de todas as marcas de veículos do País.

 

Com a parceria a expectativa da empresa é chegar ao fim deste ano com a adesão de 25% das concessionárias da rede Hyundai e cerca de mil cotas vendidas, mantendo, segundo a diretora de vendas e marketing da administradora, Luciana Precaro: “O compromisso com a satisfação dos clientes e com a oferta de mais oportunidades de negócios aos parceiros”.

 

Para a executiva, o acordo reforça a meta de expansão da empresa por meio da abertura de novos canais de vendas e fortalece o foco na ampliação da rentabilidade dos associados da Disal: “Nosso objetivo é estruturar o processo de vendas junto às concessionárias Hyundai, tornando o consórcio uma opção rentável e duradoura para o portfólio de serviços das associadas, possibilitando a criação de carteira de negócios futuros”.

 

Segundo o Presidente da Abrahy, Daniel Kelemen, a parceria com uma administradora como a Disal Consórcio, que está entre as três maiores do País, faz parte dos planos da entidade, que pretende oferecer tanto o melhor produto como os melhores serviços para os clientes da marca, assim como ampliar a rentabilidade dos concessionários Hyundai por meio das modalidades de lucro.

 

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Mercedes vende série especial no primeiro dia de Fenatran

 

No segundo dia da Fenatran já era possível ver o resultado dos negócios realizados dentro do evento no dia inicial. O Actros Série Especial, limitada em 21 unidades foi vendido para a Fagundes Construção e Mineração, sendo a primeira unidade comercializada da série no primeiro dia do evento, pois no segundo já estava com a seguinte frase no para-brisa: “Vendido Fagundes”.

 

A Fagundes é maior frotista de caminhões Actros no Brasil, segundo a Mercedes-Benz, com mais de 400 unidades 8×4 e a compra confirma a fidelização do cliente, de acordo com José Fernando Fagundes, diretor comercial da Fagundes: “Nós estamos muito satisfeitos com o Actros off-road nas nossas severas operações da mineração e da construção. Desde que chegou ao Brasil, em 2008, este caminhão Mercedes-Benz sempre atendeu nossas demandas com relação a custos operacionais, durabilidade, disponibilidade e produtividade”.

 

A série especial do Actros será limitada em 21 unidades para homenagear a 21ª edição da Fenatran e os clientes da empresa, com desenho retrô, configuração topo de linha e inspirado nos caminhões L-1111 e L-1113 das décadas de 1960 e 1970, que venderam juntos mais de 240 mil unidades no Brasil.

Greve na Mitsubishi chega ao quarto dia

A greve que paralisou a produção da fábrica da Mitsubishi em Catalão, GO, chega ao quarto dia na quinta-feira, 19. Ainda não houve acordo entre a empresa e os funcionários, que pedem participação maior nos lucros da companhia, reajuste salarial e vale-refeição, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão.

 

Segundo Thiago Cândido Ferreira, seu secretário geral, 90% dos funcionários aderiram à paralisação. O representante disse, ainda, que os metalúrgicos decidiram que a próxima assembleia ocorra na segunda-feira, 23. Na terça-feira, 17, houve protesto na porta da transportadora responsável pela entrega dos veículos da montadora às concessionárias, interrompendo a distribuição.

 

Em Catalão são produzidos os modelos da linha L200, Lancer, ASX, Pajero e o Suzuki Jimny. A fábrica foi projetada para capacidade instalada de 110 mil unidades por ano. Atualmente, por dia, são fabricados por volta de 140 veículos, informou o sindicato. De acordo com dados da Anfavea, de janeiro a setembro, foram emplacados 9 mil 157 veículos Mitsubishi, queda de 19,9% na comparação com o volume registrado no mesmo período do ano passado: 11 mil 442 veículos. Os emplacamentos dos veículos Suzuki chegaram a 3 mil 242 unidades nos nove meses do ano, 23,5% mais do que em 2016: 2 mil 624 veículos.

 

A fabricante vem de um processo de redução de pessoal desencadeado pela queda nas vendas apresentada pelo mercado interno nos últimos anos. Em abril, a empresa anunciou a demissão de 350 funcionários. Desde 2014, mil funcionários foram desligados da fábrica goiana. Hoje, são cerca de 1,8 mil funcionários na unidade. Há três anos, 3,5 mil.

 

Afora a Mitsubishi, a Chery é outra empresa que está com a produção paralisada por causa de greve. A fábrica, instalada em Jacareí, SP, parou de produzir há 22 dias.  Ambas as partes se reuniram na Superintendência Regional do Trabalho, SRT, durante a semana para discutir o principal pleito dos metalúrgicos, aumento salarial, mas não houve entendimento entre as partes.

 

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VW: novo vice-presidente para América do Sul

A partir de 1º de novembro de 2017, Thomas Owsianski assumirá a posição de vice-presidente da Volkswagen para a região América do Sul e vice-presidente de vendas e marketing. O executivo também passará a responder pelas áreas de estratégia na América do Sul, reportando-se ao CEO e presidente da operação na região e Brasil, Pablo Di Si.

 
Owsianski continua como membro da equipe de liderança de vendas e marketing global da marca Volkswagen, reportando-se funcionalmente ao diretor global de vendas Jürgen Stackmann.
 

Thomas Owsianski é economista e possui experiência internacional na indústria automotiva em empresas como General Motors e Ford, nas áreas de vendas e marketing. Ele iniciou sua carreira no Grupo Volkswagen em 2012, como responsável pelo marketing da Škoda. Em 2014, ele se tornou diretor executivo nessa companhia.

 

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Basf apresenta tendências de cores automotivas

A Basf apresentou estudo de tendências de cores automotivas, com uma tonalização específica para o mercado da América do Sul, o Visual Arete, um tom de verde metálico. Esta cor é a aposta da companhia para os automóveis dos próximos anos.

O estudo foi inspirado, segundo a empresa, na simplicidade e na transparência do mundo digital. Seus designers da divisão de tintas automotivas tentaram traduzir a questão do controle de dados pessoais e também a necessidade de uma ampla compilação de informações.

Os designers da divisão de tintas na China, Japão, Estados Unidos e Alemanha desenvolvem todos os anos novas cores para a indústria automotiva por meio de pesquisas.

 

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Toyota expande oferta de Hilux e SW4

De olho no crescimento dos mercados de picapes e SUVs esperado para o ano que vem a Toyota tratou de ampliar a oferta dos modelos Hilux e SW4 no País. Com a linha 2018, lançada na quarta-feira, 18, a empresa ampliou de oito para onze as versões da picape Hilux, sendo quatro com motorização flex e sete movidas a diesel. No caso do SUV médio SW4 agora são sete versões, quatro a gasolina e/ou álcool, e três a diesel.

 

De acordo com a companhia os modelos entrantes, que são produzidos na Argentina, já estão disponíveis na rede de concessionárias e há a expectativa de que sejam vendidas duzentas unidades por mês, meta possível de ser atingida levando em consideração o desempenho da Hilux, por exemplo, nos emplacamentos de vendas no varejo. Dados da Fenabrave apontam que, de janeiro a setembro, o modelo foi o mais vendido na categoria comerciais leves, 19 mil 593 unidades. Fiat Toro, 12 mil 195 unidades, e Chevrolet S10, 7 mil 628 unidades, fecham o grupo dos três modelos mais vendidos no período.

 

Com o novo SW4 a Toyota terá um caminho mais longo rumo ao topo do mercado. Em volume de vendas até setembro foram emplacadas 9 mil 208 unidades, volume distante das 34 mil 926 unidades do Honda HR-V e das 34 mil 526 unidades do Jeep Compass, concorrentes diretos que possuem as mesmas características de porte e tamanho e que foram líderes do mercado nos primeiros nove meses do ano segundo dados da Fenabrave.

 

Conta a favor da empresa o crescimento das vendas do segmento no País. Até setembro os SUVs foram os mais vendidos e detinham 21,55% do mercado de veículos. Os hatches pequenos têm a maior fatia, 26,78%, e os de entrada, em terceiro, ficaram com 20,98% do mercado.

 

José Ricardo Gomes, gerente de vendas da Toyota, disse que os novos modelos da linha 2018 trazem fatores complementares à oferta desses dois veículos que já estão há tempos no mercado, como motorização flex e opção de câmbio manual. No entanto a empresa apostou no preço como elemento de atração de novos clientes e manutenção dos que já possuem veículos Toyota – ação da empresa que pode ser vista, também, em sua linha de automóveis com o chamado ciclo Toyota:

 

“No caso da Hilux Flex com câmbio manual percebemos que é um veículo que atenderá a uma camada de clientes que é sensível ao preço. A SW4 tem também um modelo disponível com câmbio manual. Fizemos isso para atender um espectro mais amplo de consumidores, não importa a categoria dos veículos”.

 

O modelo Hilux manual, o SR 4×2 Flex cabine dupla, custa R$ 108 mil 990, versão que tem o preço menor frente às demais, a versão manual a diesel, a STD 4×4, sai por R$ 135 mil 780, a versão Challenge, outra novidade, custa R$ 161 mil 990.

 

No caso do SUV SW4 a versão mais barata da linha 2018, a SRV 4×2 flex automática com sete assentos, sai por R$ 178 mil 990, e a outra versão, a SR 4×4 automática a diesel, custa R$ 228 mil 320.

 

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Vendas chegam a 83,3 mil na quinzena

As vendas de veículos, na primeira quinzena de outubro, atingiram 83,3 mil unidades, segundo dados do Renavam apresentados a AutoData por uma fonte do mercado. O volume vendido nos nove dias úteis do período manteve a média acima das 9 mil unidades diárias mesmo com o feriado do dia 12. O desempenho está alinhado com as expectativas da Anfavea para o terceiro trimestre.

 

Mantida essa média até o fim do mês, mais o esforço comercial empreendido pelas empresas fabricantes e concessionárias nos últimos dias, no sentido de acelerar as vendas, o volume deverá ser similar ao registrado nos últimos dois meses, chegando próximo das 200 mil unidades, informou a fonte. Em agosto foram vendidos 216 mil 534 veículos, o melhor volume registrado desde dezembro de 2015, e em setembro foram 199,2 mil unidades.

 

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Mercedes lança programa de fidelização de clientes

Em meio às quase trinta inovações tecnológias apresentadas ao público da Fenatran para a linha 2018 de caminhões e comerciais leves, a Mercedes-Benz lançou na quarta-feira, 18, um programa completo de fidelidade e recompensas para seus clientes. A iniciativa, exclusiva no mercado brasileiro, é para frotistas, autônomos, motoristas, gestores de frota e de manutenção. Roberto Leoncini, seu vice-presidente de vendas, marketing e peças & serviços caminhões e ônibus, disse que o programa assegura descontos e, inclusive, isenção de pagamento de peças e serviços.

 

A iniciativa é uma continuidade da campanha Mercedeiros de Verdade, que em pouco mais de dois meses do lançamento do seu app acumula mais de 13 mil downloads. O programa segue o conceito de milhagens de companhias aéreas e cartões de crédito: a cada R$ 1 gasto com peças e serviços o cliente ganhará 1 ponto. Os pontos conquistados têm validade de cinco anos, o maior do mercado, segundo Leoncini.

 

Novidades – A linha 2018 de caminhões da Mercedes-Benz traz evoluções nas suas quatro linhas. Como lembrou o presidente Philipp Schiemer, da Mercedes-Benz do Brasil, e CEO para a América Latina, “as mudanças têm origem naquilo que o transportador e o motorista informaram ser melhor para eles”. Como novas cores metálicas, algumas exclusivas, que estão à disposição para todos os modelos.

 

Uma das atrações no estande é a série especial do Actros, edição limitada e exclusiva de 21 unidades inspiradas nos clássicos caminhões com cabinas semi-avançadas L-1111 e L-1113 das décadas de 1960 e 1970, que juntos venderam mais de 240 mil unidades. São quinze cavalos mecânicos 2651 6×4 e seis 2546 6×2. A série vem com cabina megaspace segurança.

 

No estande estão expostas, lado a lado, unidades do Actros Série Especial e do L-1111, do acervo da empresa, preservado em suas condições originais. Leoncini contou que “os clientes reviverão a forte referência do L-1111 no Actros, caminhões que espelham a realidade do transporte brasileiro“. Ele afirmou que as 21 unidades são uma forma de ressaltar a importância da vigésima-primeira edição da Fenatran.

 

Já a linha atual do Actros ganhou nova grade frontal na cor do caminhão, painel de instrumentos com novas funções, atualização da inteligência do câmbio Mercedes PowerShift e novo piloto automático.

 

Dentre as treze inovações na linha Axor a mais representativa é o novo túnel do motor rebaixado: o caminhão tem o túnel mais baixo de sua categoria. Também vem equipado com sistema de distribuição da força de frenagem, controle de tração das rodas e auxílio de partida em rampa. Por meio do conceito Econfort foram agregadas quase sessenta recursos.

 

O pacote Robustez é a principal novidade nos caminhões semipesados Atego para aplicações severas mistas e fora de estrada, com destaque para o câmbio automatizado Mercedes PowerShift de oito marchas para o modelo 2426 6×2. Os modelos 2430 6×2 e 3030 8×2 estão equipados com a nova geração do Mercedes PowerShift, com auxílio de partida em rampa e sensor de inclinação de via. No total são treze novos itens.

 

Os caminhões leves Accelo 815 e 1016 e o médio 1316 6×2 receberam quinze novos recursos. Os mais significativos são a nova cabina estendida, que ganhou 180 mm, o câmbio totalmente automatizado de seis marchas, sistema de inteligência com auxílio de partida em rampa e controle de tração das rodas. O tanque adicional de combustível, de 150 litros, eleva para 300 litros a capacidade total do Accelo, a maior autonomia do segmento.

 

No segmento de comerciais leves a Mercedes-Benz expõe a Sprinter Edição Especial 20 Anos no Brasil, série limitada e exclusiva de vinte unidades que ganha itens de segurança inéditos na linha, como assistente de partida em rampa e câmara de ré.

 

Confiança e investimento – O presidente Philipp Schiemer reforçou sua visão de crescimento do mercado brasileiro em 20% no ano que vem. Destacou que a maioria dos segmentos têm demonstrado reação, bem como a economia em geral: “Fatores como inflação sob controle e juros mais baixos devem motivar as empresas a renovar ou ampliar suas frotas”.

 

Roberto Leoncini contou que o nível de consulta por parte dos clientes vem aumentando de forma consistente, confirmando a tendência de recuperação.

 

Schiemer reforçou a ideia do investimento de R$ 2,4 bilhões em veículos comerciais nos próximos cinco anos. O valor será destinado à continuidade da modernização das fábricas de caminhões e chassis de ônibus de São Bernardo do Campo, SP, e Juiz de Fora, MG, seguindo o conceito de Indústria 4.0 ”e tornando as plantas brasileiras referência em todo mundo“.

 

Atualmente está sendo aplicado aporte de R$ 730 milhões, até 2018, com foco na modernização das duas fábricas. Adicionalmente, mais R$ 70 milhões são destinados à construção do campo de provas de caminhões e ônibus em Iracemápolis, SP, com inauguração programadda para primeiro semestre do ano que vem.

 

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Goodyear crê em 3 milhões de veículos já em 2022

Os sinais de recuperação do setor automotivo e a estabilidade econômica, com inflação mais estável, taxa Selic em queda e nível de desemprego começando a cair, indicam que a economia viverá momentos melhores, acredita Antônio Roncolati, diretor de vendas de pneus comerciais da Goodyear: “O momento é mais favorável e otimista, a economia está indo para caminhos melhores”.

 

De acordo com ele a recuperação está começando, mas o crescimento de 2018 será mais vagaroso, apontando para anos melhores: “Acredito que o ano que vem será de crescimento moderado, mas pelos indicadores econômicos e pela estabilidade que vemos agora o mercado está confiante e conseguirá voltar ao patamar de 2012 nos próximos cinco anos”.

 

A Goodyear espera que a indústria volte a comercializar mais de 3 milhões de veículos por ano em breve, e se diz preparada para atender a esse crescimento: “Temos fábricas em diversos países da América do Sul e usaremos toda essa estrutura para atender ao crescimento da demanda”.

 

O ano que vem será de eleições e isso traz uma série de incertezas para a economia, mas a empresa não está preocupada com isso para definir seu futuro no País: “O Brasil é um mercado muito importante e seguiremos investindo, independente do momento politico. Pensamos a médio e longo prazo e, por isso, o ano que vem não nos preocupa tanto”.

 

 

Chery coloca operação brasileira à venda

A Chery está à procura de um comprador para a sua operação brasileira, instalada em Jacareí, SP, onde são produzidos os modelos QQ e Celer. A companhia anunciou, na bolsa de valores de Anhui, China, na quarta-feira, 11, a intenção de venda do controle da subsidiária brasileira, ou de 50,07% do seu capital social avaliado em US$ 40 milhões 660 mil. De acordo com o documento divulgado as propostas deverão ser enviadas até 7 de novembro para avaliação.

 

A empresa pretende deixar o controle da operação em função da baixa rentabilidade. Foram investidos US$ 400 milhões na fábrica paulista, a primeira fora da China, inaugurada em 2014, ano em que o mercado brasileiro dava sinais de que entraria em queda acentuada. De lá para cá a empresa trabalhou para emplacar seus dois modelos no mercado nacional tendo que lidar, paralelamente, com sucessivas paralisações promovidas por greves e a intensificação da crise no setor, que a levou a trabalhar com 10% de sua capacidade.

 

A companhia exerceu uma reestruturação sobre sua área de vendas e, a partir das mudanças, foi traçado plano de crescimento por meio do mecanismo de vendas diretas e da chegada do modelo Tiggo 2, um SUV a ser produzido aqui neste último trimestre.

 

Dados apresentados à bolsa de valores na semana passada mostram, no entanto, que a queda nas vendas internas abalou o desempenho financeiro da companhia aqui. Em 2016 a Chery fechou no vermelho: receita de 1 bilhão 112 milhões de yuan, coisa de US$ 167,7 milhões, e prejuízo de 1,7 bilhão de yuan, cerca de US$ 256,9 milhões. Até agosto nenhum sinal de recuperação: a receita foi de 9,075 milhões de yuan, e o prejuízo de 18,7 milhões yuan.

 

São três os acionistas da companhia listada na bolsa de Anhui. A controladora Chery Automobile, empresa estatal de Wuhu, cidade onde está instalada a matriz da companhia, e que quer passar adiante o controle da operação brasileira, tem 50,07%, a Chery Investment é dona de 34,19% do capital, e a Wuhu Purui Automobile Investment detém os 15,74% restantes.

 

Os termos da negociação estabelecidos dizem que o novo controlador deverá pagar 30% do preço total à vista e o restante dentro do prazo de um ano. A expectativa é de que a venda da participação chegue a US$ 64 milhões. Quem adquirir o controle da Chery do Brasil terá o domínio sobre a fábrica de Jacareí, a rede de concessionários e as importações de modelos de veículos inéditos.

 

Fontes consultadas por AutoData disseram que a Chery já teria em mãos proposta da CAOA pelo controle da operação brasileira. A informação não foi confirmada pela empresa que produz veículos Hyundai em Anápolis, GO, e comercializa veículos Subaru e Ford. Executivos da CAOA teriam viajado à China recentemente para tratarem o negócio de perto e estariam esperando o momento político ideal para fazer o anúncio.

 

Por meio de sua assessoria de imprensa a Chery disse que não foi informada pela matriz sobre a intenção de venda do controle da subsidiária até o fim da tarde da terça-feira, 17.

 

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