Grupo PSA recebe certificado de programa da Receita Federal

O Grupo PSA recebeu a segunda certificação do Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado, OEA, da Receita Federal, na modalidade OEA Conformidade, em outubro. A categoria se baseia em critérios de cumprimento das obrigações tributárias e aduaneiras.

 

Com o certificado, o Grupo PSA se tornou um Operador Econômico Autorizado Pleno, dentro do programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado, que tem como objetivo o aprimoramento da segurança da cadeia logística, através da certificação de empresas que tem um gerenciamento de riscos eficaz em suas operações, processos uniformes e conformidade em suas práticas aduaneiras.

 

Considerada como uma importante notificação, o grupo já havia recebido a primeira em agosto de 2016, na modalidade OEA SegurançaProg, baseada em critérios de segurança aplicados à cadeia logística no fluxo das operações de comércio exterior.

Mercado financeiro: inflação e nova queda da Selic.

O mercado financeiro aumentou a projeção de inflação pela terceira vez seguida e a estimativa para o IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, dessa vez, passou de 3% para 3,06% este ano. A estimativa é do Boletim Focus, publicação divulgada toda segunda-feira pelo site do Banco Central com projeções para os principais indicadores econômicos.

 

Para 2018 a estimativa para o IPCA permanece em 4,02%. As estimativas para os dois anos permanecem abaixo do centro da meta, de 4,5%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem, ainda, um intervalo de tolerância de 3% a 6%. Para alcançar a meta o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 8,25% ao ano.

 

Até a quarta-feira, 25, o Copom, Comitê de Política Monetária do Banco Central, reúne-se para definir nova taxa básica de juros Selic. A expectativa do mercado é a de que caia para 7,5% ao ano nessa reunião. Para o fim de 2017 a expectativa permanece em 7% ao ano. Essa também é a projeção para o fim de 2018.

 

Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. A projeção para o crescimento do PIB foi levemente ajustada de 0,72% para 0,73%, este ano. Para 2018, a estimativa de expansão segue em 2,50%.

 

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Confiança da indústria mantém-se estável

O índice de confiança da indústria, medido pela CNI, Confederação Nacional da Indústria, se manteve estável em outubro na comparação com setembro, alcançando 56 pontos, incremento de 0,3 ponto na comparação com o mês anterior. De acordo com os critérios aplicados na pesquisa um indicador igual ou maior do que 50 pontos denota uma indústria confiante. O resultado, divulgado na segunda-feira, 23, mostrou que o índice permanece acima de sua média histórica, 54 pontos, pelo segundo mês consecutivo.

 

Os componentes que formam o indicador da CNI pouco variaram no mês. O índice de Condições Atuais ficou acima da linha divisória de 50 pontos, o que mostra que os empresários não percebem piora nas condições correntes de negócios. O índice de Expectativas aumentou 0,4 ponto, chegando a 58,8 pontos, mostrando que o otimismo do empresário para os próximos seis meses está mais elevado do que o observado em outubro de 2016. Nessa comparação o índice aumentou 2 pontos.

 

Formado pelas avaliações dos empresários com relação às condições atuais e futuras das empresas e da economia, o Icei, segundo a CNI, antecipa tendências de investimento na indústria. Para a CNI o crescimento do otimismo indica que os empresários estão mais dispostos a investir, criando empregos e contribuindo para a retomada da expansão econômica. Realizada de 2 a 17 de outubro a pesquisa ouviu 3 mil 97 empresários industriais em todo o País. Desse total 1 mil 208 são empresas pequenas, 1 mil 175 médias e 714 de grande porte.

 

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Eleição no Brasil preocupa Mercedes-Benz

A Mercedes-Benz divulgou, durante o Congresso AutoData Persopectivas 2018, sua expectativa de crescimento, de até 20%, para o mercado de caminhões no ano que vem. Mas, para isso, alguns acontecimentos precisam se concretizar, acredita o presidente Philipp Schiemer, e a eleição do ano que vem é um dos principais deles: “As eleições serão um fator importante para o ano que vem. Espero que o processo seja calmo e o candidato eleito para a Presidência da República mantenha a economia na rota atual”.

 

Schiemer destacou alguns pontos que geram preocupação com relação ao processo eleitoral e ao período de transição que se seguirá: “Não podemos cair, novamente, nem no intervencionismo nem no populismo, pois isso seria desastroso para o mercado. Acredito que o ano que vem será um período de transição, com o crescimento sendo mantido”.

 

Se o processo eleitoral for tranquilo, se forem mantidas as quedas das taxas de juros e a da Selic, e se o dólar se mantiver estável a expectativa de crescimento para 2019 é grande: “Se a economia seguir na rota atual e as eleições não forem turbulentas esperamos que 2019 seja muito bom, fortalecendo ainda mais a economia nacional”.

 

Avaliando o crescimento de até 20% para o ano que vem ele destacou o impacto que a maior geração de empregos causará no setor: “A venda de caminhão é diretamente ligada à economia do País. Então esperamos que o desemprego seja reduzido, aumentando os negócios do varejo, que refletirá em mais transporte, movimentando nosso setor”.

 

Atualmente a Mercedes-Benz é líder do mercado de caminhões, com 10 mil 238 unidades vendidas de janeiro a setembro, enquanto o setor todo vendeu 35 mil 364: “Somos líderes mas essa não é uma ambição a qualquer custo. Nossa intenção é ser a primeira marca que surge na cabeça dos transportadores quando eles pensam em caminhões. Se ele fecha ou não a compra dos veículos com a Mercedes-Benz já é outra questão”.

 

Schiemer também falou sobre o impacto que negócios fechados na Fenatran têm para o setor: “Acho que para este ano é tarde demais, pois os estoques estão limitados, sendo necessário esperar pela produção de de dois a três meses, mas podemos ter um aumento de quinhentas a 1 mil unidades vendidas e começar 2018 bem diferente do que foi este ano”.

PSA reduzirá em até 50% os custos de operação da Opel

O grupo PSA estuda a redução de custos das operações da Opel. Segundo Carlos Tavares, presidente do consórcio automotivo do grupo, estes custos estão quase 50% maiores que os da PSA. Tavares disse que a empresa alemã trabalha com alto consumo de energia e processos ineficientes: “A indústria automobiílisca ainda é um lugar onde há muito desperdício”.

 

Para o executivo, a Opel precisa ser mais eficiente em todas as áreas de atuação. Uma das estratégias do grupo PSA será o uso de suas plataformas modulares para produzir futuros lançamentos da Opel, reduzindo os custos de produção. O uso de tecnologias para reduzir emissões também faz parte dos planos, pois a empresa alemã corre o risco de não cumprir o limite de emissões que entrará em vigor em 2020.

 

Para melhora da competitividade, existe ainda a possibilidade da redução de 400 postos de trabalho na fábrica da Opel em Ellesmere Port, Reino Unido.

 

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Honda confirma chegada do Civic Si ao Brasil em 2018

A Honda confirmou na segunda-feira, 23, a comercialização do novo Honda Civic Si no Brasil no início de 2018.

 

O veículo, um cupê de duas portas, é equipado com motor 1.5 turbo de 208 cavalos, injeção direta, duplo comando de válvulas variáveis no cabeçote e quatro cilindros. A versão que será vendida aqui terá transmissão manual de seis velocidades.

 

Segundo a empresa, o Civic Si é mais leve que a antiga geração e tem a carroceria mais rígida, com componentes de chassi e de direção aprimorados. Essas melhorias incluem a direção elétrica de duplo pinhão adaptativa com relação variável, suspensão com acerto esportivo, amortecedores adaptativos e diferencial com deslizamento limitado. O preço do carro não foi divulgado.

 

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Nissan paralisa produção em seis fábricas no Japão

A Nissan paralisou na segunda, 23, a produção de seis fábricas no Japão. As plantas ficarão sem produzir por pelo menos duas semanas. O objetivo é resolver problemas nos procedimentos de inspeção que geraram um grande recall dos veículos vendidos no mercado japonês, segundo o site Flash de Motor.

 

Técnicos não certificados faziam as verificações finais dos carros. A Nissan precisou chamar 1,2 milhão de veículos vendidos nos últimos três anos para nova verificação de itens que vão desde a aceleração até os ajustes de volante. O custo desse recall será de US$ 222 milhões, fora os prejuízos da paralisação.

 

O problema foi revelado no final do mês passado e divulgado pelo ministério dos transportes do Japão no começo de outubro. Os técnicos, porém,  continuaram fazendo as inspeções até a paralisação.

Cronos é o nome da versão sedã do Fiat Argo

A FCA divulgou nesta sexta-feira, 20, o nome de seu próximo lançamento. A versão sedã do Fiat Argo, que chega ao mercado em março, se chamará Cronos.  

A divulgação aconteceu durante uma corrida envolvendo seis Uno Mille com escada no teto. A ação de marketing foi inspirada em diversos vídeos publicados na internet nos quais o modelo aparece em alta velocidade. 

Segundo a FCA, o Cronos, que será produzido na Argentina, faz parte do processo de modernização dos modelos da empresa no Brasil.

Cronos, assim como Argo, é um nome trazido da mitologia grega. Filho de Urano, o céu estrelado, e de Gaia, a Terra, é o deus do tempo, capaz de reger todos os destinos. 

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Mercedes-Benz: trimestre em alta nas vendas no Brasil

O Grupo Daimler, do qual faz parte a Mercedes-Benz, registrou alta de 5,7% no volume de vendas de caminhões no Brasil no terceiro trimestre na comparação com o mesmo período em 2016.  Foram entregues 3,7 mil caminhões de julho a setembro, de acordo com o balanço divulgado na sexta-feira, 20. Sobre o mercado brasileiro, a empresa projeta que o volume de vendas superará ligeiramente o alcançado em 2016.

 

O desempenho da operação brasileira no período ajudou a construir um cenário positivo em vendas e receita na divisão de caminhões da companhia globalmente. No mundo todo, de julho a setembro, foram vendidas 126,6 mil unidades, volume 30% superior ao registrado no terceiro trimestre de 2016. O resultado refletiu no faturamento da unidade, que chegou a € 9,2 bilhões, 15% mais do que os ganhos da área no trimestre do ano passado. A unidade de caminhões, no trimestre, representou 22,5% do faturamento total do grupo no período, que chegou a € 40,8 bilhões.

 

Ainda que o ano de 2016 represente uma base de comparação considerada baixa, a Mercedes-Benz acredita que o mercado nacional estabeleceu um movimento de retomada das vendas em 2017 e a tendência é que o panorama seja similar em 2018. Tanto que a subsidiária brasileira da Daimler investirá aproximadamente € 600 milhões em seu negócio de veículos comerciais nos próximos cinco anos no País.

 

O investimento anunciado será aplicado na modernização da gama de modelos, serviços digitais e nas duas maiores instalações de produção na região, São Bernardo do Campo, SP, e Juiz de Fora, MG. Até 2022, a empresa acredita que ambas as fábricas serão mais competitivas. Desde 2010, a Daimler investiu cerca de € 1 bilhão no Brasil.

 

No mundo. No contexto global da operação de caminhões da Daimler, houve crescimento do volume nos principais mercados, exceto na Europa. Na Ásia foram vendidas 40 mil unidades, alta de 42% frente ao volume do terceiro trimestre do ano passado que se deu por conta do desempenho comercial na Indonésia, apontou a empresa. No Japão, foram vendidas 11,9 mil unidades, mais 1,7%. Na Índia, 4,9 mil veículos, alta de 104%.

 

Na região denominada Nafta, que engloba Canadá, Estados Unidos e México, as vendas atingiram 43,3 mil caminhões, volume 44% maior do que o obtido no terceiro trimestre do ano passado. Na Turquia, a alta foi de 100% no volume de vendas, que alcançou 3,4 mil unidades. Na China, onde a empresa opera por meio da joint-venture Auman Trucks, foram 30 mil unidades, um crescimento de 78%.

 

No continente europeu a empresa vendeu de julho a setembro 20,9 mil caminhões, queda de 1,8% frente ao volume do mesmo período ano passado. O mercado alemão, onde fica instalada a matriz do Grupo Daimler, caiu 2,4%: foram vendidos lá 8,1 mil caminhões.

 

Ônibus. As vendas unitárias do terceiro trimestre da Daimler Buses, a divisão de ônibus, aumentaram 17%, chegando a 7,2 mil unidades no mundo e elevando o faturamento para € 1 bilhão. Na América Latina, excluindo o México, as vendas de unidades aumentaram para 3,6 mil chassis de ônibus, 63% mais que ano passado.

 

No México, foram 800 unidades no terceiro trimestre, desempenho 50% menor do que em 2016. O aumento de vendas na América Latina e os aprimoramentos de eficiência ainda não compensaram os efeitos negativos da taxa de câmbio e a inflação de custos, principalmente na América Latina, disse a companhia.

 

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Com muita tecnologia, Chevrolet Equinox chega por R$ 149 mil 990

A Chevrolet lançou na sexta-feira, 20, o SUV Equinox, que substituirá o Captiva e será vendido inicialmente apenas na versão Premier, por R$ 149 mil 990. Segundo a empresa, a expectativa é vender 700 unidades este ano e, dependendo da aceitação no mercado, versões mais baratas poderão chegar.

 

A empresa afirma que 50% das vendas de SUVs médios são de versões com preço de R$ 130 mil a R$ 160 mil. A lista de concorrentes será grande. Nessa faixa de preço estão diversas versões dos Hyundai IX35 e New Tucson, do Land Rover Evoque, do Jeep Compass, do Peugeot 3008, do Audi Q3, do Mitsubishi Outlander, do BMW X1 e do Volvo XC60.

 

A versão vendida no Brasil será a Premier, marcando a chegada desse posicionamento pela primeira vez no mercado nacional. Trata-se da mais sofisticada da linha global da Chevrolet, com o uso de materiais nobres e grande lista de itens de série. “Projetamos o Equinox para que ele fosse a principal referência da categoria e ocupasse nossa vitrine tecnológica ao lado do Camaro”, diz Carlos Zarlenga, presidente da GM Mercosul.

 

O Equinox tem motor 2.0 turbo de 262 cv, 37 kgfm, o mesmo do Camaro vendido nos Estados Unidos. O câmbio automático tem nove marchas e a tração é integral. O novo SUV da Chevrolet traz itens de série de alta tecnologia como sistema de ondas sonoras contrárias para combater os ruídos externos do motor, abertura da tampa do porta-malas por sensor de movimento, alerta de esquecimento de pessoas no banco traseiro, alerta de colisão frontal, assistente de permanência em faixa e alerta de ponto cego. Com sensores, radares e câmeras, o sistema de frenagem é acionado automaticamente em situações de risco.