Chery: greve dos funcionários completa 1 mês.

A greve dos metalúrgicos que trabalham na fábrica da Chery, em Jacareí, SP, completa um mês no sábado, 28. Durante todo esse período, a produção da fábrica dos modelos QQ e Celer permaneceu 100% parada. Uma audiência de conciliação entre as partes, no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, está marcada para a terça-feira, 31, em Campinas.

 

Na sexta-feira, 27, a Chery apresentou uma nova proposta para o Sindicato dos Trabalhadores de São José dos Campos. A entidade aceitou as condições e as levará para votação, junto aos funcionários da Chery, na próxima segunda-feira, 30 de outubro. A Chery informa ainda que realizou, em 13 de outubro, o pagamento do adiantamento salarial para os trabalhadores que não aderiram à greve. No dia 31 de outubro será realizado o pagamento para todos os colaboradores, incluindo aqueles que aderiram à paralisação.

 

Os trabalhadores reivindicam o mínimo de 3,73% de aumento salarial, renovação de todas as cláusulas do acordo coletivo, plano de cargos e salários e melhorias no convênio médico. Em negociação na quinta-feira, 26, a montadora ofereceu reajuste de 1,73% e propôs o fim da estabilidade no emprego para lesionados e a liberação da terceirização em todos os setores da fábrica.

 

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Mercosul tem alta capacidade para produzir biogás e biometano

A primeira edição do Relatório de Biogás e Biometano do Mercosul foi divulgada na quinta-feira, 26, com objetivo de apresentar dados sobre o setor no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e mostrar o potencial para a geração de energia a partir do uso das biomassas disponíveis nos quatro países.

 

Segundo o relatório, o Brasil tem 127 unidades em operação, sendo o país com maior número de plantas. Na Argentina são 62 plantas graças as recentes políticas de incentivo, enquanto o Uruguai tem duas plantas e o Paraguai tem algumas empresas com capacidade para produzir biogás e biometano.

Autopeças: crescimento do faturamento em agosto.

O Sindipeças divulgou na sexta-feira, 27, balanço do setor referentre a agosto. Os número indicaram que o faturamento total do setor de autopeças avançou 9,6% com relação ao mês imediatamente anterior, registrando evolução positiva em todos os segmentos: montadoras, 13,1%, reposição, 3,2%, vendas intrassetoriais, 9,7% e exportações em reais, 2,9%, e em dólares, 4,8%. O bom desempenho está relacionado ao crescimento da produção de veículos, puxada pelas exportações, e as melhores condições de renda e crédito para aquisição de bens duráveis.

No acumulado do ano, a receita nominal cresceu 20,4%. Observou-se expansão das vendas para montadoras, mais 34,6%, o que fez a participação desse canal no faturamento subir de 63,2% em julho para 65,2% em agosto. Na sequência, destaca-se o crescimento do comércio intrassetorial, mais 20,1%, das exportações em dólares, 7,8%, e do mercado de reposição, 6,5%. Como consequência da valorização cambial frente a cotação média de igual período do ano anterior, somente as exportações em reais apresentaram queda nessa modalidade.

O desempenho positivo refletiu no uso da capacidade instalada, que passou de 65% em julho para 67% em agosto, resultando em mais empregos na produção. Os bons resultados auferidos e as perspectivas de maior produção e vendas estão favorecendo novas contratações no setor, afirmou o Sindipeças.

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Veículos escolares garantem prêmio à MAN

A MAN Latin America recebeu pela quarta vez o prêmio Top Educação como marca mais lembrada na categoria Fabricante de Veículos Escolares. O reconhecimento, realizado pela editora Segmento e revista Educação, levou em conta o número de identificações espontâneas de seus eleitores. Os destaques para o tetracampeonato dos ônibus Volksbus apontados pela organização são produto consolidado e de qualidade reconhecida, além da extensão da rede de concessionários.

 

“Somos o maior fornecedor de ônibus escolar em programas dos governos federal e estadual e temos ainda mais orgulho de afirmar que todos ainda estão rodando e atendendo às suas funções de levar as crianças para a escola, pois temos também um programa de manutenções preventivas e corretivas diferenciado para esta aplicação, garantindo a qualidade, durabilidade e segurança dos veículos”, disse Jorge Carrer, gerente executivo de Vendas de Ônibus da MAN Latin America.

 

A Volkswagen possui em seu portfólio veículos escolares para aplicações urbanas e rurais. Na versão rural os principais atributos técnicos dos Volksbus que atendem ao Programa Caminho da Escola são suspensão desenvolvida especialmente para diferentes tipos de terreno. Considerando-se apenas a ação dos Volksbus no Programa Caminho da Escola já são mais de 16 mil ônibus, alcançando 5 mil municípios e transportando mais de 2,5 milhões de alunos.

 

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Subaru também fazia inspeções de maneira incorreta

A Subaru também entrou na lista das montadoras que utilizava funcionários não qualificados para realizar inspeções finais de segurança dos veículos produzidos na fábrica de Tóquio, Japão, segundo o Flash de Motor.

 

A descoberta desta prática surgiu após uma inspeção interna e as informações foram passadas às autoridades japonesas que decidirão se será necessário fazer um recall dos veículos inspecionados de maneira incorreta.

 

Este caso se junta ao mesmo problema que a Nissan teve recentemente, com 1,2 milhão de carros envolvidos em um recall por inspeções realizadas por funcionários não qualificados, que resultou na paralisação da produção local por duas semanas.

 

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Grupo Volkswagen cresce no ano

O Grupo Volkswagen divulgou na sexta-feira, 27, balanço financeiro do terceiro trimestre, registrando alta de 7,7% nas vendas de carros de passeio, com 2 milhões 642 mil unidades emplacadas, na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado do ano o crescimento é de 3,4% e 7 milhões 913 mil unidades vendidas.

 

Acompanhando o crescimento das vendas, o lucro operacional antes dos itens especiais chegou a € 4,3 bilhões, ante € 3,7 bilhões no mesmo período de 2016, crescendo 15,1%. Nos nove meses do ano o lucro operacional foi de € 13,2 bilhões, alta de 17,4%.

 

O lucro depois dos impostos teve queda de 51,2%, com € 1,1 bilhão registrado, ante € 2,3 bilhões no mesmo período de 2016. O Grupo VW justifica essa queda pelos gastos com o caso dieselgate. Porém, no acumulado do ano os números são positivos, com crescimento de 30,8% e lucro de € 7,7 bilhões.

 

No terceiro trimestre, o resultado das operações aponta queda de 48%, com € 1,7 bilhão, ante € 3,3 bilhões de julho a setembro de 2016, também por causa do dieselgate. Mas no acumulado do ano a alta é de 23% e € 10,6 bilhões que vieram do resultado das operações.

 

Por fim, o resultado líquido no acumulado do ano, mesmo com os gastos do dieselgate, é de € 25,4 bilhões, queda de 18,2%, pois no mesmo período do ano passado o resultado foi de € 31,1 bilhões. Frank Witter, membro do conselho de administração responsável por finanças e controle, destacou que o impacto do dieselgate ainda não acabou: “Podemos ficar satisfeitos com o que conseguimos até agora, mas já gastamos € 14,5 milhões de euros com esse problema e ele não está do fim”.

 

A geração de empregos do Grupo Volkswagen também registrou alta de 1,6%, com 636,7 mil colaboradores em todo o mundo. A expectativa de crescimento dos lucros operacionais do Grupo para 2017 pode ser um pouco maior do que o objetivo traçado no começo do ano.

 

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Eaton: mais oportunidades com câmbio automatizado.

Ainda que a Eaton espere por aumento de 13% na produção de veículos em 2018, há fatores que propagam incertezas no mercado e fazem a empresa ser menos ousada em sua estratégia comercial. Sem contar com a previsão de melhoras nas vendas internas, a escolha feita trata de concentrar esforços no desenvolvimento do mercado de câmbios automatizados no País, nicho no qual visualiza oportunidades no médio prazo.

 

A Eaton já estudava o mercado nacional no ano passado para viabilizar a produção do componente em suas fábricas instaladas aqui e decidiu levar o projeto adiante em 2017 após constatar que havia demanda para a automatização nos segmentos abaixo dos pesados. A partir da análise, concluiu que veículos dotados de transmissão automatizada dividirão o mercado com os equipados com câmbios manuais até 2022.

 

A projeção se confirmou com os anúncios de produção das primeiras versões automatizadas da Ford, com seu motor torqshift, e, mais recentemente, da Iveco, com a nova linha Tector Auto-Shift. Antecipar a produção e decidir apostar na criação de um mercado para caixas automatizadas foi determinante para que a empresa se tornasse fornecedora dos primeiros modelos. “As montadoras anteviram o mesmo cenário e, quando abriram concorrência, já tínhamos um produto desenvolvido e testado”, disse Amaury Rossi, diretor de negócios de powertrain para veículos comerciais.

 

Dado o primeiro passo dentro deste novo mercado, a empresa executa hoje uma espécie de segunda fase do plano de negócios para suas caixas automatizadas. A Eaton tem boas chances de crescer nesse nicho por meio do fornecimento do componente para a nova linha Delivery, os caminhões leves da MAN Latin America, anunciados oficialmente ao mercado na edição deste ano da Fenatran. “A linha de leves da MAN pode abrir as portas definitivamente para as caixas automatizadas porque é uma das líderes do mercado no segmento”, comentou o executivo.

 

Segundo Rossi, a empresa usará táticas agressivas para ganhar participação na faixa de caminhões até 13 toneladas com o fornecimento de caixas automatizadas. Isso envolve buscar contratos de longa duração: “Temos clientes com contratos de fornecimento mais extensos e outros nem tanto. Sem citar qual é nosso maior mix, posso dizer que vamos intensificar a fidelização nas empresas com quem temos contratos de duração menor”.

 

60 anos – As transmissões da Eaton são montadas na fábrica da divisão automotiva instalada em Valinhos, SP. De lá, abastassem o mercado interno e também países da América Latina e os Estados Unidos. Os componentes são fabricados na unidade de Mogi Mirim, SP, onde são forjadas e usinadas as engrenagens e eixos que formam as caixas de transmissão da companhia.

 

Esta fábrica é considerada estratégica pela empresa, cuja atuação completa 60 anos em 2017. Produzir lá os componentes representa para a Eaton uma oportunidade de não expor a operação brasileira às oscilações do câmbio, segundo Rossi: “É uma forma de proteger a operação, que pode ser prejudicada por uma eventual disparada do dólar ou valorização do real. Produzindo peças aqui ajudamos a operação global como um todo, contribuindo para desafogar produções em outros países que estejam operando na sua capacidade máxima”.

 

O espaço, inaugurado em 1998, é basicamente uma indústria de usinagem de peças e tratamento térmico comportados em uma área construída de 20 mil m². Há mais 40 mil² ocupados apenas pela grama do solo terraplanado e que podem ser destinados para uma possível expansão. A fábrica tem a produção dividida em dois prédios: um destinado à produção para caixas de veículos e outro, para o de veículos comerciais. A operação atualmente é feita em dois turnos e sua capacidade está em 60%.

 

A Eaton chegou ao Brasil em 1957 com uma fábrica em São José dos Campos, SP, na onda do progresso instaurada no País pela política desenvolvimentista do então presidente Juscelino Kubitschek. Foi a época em que as primeiras fabricantes de veículos desembarcaram aqui trazendo seus fornecedores. No caso da Eaton, a empresa afirma ter chegado em função de um mercado que se desenhava crescente. Seu primeiro grande contrato foi com a Ford.

 

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Produção industrial cai em setembro

A Confederação Nacional da Indústria, CNI, divulgou na quinta-feira, 26, o índice de evolução da produção industrial de setembro, que chegou a 48,1 pontos, na pesquisa mensal chamada Sondagem Industrial. O balanço registra queda com relação a agosto, quando o índice registrou 54,8 pontos.

 

A CNI destacou que a queda registrada em setembro de 2017 foi menor do que a registrada em outros anos. Na comparação com o mesmo período do ano passado houve crescimento, pois o índice registrado foi de 45,8 pontos.  

Vendas da PSA crescem na América Latina

Balanço do Grupo PSA divulgado na quarta-feira, 25, apontou, no período janeiro-setembro, crescimento do seu faturamento global em 12,7% na comparação com o mesmo período no ano passado, que chegou a € 44 bilhões 153 milhões, desempenho positivo creditado às vendas de veículos Peugeot, Citroën e DS na Índia, Eurásia e América Latina.

 

Com o desempenho obtido até setembro o grupo mantém a expectativa de crescimento projetado para o mercado latino-americano em 2017, 7%, em função do aquecido mercado argentino, que emplacou 700 mil 348 veículos até setembro, segundo dados da Adefa, entidade que, lá, reúne e representa as empresas concessionárias. E também a expectativa de crescimento de 10% n faturamento do grupo de 2015 a 2018, visando a 15% suplementares até 2021.

 

Na América Latina foram vendidos 89,5 mil veículos Peugeot de janeiro a setembro, 8,9% a mais do que nos nove meses do ano passado, os Citroën somaram 50,3 mil unidades, volume 16% maior., e os DS foram exatamente 1 mil — totalizando 148,8 mil, ou 11,3% mais unidades emplacadas do que a quantidade registrada no ano passado.

 

Na Índia foram comercializados 16,6 mil veículos das três marcas do Grupo PSA, alta de 14,3%, e 9,9 mil na região chamada de Eurásia, composta de países do Leste europeu, crescimento de 33,8%. No mercado europeu, o principal da companhia em termos de vendas e receita, a divisão automotiva do grupo vendeu, até setembro, 1 milhão 418 mil 4 unidades, queda de 0,4% na comparação com o volume registrado nos nove primeiros meses do ano passado.

 

Trimestre. O faturamento da divisão automotiva do grupo, isoladamente, alcançou € 8 bilhões 418 milhões no terceiro trimestre, 11,6% a mais do que o obtido em idêntico trimestre de 2016. O faturamento global do grupo foi de € 14 bilhões 988 milhões ante € 11 bilhões 404 milhões no terceiro trimestre de 2016.

 

O desempenho trimestral, segundo a PSA, decorre essencialmente da melhoria do mix de produtos associado ao sucesso dos novos modelos Peugeot 3008, 5008, Expert e Traveller, Citroën C3, C3 Aircross, C5 Aircross, Jumpy e SpaceTourer.

 

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Mau resultado do Ka em teste do Latin NCAP

O Ford Ka foi reprovado em testes de segurança realizados pelo Latin NCAP, cujos resultados foram apresentados na quarta-feira, 25: não conquistou nenhuma estrela no quesito segurança para adultos, em uma escala de 0 a 5, e no quesito proteção para crianças atingiu três estrelas, índice considerado baixo. As versões hatch e sedã tiveram a mesma nota. Para o Latin NCAP esse resultado foi “extremamente desapontador”.

 

No teste de impacto lateral o Ka mostrou rendimento abaixo do esperado, sendo o motivo principal para o resultado de seus testes, segundo o novo protocolo do Latin NCAP, vigente desde 2016. Em 2015, antes das mudanças, o modelo recebeu quatro estrelas para os ocupantes adultos e as mesmas três para crianças.