Marcopolo vende 40 ônibus para a Plusmar

A Marcopolo, de Caxias do Sul, RS, anunciou na quinta-feira, 16, a venda de trinta ônibus modelo Paradiso 1800 Double Decker para a Plusmar, da Argentina. Os veículos serão utilizados em rotas interestaduais, intermunicipais e em turismo estudantil.

 

Segundo Rodrigo Pikussa, gerente executivo de negócios internacionais da Marcopolo, o mercado de transporte rodoviário agentino tem como principal característica a operação de ônibus com dois andares, diferencial que enfatiza maior conforto e comodidade aos passageiros nas linhas de médias e longas distâncias.

 

A Plusmar optou por quatro diferentes configurações internas. São doze ônibus com capacidade para transportar sessenta passageiros, dez com 43 lugares, quatro com quarenta poltronas leito e outros quatro com 32 lugares. Os veículos são equipados com chassi Scania K400 e todas as unidades do Paradiso 1800 DD têm 14 m de comprimento total e suspensão pneumática.

 

Cliente Marcopolo desde 1993 a Plusmar é um tradicional operador de transporte rodoviário da Argentina e tem 40 anos de atividade. A empresa é responsável pelas principais rotas que levam ao Litoral e possui frota total de cerca de seiscentos ônibus.

 

Foto: Douglas de Souza Melo 

Fras-le compra três empresas

Como parte do seu projeto de internacionalização e de crescimento a Fras-le comprou três empresas localizadas na América do Sul, sendo duas na Argentina e uma no Uruguai. São a Armetal Autopartes, a Farloc Argentina e a Fanacif SA. O valor total estimado do negócio é de US$ 27,5 milhões.

 

Para o CEO da Fras-le, Sérgio de Carvalho, a compra amplia a carteira de produtos e também reforça o desempenho global da empresa, com a consolidação da sua presença em outros mercados.

Ford prepara novo ciclo de investimentos

A Ford confirmou que prepara novo ciclo de investimento no Brasil, mas não revelou o seu valor. Seu último ciclo de investimento aqui foi de R$ 4,5 bilhões no período de 2010 a 2015. 

 

Durante apresentação de linha de montagem da fábrica de Camaçari, BA, o gerente do complexo industrial da Ford Nordeste, Silvio Illi, destacou que a fábrica trabalha, hoje, com sua capacidade máxima de produção, usando os três turnos de trabalhadores: “São 250 mil carros fabricados por ano.”

 

Inaugurada em 2001 a primeira fábrica de automóveis do Nordeste tem área de 4,7 milhões de m2, gera quase 8 mil empregos diretos e já produziu mais de 3 milhões de unidades. Ali, também, a Ford inaugurou, em 2014, a primeira fábrica de motores do Nordeste, com área total de 24,5 mil m2 e capacidade para produzir 210 mil motores por ano: “Temos uma das fábricas mais modernas da Ford no mundo”.

 

O conceito de indústria 4.0 – conjunto de tecnologias modernas relacionadas com a transmissão de dados e que visa a melhorar a produção e a qualidade tecnológica – também está presente na planta. Camaçari opera com mais de seiscentos robôs, que custam cerca de US$ 100 mil cada: todo o processo de solda, por exemplo, é feito de forma eletrônica.

 

Por lá também foi adotado sistema à prova de defeito: computador identifica se todos os itens foram instalados e se a instalação foi feita de maneira correta. A planta dispõe, igualmente, de sistema Net Forming & Piercing, sistema a laser que dá mais precisão na montagem da parte dianteira do veículo: com base na furação da parte traseira robôs calculam os pontos exatos dos furos na dianteira.

 

A realidade virtual também faz parte deste processo de avanços tecnológicos. Exemplo: impressora 3D e manufatura virtual são alguns dos itens que fazem parte do processo produtivo na unidade: “Quando investimos em algum produto já fizemos toda a avaliação, pois todos os impactos foram treinados em ambiente virtual”.

 

Fotos: Divulgação

Argentina sonha com US$ 1 bilhão em autopeças

Depois do anúncio do investimento de US$ 300 milhões da General Motors na Argentina, com foco no plano de alcançar a marca de 1 milhão de veículos produzidos até 2023, o setor automotivo do país começa a preparar a rede de fornecedores para apoiar esse crescimento. Segundo Luís Fernando Peláez Gamboa, presidente da Adefa, entidade que reúne e representa os fabricantes locais de veículos, é esperado investimento de até US$ 1 bilhão nos próximos três anos para desenvolver equipamentos e treinar fornecedores.

 

A indústria local aposta em um desenvolvimento vigoroso, incluindo o crescimento das empresas que já estão no mercado e a chegada de novos fornecedores, sendo possível chegar a 1,3 milhão de veículos produzidos em 2023.

 

Foto: divulgação

Volkswagen: € 560 milhões em investimentos na Argentina

A Volkswagen anunciou no sábado, 11, investimento de € 560 milhões nos próximos cinco anos na produção de um novo SUV em Pacheco, Argentina. A partir de 2020, a fábrica fornecerá o novo modelo para todo o continente sul-americano. O novo projeto criará 2,5 mil postos de trabalho, segundo o CEO da Volkswagen, Herbert Diess, durante encontro que reuniu o presidente para América do Sul, Pablo Di Si, e o presidente da Argentina.

 

Diess afirmou na oportunidade que a América do Sul desempenha papel importante na estratégia da empresa de crescer em mercados internacionais, a chamada Transform 2025: “Os principais elementos do plano de crescimento são a maior ofensiva da história da empresa em volume de novos modelos e regionalização sistemática de nossos negócios. Vamos apoiar nosso posicionamento no topo dos segmentos de volume e ganhar mais participação de mercado”.

 

O novo projeto de SUV na Argentina é visto como um marco na região. O design e o tamanho planejado para 2020, que usará a plataforma mais recente, a MQB, serão direcionados especificamente para os clientes da América do Sul: “Os investimentos criam as condições ideais para a produção eficiente de nosso novo SUV”. As medidas de modernização no âmbito dos planos de investimento promoverão melhorias no processo de fabricação e, espera a VW, aumentarão a qualidade e a sustentabilidade na produção.

 

Atualmente na América do Sul há um aumento significativo nas vendas da Volkswagen. Cerca de 36 mil veículos foram entregues aos clientes de janeiro a outubro, o que representa um aumento de mais de 60% em relação ao mesmo período do ano passado.

 

Foto: Divulgação

VW México cancela importações

Por causa do baixo volume de vendas a Volkswagen do México cancelou os pedidos de importação de Up, Crossfox e Passat CC, sendo que os dois primeiros são produzidos no Brasil, de acordo com informações divulgadas pelo site Flash de Motor, de Caracas, Venezuela, na quinta-feira, 16.

 

Um dos motivos para o cancelamento é o pequeno crescimento das vendas ao longo do ano, de 3% a 4%, enquanto modelos concorrentes de empresas como Kia e Hyundai aumentaram em até 50% seu volume comercializado no país..

 

A decisão foi tomada após reunião com o presidente executivo da Volkswagen no México, Andreas Hinrichs, o presidente da empresa, Iñaki Nieto, e Salvador Garrido, vice-presidente de recursos humanos.

 

Foto: divulgação

Fazenda e Indústria rediscutem o Rota 2030

O presidente da República recebeu na terça-feira, 14, no Palácio do Planalto, em Brasília, DF, representantes dos ministérios da Fazenda e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – e da indústria automotiva – para tratar da regulamentação do Rota 2030, documento que contém as diretrizes da nova política industrial para o setor. Durante a reunião a Anfavea pontuou as questões fiscais envolvidas no plano, suscitando debate com a Fazenda, relutante em aprovar as isenções do documento e que tem se mostrado pouco inclinada a ouvir os interlocutores da indústria.

 

Mais do que uma reunião das partes o encontro foi a forma encontrada pela indústria para pressionar a área fiscal do governo para retomar as negociações – o pessoal da Fazenda estaria irredutível na ideia de não ceder ao que é estabelecido nos fundamentos do Rota 2030 sobre renúncias fiscais. Nesse sentido a indústria quer manter o perfil do Inovar-Auto, que ofereceu isenção às montadoras que atingissem metas de eficiência energética, apostassem em produção e conteúdo nacional dentre outros quesitos. O governo apoia o documento criado pelas empresas do setor automotivo, mas busca alternativas técnicas para que não haja queda de arrecadação.

 

Foi a segunda vez que o presidente recebeu os representantes da indústria desde o anúncio oficial do Rota 2030, feito em abril.

 

A Anfavea apresentou, durante o encontro, balanço com sinais de recuperação da indústria automotiva e demonstrou o apoio do setor às reformas empreendidas pelo governo, em especial à da Previdência, para consolidar a previsibilidade e a capacidade de atrair investidores e gerar empregos e renda. Assim, e tendo o presidente da República à frente, a esperança da indústria é que a Fazenda faça concessões e que seja encontrado um meio-termo que agrade a todos.

 

Interlocutores do MDIC, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, disseram que a Fazenda tem ficado distante das conversas e, em alguns casos, se recusado a receber seus representantes nos gabinetes de Brasília. À reunião de hoje estiveram presentes diversos presidentes de fabricantes, como Pablo Di Si, da Volkswagen, Stefan Ketter, da FCA, Mauro Correia, da CAOA, Carlos Gomes, da PSA, Helder Boavida, da BMW, Marcos Silva, da Nissan, William Lee, da Hyundai, Christopher Podgorski, da Scania, e também os ministros da Fazenda e Casa Civil.

 

O novo projeto deve substituir o Inovar-Auto, cuja vigência termina em dezembro, e mudar a configuração da alíquota do IPI, Imposto sobre Produtos Industrializados, que incide sobre os produtos do setor. Sobre isso Antônio Megale, presidente da Anfavea, disse que “não discutimos pormenores do programa, mas o que se tem esboçado é que realmente os 30% caem e isso deverá provocar a criação de alíquota complementar, de 10% ou 15%, que poderá ser anulada mediante compromisso que as empresas venham a fazer, mais ou menos nos moldes do Inovar Auto”.

 

Segundo ele o novo programa é uma evolução dos pontos positivos do Inovar-Auto e não deverá estimular aumento ou redução dos preços dos automóveis, pois as empresas poderão ficar isentas dos reajustes nas alíquotas se investirem em pesquisa e desenvolvimento no País.

 

Foto: Marcos Corrêa

O novo Continental PowerContact 2

De olho na retomada do setor automotivo a Continental lançou, na terça-feira, 13, no autódromo Vello Cittá, em Mogi-Guaçu, SP, a segunda geração do pneu PowerContact 2, com foco em maior durabilidade e conforto. O novo pneu equipará diversos carros de passeio.

 

O modelo será vendido em medidas do aro 13 ao aro 16 e será 5% mais caro do que a geração anterior. A Continental garante que nas revendas terá seu preço dentro da média dos concorrentes, mas não revelou todos os valores: apenas o do 175\70 14, que custará aproximadamente R$ 300. Com relação à durabilidade a Continental afirma, baseada em “estudo realizado por empresa independente”, que ele tem vida útil 20% maior do que seus concorrentes – mas não divulgou nem os pormenores do estudo nem o nome da empresa.

 

Sua expectativa é vender 10% a mais do que a geração anterior.

 

O PowerContact 2 foi desenvolvido para o mercado brasileiro e será fabricado na unidade de Camaçari, BA, e também exportado para mercados como Argentina, Paraguai e Uruguai. Negociações com cinco montadoras, para que o novo lançamento venha a ter vida O&M, já estão em estágio avançado, mas a empresa divulgará seus nomes apenas em 2018, mas sabe-se que alguns modelos aptos a usar o PowerContact 2 são Chevrolet Classic e Cobalt, Ford Fiesta, Honda City, Hyundai HB20, Nissan Sentra e Peugeot 208.

 

A Continental não revelou quanto investiu no desenvolvimento do pneu, mas o vice-presidente da área de pneus para a América do Sul, Renato Sarzano, afirma que não foi pouco: “Não tenho esse número fechado, mas foram vários milhões de dólares”. Durante o desenvolvimento do projeto foram rodados mais de 1 milhão de quilômetros em situações reais de teste, em três anos de trabalho de diversas áreas da Continental.

 

Com relação ao mercado de pneus em 2018 a Continental baseia suas expectativas no crescimento do PIB: espera crescimento de 2,5% a 3%.

 

Foto: Divulgação

MAN leva novo chassi e linha Delivery ao México

A MAN deu início ao processo de exposição de seus modelos mais novos em mercados internacionais. Durante a Expo Transporte, que acontece em Guadalajara, no México, serão expostos o chassi Volksbus 14.190 SCD e a nova família Delivery. Sua versão elétrica, o protótipo e-Delivery, dividirá os holofotes com as demais novidades em sua quarta apresentação consecutiva, no terceiro país diferente, numa comprovação de que sua tecnologia é sob medida para as tendências da indústria automotiva em qualquer parte do mundo.

 

Outros destaques são o chassi de ônibus MAN e o caminhão protótipo Volkswagen Constellation movidos a gás natural. “Estar entre os maiores e melhores da indústria mundial de caminhões e ônibus é nosso principal objetivo e temos avançado concretamente neste sentido”, disse Roberto Cortes, presidente e CEO da MAN Latin America.

 

Foto: Divulgação

Área de pós-venda da Case vence premiação

A Case Construction, empresa controlada pela CNH Industrial, recebeu o prêmio Destaque Pós-Venda 2017 na categoria Equipamentos para Terraplanagem, realizado pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, a Sobratema.

 

As marcas do segmento foram avaliadas por profissionais, especialistas e empresas usuárias de máquinas em suas soluções de pós-venda.

 

Relton Henrique Cesar, gerente de serviço da empresa, recebeu o troféu e disse que o resultado é fruto dos investimentos feitos pela empresa: “Investimos em pós-venda continuamente na última década para alcançar o padrão atual, que engloba soluções tecnológicas e equipes de profissionais qualificados em toda a rede de concessionários, nas filiais e pontos de assistência”

 

O prêmio é entregue às marcas com melhor votação sobre a qualidade de serviços de pós-venda. Entre os quesitos avaliados estão a localidade e a estrutura de pós-venda da marca, a facilidade do contato inicial, a qualidade no atendimento em campo, a entrega técnica e o treinamento de operação, a disponibilidade de peças de reposição e se o profissional recomenda a marca avaliada para um amigo.

 

Foto: Divulgação