MAN investirá mais de 2,4 bilhões de euros até 2020

A MAN anunciou ciclo de investimento de € 2,4 bilhões até 2020, na Alemanha. O aporte será feito inicialmente em uma ala de pintura de cabines e em uma nova edificação da fábrica instalada em Munique. Com o investimento, a companhia prometeu melhorar a eficiência em todas as divisões e reforçar sua rede de produção internacional. A empresa deve investir cerca de € 1,1 bilhão em Munique entre 2015 e 2020. A nova ala de pintura será instalada em uma área de 18 mil m2, em um edifício com 150 metros de comprimento e 30 metros de altura. O volume de investimento apenas na unidade é estimado em € 85 milhões.

Vendas do Grupo Volkswagen crescem 8,2% em outubro

As vendas do Grupo Volkswagen em outubro apresentaram crescimento de 8,2% na comparação com o mesmo período em 2016, atingindo volume de 940,8 mil veículos. No acumulado do ano, já são 8 milhões 747 mil 500 unidades vendidas, 3,2% mais que nos dez meses do ano passado. Destaque para o desempenho comercial da Seat, braço de veículos leves popular na Espanha e no México, e MAN e Scania, que atuam no segmento de caminhões.

 

Estas duas, especificamente, registraram a maior expansão em volume de vendas até outubro. A MAN vendeu 91 mil veículos nos dez meses, alta de 9,9% na comparação com o desempenho do ano passado. A Scania, por sua vez, atingiu 72,5 mil unidades, elevação de 9,7%.

 

A Volkswagen, maior empresa do grupo em termos de volume, entregou no período 5 milhões 41 mil 800 automóveis, alta de 3,2% que pode ser vista como boa notícia após período turbulento promovido pelo escândalo que ficou mundialmente conhecido como dieselgate.

 

Fred Kappler, chefe de vendas do grupo, comentou que o desempenho de outubro mostrou que os clientes em todo o mundo acreditaram nas marcas e produtos das companhias que compõem o Grupo VW, e completou: “As entregas em grupo cresceram significativamente em todas as regiões”. De acordo com o balanço, divulgado na quinta-feira, 16, as vendas do grupo foram maiores sobretudo nos mercados em desenvolvimento.

 

Na América do Sul aumentaram significativamente em outubro com relação ao mesmo mês em 2016: alta de 53,7% e vendas da ordem de 45,5 mil unidades. Apenas no Brasil, segundo o balanço, foram comercializadas 26,7 mil unidades, elevação de 67,6%. No acumulado dos dez meses as empresas do Grupo VW venderam 435,2 mil veículos na região, mais 24,5% que ano passado, no mesmo período.

 

As entregas na Europa também subiram em outubro: 350,5 mil veículos vendidos, alta de 3,8%. Na região da América do Norte foram 81,7 mil veículos, 6,6% mais que em outubro do ano passado. Na região Ásia-Pacífico aumentaram 8,6%, chegando a 424 mil veículos.

 

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Acordo com UE pode inviabilizar Rota 2030

A intenção do presidente Michel Temer de condicionar a homologação do Rota 2030, que se encerra em 31 de dezembro de 2017, ao fechamento do acordo do Mercosul com a União Europeia, UE, pode inviabilizar a entrada do novo regime automotivo. A avaliação é do vice-presidente da AEB, Associação de Comércio Exterior do Brasil, Mauro Laviola:

 

“Não dá para entender esse condicionamento do acordo entre os blocos e o Rota 2030, porque o setor automotivo está dentro da negociação com a UE e, teoricamente, teria que seguir as regras de livre comércio. Há uma incoerência nesta posição.”

 

Laviola considera que depois de fechado um acordo com a UE o governo brasileiro não poderia criar regras, como taxas adicionais, para setores que fazem parte deste novo bloco de livre comércio. Isso, na avaliação do representante da AEB, infringiria regras da própria OMC, Organização Mundial do Comércio: “Não pode fazer um programa interno que fira um acordo com a UE. Isso me parece inviável.”

 

Reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta sexta-feira, 17, revela que o governo federal quer priorizar o acordo comercial entre Mercosul e UE e, segundo o conteúdo: “Assim, decidiu que não vai implementar o Rota 2030 até que o acordo entre os dois blocos seja fechado.”

 

Histórico – Em negociação desde 1999, o acordo do Mercosul com a União Europeia prevê redução das barreiras comerciais para a exportação de diversos produtos.

 

Muita coisa foi falada pelos interlocutores a par das negociações nesses 18 anos. Uma das hipóteses costuradas é que apenas setores muito problemáticos ficariam de fora do livre comércio e haveria um cronograma, com prazo de até 15 anos, para que todas as medidas fossem aplicadas integralmente, especialmente as ligadas a questões tarifárias:

 

“O governo não divulga o andamento das negociações, por isso, ainda não temos como saber quais os pormenores nem o cronograma do acordo. Mas sabemos que há muitas questões políticas envolvidas.”

 

Tributário – Enquanto o Rota 2030 fica fora da agenda do governo, a questão que se discute é como ficará a alíquota do IPI, Imposto sobre Produtos Industrializados.

 

Pelo Inovar-Auto, que vigora até o dia 31 de dezembro, os fabricantes precisam atingir metas específicas em investimento em P&D, gastos em engenharia, tecnologia industrial e capacidade dos fornecedores, além da obrigatoriedade da produção de veículos mais econômicos e seguros para ter o benefício de abater 30 pontos de IPI. Em tempo: as fabricantes continuam recolhendo normalmente o IPI por cilindrada, que é de 7% para veículos até 1.0, 11% para 1.0 até 2.0 bicombustíveis, 13% para 1.0 até 2.0 a gasolina, 18% acima de 2.0 bicombustível e 25% acima de 2.0 movido a gasolina. 

 

No caso de empresas que importam veículos há uma cota de 4,8 mil unidades ao ano além da obrigatoriedade de investimentos em fábricas, centros de desenvolvimento e pesquisa e em eficiência energética para não incidir um acréscimo de alíquota do IPI de 30 pontos porcentuais. 

 

A dúvida do setor é saber se, caso não haja uma definição do Rota 2030 até o dia 31 de dezembro, como fica a questão do IPI?

 

Para o advogado Eduardo Amaral Lucena, do escritório Dorta & Horta Advogado, nesta situação, o governo teria que editar um medida provisória para regulamentar a questão tributária:

 

“Como se trata de uma adequação de alíquota, entendo que o governo pode editar no fim de dezembro para valer a partir de janeiro.”

 

Lucena reconhece, no entanto, que há margens para discussões neste entendimento, inclusive judiciais.

 

A AutoData procurou o Ministério da Fazenda, que prefeiru não comentar o assunto. Já o Mercosul, cuja presidência do bloco está com o Brasil, também foi procurado e respondeu que um pedido de entrevista deveria ser endereçado à pasta da Fazenda. Voltamos a este ministério, que reforçou que não comentaria. O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços não respondeu ao pedido de entrevista até o fechamento desta reportagem.

 

 

Foto: divulgação

 

Setor automotivo aguarda a definição sobre o Rota 2030

A notícia publicada no jornal Folha de S.Paulo na sexta-feira, 17, dizendo que o presidente da República decidiu adiar o anúncio do Rota 2030 até que esteja finalizada as negociações do Mercosul com a União Europeia pegou o setor automotivo de surpresa. AutoData procurou os principais líderes do setor e entidades, mas todos preferiram não comentar. Alguns, inclusive, nem sabiam que tal decisão havia sido tomada pelo governo federal. Outros sequer acreditaram. Por enquanto não há informações oficiais sobre o tema. Assim, o setor segue em compasso de espera e na torcida pela aprovação do Rota 2030.

 

De acordo com fontes ligadas aos importadores de veículos, um provável acordo dos blocos será um grande trunfo do governo Temer, pois as conversas para o livre comércio se arrastam por longos 18 anos. Com isso, o presidente atrasaria a chegada do Rota 2030, para que possíveis normas do programa veicular não criem entraves para o acordo bilateral.

 

Toma-lá-dá-cá – Uma das linhas de negociação que estarão no bojo do acordo é o livre comércio da produção agrícola do Mercosul para Europa, enquanto os veículos produzidos pela UE não pagariam taxa para entrar nos países do bloco sul-americano. Caso o acordo seja aprovado e um futuro programa veicular venha a ser criado, não será possível criar taxas para os veículos importados, conforme normas da OMC.

 

Por outro lado, produtores de grãos europeus já demonstraram preocupação com a chegada dos produtos vindos da América do Sul sem taxação, o que dificultaria a competitividade do mercado local. Por aqui também há preocupação, porque muitas montadoras seguiram as normas do Inovar-Auto e investiram no Brasil ao longo de cinco anos para não pagar a taxa extra de 30 pontos porcentuais de IPI.

 

Independentemente do acordo de livre comércio, do Rota 2030 e de um novo programa veicular, as empresas associadas a Abeifa, que representa o setor de importados, já estão preparadas para trabalhar com base no IPI antigo – taxas de 7% até 25%. Eles acreditam que a situação do mercado nacional para os importados pode melhorar, pois a expectativa de vendas em 2018 é de 40 mil unidades, contra 27 mil projetadas para este ano. 

 

Autopeças – Fontes ligadas ao setor consideram que o ideal é que o Rota 2030 seja aprovado o quanto antes ou que um novo programa de incentivo ao mercado automotivo local seja criado, pois o setor não foi incentivado pelos benefícios do Inovar-Auto.

 

Na edição da revista AutoData de setembro, que abordou as possibilidades do Rota 2030, o presidente do Sindipeças, Dan Ioschpe, falou sobre alguns incentivos que viriam do novo programa e beneficiariam o setor. “Esperamos a possibilidade de ações de fomento que permitam incluir o segmento em programas federais de pesquisa e desenvolvimento já existentes, mas que não contemplam a categoria”.

 

Com isso, caso o Rota 2030 seja adiado, será um problema que o setor de autopeças não estava contando e pode ser que continue na mesma situação atual.

 

Foto: divulgação

Tesla revela modelo conceito de caminhão elétrico

A Tesla apresentou na quinta-feira, 16, o primeiro modelo de caminhão elétrico da companhia, o Tesla Semi. Segundo Elon Musk, o presidente da companhia, a produção do veículo será iniciada em 2019 e as reservas já podem ser feitas mediante pagamento de US$ 5 mil. O executivo afirmou também que o caminhão é mais seguro e eficiente do que qualquer caminhão pesado movido a diesel no mercado.

 

“No geral, o Semi é mais receptivo, cobre mais milhas do que um caminhão diesel na mesma quantidade de tempo e integra-se mais com segurança no tráfego de passageiros”, afirmou a empresa em comunicado. A segurança citada pelo executivo é justificada pelo design do veículo. Foi projetado com uma cabine reforçada que ajuda a evitar danos após o impacto e também dá ao caminhão um centro de gravidade mais baixo, disse a empresa.

 

A Tesla não revelou a capacidade da bateria do Semi, mas ela ocupa um espaço que vai da base do veículo até o seu segundo nível, no espaço à frente do volante. O veículo alcança velocidade máxima de 105 km/h, indo de 0 a 95 km/h em apenas 20 segundos, mesmo quando carregado. São três motores de 258 cv instalados na parte traseira da cabine, os quais tem potência total de 1.302 cv. Sobre a recarga da bateria, a empresa garante que o veículo tem alcance de cerca de 650 km de autonomia com uma recarga de apenas 30 minutos.

 

Foto: Divulgação

MAN fornecerá 100 ônibus ao governo da Bahia

A MAN Latin America venceu licitação para fornecer 100 micro-ônibus para a Secretaria da Saúde da Bahia. As primeiras 53 unidades já estão em fase de entrega e farão parte de programa que envolve a abertura de quatro policlínicas e dois novos hospitais que serão referência para mais de 2 milhões de pessoas. Os veículos são do modelo Volkbsus 9.160 OD equipados com motor Cummins ISF de 3,8 litros e caixa de transmissão ZF 5S 420 de cinco marchas.

 

Os ônibus são do padrão rodoviário equipados com ar-condicionado, televisão, poltronas reclináveis e acessibilidade para deficientes através de dispositivo de poltrona móvel. O objetivo do programa da área da saúde que utilizará os veículos é suprir a demanda por assistência entre os hospitais, evitando internações desnecessárias, migração de pacientes, superlotação das emergências e promovendo o fortalecimento dos serviços de saúde na região, segundo a Secretaria de Saúde.

 

Fonte: Divulgação

Virtus, mas pode chamar de mini Jetta

A participação de Jürgen Stackmann, responsável global de vendas, marketing e pós-venda e dono de uma cadeira no board, mostrou que a América Latina está, neste momento, no topo das prioridades da “Nova Volkswagen”. Ele esteve em São Paulo, na manhã de quinta-feira, 16, quando o Virtus surgiu para o mundo revelando a nova linguagem global dos sedans VW a partir de agora.

 

Com as vendas iniciando em janeiro, o Virtus será o primeiro veículo realmente global da VW comercializado primeiro no Brasil. E o pioneirismo não acaba aí. Seu desenvolvimento priorizou as necessidades, gostos e comportamento do motorista – e ocupantes – dos 29 países da região SAM. Além disso, será o primeiro carro a utilizar inteligência artificial para ajudar as pessoas a conhecer e interagir com o produto.

 

“Estamos mostrando para o mundo um carro desenvolvido aqui no Brasil, que será produzido no Brasil. Faz todo o sentido pensarmos e direcionarmos regionalmente nossas ações”, disse Stackmann.

 

O Virtus é o segundo veículo apresentado em menos de 60 dias – o Polo deu início à Nova VW – de uma série de 20 produtos que estarão nos mercados até 2020. Uma estratégia agressiva que tem como objetivo vender 1 milhão de unidades na região nos próximos três anos.

 

“Temos muitas oportunidades para melhorar a participação em todos os países, mas o Brasil e a Argentina são os principais mercados. Obsevando os números positivos de vendas nos dois países, quanto antes atingirmos nossos objetivos, melhor”, disse Pablo Di Si, presidente e CEO da VW SAM.

 

Foi a primeira apresentação do argentino à frente da organização na região. E é digno de nota a descontração, espontaneidade e otimismo diante de relevante anúncio. Di Si não deixou de reforçar as expectativas em rapidamente recuperar participação com dois novos produtos já a partir de 2018: “Queremos acelerar para chegar em 2020 com 16%, 17% de participação no mercado brasileiro. Polo e Virtus é apenas o começo. Vamos cobrir 90% da oferta de veículos no País entrando em novos segmentos bastante competitivos”.   

 

Ofensiva SUV –  Os utilitários-esportivos são parte importante da estratégia de crescimento da VW, pois até agora a fabricante não dispõe de representantes nesse segmento. Mas está programado para o segundo semestre do ano que vem o início da produção do primeiro SUV brasileiro da VW, o T-Cross. Um jipinho compacto que será feito na fábrica de Curitiba, PR. O T-Cross desponta como candidato a mais um modelo global feito aqui.

 

Além dele está programada a produção de outro SUV, de segmento superior, na fábrica de Pacheco, Argentina. Os preparativos para esse produto, que compartilha a plataforma flexível MQB com T-Cross, Polo e Virtus, já começaram. Di Si deu pormenores do investimento anunciado na Alemanha para a fábrica de Pacheco:

 

“Além da introdução de uma nova plataforma na linha, estamos construindo uma nova cabine de pintura e promovendo diversas melhorias na produção”.

 

Mas o primeiro SUV da ofensiva VW chega no início de 2018. Será importado do México o Tiguan AllSpace, com sete lugares.

 

Virtus – O sedan do Polo trará uma personalidade estética, especialmente na traseira, que remete ao Jetta. Suas dimensões são generosas, resultando em bastante espaço interno por conta da flexibilidade da plataforma MQB. Assim, não foi difícil associar o Virtus ao irmão maior produzido no México, da mesma forma que a VW diz em suas peças de publicidade que o Polo pode ser chamado de mini Golf.

 

Eles compartilham os mesmos materiais e a qualidade na construção;  todo o pacote de segurança, padrões de acabamento e equipamentos. Obviamente a diferença está nas lanternas traseiras e na capacidade do porta-malas de 521 litros do sedan.

 

Durante a revelação do Virtus os executivos resaltaram a liderança da VW na região em utilizar no projeto soluções estéticas, mecânicas e de equipamentos voltados aos padrões e preferências de uso dos consumidores da América Latina. Mais um sinal do protagonismo que a região está exercendo nesse momento.

 

Mesmo em se tratando de um produto global que levará suas principais características para outros continentes, a expectativa é que os ajustes finos como na suspensão e na motorização estejam no centro das próximas apresentações até janeiro, quando começa a ser vendido.

 

O que só o Virtus tem é o manual cognitivo [que utiliza inteligência artificial] para oferecer ao usuário mais possibilidades de interação com o veículo. Será o primeiro carro nacional a oferecer essa tecnologia que promete responder dúvidas por meio de fotos enviadas pelo cliente ou por comando de voz. Mas o cliente precisa ter um aplicativo da VW em seu smartphone.

Vendas atingem 83,4 mil na quinzena

As vendas de veículos na primeira quinzena de novembro chegaram a 83 mil 486 unidades, segundo dados do Renavam. O volume vendido nos nove dias úteis do período manteve a média acima das 9 mil unidades diárias apesar dos dois feriados. O desempenho está alinhado com a expectativa da Anfavea para o terceiro trimestre.

 

Caso esse padrão de resultado seja mantido até o fechamento do mês, mais o esforço de vendas que costuma acelerar os negócios nos dois últimos dias no varejo, o volume deverá girar em torno das 200 mil unidades. Em outubro foram emplacados 202,9 mil veículos, volume 27,6% maior do que o registrado no mesmo mês ano passado.

 

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Mais uma parceria para localizar veículos incluídos em recall

O Detran do Estado de São Paulo e a fabricante FCA, Fiat Chrysler Automobiles, firmaram na terça-feira, 14, convênio para localizar e convocar proprietários de veículos com necessidade de recall no Estado. O acordo prevê o compartilhamento de dados para tornar essas ações mais eficientes. Para que isso ocorra os números dos chassis de veículos Chrysler, Fiat e Jeep relacionados em recalls serão cruzados com a base do Detran.SP, que identificará quais deles estão registrados no Estado, quem são os atuais proprietários e seus respectivos endereços.

É o segundo acordo para recalls firmado pelo Detran com uma montadora: o anterior — o primeiro do tipo no País— foi com a Honda, em julho.

Os proprietários serão avisados de duas formas sobre a necessidade de reparo dos itens de segurança: por cartas enviadas pela Fiat e mensagem no aplicativo do Detran.SP. Para receber os alertas via push o proprietário precisa ter o aplicativo do Detran.SP em seu smartphone ou tablet.

Renault Kwid brasileiro supera o produzido na Índia

O Renault Kwid produzido no Brasil para o mercado da América Latina apresentou melhoras em segurança, oferecendo rendimento superior quanto à proteção, em comparação à versão fabricada na Índia e, também, diante de veículos da concorrência. É o que mostra a sétima série de resultados do Latin NCAP. O modelo ganhou três estrelas na proteção do ocupante adulto e três estrelas na proteção do ocupante infantil.

 

O Kwid foi avaliado em configurações de batida de impacto frontal e lateral e mostrou proteção frontal adequada e proteção marginal contra impactos laterais com uma proteção fraca no peito do adulto, porém suficiente para alcançar as três estrelas sólidas na sua proteção. No impacto lateral a estrutura do Kwid evitou atravessar, de forma excessiva, a barreira de impacto lateral que, combinado com o airbag do tórax lateral, conseguiu manter as lesões dos adultos abaixo da alta probabilidade de risco de dano. Os ocupantes crianças mostraram proteção adequada e boa nos testes de impacto frontal e lateral.

 

O Kwid oferece ancoragens ISOFIX padrão contudo não conta com interruptor para desativar o airbag frontal do passageiro caso seja necessário instalar o SRI, sistema de retenção infantil olhando para trás. Isso, e a falta de cintos de três pontos em todas as posições, explicam a qualificação de três estrelas para a proteção infantil.

 

O Renault Kwid,fabricado no Brasil mostrou reforços estruturais adicionais e melhor desempenho na segurança em comparação com a versão fabricada na Índia e avaliada pelo Global NCAP em 2016.