Parceria VW-Waze quer mostrar oportunidades do varejo

Parceria da Volkswagen com o Waze mostrará, aos usuários do aplicativo, ofertas, descontos e condições de pagamentos de concessionárias VW em cada região e, também, o melhor caminho para chegar até local das oportunidades. 

 

A ação de varejo Põe no Waze — que transforma o espaço de busca de um dos maiores aplicativos de trânsito e navegação do mundo em um novo formato de mídia para a Volkswagen — é a primeira ação Waze com uma fabricante de veículos, contou o gerente executivo de marketing e comunicação da Volkswagen, Leandro Ramiro:

 

“A ação também atende a um dos principais objetivos das vendas ao varejo da Volkswagen: atrair o consumidor até as concessionárias, para que possam conhecer, testar e avaliar os modelos e acompanhar nossos lançamentos”.

 

Põe no Waze funciona da seguinte forma: ao receber o comando de busca com a hashtag específica da ação o sistema do Waze traz, automaticamente, um menu de concessionárias Volkswagen próximas. Com isso também mostra a distância do consumidor da oportunidade em tempo real, indicando o melhor caminho para chegar até ela. As hashtags variam de acordo com as oportunidades de varejo. 

 

Além da busca no Waze a ação é composta por mídia display, CRM e endomarketing.

Falta de segurança suspende vendas do BMW elétrico i3

A BMW suspendeu as vendas do modelo elétrico i3 nos Estados Unidos por causa de problema surgido em decorrência de testes de segurança feitos pela agência de segurança de tráfego NHTSA. O problema, referente ao teste de colisão frontal, apontou danos ao motorista e foi confirmado pela companhia por meio de comunicado.

 

“Em um recente teste de choque, especificamente o teste de barreira rígida para pequenos adultos sem cinto, o ocupante do assento do motorista manteve cargas ligeiramente acima do limite”, apontou a empresa no documento. “Enquanto os testes de conformidade da BMW mostraram resultados bem abaixo dos limites exigidos, testes mais recentes mostraram resultados inconsistentes.”

 

A empresa emitiu recall e está trabalhando com a agência para entender as diferenças nos resultados do teste.  A notícia foi inicialmente relatada pelo site InsideEVs, que publicou documento de recall [reproduzido abaixo] que sugere que os veículos i3 dos anos/modelo 2014-2018 seriam recuperados devido à sua falha em cumprir os padrões de desempenho de impacto frontal.

 

No Brasil o modelo é importado pela BMW desde setembro de 2014 e vendido acima de R$ 170 mil. De acordo com dados da Abeifa de 2014 até outubro foram vendidas, aqui, 182 unidades i3.

 

A versão do BMW i3 trazida para o Brasil é a de dois motores: o elétrico é motor de corrente alternada com potência de 170 cv, e o de combustão interna é um dois-cilindros que gera 39 cv de potência.

 

Foto: Divulgação

GM renovará portfólio para ganhar espaço no mercado chileno

A General Motors pretende renovar seu portfólio de produtos no Chile com o objetivo de voltar a liderar as vendas ali, terceiro mercado mais importante da América do Sul, considerando que os últimos resultados foram bastante positivos. A afirmação é do presidente da GM na América do Sul, Fernando Agudelo, e foi divulgada pelo site Flash de Motor.

 

A revisão do portfólio GM vendido no Chile implicará mais atenção aos segmentos de SUVs e picapes. Outra aposta da empresa será a criação de um plano piloto para lançar veículos elétricos que poderão chegar a outros mercados vizinhos.

 

Durante o Congresso AutoData Perspectivas 2018 o presidente para o Mercosul, Carlos Zarlenga, já adiantara que a companhia também pretende ser líder nas vendas de carros elétricos na América do Sul, assim como acontece com os dotados de motor a combustão interna. De acordo com a informação publicada na terça-feira, 21, pelo Flash de Motor, esse projeto terá início nas operações chilenas:

 

“Como atuais líderes de mercado no Mercosul é natural que sejamos líderes também na eletrificação de veículos na região. Este é um desafio que a General Motors aceita”.

 

A companhia divulgou que de 2014 a 2020 pretende investir R$ 13 bilhões na América do Sul, assim: R$ 1,2 bilhão para a fábrica de São Caetano do Sul, SP, R$ 1,4 milhão para a de Gravataí, RS, e R$ 1,9 milhão para a de Joinville, SC, sendo a última dedicada apenas à produção de motores. O investimento total nas fábricas nacionais é de R$ 4,5 bilhões até o momento.

 

Ainda dentro do plano de expansão na região Zarlenga falou sobre a expectativa de crescimento do mercado argentino, que em 2017 e 2018 ficará em 900 mil unidades, subindo para 910 mil em 2019, para 940 mil em 2020 e para 970 mil em 2021.

 

Foto: Divulgação.

Sindipeças discute planos para suas exportações

O Sindipeças promove, na quinta-feira, 23, o encontro Brasil com S ou com Z em 2018?, com a ideia de apresentar casos práticos de empresas brasileiras que atuam de diferentes formas em planos de vendas dirigidos para o mercado externo.

Durante o evento serão apresentados cases como o da Sabó, com o diretor geral da companhia, Lourenço Agnello Oricchio Júnior, que falará sobre investimento direto no Exterior. O tema exportação direta ficará a cargo de Maria Luiza Guerra, gerente de exportação da Acumuladores Moura — e a Metalúrgica Monte Cristo abordará o tema exportação indireta via trading.

O encontro é uma oportunidade para saber mais sobre o tema exportação: afinal, empresas do setor de autopeças contarão a seus iguais seus planejamntos e planos de atuação no mercado externo.

Agregar informações que contribuam para a competitividade do setor é um dos objetivos do evento, disse Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças: “Insistimos e defendemos, e trabalhamos, pela inserção do setor de autopeças nas cadeias globais. Isso é fundamental para sua competitividade”.

Volkswagen conclui etapa do plano de melhorias até 2025

O Conselho de Administração da Volkswagen avaliou como positivo o desempenho da empresa após doze meses de assinatura do plano de ações estipulado até 2025, o Transform 2025+. Nesse primeiro ano, já foram investidos € 1,9 bilhão em medidas de corte de custos, o objetivo estabelecido para 2017. A partir de 2020, a expectativa da empresa é de que os ganhos anuais com eficiência operacional cheguem a € 3,7 bilhões.

 

O CEO da Volkswagen, Herbert Diess, disse os próximos desafios da companhia dizem respeito a obter maior produtividade, desenvolver melhores processos produtivos em todas as áreas do negócio: “Isso será indispensável para preservar de forma duradoura a viabilidade futura da Volkswagen. Trabalharemos intensamente nesses pontos nos próximos anos”.

 

O pacto para o futuro, acordado em novembro de 2016, contempla também, afora melhorias na produção, a expansão da gama de veículos em sua oferta e investimentos em mobilidade eletrônica, digitalização, conectividade, condução autônoma e criação de 23 mil empregos na Alemanha.

Fábrica de cabines da Volvo completa 20 anos no Brasil

A fábrica de cabines de caminhões da Volvo está completando 20 anos. Está instalada em 1997 no complexo industrial da empresa em Curitiba, Paraná, que produz caminhões das linhas F e VM.

 

Na época que foi instalada a Volvo investiu US$ 50 milhões, como parte de um projeto de expansão no continente, que previa US$ 400 milhões de investimentos no Brasil, sendo o maior volume de recursos aplicados pela Volvo no País, com a fábrica tratada como decisiva no crescimento da empresa na América Latina

 

Jorge Marquesini, vice-presidente industrial do Grupo Volvo América Latina, falou sobre a importância da fábrica: “A produção de cabines no Brasil foi um ponto de inflexão na história do Grupo Volvo na América Latina. Ela permitiu ampliar nossos negócios na região, com novos veículos e tecnologias mais avançadas”.

 

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GM: série especial e livro marcam 100 anos de picapes

A Chevrolet está comemorando 100 anos da sua produção de picapes no mundo e para marcar a data lançou no Brasil uma série especial da S10 e o livro Picapes Chevrolet, que já está nas lojas, escrito por Fábio C. Pagotto e Rogério de Simone.

 

A S10 100 Years será vendida por R$ 187 mil 590, com produção limitada a 450 unidades, com cor exclusiva e numeração de série. O preço é R$ 6 mil mais caro que a versão topo de linha, High Country, que foi usada como base para a série especial.

 

O livro conta a história dos principais modelos vendidos no Brasil, em quase 60 anos de vendas, como D20, Silverado, Corsa picape, Montana e S10.

 

Foto: divulgação

Atividade econômica cresce no ano e setor automotivo tem grande participação

A atividade econômica nacional cresceu 0,4% no acumulado deste ano  segundo os dados divulgados pela Serasa Experian, na semana passada. A alta é de 0,3% no terceiro trimestre, se compararmos trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período do ano passado o crescimento foi de 1,2%. 

 

Segundo Luis Rabi, economista da Serasa Experian, alguns fatores são os grande responsáveis por esse crescimento: “O aumento das exportações é um deles, o mundo está crescendo mais e isso tem ajudado no aumento do volume vendido para outros países. Houve também uma leve alta nos investimentos, 0,8% e isso mostra que os empresários estão mais confiantes e desengavetando alguns projetos de investimentos”.

 

Considerando a oferta agregada, houve crescimento de 1,1% da indústria no terceiro trimestre e o setor automotivo tem grande participação: “O setor automotivo ajudou bastante e não foi só com o crescimento das exportações. Percebemos que o volume de crédito liberado para pessoas físicas cresceu 20% até agora, isso mostra que o consumo interno também está melhorando, com a população saindo da inadimplência e pagando suas dívidas”, avalia Rabi.

 

O economista também destaca que esse cenário mudou completamente: “Em 2017 tudo mudou com relação ao ano passado, com melhora da renda da população e leve crescimento dos empregos formais, com isso, o crédito fica mais acessível, sendo muito importante no segmento de bens duráveis, onde estão os automóveis, eletrodomésticos e eletrônicos”.

 

 Se a oferta agregada da indústria cresceu no trimestre, no acumulado do ano ocorreu queda de 0,9%, mas Rabi destaca que esse número está diminuindo: “No meio do ano esse número era de 1,5%, agora é de 0,9% e está diminuindo. Esperamos fechar o ano no zero a zero. Os setores que estão puxando a indústria para baixo são o de máquinas e equipamentos, que caiu muito durante a crise e ainda não se recuperou e o de material de construção”.

 

No caso da demanda agregada, onde estão as exportações, houve crescimento de 2,4% nas vendas para outros países. Com relação a valores, o Brasil exportou US$ 210 bilhões até setembro e o setor automotivo representou 7%, volume 33% maior do que no mesmo período do ano passado.

 

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Volvo fornecerá 24 mil carros para primeira frota da Uber

A Volvo anunciou na segunda-feira, 20, acordo de forcecimento de 24 mil veículos para a Uber, empresa de transporte de passageiros que formará sua primeira frota de automóveis – hoje os serviços da companhia são prestados exclusivamente por meio dos carros de motoristas cadastrados em sua base. A frota será composta pelo modelo SUV XC90 e circulará em cidades dos Estados Unidos ainda não divulgadas pela empresa. O acordo entre as empresas tem duração de três anos.

 

Este é também o maior contrato fechado pela fabricante de veículos. De acordo com Jeff Miller, diretor da área de alianças automotivas da Uber, pesou a favor da Volvo no processo de escolha de fornecedor o fato da fabricante ter a plataforma SPA em seus veículos, com a qual é possível que tenham condução autônoma: “Isso foi importante porque era a arquitetura elétrica mais moderna da indústria automotiva, o que nos permitiu integrar muitos dos nossos sistemas dentro dela de forma mais perfeita”.

 

As empresa trabalharam em conjunto nos últimos três anos desenvolvendo os veículos que serão utilizados na Uber. Miller disse que várias modificações precisam ser feitas nos sistemas de direção e freio do produto final: “Esses são dois elementos nos quais estamos fazendo modificações para que o veículo possa operar como um autônomo de nível 4 ao contrário do nível 2 ou nível 3. Nós também temos que incorporar sensores ao redor do veículo”.

 

Esse não é o primeiro trabalho em conjunto das duas companhias. Em agosto de 2016 elas anunciaram um acordo de US$ 300 milhões por 100 unidades do XC90 para o lançamento do primeiro programa autônomo de treinamento de Uber em Pittsburgh, nos Estados Unidos.

 

Os XC90 que a Volvo fornecerá à Uber virão da fábrica da montadora em Torslanda, Suécia. Hakan Samuelsson, CEO da Volvo, afirmou que a Uber também pode receber carros produzidos da fábrica da Volvo instalada em Charleston, Carolina do Sul.

 

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Serviços digitais abrem os caminhos da ABB no Brasil

Tradicional fornecedora de robôs para a indústria automotiva, a ABB se movimenta no mercado para se posicionar como empresa de serviços na área de automação – filão que, pelo menos no setor de veículos, avalia como pouco explorado. É uma espécie de mudança de paradigma após 105 anos, completados em 2017, se consolidando na vanguarda da robótica em processos como soldagem e pintura. A meta da empresa para a América Latina é deter em cinco anos uma fatia de até 10% dos US$ 20 bilhões que estima ser o tamanho do mercado global de serviços digitais. Para atingi-la, o caminho aponta para as montadoras parceiras que estão experimentando evolução tecnológica em suas linhas.

 

O ciclo de lançamentos de veículos no Brasil e uma onda de investimentos que têm sido anunciados para fábricas aqui e na Argentina, com vistas aos próximos anos, foram os fatores que fizeram a empresa a ajustar o radar de sua área de serviços para a região – no terceiro trimestre, a receita global com serviços cresceu 11% na comparação com o resultado obtido no mesmo período em 2016, segundo balanço da companhia divulgado em outubro. A expectativa é a de que a ofensiva dos seus serviços nos clientes com quem já tem longo relacionamento faça esta porcentagem aumentar em 2018.

 

Isso porque as empresas estariam inclinadas a absorver novas tecnologias que melhoram a produção, de acordo com o presidente global, Ulrich Spiesshofer: “Temos dentro da empresa o conhecimento acumulado ao longo de todos esses anos sobre a operação de diversos clientes ao redor do mundo. O que fizemos foi reunir essa experiência em plataformas digitais que podem render melhorias e economias a estas companhias com quem já temos relacionamento. Chegou o momento do setor entrar na onda digital”.

 

O executivo esteve no Rio de Janeiro no início do mês para apresentar os planos na área de serviços para os próximos anos em evento que também celebrou o aniversário da empresa. Na oportunidade foi lançado o pacote de serviços ABB Ability, a aposta da companhia para diversos setores, inclusive o automotivo. Trata-se de um conjunto de serviços que envolvem monitoramento de máquinas, simulação de linhas de produção, gestão de energia e conectividade, para citar os serviços voltados para a manufatura, segmento no qual está inserida a indústria automobilística.

 

A introdução dessa tecnologia nas fabricantes que atuam na América Latina pode representar o salto de patamar que a indústria tem demonstrado buscar para aumentar a competitividade do veículo local em outros mercados. Sobre este tema, Spiesshofer disse que apostar neste tipo de tecnologia levou a indústria de alguns países a ocuparem posições de destaque atualmente: “O avanço da robotização na Coreia do Sul, para citar o exemplo de uma indústria que cresceu rapidamente, a transformou em uma referência na fabricação de veículos, entre outros produtos. As empresas sul-coreanas estão hoje entre as mais avançadas em termos de tecnologia e geração de emprego”.

 

A indústria brasileira possui um nível considerado baixo de robotização. Estima-se que haja proporção de um robô para dez mil funcionários, ao passo que na Coreia, por exemplo, a proporção seja de 478 para dez mil. Ainda assim, 70% dos cinco mil robôs ABB em operação nas montadoras do Brasil formam um volume que torna interessante a oferta de serviços digitais aqui. Junto com a estratégia anunciada em agosto, de dobrar o número de robôs conectados no País, a ABB deverá envolver Ability e outros serviços nas negociações com as fabricantes de veículos.

 

Nas Américas, a participação da área de robótica representou no terceiro trimestre 34% do faturamento da região, tendo a área automotiva como um dos principais vetores de crescimento local. As vendas da divisão cresceram 4% na comparação com o mesmo período em 2016, cenário que resultou na elevação da receita, que cresceu 8% com relação ao trimestre do ano passado.

 

O desempenho comercial da empresa pode seguir em rota de crescimento por causa dos lançamentos esperados no setor automobilístico: serão onze ano que vem, e com eles chegam investimentos em novas linhas de produção. Ainda que os acordos de fornecimento geralmente sejam fechados pelas matrizes, tanto da ABB quanto da fabricante, a divisão brasileira de serviços da companhia desempenha papel importante na prospecção e na indicação de novas tecnologias às fabricantes que, segundo a ABB, estão dispostas a ouvir o que ela tem a dizer sobre serviços digitais.

 

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