Grupo Disal cria área de planejamento estratégico

O Grupo Disal anunciou a contratação de José Fernando Alves para o cargo de diretor da área de planejamento estratégico, inovação e recursos humanos, diretoria recém-criada. O executivo é especialista em gestão de riscos em processos de negócios e em tecnologia da informação, com experiência em vários segmentos da economia, dentre eles o financeiro e o automotivo.

 

Contador por formação Alves iniciou sua carreira em 1980 como auditor financeiro, migrando para a área de tecnologia da informação em empresas de auditoria e consultoria pertencentes ao grupo das quatro grande consultorias globais, encerrando esse ciclo em dezembro de 2016 na Deloitte.

 

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Silvio Campos assume marketing de produto da Case IH

Silvio Campos é o novo responsável pela área de marketing de produto da Case IH. O anúncio do executivo para o cargo faz parte da estratégia de reformulação da gestão da empresa.

 

Campos, que está na CNH Industrial, vai atuar no desenvolvimento da gama de produtos oferecidos pela montadora na América Latina e seguirá reportando para o vice-presidente da Case IH para América Latina, Mirco Romagnoli.

 

Formado em engenharia mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, SC, Silvio Campos fez mestrado em economia industrial e gestão internacional, em Nancy, na França.

 

A carreira de Campos na CNH Industrial teve início em 2007 na área de marketing de produto da Case IH, cargo que ocupou até 2010 em Curitiba, PR. Na sequência assumiu a gerência de negócios, sendo responsável até 2017 pela área comercial de mercados das regiões Sul e Centro-Oeste, bem como do atendimento às grandes contas.

 

Honda HR-V é o automóvel com maior valor de revenda

O utilitário esportivo Honda HR-V foi escolhido como o modelo com maior valor de revenda em premiação da AutoInforme. Estudo feito com base na cotação da Molicar registrou um índice de depreciação de 8,8% após um ano de uso. O prêmio, realizado na quinta-feira, 23, escolheu os melhores em 19 categorias. A pesquisa considerou os 132 modelos zero km mais vendidos, de 24 fabricantes.

 

A categoria de picape compacta foi vencida pela Fiat Toro, que apresentou 9,3% de depreciação. Em elétricos e híbridos, Toyota Prius obteve índice de 11,3%. A Citroën foi eleita a marca que apresentou a maior evolução no desempenho de valor de revenda. Na média dos seus produtos, registrou o índice de depreciação de 12,4%, contra 18,1% no ano passado.

 

Seis carros receberam o prêmio pela quarta vez seguida em suas categorias: Chevrolet Ônix, na categoria hatch compacto, com depreciação de 9,2%; Volkswagen Golf, na categoria hatch médio, com índice de 12%; Honda Fit, na categoria minivan/monovolume, com índice de 9,7%; Toyota Hilux, na categoria picape média, com índice de 14,2%; Hyundai HB20S, categoria sedã de entrada, com depreciação de 10,2%; e Toyota Corolla, sedã médio, com índice de 9,3%.

 

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Produção de aço manteve crescimento em outubro

De janeiro a outubro deste ano saíram dos fornos das usinas brasileiras 28 milhões 513 mil toneladas de aço bruto, uma produção que supera em 8,5% o volume do insumo beneficiado no mesmo período do ano passado, indicador de que a atividade industrial manteve crescente o consumo do material. Afora o desempenho de alguns setores da economia, a reativação da produção da Companhia Siderúrgica do Pecém, CSP, no segundo semestre de 2016, influenciou na alta da produção.

 

De acordo com a Worldsteel, associação dos produtores mundiais de aço, a produção brasileira no mês de outubro foi de 3 milhões 45 mil toneladas, alta de 3,9% na comparação com o volume de setembro. O setor automotivo ajudou a puxar o consumo do aço no mês passado: foram produzidos 249,9 mil veículos para atender tanto ao mercado externo quanto ao mercado interno que vem recuperando o ritmo de vendas.

 

No contexto global, a produção de aço chegou a 145 milhões 254 mil toneladas, alta de 5,9% na comparação com a produção de setembro. No acumulado do ano, já saíram dos fornos 1 bilhão 410 milhões 527 mil toneladas, 5,6% mais que o volume beneficiado nos dez meses de 2016. A produção global alcançada em outubro manteve a ocupação das usinas em 73%.

 

A China segue como o maior produtor mundial de aço: de janeiro a outubro produziu 709,5 milhões de toneladas, 6,1% a mais do que o volume produzido no mesmo período do ano passado. O Japão vem na sequência, com 87 milhões 239 mil toneladas, queda de 0,2% sobre o mesmo período. Crescimento verificado também na Índia, terceiro maior produtor global, que produziu 84 milhões 123 mil toneladas, mais 6,4%. Fecham o grupo dos cinco maiores produtores Estados Unidos, com 68 milhões 364 mil toneladas, e Coreia do Sul, com 59 milhões 148 mil.

 

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Confiança da indústria é a maior desde abril de 2013

O empresário está mais confiante. Isso é o que revela Índice de Confiança do Empresário Industrial, ICEI, da Confederação Nacional da Indústria, CNI. De acordo com a pesquisa divulgada esta quinta-feira, 23, o indicador subiu para 56,5 pontos este mês e alcançou o maior valor desde abril de 2013, antes do início da crise econômica. O índice de novembro é 0,5 ponto superior ao de outubro e está 2,5 pontos acima da média histórica, de 54 pontos. Foi o terceiro mês consecutivo que o indicador ficou acima da média histórica. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão acima de 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes.

 

O aumento da confiança em novembro é resultado, especialmente, da melhora da percepção dos empresários sobre as condições atuais dos negócios e da economia, conforme explica o economista da CNI, Marcelo Azevedo: “Há a redução dos juros, da inflação e do desemprego. A economia está em um momento melhor do que há seis meses”.

 

O indicador de confiança nas condições atuais da empresa e da economia alcançou 51,5 pontos, se afastando da linha divisória dos 50 pontos, que separa percepções de piora e de melhora das condições atuais de negócio. O índice deste mês é o maior desde abril de 2011 e está 7,7 pontos acima do registrado em novembro do ano passado.

 

No setor automotivo, o crescimento das vendas já reflete em aumento de turnos de trabalho. A Volkswagen, por exemplo, anunciou na quinta, 23, a retomada da produção em três turnos na sua fábrica de São Bernardo do Campo, SP, em função da produção dos modelos Polo e Virtus.

 

Essa edição da pesquisa foi feita entre 1º a 14 de novembro com 2.980 empresas de todo o País, das quais 1.162 são pequenas, 1.129 são médias e 689 são de grande porte.

BMW investe em centro de competência de baterias

O Grupo BMW anunciou esta sexta-feira, 24, investimento de 200 milhões de euros nos próximos quatro em um centro de competência interdisciplinar que tem como objetivo avançar a tecnologia das células de bateria para incorpora-la no processo de produção. Chamado de Group Battery Cell Competence Center, o centro ficará em Munique, Alemanha, e abrirá no início de 2019 com expectativa de gerar 200 empregos. 

 

O anúncio teve a participação de Klaus Fröhlich, membro do conselho de administração da BMW AG, responsável pela pesquisa e desenvolvimento, e Oliver Zipse, membro do conselho de administração da BMW AG, responsável pela produção, que foram acompanhados pelo ministro das relações econômicas da Baviera, Ilse Aigner, pela iniciativa simbólica do centro de competência. 

 

Na ocasião, Klaus Fröhlich disse: “Os especialistas internacionais que trabalham nos novos laboratórios e instalações de desenvolvimento realizarão pesquisas importantes para refinar a química e o design. Vamos nos concentrar em melhorias adicionais no desempenho da bateria, vida útil, segurança, cobrança e também custos. Vamos definir o ponto de referência para a indústria.”

 

A estratégia do Grupo BMW torna a eletromobilidade, a digitalização e a condução autônoma claros pontos de foco tecnológico.

 

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ZF atinge a marca de 500 mil eixos produzidos no Brasil

A ZF celebra, em novembro, a marca de 500 mil eixos produzidos em sua planta de Sorocaba, SP. A produção foi iniciada em 1985, ano em que a média mensal de produção alcançada foi de 148 equipamentos. De acordo com Wilson Bricio, presidente da ZF América do Sul, “em três décadas, a ZF fez história atendendo à demanda de mercado com produtos pioneiros e robustos para utilização em operações severas e ininterruptas no campo e em canteiros de obras”.

 

A ZF do Brasil produzia itens para o segmento agrícola já na década anterior, mas dois desdobramentos deram outro rumo a essa trajetória. O primeiro foi a expansão e modernização da cultura canavieira para atender às necessidades do Proálcool. O segundo desdobramento foi a enorme expansão da fronteira agrícola pelos cerrados, agora tomados por gigantescas culturas de soja e cereais.

 

Em 1985, no mesmo mês em que se inaugurara a segunda ala da planta de Sorocaba, a empresa apresentou os eixos da família APL. Esses eixos possibilitaram a produção local de máquinas agrícolas de maior potência e contribuíram para revolucionar a produtividade dos tratores rurais brasileiros.

 

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Autopeças estreitam relacionamento com empresas dos Estados Unidos

Fabricantes de autopeças brasileiros participaram, no início de novembro, de feira do setor em Las Vegas, Estados Unidos, e projetam vendas de US$ 3,2 milhões nos próximos 12 meses para empresas estadunidenses. Os empresários integraram o estande coletivo do Sindipeças na AAPEX 2017, feira ocorrida em Las Vegas.

 

Conforme informações da entidade que representa o setor foram realizados 365 encontros de negócios com representantes de países como Estados Unidos, Colômbia, Equador, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Líbano, Bolívia, Panamá, Reino Unido, Líbia, República Dominicana, Canadá, Uruguai, África do Sul e Venezuela. Trata-se de uma ação do projeto Brasil Auto Parts – Trusted Partners, parceria do Sindipeças com a Apex-Brasil, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos.

 

Os 14 expositores que participaram são Autolinea, DS, Duroline, Hipper Freios, Lontra, Luciflex, Mastra, Max Gear, Shana, Suporte Rei, Tecfil, Tecnomotor, Urba-Brosol e Vannucci.

 

As exportações brasileiras de autopeças este ano devem totalizar cerca de US$ 7 bilhões, 6,7% mais que em 2016, segundo estimativas do Sindipeças.

 

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Fiesta aposta em conectividade para brigar com Polo e Argo

O segmento de hatchs compactos premium aqueceu bastante com a chegada de novos concorrentes, como o novo Volkswagen Polo e o Fiat Argo, que se juntaram a modelos como Citroën C3 e Peugeot 208. Diante deste novo cenário, a Ford lançou na sexta-feira, 24, o Fiesta 2018, com as principais mudanças focadas no visual e no nível de conectividade e preços de R$ 56 mil 690 a R$ 75 mil 190.

 

No visual do Fiesta 2018 as mudanças são: nova grade frontal, novo para-choque e capô, faróis com luzes de condução diurna. Na traseira, destaque para as lanternas e para o para-choque. Internamente, o sistema multimídia passa a ter tecnologia do SYNC 3, que é usada em modelos mais caros, como o Fusion e o Ecosport. Houve alteração ainda na calibração dos amortecedores e na densidade da espuma usada nos bancos.

 

Se o interior e o visual mudaram, sob o capô as opções continuam as mesmas, motor sigma 1.6 flex de 125 cv de potência a gasolina e 128 cv a etanol e 1.0 Ecoboost também de 125 cv. As opções de câmbio também seguem iguais: manual de cinco marchas e automático de seis velocidades e dupla embreagem.

 

Diferentemente do lançamento do novo Ecosport, quando a Ford investiu pesado e renovou praticamente todo o interior do SUV e mudou um pouco do visual, no Fiesta 2018 os gastos foram menores e, segundo fontes ligadas à empresa, isso aconteceu porque o segmento de SUV está mais aquecido e a fabricante precisava investir mais para continuar sendo competitivo e conseguir concorrer com modelos como Honda HR-V e Hyundai Creta, enquanto no segmento de hatchs compactos premium a empresa acredita que essa mudança no Fiesta é suficiente para continuar competitiva e manter seu espaço.

 

A companhia não trabalha com expectativa de vendas, mas o gerente de marketing da empresa, Fernando Pfeiffer, comentou sobre o assunto: “Se você perguntar se eu estou satisfeito, falarei que não, sempre há espaço para crescer e queremos continuar ganhando mercado com esse modelo”. Atualmente, a média de vendas do Fiesta é de 1,5 mil unidades, com 15 mil 664 emplacamentos de janeiro a outubro, segundo os dados divulgados pela Fenabrave.

 

Novo motor 1.5 Dragon

O motor flex 1.5 Dragon que fez sua estreia no Brasil no Ecosport sendo importando da Índia, era cotado para ser usado no Fiesta, porém a Ford optou por seguir com as mesmas opções de powertrain.

Mas isso poderá mudar, pois esse novo motor está em processo de homologação no Brasil e começará a ser produzido em menos de seis meses na fábrica de Taubaté, SP, junto com o sigma, que não sairá de linha. Com a nacionalização do motor e com a informação de que a empresa já pensou em equipar o Fiesta com essa motorização, novidades podem surgir em 2018.

 

Preços e Versões

New Fiesta 1.6 SE – R$ 56 mil 690

New Fiesta 1.6 SE Style – R$ 59 mil 590

New Fiesta 1.6 SE Plus Powershift – R$ 62 mil 390

New Fiesta 1.6 SEL – R$ 61 mil 090

New Fiesta 1.0 Ecoboost Style – R$ 69 mil 970

New Fiesta 1.6 Titanium – R$ 71 mil 190

New Fiesta 1.6 Titanium Plus  – R$ 75 mil 190

 

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Cade suspende julgamento de ação contra montadoras

O CADE, Conselho Administrativo de Defesa Econômica, suspendeu na noite da quarta-feira, 22, o julgamento de processo que envolve Fiat, Ford, Volkswagen e fabricantes independentes de autopeças representadas pela Anfape, a Associação Nacional dos Fabricantes de Autopeças, que alega monopólio e busca na autarquia o direito de produzir e vender peças de reposição sem a necessidade de licença sobre a propriedade intelectual. Durante a votação o conselheiro Maurício Maia pediu vistas do processo, que agora pode ficar até sessenta dias parado.

 

O pedido veio após o voto do conselheiro e relator do processo, Paulo Burnier, que deu parecer favorável à causa das empresas que atuam no mercado de reposição secundário. Durante a defesa do seu voto Burnier disse serem “falsas as cinco premissas apontadas pelas montadoras sobre a liberação da produção e venda de peças sem o pagamento de royalties”. Para as montadoras um parecer favorável do Cade, por exemplo, poderia gerar insegurança jurídica.

 

Em seu voto o relator determinou que seja aplicada multa mínima, ou seja, 0,1% do faturamento das montadoras em 2009, ano anterior à instauração do processo, além da cessação da conduta. Com isso a multa seria de R$ 4,2 milhões, sendo R$ 1,6 milhão para Ford e Volkswagen e R$ 1 milhão para a Fiat.

 

A Anfape afirma que os registros feitos pelas montadoras no INPI, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial, aplicam-se apenas ao mercado de carros zero quilômetro e não ao de autopeças. Assim fabricantes de autopeças poderiam produzir partes cujo desenho industrial é registrado no INPI sem pagar royalties. As fabricantes de veículos discordam e dizem que a lei de propriedade intelectual garante às companhias os direitos sobre os desenhos que desenvolveram inclusive no mercado secundário e que sua produção seria permitida sob licenciamento.

 

A disputa envolvendo as montadoras e a Anfape teve início em 2007, quando a representante das fabricantes de autopeças apresentou denúncia junto à extinta SDE, Secretaria de Direito Econômico, que instaurou averiguação preliminar. À época o argumento já era o de que as montadoras de automóveis estariam praticando condutas anticompetitivas ao impedir que fabricantes independentes produzissem peças externas para reposição, como para-choques, lataria, faróis e retrovisores.

 

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