Ford: o que será do Fiesta sedã no Brasil?

A Ford lançou na sexta-feira, 24, o Fiesta 2018 mas as mudanças foram apenas para a versão hatch pois a sedã manterá o mesmo visual e nível de equipamentos: a companhia acredita que o sedã tem vida independente do hatch. De acordo com o gerente de marketing Fernando Pfeiffer “esse modelo tem vida própria e não temos previsão para renovar”.

 

Mesmo assim, e ao que tudo indica, o Fiesta sedã poderá ter interrompidas suas vendas no Brasil — que somente recomeçariam quando a nova geração da versão sedã, que já é comercializada na Europa, chegar por aqui. Mas não deve aparecer tão cedo, pois utiliza uma nova plataforma e a empresa precisará investir para adaptar a ela uma de suas fábricas na região.

 

O modelo vendido no Brasil é importado do México, onde é produzido na fábrica de Cuautitlán e, segundo informações da imprensa internacional, a Ford poderá paralisar a sua produção ali para abrir espaço para a C-Max, minivan derivada do Focus, que era produzida nos Estados Unidos e que tem volume de vendas mais relevante que o do Fiesta sedã.

 

Outra questão complicada refere-se ao seu espaço interno, limitado se comparado aos principais concorrentes por causa da plataforma estreita que utiliza. O nível de conectividade das versões vendidas no Brasil também deixa a desejar com relação ao que é oferecido por outras empresas.

 

Todos esses fatores se juntam à dificuldade de vender o sedã no Brasil: não caiu no gosto do consumidor e até outubro vendeu exatas 176 unidades este ano, de acorodo com dados do Renavam. Comparando: o Chevrolet Cobalt, líder da categoria, teve 18 mil 742 vendas no mesmo período, e o Honda City, segundo do ranking, comercializou 13 mil 659 unidades.

 

Na verdade a complicada missão de vender o Fiesta sedã no Brasil não começou este ano: em 2016 as vendas não superaram 1 mil 637 unidades, contra 22 mil 466 do Chevrolet Cobalt e 15 mil 422 do Honda City.

 

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Crédito do BNDES para máquinas e equipamentos cresce 11%

A atividade econômica brasileira começa a dar sinais de recuperação, depois de um longo período de estagnação. Um termômetro que indica a retomada dos negócios é a liberação de recursos pelo BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Assim, a linha Finame, que financia máquinas e equipamentos, apontou desembolsos de R$ 16 bilhões de janeiro a outubro, valor 11% maior do que o concedido nesse mesmo período do ano passado. Nos últimos doze meses, conforme informações da instituição, foram entregues R$ 19,2 bilhões.

 

Além do aumento nos desembolsos a Finame projeta crescimento dos negócios, pois as aprovações, última etapa antes da contratação e desembolso, alcançaram R$ 18,2 bilhões de janeiro a outubro, expansão de 25% na comparação com o mesmo período de 2016.

 

Com mais recursos para financiamento a produção de máquinas agrícolas e rodoviárias também começam a se recuperar. De janeiro a outubro saíram das linhas de produção 48 mil 598 unidades — tratores de rodas e de esteiras, cultivadores motorizados, colheitadeiras de grãos, colhedores de cana e retroescavadeiras. No mesmo período de 2016 foram 42 mil 803 unidades, segundo dados da Anfavea.

 

Os dados positivos deste ano ainda estão bem longe do recorde de produção alcançado em 2013, quando foram produzidas 87 mil 68 unidades de janeiro a outubro. O fato é que em 2013 vários fatores contribuíram para o bom desempenho do setor, como a questão climática, os financiamentos, o bom momento da economia e exportações em alta. Mesmo com o resultado longe do que ocorreu naquele ano a prévia de 2017 dá um sinal de alento tanto para o setor quanto para a economia nacional e as projeções são de expansão no ano que vem.

 

Mais crédito –  A soma de todos os desembolsos do BNDES, este ano, é de R$ 55,1 bilhões. A participação de micro, pequenas e médias empresas segue como a mais significativa, com R$ 23,6 bilhões, que representaram 42,9% do total de janeiro a outubro.

 

A agropecuária representou 21,3% dos desembolsos até outubro, crescimento de 9% nos dez meses deste ano se comparado com o mesmo período de 2016, e alcançou R$ 11,7 bilhões.

 

A linha de financiamento BNDES Giro, por sua vez, alcançou a marca de R$ 5,5 bilhões no ano, alta de 252% com relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado de doze meses a linha, criada para suprir a carência de capital de giro das empresas, desembolsou R$ 6,6 bilhões, volume 211% maior do que de novembro de 2016 a outubro de 2017.

Brasil fecha acordo para exportar 20 mil veículos ao Paraguai

Brasil e Paraguai firmaram na terça-feira, 28, acordo de fornecimento de 20 mil veículos produzidos aqui para o mercado vizinho nos próximos doze meses. O negócio, do qual participará a operação brasileira das fabricantes FCA, Ford, General Motors, Renault e Volkswagen, faz parte do programa governamental Auto Familiar, por meio do qual serão vendidos veículos a preço máximo de US$ 10 mil, cerca de R$ 32,2 mil, que podem ser financiados pelo Banco Nacional de Fomento do Paraguai em até sessenta meses.

 

Segundo o MDIC, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, são projetadas vendas de 5 mil a 10 mil veículos ao Paraguai por meio do programa de incentivo criado pelo governo. O ministro disse que a iniciativa promoverá a renovação da frota paraguaia e estreitará as relações comerciais dentro do Mercosul: “O programa representará uma maior aproximação dos setores automotivos e o início de uma futura integração produtiva, objetivo perseguido por todos os integrantes do bloco”.

 

Os modelos que participarão do programa são Chevrolet Onix, Fiat Mobi, Ford Ka, Renault Kwid e VW Gol, que chegarão ao país via importadoras locais. O mercado paraguaio consome 80 mil carros por ano e, desse total, 60 mil são veículos usados importados de Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão.

 

Este é o segundo plano governamental para melhorar o consumo interno de veículos no bloco do Mercosul. Afora a iniciativa paraguaia a Argentina lançou em março diretrizes de sua política para o setor automobilístico local, que tem como objetivo fazer a produção local atingir a marca de 1 milhão de veículos por ano, passando também, a exemplo do Paraguai, pelo fomento ao consumo interno.

 

As exportações de veículos brasileiros ao Paraguai cresceram nos dez meses do ano, segundo dados do MDIC: foram enviadas 10 mil 915 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, volume que apresentou crescimento de 235,9% sobre a pequena base de veículos exportada no mesmo período do ano passado. Os embarques realizados de janeiro a outubro injetaram US$ 121 milhões na balança comercial brasileira.

 

No período de janeiro e outubro as exportações brasileiras para o Paraguai cresceram 23,3% com relação ao mesmo período do ano anterior, passando de US$ 1 bilhão 780 milhões para US$ 2 bilhões 190 milhões. A participação do país manteve-se em 1,2%, o décimo-nono destino das exportações brasileiras neste ano.

 

No setor automotivo, de janeiro a outubro, a corrente de comércio bilateral somou US$ 535 milhões, aumento de 63% com relação ao mesmo período do ano passado, com exportações no valor de US$ 370 milhões, aumento de 58,5%, e importações de US$ 165 milhões, aumento de 68%.

 

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Fiat apresenta o seu novo sedã, o Cronos

A Fiat apresentou na segunda-feira, 27, seu novo sedã Cronos. O modelo será produzido na Argentina e chegará ao mercado brasileiro no primeiro trimestre do ano que vem. O lançamento faz parte da estratégia da empresa de renovação da linha de carros, assim como já ocorreu com a chegada da Toro, Mobi e do Argo.

 

O Fiat Cronos, que segue o padrão do hatch Argo, vem disputar o segundo maior segmento de automóveis do Brasil, que, somente em 2017, deverá absorver cerca de 330 mil veículos. Na Argentina, este segmento representa quase 100 mil carros por ano e é disputado por nada menos que 13 modelos de diferentes marcas. O modelo vai competir com o também recém-lançado Virtus, da Volkswagen, que terá as vendas iniciadas em janeiro.

 

Conforme explica Peter Fassbender, diretor do FCA Design Center Latam, o Cronos é baseado na nova plataforma MP-S (Modular Platform Sedan), concebida exclusivamente para o modelo e destinada à produção na Argentina: “Ao lado de Mobi, Toro e Argo, o Cronos expressa o novo momento da marca Fiat e traz luz e beleza à tradicional racionalidade que caracteriza os sedãs”. O modelo tem duas opções de motores 1.3 ou 1.8.

 

De acordo Herlander Zola, que há seis meses assumiu o cargo de diretor de marca da Fiat, o lançamento do Cronos faz parte da estratégia de evolução que acompanhou os últimos lançamentos da marca. A fabricante ainda não divulgou os valores que serão cobrados pelo novo modelo.

 

Expectativas – Conforme explica Zola, a expectativa para o mercado brasileiro é bastante positiva, especialmente considerando os dados do último trimestre, que mostra uma tendência de alta que deve ser mantida em 2018. Ele lembra que desde 2018 o Grupo FCA realizou cerca de R$ 20 bilhões em investimentos na região da América Latina, com aportes no polo industrial de Goiana, PE, e na fábrica de Betim, MG, por exemplo. Só em Córdoba, Argentina, foram cerca de US$ 500 milhões, ou algo um pouco superior a R$ 1,5 bilhão, em investimentos parte deles para adequar a planta à produção do Cronos. “Essa é uma região muito importante para o Grupo FCA.”

 

O executivo espera que o mercado brasileiro de automóveis tenha um crescimento entre 9% e 10% neste ano e algo entre 5% e 9% no ano que vem. “A expectativa é de crescimento para a marca, especialmente em virtude dos novos produtos como o Mobi, Argo, Toro e agora com o Cronos, que vai chegar no ano que vem”, finaliza Zola.

 

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Artecola inaugura novo Centro de Inovação e Tecnologia

A Artecola inaugurará seu CIT, Centro de Inovação e Tecnologia, na terça-feira, 28, na área ocupada pela sua  matriz, em Campo Bom, RS. O espaço tem foco na formação de conhecimento por meio de capacitações para as mais diversas áreas.

 

O CIT foi construído com recursos da Finep, Financiadora de Estudos e Projetos, e será responsável por integrar um projeto de ecoinovação desenvolvido em parceria pelas duas empresas.

CAOA-Chery terá carro em julho e criará 4,7 mil empregos novos em Anápolis

O presidente do Grupo CAOA, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, manteve reunião, na segunda-feira, 27, com o governador de Goiás para tratar de assuntos relacionados às instalações da CAOA-Chery no Estado, onde já opera fábrica que, por enquanto, produz veículos Hyundai.

 

Ele disse que a unidade de Anápolis receberá a maior parte dos US$ 2 bilhões anunciados como investimento na operação da nova empresa, que também envolve aporte na unidade de Jacareí, SP. O empreendimento deverá somar até 6 mil empregos diretos com a chegada de empresas fornecedoras, e que a CAOA-Chery terá seu primeiro veículo produzido, ali, em julho. Atualmente a empresa tem 1,3 mil funcionários em Anápolis.

 

Oliveira Andrade afirmou, também, que o desenvolvimento do setor no País se dará com a criação de uma empresa nacional — como a sua: “Nenhum país é genuinamente rico sem ter uma fábrica de automóveis nacional. E o mais importante é que essa fábrica é, hoje, campeã na China e explodirá no mundo como campeã em qualidade, tecnologia de ponta e design. Será das melhores do mundo”.

 

Com a confirmação da vinda da Chery Goiás passa a ter, além da Hyundai, linhas de montagem John Deere, Mitsubishi e Suzuki, essas três em Catalão.

 

Foto: Wagnas Cabral.

Hyundai encara seu dilema:como liderar o segmento de SUVs com o Creta?

O segmento do setor automotivo que mais cresce no Brasil, hoje, é o de SUVs compactos — e é, também, o que mais recebe novos concorrentes, pois as empresas fabricantes precisam estar dentro desse mercado. No caso da Hyundai a aposta é o Creta, lançado em novembro do ano passado e que este ano teve 32 mil 362 unidades emplacadas até outubro, segundo os dados da Renavam: é o segundo SUV mais vendido da categoria, batendo concorrentes como Jeep Renegade e Chevrolet Tracker e perdendo para o Honda HR-V, que vendeu 39 mil 414 unidades no mesmo período.

 

O resultado de vendas do Creta no ano “é muito bom”, mas a Hyundai quer o topo do ranking, afirma Cássio Pagliarini, diretor de marketing da Hyundai Motor Brasil: “A liderança do segmento de SUVs compactos é a nossa meta, ainda em 2017, e o plano para 2018 será o mesmo”.

 

A intenção de assumir a liderança este ano certamente não é tão simples por causa da limitação de produção que a Hyundai tem em Piracicaba, SP: lá a capacidade instalada total é de 180 mil unidades/ano e sua expectativa, de produzir 36 mil unidades Creta e 144 mil da família HB20, então, ainda não permite ao Creta alcançar o HR-V, que já emplacou mais do que a Hyundai pretende produzir este ano. A projeção é a de que o Honda emplacará mais de 40 mil unidades em 2017.

 

Para 2018 o objetivo pode ser viável à medida que o volume de emplacamentos mensais do Creta tem sido próximo ao do HR-V em diversos meses, mas a empresa terá que rever a distribuição de sua capacidade produtiva para aproveitar o bom momento do segmento dos SUVs compactos e disputar a liderança.

 

Com foco na liderança em 2018 à Hyundai restará inverter um pouco o seu perfil de produção: menos unidades da família HB20 para contar com mais unidades Creta. Mas essa hipótese traz outra questão complicada para a empresa: a retomada do mercado e o aumento das vendas por segmento. Se isso acontecer a Hyundai terá que pensar em novo investimento para aumentar sua capacidade produtiva no Brasil, pois a fábrica de Piracicaba já opera em três turnos e suas principais concorrentes conseguem produzir mais e atender à demanda crescente do mercado, enquanto a Hyundai ficará amarrada ao limite de 180 mil veículos produzidos por ano.

 

Para produzir o Creta o investimento Hyundai foi de US$ 130 milhões. 

 

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Detroit festeja Mahindra e sua fábrica na cidade: a primeira em 25 anos.

A fabricante de veículos Mahindra, de Mumbai, Índia, anunciou investimento de US$ 230 milhões na construção de fábrica em Detroit, Michigan. É a primeira instalação automotiva a ser erguida na cidade em 25 anos: Detroit ostentou, durante décadas, o posto de maior polo automobilístico do mundo até decretar falência, em 2013, por causa da crise que abalou a economia local. A última fábrica construída na cidade foi investimento Chrysler, em 1992, uma planta concebida para produzir mais de 300 mil veículos/ano.

 

A nova fábrica criará 250 postos de trabalho. A Mahindra disse que começará a produzir veículos off-road em Auburn Hills, na região metropolitana da cidade, no início do ano que vem. E indicou que isso pode ser apenas um primeiro passo em suas ambições para os mercados da América do Norte.

 

A Mahindra é um dos principais produtores de carros e caminhões na Índia e na Coréia do Sul, mas até agora era principalmente conhecida nos Estados Unidos como fabricante de tratores. O presidente e fundador da companhia, Anand Mahindra, disse que Detroit era um ponto focal para o crescimento da empresa no país.

 

Durante o anúncio, feito na segunda-feira, 20, o governador do Estado de Michigan disse que o investimento representa a retomada dos negócios no Estado: “É bastante raro e extraordinário um anúncio como este. É uma parte importante e vital do ressurgimento de Detroit”.

 

Até 2020 mais qautrocentos empregos deverão ser criados pela empresa, e investidos novos US$ 600 milhões no local. A empresa espera construir cerca de 5 mil veículos off-road no primeiro ano  e depois adicionar capacidade para mais do que o dobro. 

 

A Mahindra tem atualmente trinta instalações nos Estados Unidos e já investiu US$ 1 bilhão. Detroit, hoje, é considerada uma região que detém os talentos de engenharia e conhecimento de fabricação, bem como uma incubadora de tecnologia para carros elétricos e sistemas de auto-condução. Por causa desse perfil –que resistiu à crise — a companhia construiu centro de design e engenharia em Troy, ali perto.

 

Outras empresas estrangeiras também fizeram investimentos na área de Detroit e em todo o Meio-oeste estadunidense: chinesas compraram uma antiga divisão de transmissão da General Motors em Saginaw, e uma fábrica de vidro automotivo em Moraine, Ohio. Um dos maiores fornecedores de automóveis em Detroit é a empresa indiana Sakthi Automotive, que trata de expandir suas operações locais.

 

A entrada da Mahindra nos mercados da América do Norte é vista como promissora, embora empresas como General Motors, Toyota e Volkswagen estejam investindo no país para a produção de novos modelos, sobretudo elétricos. Conta a favor da companhia seu portfólio de SUVs e picapes que obtiveram sucesso no mercado asiático. E, agora, contar com a parceria da Ssangyong e da Pininfarina pode ajuda-la a se adaptar mais rápido àqueles mercados. 

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Mais uma joint-venture da VW com a JAC na China

A Volkswagen e a JAC Motors assinaram na segunda-feira, 27, em Pequim, China, um memorando de intenções para a criação de uma joint-venture que desenvolverá veículos comerciais. Esta é a terceira parceira firmada entre as duas companhias, que já atuam em conjunto, na China, na produção de veículos VW e também no desenvolvimento de modelos de carros elétricos.

 

A Volkswagen Commercial Vehicles assumirá a gestão do empreendimento, informou a JAC. O acordo trata da criação conjunta de design, novas tecnologias e também das vendas dos veículos que surgirão a partir da joint-venture. A JAC terá uma participação de 50% no negócio, com o Grupo Volkswagen respondendo pelos outros 50%. Está previsto a construção de uma fábrica em Hefei, cidade onde está sediada a fabricante chinesa.

 

Volkswagen e JAC anunciam mais uma joint-venture na China: é a Anhui Jianghuai Automobile, que se pretende uma das maiores fabricante locais de veículos comerciais. A gama de produtos inclui caminhões pesados, médios e leves, veículos comerciais multifuncionais, SUVs, sedãs e ônibus, bem como componentes, como chassi, transmissões, motores e unidades de eixos. A companhia comercializa, ali, seus veículos sob duas marcas: Jianghuai e Ankai.

 

Veículos multifuncionais são aqueles destinados a aplicações comerciais específicas, como caminhões de lixo, de transporte de entulho, limpeza urbana.

 

De acordo com Jochem Heizmann, CEO do Grupo Volkswagen China, ambas as empresas possuem experiência na produção de veículos multifuncionais: “É uma oportunidade de prosseguir a cooperação com a JAC no país. Ambos os grupos possuem pontos fortes complementares no campo dos veículos multifuncionais. A JAC é uma marca estabelecida no mercado chinês com um forte histórico de produção de veículos populares no meio dos consumidores, e a Volkswagen tem uma longa herança na produção de veículos versáteis com tecnologia avançada”.

 

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ZF inaugura centro de treinamento para reposição

A ZF Aftermarket, braço ZF para o mercado de reposição, inaugurou em Itu, SP, um centro de treinamento para funcionários de concessionárias ZF que atendem veículos comerciais e equipamentos fora de estrada em toda a América do Sul. Localizado no mesmo espaço onde já operam os centros de distribuição e administrativo terá oficina para treinamentos e sala para aulas teóricas.

 

O objetivo do novo centro é de continuar o processo de capacitação da rede da companhia, para que tenha acesso a informações técnicas atualizadas. Há planos que tratam de expandir o conteúdo dos treinamentos para outras áreas nas quais a empresa atua, como sistemas de freios, direção, suspensão, embreagem e amortecedor.

 

De acordo com Fernando Martins Rodrigues, gerente de vendas e serviços, os treinamentos da ZF ganharão novo reforço com o novo espaço: “Somar-se-ão à capacitação já existente e realizada pelas equipes em campo e ao trabalho de gestão e de desenvolvimento da rede em toda a América do Sul”.

 

Numa primeira fase técnicos especialistas participarão de treinamentos sobre transmissões presentes na frota da América Latina, como 5S, 6S, 9S, AS Tronic, Ecolife. Os treinamentos serão organizados em módulos com duração de três a cinco dias. Interessados deverão se cadastrar no site da ZF para participar dos treinamentos.

 

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