Meritor inaugura primeiro posto de serviço no Chile

A Meritor, fornecedora de eixos e sistemas para o drivetrain de veículos comerciais na América do Sul, inaugurou no Chile seu primeiro posto de assistência técnica preventiva e corretiva. A iniciativa está dentro dos planos da empresa de criar uma rede de atendimento autorizada e expandir sua atuação no mercado de reposição em regiões estratégicas.

 

O estabelecimento localizado na capital Santiago pertence à empresa chilena Star Clutch e prestará serviços de manutenção em eixos diferenciais e seus respectivos componentes, fabricados na unidade brasileira da Meritor, e que são exportados para aquele país.

 

A Meritor possui planos para expandir a rede a partir do início do ano que vem e a previsão é inaugurar um segundo ponto em São Paulo, no primeiro semestre de 2018.

 

Foto: Divulgação.

Grupo PSA tem novo diretor digital

O Grupo PSA anunciou na sexta-feira, 1, Christophe Rauturier como o novo diretor digital, CDO na sigla em inglês para o cargo Chief Digital Officer, do grupo.

 

Christophe Rauturier ocupava a função de diretor na unidade de produção digital, a Customer Digital Factory, que foi criada por ocasião da implantação do plano Push to Pass e dedicada à realização dos projetos de transformação digital do comércio e do relacionamento com os clientes.

 

Ele também foi diretor de sistemas de informação clientes, veículos conectados, serviços e peças, função que lhe permitiu acompanhar a digitalização das atividades ligadas ao comércio.

PIB fica estável no terceiro trimestre com alta de 0,1%

O Produto Interno Bruto, PIB, ficou estável no terceiro trimestre do ano, com crescimento de apenas 0,1% com relação ao segundo trimestre. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve expansão de 1,4% e no acumulado do ano até setembro o incremento foi de 0,6%, segundo dados divulgados pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, esta sexta-feira, 1. Em valores, o PIB superou R$ 1,6 trilhão.

 

Pelo lado da oferta, a indústria cresceu 0,8% ante o segundo trimestre, sendo impulsionada pelas indústrias de transformação que subiram 1,4% e as extrativas com alta de 0,2%. Amanda Tavares, técnica do IBGE, destacou que outros setores também tiveram participação no aumento: “A indústria automotiva também tem seu peso, assim como máquinas e equipamentos, eletrônicos e informática e a indústria de móveis”. De janeiro a setembro a indústria acumula queda de 0,9%, sendo puxada para baixo por causa do setor de construção civil, que tem queda de 6,1% no período.

 

As exportações aumentaram 4,1% no trimestre: “Dentro do volume vendido para outros países, os destaques foram os produtos agropecuários e a indústria automotiva”. Vale destacar que a indústria automotiva quebrou recorde de vendas externas, com 566 mil unidades exportadas para outros países até setembro, crescendo 55,7% no ano. “No caso dos produtos agropecuários, muitos produtores seguraram as exportações buscando preços melhores ao longo do ano, porém, agora isso não é mais possível e eles estão exportando mais”.

 

O consumo das famílias no terceiro trimestre foi 1,2% maior que nos três meses anteriores, graças a uma conjuntura econômica favorável: “Alguns fatores como liberação do FGTS, redução do endividamento e da inadimplência, mais liberação de crédito para pessoas físicas e juros menores, ajudaram bastante”, avaliou Tavares. A formação bruta de capital fixo, que é medida pelos investimentos em máquinas e construção civil, cresceu 1,6% no trimestre, na comparação com o anterior, graças ao incremento nas importações de 6,6% e pela produção nacional de bens de capital, pois a construção civil acumulado queda e tem registrado desempenho abaixo do esperado.

 

Histórico do ano – No primeiro trimestre do ano o PIB avançou 1% com relação aos três últimos meses de 2016, quando os resultados apresentados ainda eram afetados pela crise. O setor agropecuário foi o grande responsável pelo crescimento no começo do ano, com salto de 13,4% na comparação com o trimestre imediatamente anterior.

 

No segundo trimestre o aumento do PIB foi de 0,2% com relação ao primeiro, que teve crescimento expressivo. Neste período o setor agropecuário se manteve estável e não registrou queda nem aumento.

 

Já neste trimestre, quando o PIB subiu 0,1%, o setor agropecuário registrou queda de 3%, pois algumas plantações como a de soja já tiveram sua colheita e não contribuirão mais para os resultados do ano.

 

Foto: Divulgação.

Indicador sobre expectativa do consumidor fica estável em novembro

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor, INEC, manteve-se estável em novembro na comparação com outubro. O indicador, avaliado mensalmente pela Confederação Nacional da Indústria, CNI, registrou queda de 0,2%, recuando para 101 pontos. A confiança do consumidor permanece em patamar baixo, 2,1% menor que o verificado em novembro de 2016 e 6,6% inferior à média histórica.

 

De acordo com a pesquisa, a estabilidade do INEC decorre de movimentos contrários de seus componentes. Enquanto os índices de endividamento e de expectativa de renda e de inflação caíram em relação ao mês anterior, os indicadores de situação financeira, de expectativa de desemprego e de compras de bens de maior valor registraram alta.

 

Para o economista da CNI Marcelo Azevedo, “a manutenção do pessimismo do consumidor indica que a recuperação da demanda nos próximos meses tende a ser moderada”.

Vendas: média diária segue acima das 10 mil unidades em novembro

As vendas de veículos no País estão cada vez mais próximas das 2,2 milhões unidades projetadas pelo setor automobilístico para este ano, um volume que representa crescimento de 7,3% frente ao desempenho de vendas de 2016, segundo dados do Renavam. Em novembro foram emplacados 204 mil 816 unidades no País, volume 14,9% maior que o registrado em novembro do ano passado, quando o setor vendeu 178 mil 156 unidades.

 

O volume alcançado posiciona novembro como segundo melhor mês do ano em vendas, atrás apenas do desempenho de agosto, quando o setor vendeu 210 mil 142 unidades. Com o resultado verificado no mês, foram comercializadas até novembro 2 milhões 27 mil 632 unidades, 9,8% mais que o volume vendido nos onze meses do ano passado. Considerando o número de dias úteis do período, 19, a média diária de licenciamentos ficou acima das 10 mil unidades e está alinhada com as expectativas da Anfavea para o último trimestre.

 

Dados da Fenabrave, entidade que representa as concessionárias, mostram um total de 197 mil 247 unidades vendidas via varejo em novembro e, no acumulado dos onze meses, 1 milhão 967 mil 392 unidades. Para seu presidente, Alarico Assumpção Júnior, os resultados obtidos em novembro confirmam as expectativas de retomada do crescimento em 2017, mantendo as projeções positivas da entidade: “A alta nos índices de confiança e a contínua queda na inadimplência, que registrou o menor índice desde 2011, fez com que o comprador voltasse às concessionárias”.

 

O mercado total, considerando automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários, somou, em novembro, 280 mil 405 unidades, alta de 7,25% sobre o mesmo mês de 2016. Ante as vendas de outubro, queda de 0,69%. No acumulado do ano, a alta de todos os segmentos somados foi de 1,38%, na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 2 milhões 915 mil 511 unidades comercializadas de janeiro a novembro.

 

Foto: Ivan Bueno/APPA.

Volvo XC40 chega em março a partir de R$ 169,9 mil

A Volvo divulgou na quinta-feira, 30, o preço do SUV XC40 para o mercado brasileiro, que será de R$ 169,9 mil a R$ 209,9 mil e em duas configurações: Momentum e R-Design.

 

As primeiras unidades chegarão ao Brasil em março e a missão do SUV não será simples: ser o carro mais vendido da Volvo no País, como a opção mais barata da empresa para entrar no segmento de SUVs de luxo, concorrendo com modelos como Audi Q3, BMW X1, Land Rover Range Rover Evoque e Mercedes-Benz GLA.

 

O XC40 também tem a missão de ser o primeiro modelo produzido na nova plataforma modular da Volvo, CMA, que servirá de base para futuros lançamentos.

 

Foto: Divulgação.

Engie garante: seu aplicativo facilita a manutenção de veículos.

Acaba de chegar ao Brasil o Engie, aplicativo de solução em manutenção de veículos, que fornece diagnóstico em tempo real sobre as condições do carro e prevê problemas antes mesmo que eles ocorram.

 

Desenvolvido em colaboração com um dos co-fundadores do Waze a Engie é uma startup criada em 2014 em Israel, com atuação no Reino Unido desde o ano passado. Agora decidu lançar seu aplicativo, também de nome Engie, no Brasil e México.

 

Com base no sistema OBDII, disponível em todos os carros movidos a gasolina e etanol desde 2002, e na maioria dos veículos movidos a diesel desde 2005, o Engie se conecta ao dispositivo por meio do Bluetooth. O sistema identifica mais de 10 mil problemas mecânicos diretamente do computador de bordo do carro e fornece diagnóstico confiável sobre as condições do motor, as comunicações, o consumo de combustível, a parte elétrica.

 

Em breve o aplicativo terá um banco de dados com mecânicos recomendados pelos usuários, de modo que os motoristas poderão comparar preços e qualidade dos serviços. 

 

BorgWarner antevê crescimento de 10% no mercado de autopeças em 2018

Com a retomada do mercado no segundo semestre a produtora de turbos BorgWarner, de Itatiba, SP, está otimista com as perspectivas do setor de autopeças para 2018, afirmou Nélson Bastos, gerente da unidade de negócios de aftermarket: “2017 já começou a retomar o crescimento. Desde agosto os números só melhoraram e esperamos que o ano que vem seja ainda melhor, seguindo a rota do crescimento”.

 

“Para o mercado de autopeças estamos sendo conservadores, esperando um crescimento de 10%, para não aguardar mais do que o mercado conseguirá crescer.”

 

Uma das apostas da empresa para ganhar espaço no mercado são as peças remanufaturadas, que segundo dados divulgados na quinta-feira, 30, representam apenas 4% do mercado de autopeças, com grande potencial de crescimento no Brasil, pois em países desenvolvidos, como o Estados Unidos, essas peças representam 20% do mercado de reposição. De acordo com Bastos falta uma cultura de remanufatura no País, o que já é visto em outros lugares.

 

Uma das principais peças remanufaturadas da BorgWarner no mercado são os turbos para caminhões e ônibus. A expectativa para este ano é recuperar 30 mil unidades, volume 20% maior do que o do ano passado. Para 2018 o crescimento esperado também é de 20%, chegando a 36 mil turbos remanufaturados.

Há, porém, um entrave no mercado de turbos remanufaturados: são os equipamentos pirata, produzidos com base na carcaça dos originais da BorgWarner e de outras empresas, que são recuperados sem procedência e sem garantia de fábrica, sendo vendidos como os que são feitos pelas empresas, com vida útil igual aos originais. O problema nesta área é tão grande que 40% dos turbos recuperados no Brasil são falsos — em outras palavras este segmento é liderado por empresas falsificadoras. Nem sempre é pelo preço que eles se destacam, pois em alguns casos o produto falso custa o mesmo que o original, chegando até a custar mais caro. 

Analisando esse mercado a BorgWarner identificou treze empresas que falsificam e comercializam turbos com a carcaça de seus originais e tomará as medidas legais para evitar esse tipo de ação.

Foto: Divulgação.

VW persegue crescimento global de 4% com SUVs

A Volkswagen traça planos para o futuro após período em que esteve concentrada em reduzir os efeitos do dieselgate em sua operação global, escândalo das emissões que eclodiu em 2015. Seu presidente, Herbert Diess, declarou, após reunião na semana passada, em Wolfsburg, Alemanha, que as vendas este ano serão maiores do que as de 2016, com uma diferença positiva de 3,5%, por causa do aumento da demanda de SUVs na China, informou comunicado distribuído à imprensa. Para crescer 4%, de acordo com a meta estipulada para 2020, a companhia conta com o desempenho comercial de seus lançamentos nas Américas.

 

Na última semana o Grupo Volkswagen convocou as lideranças globais – inclusive Antônio Megale, seu diretor de assuntos governamentais no Brasil e presidente da Anfavea, e Roberto Cortes, presidente da MAN – para reunião na qual foram estabelecidos os caminhos para o crescimento nos próximos três anos. O presidente Diess disse que o mercado de SUVs mais o lançamento de veículos em mercados que proporcionam volume, são pilares do realinhamento estratégico da sua empresa para os próximos anos:

 

“Este é o plano estratégico que a Volkswagen usará para orientar a fase extremamente exigente em nossa indústria, que está à nossa frente”.

 

No segmento de SUVs, contou o comunicado, o foco principal da ofensiva iniciada pela empresa são os novos modelos Tiguan Allspace, Atlas e T-Roc no mercado chinês. O pacote de lançamentos para 2017 envolve dez versões de SUVs, que já são vendidos, e cinco modelos novos — até 2020 serão vinte modelos em sua gama. A empresa quer, com isso, que SUVa representem 40% do seu total de vendas globais. Para chegar a isso, reconhece o comunicado, o desempenho no volumoso mercado da China é fundamental.

 

A empresa buscará também ganhar volume de vendas na América do Norte, onde planeja lançar quatro modelos de SUVs até 2020.  Nos Estados Unidos, até outubro, suas vendas apresentaram crescimento de 7,6%, chegando a 473,4 mil veículos. Em outubro foram 81,7 mil unidades, 6,6% maior do que o volume de outubro do ano passado. Na região inteira, que também inclui Canadá e México, a empresa vendeu 800,4 mil veículos até outubro, alta de 5%.

 

Na América do Sul a VW renovou a gama de modelos e pretende recuperar a liderança do mercado com o modelo Virtus, recentemente apresentado. Incomoda a empresa o fato de ter perdido mercado nos últimos anos para concorrentes em diversos segmentos, disse o ex-presidente da companhia no Brasil, David Powels, à época do lançamento do novo Polo: “A matriz quer que sejamos rentáveis. A liderança é consequência”.

 

Principal montadora do Brasil por décadas a Volkswagen viu sua participação minguar nos anos 1990. No início dos anos 2000 perdeu a liderança de vendas para a Fiat, ficando com o terceiro lugar de 2014 para cá. Com o envelhecimento da gama da FCA a Volkswagen tem espaço, agora, para crescer e tentar bater a General Motors, que hoje ocupa o topo de vendas em marcas e modelos.

 

Ainda que Polo, Virtus e o SUV T-Roc, esperado para 2018, não tenham ainda se consolidado no mercado o desempenho da empresa na América do Sul tem crescido com a retomada das vendas e isso, de certa forma, pavimenta a caminho para a chegada dos novos produtos. Até outubro foram vendidos na região 435,2 mil veículos, 24,5% a mais do que nos dez primeiros meses do ano passado. Apenas em outubro foram 45,5 mil unidades, crescimento de 53,7% frente a outubro de 2016.

 

Foto: Divulgação.

CNH Industrial reafirma compromisso com combustíveis alternativos. Em Israel.

A CNH Industrial reafirmou, durante sua participação na quinta edição do Fuel Choices & Smart Mobility Summit, realizado este mês em Tel Aviv, Israel, seu compromisso com combustíveis alternativos. Em comunicado a empresa contou que apresentou os resultados mais recentes relacionados a combustíveis alternativos, como o lançamento do conceito de trator movido a biometano e as conquistas com veículos comerciais alimentados a gás, que incluem um pedido inicial de dezoito caminhões movidos a gás natural da cidade de Haifa.

 

Esses projetos fazem parte de contrato da CNH Industrial e a FCA, Fiat Chrysler Automobiles, e a Israel Fuel Choices & Smart Mobility Initiative, um programa nacional de combustíveis alternativos para o transporte coordenado pelo gabinete do primeiro-ministro. Firmado em fevereiro de 2015 o acordo estabelece a cooperação para desenvolver tecnologias alternativas de combustível e gás natural.

 

De acordo com o comunicado o evento ajudou a demonstrar, “concretamente, que uma revolução nos setores industrial e de transporte está acontecendo globalmente, graças a veículos limpos e acessíveis, bem como à transição em direção a sistemas de energia alternativa”. O governo de Israel tem o objetivo de estabelecer o país como um centro de conhecimento em combustíveis alternativos. O Fuel Choices & Smart Mobility Summit teve quatrocentas reuniões dedicadas com quinhentas empresas e startups e 2 mil participantes, como pesquisadores e palestrantes dos setores automotivo, industrial e energético, de mais de trinta países.