Produção de veículos cresce 27,1% no ano

A produção de veículos teve alta de 27,1% de janeiro a novembro na comparação com o mesmo período do ano passado, com 2 milhões 486 mil unidades saindo das linhas de produção — contra 1 milhão 956 mil no mesmo período de 2016. Na comparação de novembro com novembro do ano passado a alta é 15,2%, e com relação a outubro deste ano houve estabilidade, com leve queda de 0,3%. Os dados foram divulgados na quarta-feira, 6, pela Anfavea.

 

A produção de máquinas agrícolas e rodoviárias apresentou expansão de 8,1% na comparação com os onze primeiros meses de 2016. Mas observar-se queda de 28,4% na cparação deste novembro com novembro do ano passado. E queda de 11,2% na comparação com outubro.

 

Para o presidente da Anfavea, Antonio Megale, o resultado mostra que a economia brasileira inicia o processo recuperação: “Apesar do crescimento a capacidade ociosa ainda é alta, com 45% na indústria e com 75% especificamente no segmento de caminhões”.

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O estoque, considerando a indústria e os concessionários, acumula 232,1 mil unidades, o equivalente a 34 dias de vendas: “É razoável. O ideal é dispor de estoque para trinta dias”.

 

Vendas – O bom desempenho na produção é reflexo do aumento nas vendas nos mercados interno e externo, disse Megale: “As exportações bateram recorde este mês, com 73,1 mil unidades vendidas. Temos também o melhor ano da história, com mais de 700,9 mil unidades vendidas para outros países”.

 

As exportações tiveram alta de 53,3% nos primeiros onze meses na comparação com o mesmo período do ano passado e em máquinas agrícolas e rodoviárias o crescimento foi de 49%.

 

O licenciamento de veículos subiu 9,8% este ano na comparação com 2016, o de caminhões teve queda de 0,5%. A venda de máquinas agrícolas acumulam alta de 2,6% no ano.

 

Emprego – O emprego também segue em trajetória de recuperação, com alta de 2,5% nos onze meses deste ano na comparação com o ano passado: 126,3 mil trabalhadores contra 123,3 mil do ano passado. Com relação a outubro houve leve queda de 0,3% no quadro de trabalhadores saindo de 126,8 mil empregos para 126,3 mil vagas.

 

Um ponto positivo, na avaliação de Megale, é que diminuiu o número de trabalhadores que fazem parte de algum programa de proteção ao emprego, lay off ou PSE, Programa Seguro-Emprego.

 

O setor contabiliza 3 mil 332 trabalhadores em programas de proteção ao emprego. No mês passado estavam nos programas 3 mil 528 profissionais: “A expectativa é zerar até o meio do ano que vem”.

 

Foto: Divulgação. 

Exportações só quebram recordes

As exportações de veículos seguem batendo recorde de vendas, com 700 mil 893 unidades comercializadas no acumulado do ano até novembro, ante 457 mil 345 em período igual do ano passado, alta de 53,3%, segundo os dados divulgados pela Anfavea, na quarta-feira, 6.

 

A expectativa da entidade era encerrar o ano com 745 mil veículos exportados, mas, segundo o presidente Antonio Megale esse volume será superado: “Já ultrapassamos as 700 mil unidades e, com a média mensal perto de 60 mil veículos vendidos para outros países, fecharemos o ano com mais exportações do que esperávamos”.

 

Caso dezembro mantenha a média do ano as exportações podem superar os 760 mil veículos: “As exportações do ano serão recorde histórico e o acordo com a Colômbia não saiu para ajudar esse volume mas esperamos que seja aprovado até o fim do ano”.

 

Considerando apenas novembro as exportações chegaram a 73 mil 73 unidades, sendo o novo recorde mensal. Houve crescimento de 28,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram comercializadas 56 mil 722 unidades. Na comparação com o mês anterior, quando foram exportados 61 mil 554 veículos, o incremento foi de 18,7%.

 

Vendas por países – Das 700 mil 893 unidades exportadas aproximadamente 70% foram para Argentina, para o México com 12%, Chile e Uruguai, com com 4% cada, Colômbia com 3% e Peru com 2%.

 

Caminhões – As exportações de caminhões somaram 26 mil 140 unidades até novembro, contra 19 mil 114 em período igual do ano passado, alta de 36,8%. A expectativa é a de que, com as exportações de dezembro, o segmento quebre o recorde histórico.

 

Em novembro o volume exportado foi de 2 mil 302 caminhões contra 2 mil 348 no mês anterior, queda de 2%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 2 mil 206 unidades, houve crescimento de 4,4%.

 

Os principais destinos dos caminhões nacionais são Argentina, com 58%, Chile com 12%, Peru e Rússia, com 7%, África com 4% e Uruguai com 2%, aproximadamente.

 

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Vendas de máquinas crescem no ano e caem em novembro

As vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias chegaram a 40 mil 545 unidades no acumulado do ano, crescendo 2,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com os dados divulgados pela Anfavea na quarta-feira, 6.

 

Em novembro foram vendidas 3 mil 65 unidades, contra 3,9 mil em outubro, queda de 21,4%. Alfredo Miguel Neto, vice-presidente da entidade, creditou a baixa a dois fatores:

 

“Esta queda se deve à mudança das normas do Moderfrota, que reduziu o prazo de carência de dezoito meses para doze e inibiu possíveis investimentos no setor. Outra questão era uma expectativa dos empresários com relação à queda da taxa de juros, mas o governo já sinalizou que não os baixará até o próximo ano-safra”.

 

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram produzidas 3,6 mil unidades, houve recuo de 14,9%: “Neste período de 2016 o setor se preparava para a supersafra deste ano e que deve ser menor no ano que vem. Daí essa queda”.

 

A produção de máquinas agrícolas e rodoviárias chegou a 52 mil 264 unidades de janeiro a novembro, ante 48 mil 337 no mesmo período de 2016, alta de 8,1%. Olhando apenas para o mês passado a produção foi de 3 mil 963 máquinas, contra 4 mil 462 em outubro, queda de 11,2%. Com relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram produzidas 5 mil 534 máquinas, houve recuo de 28,4%. Para a Anfavea o motivo da queda é o mesmo das vendas.

 

As exportações de máquinas chegou a 12 mil 883 unidades até novembro, volume 49% maior do que em período igual do ano passado, quando foram exportadas 8 mil 648. Em novembro as exportações ficaram em 1 mil 443 unidades, alta de 2,9% ante o mês passado e de 96,1% com relação a igual mês de 2016, quando o setor vendeu 736 máquinas para outros países.

 

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VW abre pré-vendas da Amarok V6

A Volkswagen iniciou na terça-feira, 5, por meio do endereço www.prevendaamarokv6.vw.com.br, a pré-venda da Amarok V6 Highline, que ficará no ar até 20 de janeiro. Para esse processo de vendas estão disponíveis 450 unidades, na cor branca e com rodas aro 19 por R$ 187 mil 710. O lançamento oficial será em 22 de fevereiro. Garante-se a reserva por meio do pagamento de sinal de R$ 10 mil.

 

O modelo, que dispõe de motor com potência de 225 cv, é produzido na fábrica Volkswagen de General Pacheco, Argentina.

 

A picape, segundo o vice-presidente de vendas e marketing Gustavo Schmidt, tem 11% de participação no mercado de picapes médias. Sua expectativa é a de fechar o ano com 13%: marketing share: “Em 2016 vendemos 8 mil 302 unidades da Amarok. De janeiro a novembro foram 11 mil 550 unidades, alta de 39%”.

 

No segmento de picapes médias a indústria vendeu, no ano passado, 99 mil 74 unidades. Este ano, até novembro, foram 107 mil, crescimento de 8%.

 

“Estamos com crescimento acima do mercado e a expectativa é fechar o ano com alta de até 41% nas vendas da Amarok com relação ao ano passado.”

 

Schmidt disse que as unidades que forem vendidas no processo de pré-venda não serão contabilizadas como vendas deste ano porque só serão emplacadas no ano que vem.

 

Com relação ao mercado automotivo ele afirmou que a perspectiva é a de fechar o ano com cerca de 2,2 milhões de unidades vendidas. No ano passado, o mercado vendeu 1 milhão 986 mil unidades, conforme dados da Fenabrave.

 

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Vendas acumuladas no México caem 2,8% em novembro

As vendas de automóveis no México, segundo maior parceiro comercial do Brasil no segmento de veículos, apresentaram queda no acumulado de janeiro a novembro na comparação com mesmo período de 2016. Segundo balanço divulgado na terça-feira, 5, pela Amia, a associação das fabricantes, foram emplacadas 1 milhão 371 mil 600 unidades, 2,8% a menos do que no mesmo período do ano passado. Em novembro as vendas somaram 141 mil 434 unidades, resultado 8,5% menor com relação ao mesmo período de 2016.

 

O endividamento público no país restringiu o acesso ao crédito e refletiu no desempenho do setor no período, assim como a pressão exercida pelo câmbio na economia local, o que desvalorizou o peso mexicano. A entidade segue sem divulgar dados referentes à produção em novembro, mas o que se espera para o trimestre ainda é a manutenção do ritmo observado em setembro, quando as fábricas produziram 307 mil 174 veículos, 7,7% a mais do que em setembro do ano passado, um resultado justificado pela alta das exportações para Estados Unidos e Canadá.

 

A Nissan se mantém como líder, responsável por fatia de 24% do mercado, a General Motors responde pela segunda posição, com 16,7%, a Volkswagen é a terceira maior, com 15,4% de participação. Toyota e FCA fecham o grupo das cinco fabricantes que mais venderam no período.

 

Apesar da liderança as vendas das três empresas líderes caíram em volume na comparação com os emplacamentos realizados no ano passado. A Nissan vendeu, até novembro, 329 mil 522 veículos, volume que representou queda de 6,8% em suas vendas na comparação com o desempenho verificado de janeiro a novembro de 2016. A GM vendeu 228 mil 797, queda de 14%, e a VW vendeu 174 mil 535 veículos, queda de 6,2%.

 

Toyota e FCA, ainda que suas vendas representem porções menores no mercado, apresentaram crescimento nos emplacamentos de seus veículos nos onze meses do ano: a Toyota vendeu 92 mil 55 unidades e cresceu 2,2%, e a FCA vendeu 91 mil 258 unidades com alta de 1,8%.

 

No desempenho mensal, nov embro contra outubro, contudo, as cinco maiores do México apresentaram queda nas vendas para o mercado interno: a Nissan vendeu 33 mil 246 unidades, queda de 12,9%, a GM, 25 mil 281, 22,3% a menos, a VW 16 mil 390 veículos, volume 9,6% menor do que o vendido no ano passado, a Toyota 9 mil 406 unidades, 11,6% a menos e a FCA 8 mil 488 veículos, queda de 18,69%.

 

Colômbia – Nos onze meses desse ano, na Colômbia, foram vendidos 212 mil 814 veículos, 3,4% a menos do que o volume vendido de janeiro a novembro de 2016, de acordo com balanço divulgado pela Andemos, a associação das fabricantes locais, na terça-feira, 5. Impacto da reforma tributária, dólar próximo a 3 mil pesos e baixo nível de confiança do consumidor são os fatores apontados como motivos da queda.

 

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Produção industrial cresce 0,2%, aponta IBGE

A produção industrial nacional cresceu 0,2% de setembro para outubro, seguindo a série de crescimento ao longo do ano, com alta acumulada de 1,9% em dez meses, segundo os dados divulgados pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, na terça-feira, 5. Na comparação com o mesmo mês do ano passado o aumento foi de 5,3%, sendo a maior alta desde abril de 2013.

 

O setor automotivo teve grande participação para o crescimento de 5,3% com relação a outubro de 2016. De acordo com o indicador seu aumento foi de 27,4%.

 

André Macedo, gerente de análise de estatísticas derivadas, creditou essa expansão a dois fatores: “Tivemos o efeito calendário, com um dia útil a mais em outubro com relação ao mesmo mês do ano passado. Outra questão é que a produção do setor automotivo em outubro de 2016 registrou queda de 8,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Por trás desses resultados temos, também, outros fatores que ajudam no entendimento desses números, como a melhora do mercado doméstico e o da geração de empregos, nível de preços e juros mais baixos e queda na inadimplência”.

 

O IBGE separa a produção industrial em quatro categorias, com os automóveis e comerciais leves na posição de bens duráveis, que registrou aumento de 12,4% em dez meses e de 17,6% na comparação de outubro ante o mesmo período do ano passado. Com relação a setembro, no entanto, ocorreu queda de 2%: “Esse recuo foi muito pontual por causa da acomodação natural de alguns setores que avançaram em períodos anteriores. É necessário destacar que no ano o crescimento está acima de dois dígitos”.

 

Na categoria de bens de capital o incremento no acumulado do ano foi de 5,6%, enquanto na comparação com o mesmo mês do ano anterior o setor registrou alta de 14,9%. Com relação a setembro o crescimento foi de 1,1%: “A recuperação do setor de caminhões foi fator de impacto para o crescimento, também alavancado por outras áreas, mas com a maior influência vinda dos caminhões”.

 

A produção de máquinas agrícolas também contribuiu para os bons resultados ao longo do ano, mas começou a perder força no segundo semestre.

 

O IBGE tem boas expectativas para os resultados de 2018: “Resultados positivos ao longo do ano mostram que o próximo ano pode ser bom e isso se soma à melhora na situação conjuntural do Brasil, assim como a melhora de outros fatores já destacados”.

 

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Librelato tem novo diretor comercial

A Librelato, fabricante de implementos rodoviários, com sede em Içara, SC, promoveu mudanças em sua estrutura diretiva. Rafael Zanrosso Bett assume o cargo de diretor comercial sucedendo a Pedro Bolzzoni.

 

Na empresa desde maio de 2012 Bett ocupava a gerência de exportação. Bolzzoni, agora executivo da Associação Brasileira de Distribuidores Librelato, ingressou na empresa em 2009, como diretor da rede de distribuidores. Depois foi para a diretoria comercial, na qual montou a Rede Librelato, desenvolvendo 54 casas de representantes.

Delphi agora é Aptiv. Empresa anuncia cisão de operações.

A Delphi Automotive anunciou, na terça-feira, 5, com a conclusão da cisão no seu segmento powertrain, que passa a adotar o nome Aptiv. E que sua antiga área de powertrain, agora, é a Delphi Technologies. De acordo com comunicado “o futuro da mobilidade avança com o lançamento da Aptiv, uma empresa de tecnologia que desenvolve soluções mais seguras, mais ecológicas e mais conectadas para uma ampla gama de clientes globais”.

 

Para seu presidente, Kevin Clark, “a Aptiv é construída sobre uma sólida base de inovações da indústria e tem conhecimento, capacidade e agilidade para trabalhar com clientes tradicionais e players de mobilidade emergentes. É um momento notável para estar em nossa companhia e estamos muito confiantes sobre o nosso futuro”.

 

A Aptiv, desc reve o comunicado, será erguida com base no “consistente histórico da Delphide oferecer valor aos acionistas por meio de um crescimento lucrativo, uma forte geração de fluxo de caixa e uma implantação de capital disciplinada”.

 

A empresa apresentará seu portfólio de novas soluções de mobilidade no CES, Consumer Electronics Show, em janeiro, em Las Vegas, Nevada.

 

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Wabco e Dongfeng Liuzhou reforçam parceria na China

A Wabco, especialista em tecnologias e serviços que visam à segurança, eficiência e conectividade de veículos comerciais, anunciou na terça-feira, 5, assinatura de novo acordo para fortalecer sua parceria com a Dongfeng Liuzhou, fabricante de caminhões da China, e ampliar suaa atuação nos contratos de fornecimento de produtos e serviços.

O novo negócio se concentrará no desenvolvimento tecnológico avançado: a Wabco oferecerá novos produtos, sistemas e serviços de valor agregado à Dongfeng Liuzhou com o objetivo de atualizar a tecnologia e tornar ótimo o desempenho dos sistemas de bordo para seus produtos.

 

Como parte do acordo a Wabco fornecerá à Dongfeng Liuzhou tecnologias para melhorar a eficiência de combustível e o ADAS, Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor, como o controle eletrônico de estabilidade ESCSmart, os freios de disco de ar e outros sistemas de segurança ativa.

 

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