Toda a frota nacional do Fiat Argo em processo de recall

A FCA anunciou, na quinta-feira, 7, recall do Argo nas suas versões Drive, Precision e HGT, ano/modelo 2017/2018. No total 21 mil 778 veículos devem passar por reparos. Significa dizer que quase todas as unidades comercializadas, 22 mil 336, passarão pelo processo.

 

No comunicado a empresa informa ter detectado a possibilidade do rompimento do chicote elétrico do volante de direção devido a um possível esmagamento provocado pela cobertura do airbag, podendo provocar a sua desativação e o acionamento involuntário do airbag do motorista, com consequentes danos físicos e materiais ao condutor, aos passageiros e a terceiros.

 

Os proprietários devem agendar o reparo junto a uma concessionária, a partir da segunda-feira, 11. O trabalho completo demora cerca de 1 hora.

 

Para agendamento e mais informações o telefone é 0800 707 1000 e o site www.fiat.com.br

 

Foto: Divulgação.

Banco Central corta Selic para 7%, menor taxa da história

O Copom, Comitê de Política Pública do Banco Central, reduziu na quarta-feira, 6, a taxa Selic em 0,5 ponto porcentual, para 7% ao ano. É a menor taxa histórica da Selic. Esta foi a décima redução seguida do juro básico, teve o apoio unânime dos integrantes do comitê e veio em linha com a expectativa do mercado.
 
 
Em comunicado o Copom disse que “a evolução do cenário básico, em linha com o esperado, e o estágio do ciclo de flexibilização tornaram adequada a redução da taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual nesta reunião. Para a próxima reunião, caso o cenário básico evolua conforme esperado, e em razão do estágio do ciclo de flexibilização, o comitê vê como adequada uma nova redução moderada na magnitude de flexibilização monetária”.
 
 
Para a frente o comitê entende que o atual estágio do ciclo recomenda cautela na condução da política monetária: “O Copom ressalta que o processo de flexibilização monetária continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação”.

BMW e EDP construirão corredor elétrico no Brasil

O Grupo BMW e a EDP Brasil construirão o primeiro corredor elétrico com postos de carregamento para carros elétricos que interligará São Paulo ao Rio de Janeiro, RJ. Serão seis os postos de carregamento, instalados e aperativos no primeiro trimestre de 2018 na rodovia Presidente Dutra.

 

Helder Boavida, CEO e presidente do Grupo BMW no Brasil, disse que “temos uma visão clara de futuro: a mobilidade será autônoma, compartilhada, eletrificada e totalmente conectada. Esses preceitos chamamos de ACES, de automated, connected, electrified and shared, em inglês, e não iremos nos furtar do papel de protagonistas nas discussões sobre o assunto”.

 

A BMW destaca que foi uma das pioneiras na venda de veículos elétricos no Brasil, com o i3 e o híbrido i8, o sendo, também, na instalação de pontos de carregamento, com setenta estações em todo o País.

Setor de caminhões sai do atoleiro

As fabricantes de caminhões passaram o ano trabalhando para reduzir as perdas nas vendas do ano passado e, a um mês do fim, o êxito na missão é dado como certo. Se em janeiro o desempenho era 33,3% negativo na comparação com 2016, em novembro a diferença para as vendas do ano passado chegou a menos 0,5%, sendo emplacadas nos onze meses 45 mil 865 unidades.

 

Segundo Antonio Megale, presidente da Anfavea, o segmento fechará o ano no azul com as vendas de dezembro: “Já está no positivo com as vendas feitas até a terça-feira. Somadas as vendas de dezembro o segmento conseguiu voltar a crescer embora a base de comparação seja pequena e o País precise melhorar para que sejam vendidos mais caminhões”.

 

Apenas em novembro foram vendidos 5 mil 472 caminhões aqui, melhor desempenho comercial desde dezembro de 2015, segundo números da Anfavea divulgados na quarta-feira, 6. Embora o cenário tenha sido favorável ao crescimento de janeiro a novembro, com Selic menor e a realização da Fenatran, evento que animou o setor em termos de negócios fechados, as empresas esperam terminar o ano com vendas no mesmo nível de 2017, na faixa das 50 mil unidades:

 

“Acreditamos que teremos um primeiro trimestre de 2018 bastante positivo porque será o período em que poderemos contabilizar as vendas feitas durante a Fenatran”.

 

As vendas de pesados de janeiro a novembro foram maiores do que as realizadas em igual período ano passado, uma realidade que não pode ser vista nas demais categorias, que apresentaram queda quando comparadas com as vendas feitas em 2016.

 

No acumulado do ano foram vendidos 16 mil 576 caminhões pesados no Brasil, 19,7% a mais do que em 2016: “É um número positivo, mas o País precisa sair da letargia em termos de obras de infraestrutura, por exemplo, que é um vetor que torna vikável a venda de caminhões”.

 

Para Megale puxaram as vendas as renovações de frotas promovidas em empresas que atuam nos setores de bebida e varejo.

 

Quando comparado o desempenho de vendas de novembro deste ano com o de 2016 percebe-se  o crescimento em todas as categorias. No mês foram vendidos 2 mil 57 pesados, 80,8% a mais do que em novembro do ano passado, 1 mil 434 semipesados, 34,5% a mais, e 1 mil 159 leves, 15,7% a mais do que em novembro anterior.

 

Em volume, nos pesados, a Volvo emplacou 4 mil 510 veículos, 21,1% a mais do que nos primeiros onze meses de 2016. Desempenho seguido de perto pela Mercedes-Benz, que emplacou 4 mil 398 unidades, 18,3% mais. A Scania as segue, com 4 mil 238 unidades, volume 28,9% mais alto que o do ano passado. A MAN vem na sequência: 1 mil 704 unidades emplacadas, volume 7,2% maior do que nos onze meses de 2016.

 

Foto: Gleilson Miranda/Secom/Fotos Públicas.

Seminário em Caxias do Sul debaterá o futuro do mercado de veículos comerciais

Caxias do Sul, localizada no Rio Grande do Sul, na região da Serra, que abriga um dos mais importantes polos de produção metalmecânica do Brasil, será o palco, na terça-feira, 12 de dezembro, de mais um importante seminário promovido por AutoData, desta vez para analisar as reais possibilidades futuras do mercado de caminhões e ônibus para os próximos meses no Brasil.

 

O evento, batizado de Fórum AutoData Perspectivas Caminhões e Ônibus, terá o apoio oficial do Simecs, Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul, será realizado com inscrições gratuitas no auditório do CIC, Centro das Indústrias de Caxias, reunindo alguns dos líderes das principais montadoras de veículos comerciais e encarroçadoras do País, que mostrarão seus pontos de vista a respeito do atual momento de recuperação do mercado brasileiro.

 

“A atividade industrial metalúrgica é muito importante para a região de Caxias”, lembra Márcio Stéfani, diretor da AutoData Editora. “Alguns dos maiores fabricantes de carroçarias de ônibus e implementos para caminhões do mundo estão localizados na cidade. Além disso várias centenas de empresas dos mais diversos portes também estão instaladas na região, atuando não só como fornecedoras destas grandes fabricantes de implementos como, também, das próprias montadoras de veículos comerciais estabelecidas aqui.”

 

Como o segmento de veículos comerciais viveu momentos muito conturbados nos últimos anos a indústria de Caxias, por sua especialização, obviamente também teve graves problemas no período. Felizmente, no entanto, este panorama negativo começou a se reverter neste segundo semestre e, a partir daí, AutoData entendeu que a realização de um evento que pudesse explicar este novo momento seria muito interessante para a busca de informações para balizar os planejamentos de curto e médio prazos das empresas.

 

“Sempre tivemos uma ligação editorial muito forte com a região de Caxias do Sul, que entendemos ser um dos maiores polos industriais automotivos do País e, em razão disto, levar esta nossa colaboração e experiência à comunidade empresarial local.”

 

Além de representantes de algumas das principais montadoras de veículos comerciais do Brasil o evento trará, também, a visão da  Power Systems Research, uma das principais consultorias especializadas na análise deste mercado no Brasil, além dos presidentes da Fabus e da Anfir, respectivamente as principais entidades representativas dos fabricantes de ônibus e de implementos rodoviários.

 

As inscrições para este Fórum AutoData Caminhões e Ônibus são gratuitas e são feitas pelo telefone 11 5189 8900 e pelo e-mail seminário@autodata.com.br.

 

Foto: Divulgação. 

Groupe PSA desenvolve novo veículo elétrico plug-in

O Groupe PSA único fabricante de veículos a integrar o consórcio europeu EU-LIVE, Efficient Urban Light Vehicles, projeto de mobilidade urbana que tem apoio da Comissão Europeia no desenvolvimento de pesquisa e inovação, apresentou o L5e 1, modelo elétrico com um grupo motopropulsor plug-in, sendo dois elétricos nas rodas e um térmico a gasolina.

 

O veículo consegue rodar com zero emissões em velocidades de até 70 km/h utilizando apenas os motores elétricos, que dispõem de sistema de frenagem regenerativa para recarregar as baterias. Mais: também aciona o motor a combustão, que tem velocidade máxima de 130 km/h e autonomia de até 300 quilômetros.

 

Foto: Divulgação.

Rota 2030, este ano, só terá marco legal

A tão esperada nova política fiscal para o setor automotivo está longe de ter um desfecho. Previsto para ser aprovado até o fim do ano o Rota 2030, que substituirá o Inovar-Auto que vigora até 31 de dezembro, deverá ter apenas o marco regulatório assinado este ano. A avaliação foi feita pelo presidente da Anfavea, Antonio Megale, na quarta-feira, 6.

 

“Estamos vivendo a expectativa de que o governo assine o marco regulatório que sucederá ao Inovar-Auto. Lembrando que o Rota 2030 é um programa de longo prazo, que muitas discussões ainda serão realizadas nos próximos ano”.

 

A possibilidade de sair apenas um marco regulatório este ano vai contra as expectativas do setor, que esperava a aprovação da nova política: “Foi demonstrada claramente uma vontade política do presidente no sentido de que o setor tenha uma política setorial”.

 

No entanto essa vontade política esbarra na arrecadação fiscal: o Ministério da Fazenda tem se mostrado contrário à concessão de benefícios fiscais mesmo que seja para as fábricas investirem em tecnologia e inovação. O presidente da Anfavea disse que não cabe ao setor automotivo entrar nessa questão fiscal: “A Fazenda tem que discutir isso com a Indústria. Fizemos nossas contribuições e não cabe ao setor entrar nessa discussão”.

 

Disse, também, que se o País não tiver um programa que suceda ao Inovar-Auto abrirá as portas para veículos com tecnologias inferiores às daqueles produzidos aqui, ainda que tenham preços diferentes.

 

Megale afirmou que a visão da Fazenda é a de minimizar ao máximo o apoio a um setor ou outro, “mas o setor automotivo gera muito imposto e o impacto da renúncia é de apenas 3% do total arrecadado, que em 2015 faturou R$ 180 bilhões, gerou R$ 40 bilhões em arrecadação e o Inovar-Auto garantiu renúncia de R$ 1,5 bilhão”.

 

De acordo com o presidente da Anfavea o setor do agronegócio, que tem importante papel dentro da economia nacional, gerou R$ 6 bilhões em arrecadação e teve “apoio de R$ 20 bilhões”.

 

Foto: Divulgação.

Crescimento das vendas supera projeção

A evolução das vendas de veículos no País ao longo do ano, que se intensificou no terceiro trimestre, superou as expectativas das empresas fabricantes. A média diária, de 6 mil 680 unidades, verificada em janeiro levou o setor a projetar crescimento de 4% até o fim do ano. Com a melhoria de alguns indicadores econômicos, como queda dos juros e aumento da confiança do consumidor, a média foi aumentando e a entidade reviu sua projeção para 7,3%, o que já era visto como positivo para um ano pós-fundo do poço. Mas a partir de agosto o desempenho levou as vendas a ultrapassar as 200 mil unidades mensais, e o setor, com um mês de vendas ainda pela frente, admite que as vendas de 2017 superarão as 2,2 milhões unidades antevistas.

 

A média diária de 10 mil unidades de outubro remonta ao desempenho das vendas de 2014, última vez que a marca foi atingida. Contam para o desenho deste cenário o número de lançamentos realizados no segundo semestre. A chegada de modelos de entrada, como Renault Kwid e Fiat Mobi, e o aquecido mercado de SUVs contribuíram para que se vendesse um volume acima do esperado, de acordo com Antonio Megale, presidente da Anfavea:

 

“O esforço de vendas em diversas regiões também ajudou o setor a ter um desempenho acima da média vista no fraco 2016”.

 

Segundo número divulgado pela entidade na quarta-feira, 6, foram emplacados até novembro 2 milhões 27 mil 67 veículos no País, o que representa crescimento de 9,8% frente o acumulado das vendas feitas de janeiro a novembro do ano passado. Apenas em novembro foram vendidas 204 mil 205 unidades, 14,6% a mais do que em novembro do ano passado. Na comparação com as vendas feitas em outubro, 202 mil 857 veículos, novembro apresentou leve crescimento: 0,7%.

 

O segmento de automóveis tem apresentado o maior crescimento nas vendas. Até novembro foram vendidos aqui 1 milhão 684 mil 142 veículos de passageiros, 10,9% a mais do que nos onze meses de 2016. Apenas em novembro 168 mil 888 unidades foram vendidas, 13,8% a mais do que em novembro do ano anterior. O crescimento também chegou às vendas de comerciais leves: até novembro foram vendidos 286 mil 526 veículos da categoria, alta de 5,7% frente ao mesmo período do ano passado. Em novembro somaram 28 mil 759, 14,9% a mais do que em novembro de 2016.

 

Por combustível os flex fuel representaram 88,8% das vendas totais de automóveis, 175 mil 425 unidades. Os movidos apenas a gasolina responderam por uma fatia de 3,3% das vendas, 4 mil 678 unidades. Ainda sem produção nacional, os veículos híbridos vêm apresentando leve queda desde setembro no volume de vendas: representaram uma fatia de 0,1% do mercado em novembro, mesmo patamar do segmento no primeiro semestre do ano. Até outubro foram vendidas 2 mil 946 unidades, e no mês passado foram emplacadas 243 unidades com motorização híbrida.

 

A General Motors segue como líder de vendas no mercado nacional: até novembro vendeu 316 mil 197 unidades, 16,2% a mais do que no mesmo período do ano passado. A FCA, que engloba Fiat e Jeep, vendeu 238 mil 112 unidades, 6,3% a mais. E a Volkswagen fecha o grupo das três maiores do mercado: vendeu 196 mil 614 veículos de janeiro a novembro, 18,9% a mais.

 

No segmento de caminhões, que vem reduzindo as perdas obtidas nas vendas do ano passado, a esperança da Anfavea é a de que, em dezembro, o volume vendido eleve o desempenho do setor para o espectro positivo: “Fechamos até novembro com 45 mil 865 caminhões emplacados, o que configura um desempenho 0,5% menor do que o do ano passado. No entanto, apenas com as vendas feitas até a terça-feira, já conseguimos sair da linha negativa, e fecharemos o ano no positivo, definitivamente”.

 

As vendas de ônibus totalizaram em novembro 10 mil 534 unidades, 0,4% a mais do que nos onze meses do ano passado. Licitações e contratos com operadoras de turismo foram a válvula de escape das fabricantes, que sofreram graves reduções de pessoal e produção com a queda nas vendas em 2016. Os 22% de crescimento verificados em novembro, na comparação com novembro do ano passado, mostram o tamanho da base de comparação que foi 2016.

 

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Ford tem nova parceira para fornecer mapas do SYNC 3

O sistema de navegação mais moderno da Ford no Brasil, o SYNC 3, conta agora com mapas produzidos pela Here Technologies, fornecedora global de mapas para kit multimídia de veículos, que já é parceira da Ford em outros países.

 

Vinícius Ferreira, gerente sênior de produtos da Here, disse que “já temos parceria de alguns anos com a Ford em âmbito global e estamos muito satisfeitos com a possibilidade de fazer com que esse relacionamento chegue com força agora ao mercado brasileiro para os seus consumidores”.

 

Os modelos da Ford vendidos no Brasil com SYNC 3, de série ou opcional são Ecosport, Edge, Fiesta,  Focus, Fusion e Ranger.

 

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Novo Polo chega à Argentina, ao Chile e ao Paraguai

A Volkswagen já exporta o novo Polo para Argentina, Chile e Paraguai, países onde começará a ser vendido em 2018. Mas não revelou, no comunicado, o volume total exportado e nem a quantidade por país. Confirmou, apenas, que a Argentina será seu principal mercado, como já acontece com outros modelos. A base de produção do novo polo é a fábrica de São Bernardo do Campo, SP.

 

“O Novo Polo reforçará ainda mais o nosso portfólio de exportações”, disse o presidente e CEO para a América do Sul e do Brasil”, “pois já é bastante amplo e faz grande sucesso em vários países da região. Ao lado do Gol, up!, Saveiro e Voyage o novo modelo nos ajudará a reforçar a nossa participação no mercado, atraindo novos consumidores.”

 

De janeiro a novembro a Volkswagen exportou mais de 145 mil unidades, alta de 53% ante período igual do ano passado, sendo a Argentina o principal mercado, com mais de 82 mil unidades.

 

Foto: Divulgação.