Arteb recebe a Q1, certificação mundial da Ford

A Arteb, indústria brasileira de sistemas de iluminação para o setor automotivo, recebeu a certificação Q1 da Ford para sua fábrica de São Bernardo do Campo, SP. O certificado é reconhecido mundialmente pela montadora e credencia a Arteb a fornecer produtos para qualquer das suas unidades no mercado global.

A cerimônia de entrega da placa da certificação Q1 foi realizada em 5 de dezembro, em São Bernardo, e reuniu vários executivos da Ford e a diretoria, gerência e colaboradores da Arteb. Na ocasião os representantes da montadora visitaram a operação Arteb, que ocupa área de 32 mil m², e também conheceram a Arteb Tech, divisão dedicada ao avanço da iluminação em LEDS.

Mauro Andreassa, gerente sênior das fábricas Ford na América do Sul, disse que com o Q1 a Arteb ficará ainda mais robusta: “A Arteb torna-se, agora, uma fornecedora mundial, não só mais apenas para o Brasil. Compete globalmente e deve ter qualidade global”.

Para Édson Brasil, vice-presidente do Grupo Arteb, com a certificação Q1 a empresa “está ainda mais fortalecida e preparada a continuar crescendo na América Latina, porque conta com ampla capacidade produtiva anual instalada para atender uma demanda de mercado de até 4 milhões de veículos”.

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Penske quer crescer em serviços nas montadoras

A Penske desembarcou no Brasil em 1998 para atender a contrato global fechado com a Ford, que à época buscava um parceiro para fazer a gestão de sua logística na unidade de São Bernardo do Campo, SP, e, anos mais tarde, também em Camaçari, BA. A empresa também passou a atender à General Motors nos mesmos moldes – assim como outras empresas fora do setor automotivo – o que fez a matriz direcionar seus holofotes para a região. Às vésperas de completar vinte anos no País a companhia comemora seu crescimento no mercado de veículos após fechar contrato com a FCA e as fabricantes apresentarem sinais vitais depois de período turbulento nas vendas internas.

 

“Posso dizer que sofremos menos do que outros fornecedores do setor automotivo porque nossa atuação no Brasil está focada basicamente na operação logística de peças das fabricantes, e em 2017 o segmento de reposição ajudou a manter os volumes”, contou Paulo Sarti, diretor presidente para a América do Sul. “Não significou, por outro lado, que não tenhamos sido pressionados para renegociar preços com os clientes.”

 

Seus dois maiores clientes, Ford e GM, promoveram ajustes em suas operações no sentido de cortar custos e, na verdade, o que parecia uma revisão de contrato de fornecimento acabou se mostrando uma oportunidade de oferecer serviços com maior valor agregado.

 

Em 2017 o consumidor apostou na manutenção dos veículos e o aftermarket pegou carona no crescimento da demanda por peças. Após três anos de encolhimentos o faturamento do aftermarketing terminará o ano com alta de 19% na comparação com 2016, pela estimativa do Sindipeças, após encolher 28% de 2014 a 2016.

 

Como as fabricantes passaram a buscar opções que pudessem proporcionar eficiência operacional a Penske adicionou, à sua oferta no Brasil, o serviço de provedor de logística chamado LLP na sigla em inglês, e que na prática representa uma espécie de consultoria às fabricantes no que diz respeito a toda operação de transporte e de armazenagem de componentes: “As empresas estão dispostas a focar naquilo que elas fazem de melhor e delegar a gestão de outras áreas a quem possui mais experiência. Embora o serviço seja algo novo traz margens interessantes na comparação com os demais da nossa oferta”.

 

A atuação de longa data com as fabricantes, somada ao ambiente favorável aos investimentos que pudessem trazer algum benefício do ponto de vista da redução de custos, foram os fatores que pavimentaram o caminho para o LLP da Penske. Há três anos no mercado já está estabelecido nas fábricas Ford e GM:

 

“Tornou-se uma solução aderente ao mercado porque muitas empresas passaram a buscar mecanismos para reduzir seus custos operacionais à medida que caiam as vendas. A área de logística é estratégica e por isso conseguimos inserir o serviço nas grandes montadoras”.

 

Sarti revelou que Nissan e FCA podem ser os próximos clientes do LLP: “Estamos participando de concorrência para fornecer o serviço a essas empresas”.

 

Retomada – A Penske atua historicamente no Brasil em duas frentes: o transporte de peças pelas unidades de produção e os centros de distribuição até às concessionárias, e a gestão total da logística das fabricantes de veículos. Para apoiar suas principais fontes de receita possui contrato com uma rede de cerca de trinta transportadoras espalhadas pelo País. Com o aftermarket mantendo a estrutura e funcionando sem reduzir o seu tamanho, a Penske teve margem para planejar sua operação de modo a conseguir acompanhar um eventual aumento das demandas no setor, o segundo principal da companhia na América do Sul em termos de receita, perdendo apenas para o de eletroeletrônicos.

 

Em 2015 a companhia deu início ao Plano Galileu, um pacote de metas e investimentos a serem realizados até 2020. A subsidiária brasileira recebeu recursos para a capacitação de funcionários e de melhorias na área de tecnologia da informação, considerado o principal ativo da companhia – que não tem ativos, na prática, pois cuida da gestão da frota de seus parceiros transportadores e da estrutura logística de terceiros.

 

Estruturar-se para a retomada do setor é uma necessidade expressa com frequência pelos clientes fabricantes de veículos, disse Sarti: “Hoje o principal temor das empresas é que sua cadeia de fornecedores não consiga acompanhar um crescimento acelerado pelo qual possam passar. Diante desse cenário decidimos nos preparar para quando este momento chegar”.

 

Reforçada a área de TI, e renovada a oferta de seus serviços, a Penske percebeu-se com musculatura suficiente para buscar novos contratos no setor automotivo. O primeiro deles foi fechado com a FCA no primeiro semestre e, segundo o presidente, pode representar o crescimento do faturamento da empresa na região em 50%, outra das metas do Plano Galileu.

 

Sarti contou que esse contrato estabelece que, em um primeiro momento, a Penske seja responsável pelo transporte das peças de reposição da fabricante no País. Para os anos seguintes a empresa avançará em outras operações FCA que ainda estão em fase de execução: “É uma companhia que está crescendo, há planos para expansão em Betim, com a chegada de novos modelos na linha de montagem, construção de centros de distribuição. Nós acompanharemos a evolução deles na logística”.

 

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SsangYong já anuncia sua importação inicial de 3 mil unidades

A Venko, representante comercial da SsangYong, anunciou sua volta ao mercado nacional em setembro e já trabalha na estruturação da empresa e na homologação dos seus veículos elegíveis para venda, que está em fase final. Inicialmente a expectativa é importar 3 mil unidades para serem vendidas ao longo de 2018, mas Marcelo Fevereiro, seu diretor de operações, deixou claro, durante apresentação para a imprensa, na quinta-feira, 7, que esse é um cenário conservador:

 

“Podemos até dobrar esse volume, pois a fábrica, na Coreia, está pronta para nos atender: tudo dependerá da demanda do mercado. Nosso projeto é de dez anos no Brasil e temos tempo para crescer, dando um passo de cada vez, sem gerar frustração e com expectativas muito grandes”.

 

O projeto para o Brasil implica a existência de trinta pontos de vendas até o fim do primeiro trimestre do ano que vem, quando começará a venda dos quatro modelos inicialmente importados, todos com serviços de pós-vendas, e encerrar 2018 com cinquenta pontos. Quando a SsangYong saiu do Brasil, quase três anos atrás, sua frota, de 17 mil veículos, ficou sem serviço especializado de pós-vendas — e isso foi um problema para a empresa, que atenderá esses clientes na sua volta:

 

“Importaremos peças de modelos que não são mais vendidos para atender aos clientes que já são proprietários de carros da nossa marca. Estabelecemos treinamento específico, em 16 pontos de vendas, para atender a eles, com equipe focada em pós-vendas que veio da Coreia”.

 

A SsangYong se mostra otimista com o mercado de veículos no ano que vem, e Fevereiro lembra que, durante a pior fase da última crise do setor automotivo nacional, “já conversávamos visando à volta da marca ao Brasil, acreditando na retomada do mercado:

 

“O mercado vem mostrando sinais de recuperação a cada mês desde o começo do segundo semestre e para o ano que vem os importados terão papel importante, complementando o que as empresas associadas à Anfavea não dão conta de oferecer, com mais opções de modelos e versões, aumentando a competividade do mercado”.

 

Fevereiro também está acompanhando de perto o andamento do Rota 2030, programa para o setor automotivo que sucederá ao Inovar-Auto e que, na visão da empresa, trará igualdade para o mercado: “Se o Rota 2030 acontecer, e nós torcemos para que aconteça, não trabalhará com cotas mas sim sobre o desempenho dos carros, isto é, os modelos terão que mostrar boa eficiência energética, com baixa emissão de poluentes e bom consumo, segurança veicular e outras regrinhas que envolvem o negócio”.

 

Neste cenário do Rota 2030 a empresa se anima para trabalhar:

 

“Será uma ótima oportunidade, pois os nossos produtos atendem muito bem todas essas exigências e o Rota nivelará todo mundo de maneira igual, com 25 pontos de IPI, e cada empresa terá que mostrar seus produtos alinhados às regras para buscar a redução para 10 pontos porcentuais de IPI”.

 

A questão da redução dos porcentuais do IPI ainda não é um ponto de consenso nas discussões do Rota 2030, pois há forte resistência dentro do Ministério da Fazenda.

 

Importadora Venko – A Venko será a responsável pela operação de importação dos modelos da SsangYong para o Brasil. Durante o Inovar-Auto, no qual importadores tinham cotas de 4,8 mil unidades para vender no Brasil sem os 30 pontos extras, a empresa fez parceria estratégica com a Volvo, autorizada pelo MDIC, para importar e distribuir seus modelos no Brasil;

 

“A demanda da Volvo no Brasil ficava acima de 4,8 mil carros, mas não justificava uma fábrica no Brasil. Com isso passamos a importar e distribuir os modelos da empresa, respeitando todas as fases do negócio”.

 

Quatro modelos para o Brasil em 2018 – A SsangYong começará suas vendas aqui com quatro modelos, que não têm os preços definidos — dispõem, apenas, de uma faixa de preço na qual cada modelo ficará enganchada. Mas antes mesmo de iniciar as vendas a Venko já promete lançamentos, como a nova geração do SUV grande Rexton, que será o quinto modelo do portfólio.

 

A picape Actyon é a aposta da empresa para ser o modelo mais vendido. O modelo tem motor turbodiesel 2.2 de 178 cv de potência e torque de 41 kgfm. Serão duas versões, na faixa de R$ 120 mil a R$ 135 mil, para concorrer com picapes como Chevrolet S10, Fiat Toro e Ford Ranger.

 

O Tivoli, SUV compacto, segmento que mais cresce no mercado, chegará com motor 1.6 a gasolina de 128 cv e 16,3 kgfm de torque e terá concorrentes de peso, como Jeep Renegade, Honda HR-V, Hyundai Creta e Nissan Kicks. A faixa de preço será dos R$ 85 mil aos R$ 100 mil.

 

O Korando é um SUV médio que concorrerá com modelos como Jeep Compass e Kia Sportage, em faixa de preço de R$ 135 mil a R$ 150 mil, com motor 2.2 turbodiesel de 178 cv e torque de 41 kgfm.

 

Fecha a lista o XLV, SUV familiar baseado no Tivoli mas com porta-malas maior. Sua faixa de preço vai de R$ 90 mil a R$ 105 mil com o mesmo motor do Tivoli. Fevereiro não falou a respito de seus concorrentes.

 

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VW apresenta planos para a América Latina até 2020

Em evento realizado na terça-feira, 5, na Argentina, o Grupo Volkswagen revelou o seu plano para a América Latina que inclui dezoito lançamentos até o fim de 2020. Onze dos dezoito modelos serão fabricados no Brasil, conforme informações divulgadas pelo Autoblog, da Argentina.

 

Os dirigentes não anunciaram apenas o número de lançamentos. No gráfico mais fotografado da noite essas novidades foram agrupadas por origem, ganharam um nome comercial e, no caso daqueles que ainda não foram batizados, o nome interno do projeto.

 

A apresentação desse gráfico foi realizada por Pablo Di Si, o novo CEO da VW na América do Sul, e Hernán Vázquez, o novo CEO da VW na Argentina. Di Si disse que “o gráfico está em inglês porque é assim que, como se vê aqui, apresentei semanas atrás em painel do Grupo Volkswagen, na Alemanha”.

 

Dentre as novidades está o Tarek, nome usado pela fabricante pela primeira vez em 2002, e que foi recuperado pela VW Argentina para batizar o projeto SUV do segmento compacto, que será produzido em Pacheco a partir de 2020. É um investimento de US$ 650 milhões para fabricar um modelo global.

 

Foto: Autoblog, da Argentina.

Nissan anuncia a abertura de subsidiária no Peru

A Nissan anunciou na segunda-feira, 11, a abertura de sua subsidiária no Peru, que estará operante a partir de janeiro. Sob a direção da Nissan Peru a empresa pretende cuidar de funções corporativas e de importação. 

 

A Nissan e a Maquinarias, que foi sua representante por mais de sessenta anos, estabeleceram um programa de transição que termina em 31 de dezembro. A Maquinarias continuará como parte da rede de concessionários, comercializando e oferecendo serviços de pós-venda — bem como de outros parceiros independentes.

 

A Nissan vem acelerando seus investimentos e estabelecendo ações na América Latina, começando com a criação, em 2014, de uma unidade de negócios independente, a Nissan América Latina, que agrega 38 países, incluindo três subsidiárias, na Argentina, no Brasil e no Chile. A Nissan Peru é a quarta subsidiária que a empresa cria na região, “reiterando o seu compromisso com seus clientes, assim como sua confiança no potencial de longo prazo da região”. Dentre os investimentos recentes da Nissan por aqui estão a abertura da planta de automóveis em Resende, RJ, e a linha de produção de picapes em Córdoba, Argentina, que começará a produzir em 2018. 

 

“Com mais de 45 marcas automotivas, o Peru representa um mercado muito importante e com alto potencial para a Nissan”, disse José Luis Valls, chairman da Nissan América Latina. “Trata-se de um dos países com maior crescimento em vendas, superando a média da região. Estima-se um crescimento de 24% na indústria automotiva nos próximos cinco anos.”  

 

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Anfavea apoia resolução que estabelece a inspeção técnica veicular

O Contran, Conselho Nacional de Trânsito, publicou no Diário Oficial da União da sexta-feira, 8, duas importantes resoluções para o aprimoramento da segurança e meio ambiente no trânsito. Uma delas é a Resolução 716, que estabelece a obrigatoriedade em nível federal da ITV, Inspeção Técnica Veicular, até 31 de dezembro de 2019.

 

Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, “este talvez seja um dos mais importantes avanços no que diz respeito às questões da segurança e melhoria da qualidade de vida das pessoas. Parabenizo o esforço do Contran e dos ministérios e órgãos envolvidos, na certeza de que reduziremos acidentes de trânsito, emissões e quebras de veículos sem condições de rodagem nas vias públicas”.

 

O regulamento define forma e condições de implantação da ITV e coloca a aprovação do veículo como condição necessária para a obtenção do licenciamento anual. Determina ainda a periodicidade de inspeção, com isenção nos primeiros anos em alguns casos, e validade do certificado.

 

De acordo com a regulamentação, os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal deverão apresentar ao Contran o cronograma de implementação da inspeção técnica veicular até 1º de julho de 2018, sendo que o limite para implementação é até 31 de dezembro de 2019.

 

Segurança veicular – A segunda resolução publicada é a 717, que trata do cronograma de estudos técnicos e proposta para a regulamentação de 38 itens de segurança veicular. Dentre alguns exemplos estão aviso de afivelamento dos cintos de segurança e regulamentação para veículos elétricos e autônomos.

 

Na visão de Megale,  o cronograma permitirá planejamento adequado das empresas:

 

“A Resolução 717 é fruto da discussão de diversos entes envolvidos no desenvolvimento da segurança veicular e garante previsibilidade para as empresas, que poderão conhecer os itens estudados e programar investimentos quando a respectiva implementação for estabelecida”.

Venda de importados fica estável no mês

O mercado de veículos importados ainda está em compasso de espera em relação a nova política para o setor automotivo. Enquanto isso, o segmento de importados registra estabilidade nas vendas em novembro, mas amarga queda no acumulado do ano. Em novembro foram comercializadas 2 mil 614 unidades, alta de 0,1% em novembro na comparação com outubro. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve retração de 1,4%. No acumulado do ano, no entanto, houve queda de 18,7% na comparação com os onze meses do ano passado, quando foram vendidas 32 mil 516 unidades.

 

Os dados foram divulgados pela Abeifa, Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, na quarta-feira, 6. “Felizmente, as vendas mensais se estabilizaram, mas sobre uma base muito fraca. Por isso, a menos de 30 dias do fim do Inovar-Auto, é um alento para o setor de veículos importados vislumbrar a possibilidade de retomar suas vendas, sem os 30 pontos porcentuais do IPI e sem a cota-limite de 4,8 mil unidades por ano. Nossa previsão de fechamento de vendas para 2017 era de 27 mil unidades. Agora, chegaremos a 29 mil unidades, mas ainda muito aquém de nossas reais possibilidades”, analisa José Luiz Gandini, presidente da Abeifa. Para 2018, porém, a estimativa foi mantida em 40 mil unidades.

 

Gandini voltou a reafirmar que, com o fim do programa Inovar-Auto no dia 31 de dezembro e a instituição do programa Rota 2030 a partir de 2018, os preços de veículos importados não vão cair: “Ao contrário, uma vez habilitadas ao Rota 2030, empresas que não conseguirem cumprir metas a serem estabelecidas pela nova política industrial poderão ter seus produtos com preços majorados”.

 

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Ford lançará 50 modelos na China até 2025

Baseada em uma década de investimentos na China, a Ford divulgou na terça-feira, 5, seu plano estratégico de expansão para o mercado chinês até 2025, focado em SUVs, veículos elétricos e conectados, estrutura de negócios simplificada e conexões mais próximas com os clientes.

 

A empresa pretende lançar 50 modelos da Ford e da Lincoln até 2025 e aumentar sua receita em 50% na região com base na de 2017. Bill Ford, presidente executivo da empresa, falou sobre a importância da região: “A China não é apenas o maior mercado de automóveis do mundo, também está no coração do crescimento de veículos elétricos e SUV e do movimento de mobilidade”.

 

Já o CEO, Jim Hackett, falou sobre as pretensões da Ford nos próximos anos: “A Ford quer ser a empresa de mobilidade mais confiável no mundo, construindo veículos inteligentes para um mundo inteligente. Estamos muito ansiosos para ver essa visão ganhando vida na China”.

 

Dos 50 lançamentos previstos até 2025, oito serão SUVs completamente novos, que chegarão junto com uma oferta maior de modelos elétricos, sendo pelo menos 15 modelos da Ford e Lincoln. A nova joint-venture para o mercado local, Zotye-Ford, será responsável por fornecer opções mais acessíveis de modelos elétricos. Em 2019 a Ford produzirá cinco novos modelos, incluindo um novo SUV premium da Lincoln e o primeiro SUV totalmente elétrico.

 

Jason Luo, presidente e CEO da Ford China, avaliou o cronograma de lançamentos: “De Lincols de luxo a SUVs da Ford e uma marca de veículos elétricos nova, atenderemos o crescente desejo e necessidade da China por veículos novos e de grande energia. Cada um deles será seguro, eficiente, divertido de dirigir e capazes de facilitar o carregamento, compartilhamento e manutenção”.

 

Para atingir suas metas a Ford irá conter o custo estrutural na região em 2018, para ser mais eficiente em suas operações e oferecer valor adicional aos acionistas.

 

Atendimento na China – O planejamento da Ford também se preocupa em melhorar a experiência dos proprietários de veículos da empresa e, para isso, lançará a Quick Lane, loja que oferecerá serviços de manutenção rotineira, como troca de óleo e filtros, incluindo reparação de freios e troca de pneus para todos os modelos vendidos na China.

 

As duas primeiras lojas serão abertas até o fim de dezembro, em Nanjing e Chongqing. A expectativa da Ford é abrir 100 novas lojas em 2018.

 

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Stefan Sommer, CEO da ZF, deixa a empresa

O presidente do conselho de administração da ZF Friedrichshafen AG, Franz-Josef Paefgen, e o CEO Stefan Sommer, concordaram em encerrar sua cooperação. Sommer deixará suas atividades imediatamente. O CFO e CEO adjunto Konstantin Sauer, assumirá o comando da empresa de forma provisória.

 

Em comunicado, Franz-Josef Paefgen reconheceu a importância do trabalho desenvolvido por Sommer: “Gostaríamos de agradecer ao Sommer por seu empenho de longa data e sucesso na empresa. Em seus cinco anos de serviço como head da ZF, o Stefan Sommer desenvolveu a empresa com compromisso incansável e excelente visão”.

Volare desenvolve unidade odontológica móvel

A Volare, unidade de negócios da Marcopolo, entregou para a prefeitura de Votuporanga, SP, um veículo Volare W9 Unidade Odontológica. Desenvolvido em parceria com a TCA Transformações Veiculares, o modelo será utilizado como clínica dentária itinerante em todos os bairros da cidade.

 

O desenvolvimento do Volare Odontomóvel levou sete meses, do projeto e análise de ideias até a sua produção, passando pelo processo de licitação.

 

O Volare W9 tem motor Cummins ISF 3.8 Euro V, com 162 cv de potência e torque de 600 Nm, direção hidráulica e PBT de 9,2 mil kg. Com 9040 mm de comprimento, o modelo proporciona deslocamento rápido e tem amplo espaço para circulação interna para os dentistas e auxiliares.

 

Foto: Gelson Melo da Costa/Divulgação.