Produção industrial cresce 0,2% em novembro

A produção da indústria brasileira cresceu 0,2% de outubro para novembro, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados na sexta-feira, 5, pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Esse foi o terceiro resultado positivo do setor, que acumula 0,9% de alta, conforme informações da Agência Brasil.

 

A indústria brasileira também teve crescimento na comparação com novembro de 2016, com alta de 4,7%; no acumulado do ano, aumento de 2,3%; e em 12 meses apresenta expansão de 2,2%.

 

De outubro para novembro, foram observadas altas nas produções de bens intermediários, ou seja, os insumos industrializados para o setor produtivo e de bens de consumo duráveis.

 

Os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos, se mantiveram estáveis de um mês para o outro, enquanto os bens de consumo semi e não duráveis recuaram 1,6%.

 

Foto: Amanda Oliveira/GovBA.

Exportação: quebra de recorde com mais de 762 mil unidades vendidas

Como já era esperado, a exportação de veículos bateu recorde no ano passado, com 762 mil 33 unidades vendidas para outros países, contra 520 mil 137 veículos em 2016, crescimento de 46,5% e superando a expectativa da Anfavea que era de 745 mil veículos, de acordo com os dados divulgados pela Anfavea, na sexta-feira, 5, durante a primeira coletiva do ano. Considerando apenas o mês de dezembro, foram vendidas para outros mercados 62 mil 792 unidades, gerando queda de 16,3% na comparação com novembro e de 2,6% com relação ao mesmo mês de 2016.

 

O fato é que com a crise financeira dos últimos anos, as fabricantes viram no mercado externo a possibilidade de compensar, ainda que em partes, as perdas no mercado interno.

 

Para Antonio Megale, presidente da entidade, as montadoras não abrirão mão do bom volume exportado: “As empreses viram a necessidade de continuar crescendo em outros mercados, pois as exportações fortalecem a produção e ajudam na geração de empregos”. Em 2018 o setor pretende exportar 800 mil unidades e crescer 5%.

 

A estabilidade do câmbio também contribui para o bom cenário das exportações.

 

Para atingir as 800 mil unidades exportadas, o foco da indústria será na América Latina: “Estamos crescendo na região mas ainda existe muito espaço para ser explorado. Mercados como Oriente Médio e Ásia têm grande potencial, mas seguiremos focados em crescer e se consolidar nos mercado da América Latina, para depois mudar o foco de crescimento”.

 

Outro fator que ajudará no aumento previsto das exportações é o acordo de comércio bilateral com a Colômbia, que demorou, mas foi aprovado nos últimos dias de dezembro e prevê uma troca de 25 mil veículos entre os países, mas Megale acredita que esse número será facilmente superado, chegando a 30 mil unidades.

 

Com relação ao sonho de exportar 1 milhão de unidades, que foi revelado pelo antigo presidente da Anfavea, Luiz Moan, o atual presidente, Megale, acredita que o Brasil tem capacidade para atingir esta meta, mas será necessário consolidar os mercados que o Brasil já exporta, para depois conquistar novas regiões. “Acho que em dois anos não será possível atingir esta meta, mas logo depois estaremos atingindo 1 milhão de unidades exportadas”.

 

Foto: Divulgação.

Vendas de veículos crescem 9% em 2017

As vendas de veículos novos fecharam 2017 com alta de 9,2% na comparação com o volume vendido em 2016, o melhor resultado dos últimos quatro anos. De acordo com dados da Fenabrave divulgados na quinta-feira, 4, o número de emplacamentos chegou a 2 milhões 239 mil 403 unidades, resultado que, segundo a entidade, foi possível por causa de fatores como aumento da renda, manutenção do emprego em alguns setores da economia e queda na taxa de juros que facilitou os financiamentos.

 

Os números referentes às vendas de automóveis, especificamente, mostram alta de 9,9% nos emplacamentos feitos de janeiro a dezembro. Foram 1 milhão 855 mil 874 veículos licenciados no período. As vendas feitas pelas redes de concessionários alcançaram a maior marca em agosto, quando foram vendidos 180 mil 888 veículos. Em dezembro, segundo melhor mês daquele ano, foram 171 mil 988 unidades.

 

Alarico Assumpção Junior, presidente da entidade, disse que o crescimento, ainda que ocorrido sobre a base pequena que representou o desempenho de 2016, é representativo em função do cenário econômico que incidiu sobre o setor no ano passado: “A rede precisou retomar as vendas ao mesmo tempo em que se ajustava para atender à demanda após a crise que modificou sua estrutura. Foi difícil, mas conseguimos terminar o ano com um saldo positivo”.

 

O balanço apresentado pela Fenabrave mostrou que de 2014 a 2017 o número de concessionárias operando no País caiu de 7 mil 330 lojas para 6 mil 56, o que acarretou numa redução de 169 mil 514 postos de trabalho. Sobre isso, o presidente disse que um processo de reformulação da oferta da rede, afora a demanda desaquecida dos últimos anos, contribuiu para as demissões: “Os grandes grupos tiveram de reduzir o número de lojas e isso redundou sobremaneira no corte de pessoal”.

 

As vendas diretas, modalidade de negócio que tem aumentado sua participação nos últimos anos no setor, representaram, segundo a Fenabrave, 40% do total de emplacamentos feitos ano passado. Para o presidente da entidade, o crescimento verificado se deu em função da redução do mercado como um todo: “As vendas diretas não cresceram. O que houve foi a redução das vendas pelas concessionárias, que aumentou a fatia da sua participação no balanço final do setor”.

 

Projeção – O ano de 2018 projetado pela entidade mostra um mercado maior 10,3% do que o de 2017, com vendas chegando a 3 milhões 437 mil 444 unidades, entre automóveis, pesados e motocicletas, um segmento que entra no balanço da entidade, ao contrário do que acontece nos números divulgados pela Anfavea, a associação das fabricantes. O porcentual projetado é visto como cauteloso em função do ano eleitoral, explicou o presidente da Fenabrave: “O setor não sabe quem governará o País e isso causa um clima de incerteza no momento de planificar as vendas do ano”.

 

Separando por segmentos, as projeções da Fenabrave mostram crescimento de 12,6% nos emplacamentos de automóveis ante o volume de 2017, o que deve representar 2 milhões 88 mil 792 carros em dezembro. Caminhões, alta de 9,5% sobre o ano passado, com emplacamentos chegando a 57 mil 25 unidades. Ônibus, 5,4% mais, com 15 mil 914 unidades. “O panorama traçado leva em consideração a aprovação da reforma da Previdência, esperada para fevereiro, e elevação do PIB”.

 

De acordo com números da consultoria MB, parceira da Fenabrave, o produto interno deverá crescer este ano 3,1% puxado pelo desempenho do setor de mineração, e isso pode influenciar nas vendas de veículos pesados. As demandas do agronegócio, que no ano passado impulsionaram as vendas de máquinas agrícolas principalmente, serão menores do que as de 2017 por causa das toneladas a menos que safra de grãos deste ano deve apresentar, segundo a MB.

 

Pesados – As vendas de veículos pesados em 2017 apresentaram alta de 5% na comparação com os emplacamentos de 2016, chegando a 67 mil 168 unidades. As vendas de caminhões atingiram a marca de 52 mil 69 veículos no ano passado, um crescimento de 3,5% na comparação com o volume vendido em 2016. Alta também nas vendas de ônibus: 15 mil 99 unidades, 10,6% mais que em 2016.

 

Foto: Divulgação.

Dois milhões de veículos eletrificados circulam pelo mundo

A IEA, Agência Internacional de Energia, estabelecida nos Estados Unidos, divulgou recentemente que no mundo há dois milhões de veículos elétricos em circulação, conforme informações do Guia Motor.

 

O relatório da IEA oferece, além da quantidade total de veículos eletrificados no mundo, o porcentual de impacto em diversos países. De acordo com a agência, a China continua a manter a vanguarda em termos de eletrificação de parque automotor e conta com mais de 30 mil unidades formalmente registradas e circulando.

No relatório não está disponível a idade do parque, a definição por marca ou o tipo de veículo, mas outras informações publicadas mostram que a frota circulante de veículos elétricos começa a ganhar destaque em todo o mundo.

Aptiv e Lyft levam viagens autônomas a Las Vegas

A Aptiv, empresa global de tecnologia que oferece soluções em direção autônoma, e a Lyft anunciaram esta quinta-feira, 4, parceria para demonstrar a primeira experiência de viagem autônoma de ponto a ponto durante a CES, Consumer Electronics Show 2018, em Las Vegas, Estados Unidos.

 

Para o presidente e CEO da Aptiv, Kevin Clark, a parceria representa uma aplicação real de tecnologia escalável de direção autônoma, que terá um impacto significativo na melhoria dos desafios de segurança, emissões e congestionamento urbano:

 

“A plataforma de condução automatizada da Aptiv é o sistema mais avançado disponível e, combinado com o app intuitivo da Lyft, permitirá que os participantes da CES tenham uma experiência verdadeira de viagem autônoma de ponto a ponto. É uma demonstração emocionante do futuro da mobilidade”.

 

Em 2017, a Lyft anunciou planos para permitir que desenvolvedores de tecnologias de direção autônoma e fabricantes de veículos conectem-se à sua rede de mais de um milhão de viagens por dia.

 

A plataforma de direção automatizada da Aptiv será integrada com a tecnologia de despacho inteligente da Lyft para uma experiência onde o consumidor pode fazer passeios em torno da área da Las Vegas Strip.

 

Operar em ambientes de condução complexos com locais de busca e entrega acelera a disponibilidade de plataformas de condução autônoma para aplicações comerciais, conforme explicam as empresas em comunicado.

 

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Volkswagen produz seis milhões de veículos em 2017

A Volkswagen fabricou, pela primeira vez, mais de seis milhões de veículos em um ano. O feito foi alcançado em 2017, conforme dados divulgado no fim de dezembro. 

 

O resultado foi impulsionado principalmente por modelos como Jetta, Golf, Passat e Polo, bem como a popularidade do Santana na China e a crescente demanda por seus modelos mais novos, como o Tiguan, o T-Roc e o Arteon. 

 

“Mais de seis milhões de veículos produzidos em 12 meses. Há uma coisa que isso mostra acima de tudo: nossas plantas e funcionários estão continuamente melhorando suas competências de produção”, disse Thomas Ulbrich, membro do conselho de administração da Volkswagen.  

 

A marca tem mais de 50 fábricas em 14 países e seu portfólio de produtos globais inclui mais de 60 modelos.

 

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Mercado de usados aumenta 6,5% em 2017

O mercado de veículos seminovos e usados foi uma opção para o brasileiro durante a crise, pois o consumidor não deixou de trocar de carro, mas migrou para este segmento, que cresceu 6,5% em 2017 na comparação com o ano anterior, segundo os dados divulgados pela Fenauto, entidade que reúne lojistas multimarcas de todo o Brasil.

 

Foram vendidos 14 milhões 212 mil 673 veículos no ano passado, contra 13 milhões 348 mil 992 unidades em 2016. Considerando apenas o mês de dezembro, o crescimento foi de 15,1% com relação a novembro, com 1 milhão 332 mil 605 veículos vendidos.

 

Ilídio dos Santos, presidente da Fenauto, espera que o crescimento continue: “Esperamos uma retomada progressiva das vendas, o que pode traduzir uma normalização do mercado este ano. Esperamos que a economia do País possa se fortalecer e retomar sua dinâmica para que esse resultado positivo venha a se manter em 2018.”

 

Com relação ao ano, dos mais de 14 milhões de unidades vendidas, 5,05 milhões são veículos são seminovos, de 0 a 3 anos de uso, 4,53 milhões de veículos com uso de 4 a 8 anos, 1,87 milhões de unidades tem de 9 a 12 anos de uso, enquanto 2,74 milhões são de veículos mais velhos, com mais de 13 anos de circulação.

 

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Crédito para veículos atinge R$ 9,4 bilhões em novembro

A liberação de crédito para compra de veículos segue registrando bons resultados. Em novembro, os bancos de montadoras e as instituições independentes liberaram R$ 9,4 bilhões, o melhor resultado do ano. Com isso, o total liberado pelo sistema financeiro soma R$ 89,4 bilhões, o que representa uma alta de 24% em doze meses. De acordo com o boletim divulgado pela Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras) na quinta-feira, 4, o volume já ultrapassou o total atingido em 2016, que foi de R$ 80,2 bilhões.

“Esta foi a terceira vez, em 2017, que o volume concedido ultrapassou a barreira dos R$ 9 bilhões. As outras duas foram em agosto, com R$ 9,26 bilhões; e em outubro, com R$ 9,23 bilhões. Isso comprova que havia uma demanda muito reprimida. Cauteloso, o consumidor aguardou pela redução da taxa de juros e por uma maior estabilidade do cenário econômico para ir às compras”, analisa o presidente da entidade, Luiz Montenegro. “Os números comprovam isso. O volume registrado em novembro foi 2,2% superior ao alcançado em outubro e 28,4% maior que o mesmo mês de 2016”.

 

Dos R$ 9,4 bilhões concedidos às operações de CDC, R$ 8,2 bilhões foram destinados às pessoas físicas e o restante, R$ 1,2 bilhão, às jurídicas. Já para os contratos de leasing foram liberados R$ 152 milhões, queda de 5% na comparação com outubro, e de 21,6% em doze meses. O maior volume, de R$ 119 milhões, foi disponibilizado para as empresas, enquanto as pessoas físicas receberam R$ 33 milhões. No acumulado do ano, a carteira de leasing somou R$ 1,6 bilhão, recuo de 13,1% na comparação com o valor registrado no ano passado.

 

Inadimplência – Em novembro, o índice de inadimplência nos contratos de financiamento firmados pelas pessoas físicas manteve o nível registrado no mês anterior, de 3,8%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o recuo é de 0,9 ponto porcentual. Entre as pessoas jurídicas, o índice foi de 2,9%, queda de 0,1 ponto porcentual em relação a outubro, e de 2,3 pontos porcentuais em doze meses.

 

Na carteira de leasing, o índice de pessoas físicas que deixaram de quitar os seus negócios foi de 2,4%, índice 0,2 ponto porcentual menor ao alcançado em outubro e 1,5 ponto percentual inferior ao registrado no mesmo período de 2016. Entre as empresas, a taxa foi de 2,1%, mesmo percentual registrado no mês anterior, porém 2,1 ponto percentual menor em doze meses.

 

Taxas de juros – As taxas de juros praticadas pelos bancos de montadoras, em novembro, foram de 19,2% ao ano e de 1,47% ao mês. Já as instituições financeiras independentes trabalharam com índices de 22,1% e 1,68%, respectivamente. O prazo médio das concessões é de 42,5 meses. Já o prazo máximo oferecido pelos bancos é de 60 meses.

 

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Vendas na Argentina sobem 26,9% em 2017

Foram vendidos 900 mil 942 veículos na Argentina em 2017, aumento de 26,9% com relação ao ano passado, sendo o segundo melhor ano da história do mercado argentino, conforme dados divulgados pela Acara, associação local de concessionários. O volume vendido em 2017 ficou atrás apenas das 955 mil 023 vendidas em 2013.

 

Líder de mercado no Brasil por 27 anos, o Volkswagen Gol foi o carro mais vendido na Argentina, com 44 mil 717 unidades emplacadas, sendo que os modelos comercializados são importados do Brasil. O segundo carro mais vendido foi Renault Sandero com 37 mil 471 emplacamentos, seguindo pelo Chevrolet Onix, que é líder no Brasil, com 35 mil 386 unidades. Toyota Etios e Chevrolet Prisma fecham a lista dos cinco mais vendidos, com 32 mil 522 e 28 mil 139 unidades vendidas, respectivamente.

 

No ranking de comerciais leves a Toyota Hilux foi a mais vendida, com 33 mil 194 unidades emplacadas, seguida pela VW Amarok com 22 mil 361 unidades vendidas. O terceiro lugar do ranking de comerciais leves ficou com a Ford Ranger que emplacou 20 mil 089 picapes.

 

O bom volume de vendas do Gol e da picape Amarok fez com que a Volkswagen fosse líder de vendas entre as fabricantes no ano passado, com 144 mil 533 unidades vendidas. O segundo lugar ficou com a Chevrolet que pretende vender 122 mil 916 unidades no ano.

 

AUTOMÓVEIS

 

1- Volkswagen Gol – 44 mil 717

2- Renault Sandero – 37 mil 471

3 – Chevrolet Onix – 35 mil 386

4 – Toyota Etios – 32 mil 522

5 – Chevrolet Prisma – 28 mil 139

6 – Ford Ka – 27 mil 961

7 – Fiat Palio – 27 mil 081

8 – Peugeot 208 – 26 mil 074

9 – Ford Fiesta – 21 mil 278

10 – Ford Focus – 20 mil 594

 

 

COMERCIAIS LEVES

 

1 – Toyota Hilux – 33 mil 914

2 – Volkswagen Amarok – 22 mil 361

3 – Ford Ranger – 20 mil 089

4 – Renault Kangoo – 17 mil 545

5 – Fiat Toro – 15 mil 973

6 – Renault Duster Oroch – 15 mil 841

7 – Chevrolet S10 – 13 mil 918

8 – Peugeot Partner – 8 mil 759

9 – Volkswagen Saveiro – 8 mil 610

10 – Fiat Fiorino – 8 mil 221

 

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MDIC: Acordo bilateral com a Colômbia está vigente.

O MDIC, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, publicou em 21 de dezembro, no Diário Oficial da União, portaria que regula a distribuição das cotas tarifárias para exportação de veículos para a Colômbia. As novas regras de comércio passaram a valer depois que o país internalizou os termos do Acordo firmado com o Mercosul durante reunião de Cúpula em julho passado.

 

O ACE, Acordo de Complementação Econômica, entre o bloco e a Colômbia, que já está em vigor, deve melhor as condições de acesso do Brasil ao mercado colombiano principalmente para produtos automotivos. O acordo zera o imposto aos veículos brasileiros no mercado vizinho.

 

Afora isso, o acordo projeta a concessão de 100% de preferência para veículos dos dois países, com cotas anuais crescentes. No primeiro ano, serão 12 mil unidades, no segundo, 25 mil, e a partir do terceiro, 50 mil unidades.

 

A distribuição das cotas entre as fabricantes segue critério proporcional à participação no total das exportações de veículos e ainda reserva espaço para novos exportadores. Os veículos que estiverem em trânsito e forem despachados para consumo até o dia 31 de dezembro de 2017 poderão ser incluídos na cota de 2017.

 

O ministro do MDIC, que entregou pedido de exoneração do cargo na quarta-feira, 3, disse em dezembro que o acordo melhorará o desempenho das exportações dos veículos à Colômbia: “Entendemos que este será um grande impulso ao mercado de veículos brasileiros, que vem melhorando seu desempenho e terá na Colômbia um excelente mercado, em função da proximidade geográfica”.

 

Cenário – As empresas brasileiras terão um desafio pela frente com a vigência do acordo, uma novela que se arrasta desde 2015. Isso porque o mercado colombiano de veículos enfrenta quedas nas vendas internas por causa da desvalorização da moeda local frente ao dólar, entre outros fatores econômicos.

 

De acordo com dados da Andemos, a associação dos fabricantes daquele país, tido como promissor pelas empresas instaladas aqui, fechou o ano com um volume de vendas 6% menor do que o total vendido no acumulado de 2016. Foram vendidas de janeiro a dezembro do ano passado 238 mil 238 unidades. Em dezembro, o melhor mês do período, os emplacamentos chegaram a 25 mil 424 unidades.

 

Oliverio Enrique García Basurto, presidente da Andemos, projetou vendas maiores que 250 mil unidades em 2018 em função de melhorias que estariam sendo aplicadas no país: “Acreditamos que a estabilidade das variáveis âEUR<âEUR

 

A General Motors foi a empresa que mais vendeu veículos no país, um total 51 mil 253 unidades, queda de 14,7%. A Renault, segunda colocada, vendeu 46 mil 863 veículos, queda de 8%. Nissan, Kia e Mazda fecham o grupo dos cinco maiores empresas do mercado vizinho.

 

Foto: Divulgação.