Audi vendeu 1,8 milhão de veículos no mundo

As vendas globais da Audi cresceram 0,6% em 2017 na comparação com o ano passado, informou a companhia na sexta-feira, 12. Foram 1 milhão 867 mil 100 veículos, volume que, segundo a empresa, marca o oitavo ano de crescimento consecutivo.

 

De acordo com Bram Schot, membro do conselho de vendas da fabricante, o resultado de 2017 mostrou que a empresa conseguiu reverter em crescimento os baixos volumes de 2016:

 

“Apesar de uma situação muito desafiadora, conseguimos um crescimento positivo em todos os mercados principais em 2017 e conseguimos um novo resultado de vendas recorde em todo o mundo”.

 

Por mercados, o melhor desempenho comercial registrado pela empresa foi na China, onde a empresa vendeu ano passado 597 mil 866 veículos, uma alta de 1,1% sobre o volume vendido em 2016.

 

O segundo maior mercado da companhia foi a Alemanha. Foram emplacados no país 294 mil 544 veículos Audi em 2017, volume 0,4% maior que no ano anterior.

 

Nos Estados Unidos, as vendas chegaram a 226 mil 511 unidades, crescimento de 7,8% sobre o volume vendido em 2016.

 

As vendas da empresa no Brasil, no entanto, apresentaram queda no acumulado de 2017 ante 2016.  Foram vendidos aqui 10 mil 35 veículos, queda de 16,5%.

 

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GM já tem 50 mil assinantes OnStar no Mercosul

O sistema de telemática OnStar, da General Motors, alcançou a marca de 50 mil assinantes no Mercosul. A plataforma, por meio da qual o motorista tem acesso a funções de navegação e de diagnóstico do veículo, já teria 7 milhões de usuários ativos no mundo todo, informou comunicado da companhia distribuído na quinta-feira, 11. No Brasil o sistema está disponível para toda a linha Chevrolet, do modelo de entrada, Onix, ao SUV TrailBlazer.

 

De acordo com Carlos Zarlenga, presidente da GM, sua plataforma multimídia tem alavancado a marca Chevrolet na região: “Atendemos ao consumidor que quer trazer o celular para dentro do carro. É um enorme diferencial que tem contribuído para alavancar a preferência pela marca, líder absoluta de mercado há dois anos consecutivos no Mercosul”.

 

De acordo com Péricles Mosca, diretor de OnStar para a América do Sul, a empresa fará novas parcerias, este ano, para trazer mais benefícios aos clientes: “Em 2017 lançamos parcerias importantes com o Sem Parar e com a Rede Ipiranga. E agora pretendemos fazer muitas outras”.

 

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FCA convoca recall de 13 mil carros Fiat

A FCA anunciou na quinta-feira, 11, campanha de recall para os Fiat Uno, Novo Palio e Grand Siena por causa de defeitos dos módulos do airbag. Ao todo 13 mil 384 unidades deverão passar pelas concessionárias para reparos e/ou substituição de componentes. De acordo com comunicado foi detectada a possibilidade de degradação do deflagrador do air bag devido à eventual exposição do veículo a variações elevadas de temperatura e umidade absoluta durante longos períodos.

 

Em caso de colisão que resulte no acionamento do air bag poderá ocorrer a ruptura de seu deflagrador devido a uma excessiva pressão interna, provocando a dispersão de fragmentos metálicos com potenciais danos físicos graves ou até mesmo fatais aos ocupantes do veículo.

 

Por modelo foram afetados 11 mil 447 unidades do Uno produzidos de 2010 a 2012, 1,7 mil unidades Palio produzidas em 2012 e 237 unidades Grand Siena produzidas em 2012.

 

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Ford anuncia integração do Waze ao Sync 3

O SYNC 3, sistema multimídia mais moderno da Ford e que equipa diversos carros seus, como o novo Fiesta, Focus e o SUV Edge, passará a ter, integrado, o aplicativo Waze, de navegação e de informações de trânsito. O anúncio foi feito pela empresa na quarta-feira, 10, durante o CES 2018, Consumer Electronics Show, realizado em Las Vegas, Nevada.

 

A integração do Waze ao Sync 3 Waze permitirá o acesso a todos os recursos do aplicativo, com operação por comandos de voz ou por toque na tela, utilizando o próprio sistema de som do veículo. Para utilizar o aplicativo bastará conectar o smartphone na entrada USB do carro que o Waze será projetado na tela e estará pronto para ser usado.

 

Don Butler, diretor de veículos e serviços conectados da Ford, afirmou que “nosso objetivo é trazer a tecnologia para o automóvel com uma abordagem centrada nas pessoas, facilitando ao máximo a integração das ferramentas que elas mais utilizam”.

 

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Retomada do mercado também virá para veículos importados

Depois do volume de carros importados vendisdos no Brasil só cair nos últimos três anos, por causa das barreiras do Inovar-Auto, 2018 trouxe a luz do fim do túnel, pois o programa veicular acabou e não há mais a cobrança de 30 pontos adicionais para esses veículos. A expectativa é a de que, agora, os emplacamentos cresçam mais de 50%, com sua participação de mercado chegando a 15% em dezembro, de acordo com dados divulgados pela Anfavea na sexta-feira, 5.

 

No ano passado os importados representaram 10,9% dos veículos vendidos no Brasil, 244,1 mil unidades, e, caso o segmento conquiste fatia de 15% de participação ao longo do ano, considerando que a expectativa da Anfavea seja alcançada e 2018 encerre com 2,5 milhões de veículos vendidos ao mercado interno, os importados representarão 375 mil unidades.

 

Os números da Anfavea consideram todos os veículos importados, inclusive os que vêm de países com os quais o Brasil mantém acordos de comércio bilateral, como Argentina e México.

 

A Abeifa, que representa dezessete marcas importadas, informou que sua expectativa é encerrar o ano com 40 mil unidades vendidas, alta de 35% na comparação com 2017, 29 mil 751 veículos emplacados. O volume comercializado em 2017 foi 17% menor do que o de 2016. A entidade também espera crescer nos próximos anos caso as regras de importação fiquem como estão, mas não revelou sua projeção.

 

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Produção industrial cresce 2,3% em jan-nov de 2017

A produção industrial cresceu 2,3% de janeiro a novembro do ano passado, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, na quinta-feira, 11. Das quinze regiões pesquisadas pelo IBGE o Pará, com 10,5% de alta, e Paraná, com 4,8%, foram as que mais puxaram a produção.

 

O crescimento no acumulado do ano foi influenciado pelo aumento da fabricação de bens de capital, em especial para o setor de transportes, construção e agrícola, de bens duráveis, com destaque para automóveis e eletrodomésticos da linha marrom, de bens intermediários, bens de consumo semi e não-duráveis.

 

Considerando apenas novembro houve alta de 4,7% na comparação com o mesmo período de 2016, com catorze dos quinze locais pesquisados apresentando resultados positivos e com destaque para Goiás, onde a produção industrial aumentou 17% graças à expansão de alguns setores como os de automóveis, reboques e carrocerias, alimentos e derivados de petróleo.

 

No Pará houve alta de 10,7% em novembro com o crescimento da produção das indústrias extrativas. Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro também foram destaques no mês, com altas de 8%, 7,1% e 5,6%, respectivamente. O Rio Grande do Sul foi a única região que apresentou queda em novembro, -0,2%,  com relação ao mesmo mês de 2016.

 

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Próxima safra de grãos será 6,8% menor do que a de 2107

A projeção para a safra de grãos de 2018, que envolve cereais, leguminosas e oleaginosas, é de 224,3 milhões de toneladas e 6,8% menor do que o total da safra de 2017, de acordo com o IBGE, Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia, na quinta-feira, 11.

 

A causa dessa queda, aparentemente, é a  menor produção prevista para o ano de três dos cinco produtos de maior importância na receita de cada safra, caso do milho, cuja produção cairá 14,4% ou 15 milhões de toneladas a menos, da soja, com redução de 2,7 milhões de toneladas e queda de 2,4%, e do arroz em casca, que cairá 5,9%.

 

Essa expectativa foi à terceira divulgada pelo instituto e, na comparação com a anterior, houve um aumento de 2,2%, ou 4,8 milhões de toneladas, por causa das boas condições climáticas que proporcionaram impactos positivos sobre a produção de soja, milho e arroz durante dezembro.

 

Mesmo com a expectativa de queda para a safra deste ano a previsão de vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias divulgada pela Anfavea no início do mês é de 46 mil unidades no ano, alta de 3,7%. A produção deverá subir 11,8%, com 61,5 mil máquinas, e suas exportações devem chegar a 15,5 mil unidades, aumento de 9,9%.

 

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Aliança Renault Nissan reserva US$ 1 bilhão para startups

A aliança formada por Renault, Nissan e Mitsubishi anunciou na quarta-feira, 10, o lançamento da Alliance Ventures, um novo fundo corporativo de capital de risco que planeja investir até US$ 1 bilhão para apoiar a inovação nos próximos cinco anos.

 

No primeiro ano o fundo espera investir até US$ 200 milhões em empresas de tecnologia que atuam no campo da mobilidade, eletrificação de veículos, sistemas autônomos, conectividade e inteligência artificial.

 

Carlos Ghosn, presidente e diretor executivo da aliança, disse que “nossa abordagem de inovação nos permitirá investir e colaborar com empresas de tecnologia, que se beneficiarão com a escala global das três fabricantes da aliança”.

 

O primeiro investimento estratégico será feito na Ionic Materials, uma empresa dos Estados Unidos que desenvolveu baterias de cobalto que prometem melhor desempenho e rentabilidade do que as de alta densidade de energia para aplicações automotivas.

 

A Alliance Ventures será liderada por François Dossa, diretor executivo da Nissan Brasil.

 

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Primeira AutoData Weekly Edition de 2018 já está disponível na internet

Está disponível no site e na newsletter da Agência AutoData a primeira edição do ano da AutoData Weekly Edition, versão em inglês das principais notícias da semana que movimentaram o setor automotivo nacional. O acesso ao material pode ser feito pelos assinantes tanto na página da agência quanto no material enviado por e-mail.

 

Na edição desta semana os destaques foram a vigência do acordo bilateral com a Colômbia, que deverá aumentar em 25 mil unidades os embarques de veículos produzidos aqui para o país vizinho. Mais: validação do Rota 2030 em fevereiro e o balanço do setor divulgado pela Anfavea.

 

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CNI: custos crescem 0,4% no jul-set de 2017.

A CNI divulgou na quarta-feira, 10, com o atraso habitual, o indicador de custos industriais do terceiro trimestre do ano passado, composto pelos principais custos da indústria: produção, capital de giro e tributário. Houve um aumento de 0,4% nos custos gerais na comparação com o resultado do trimestre anterior.

 

Um dos indicadores que contribuíram para a alta foi o custo de produção, que é o que a empresa gasta para fazer o produto, 0,1% no trimestre. Esse índice é formado por outros três: o de custo dos trabalhadores, que cresceu 1,8%, o custo de energia, alta de 2,5% e o custo de bens intermediários, os insumos usados para produção, queda de 0,6%.

 

Outro índice relevante para o aumento foi o custo tributário, com alta de 2,9%. O único índice que caiu foi o de custos com capital de giro, -5,4%, compensando parcialmente o aumento do índice anterior, segundo a CNI.

 

Renato da Fonseca, gerente executivo de pesquisa e competividade, disse que “o indicador pode ser acompanhado pelos empresários e pela população para saber o que acontecerá com os preços dos produtos industriais nacionais. Por exemplo: se ocorre um aumento no custo da energia a gente percebe o quanto isso representará em aumento de custo para a indústria e quanto isso pode representar em aumento de preço para população”.

 

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