São Paulo – A XCMG ampliou o seu portfólio vendido no Brasil com três novos produtos, com foco no segmento de mineração e de construção pesada. Uma das novidades é o caminhão XDE130, com capacidade para transportar até 120 toneladas de carga.
Outra novidade é o caminhão XDR100, com capacidade para transportar 91 toneladas. A escavadeira XE1350 fecha a lista de lançamentos da XCMG no Brasil no começo de 2024.
São Paulo – A BorgWarner será a única fabricante não OEM com direito a localizar baterias LFP, lítio ferro fosfato, para veículos comerciais usando células blade FinDreams Battery, da subsidiária da BYD Company Limited, na Europa, nas Américas e em regiões selecionadas da Ásia-Pacífico.
O negócio foi oficializado a partir da assinatura de acordo de relacionamento estratégico de oito anos com a FinDreams Battery que concede à BorgWarner licença para usar propriedade intelectual relacionada ao design e ao processo de fabricação das baterias.
São Paulo – A fabricante de implementos rodoviários HC Hornburg, instalada em Jaraguá do Sul, SC, registrou o melhor janeiro da sua história de 51 anos com 86 equipamentos comercializados, volume bem acima das cinquenta unidades que a empresa costuma vender no primeiro mês do ano. Betina Borchard, sua diretora geral, disse que este deverá ser o ritmo para os demais meses de 2024:
“Para o ano acreditamos que será possível chegar a 1 mil unidades produzidas, crescimento em torno de 10% na comparação com 2023. Janeiro foi um mês muito forte e o começo de fevereiro seguiu no mesmo ritmo”.
Caso este volume se confirme a empresa voltará ao ritmo registrado em anos anteriores à pandemia. Borchard reconheceu que será necessário ampliar o quadro de funcionários, que atualmente está em torno de cem pessoas: a intenção é contratar vinte novos colaboradores. O problema, segundo ela, é que está faltando mão de obra na região, com poucas pessoas disponíveis no mercado, mesmo para funções que não exigem formação.
“Uma alternativa que encontramos para atrair novos funcionários e reter os que já estão na empresa foi começar a oferecer participação nos lucros a partir de 2024.”
10% da produção anual deverão ser exportados para mercados como Paraguai e Uruguai, dois principais destinos dos embarques da empresa, que também já envia implementos para Bolívia e Equador. A intenção também é explorar novos mercados em breve, segundo a diretora: há negociações em andamento.
Para o mercado nacional de implementos, principalmente o de leves, no qual a empresa opera com foco em implementos para transporte de alimentos refrigerados e tem a maior parte dos seus negócios, a expectativa é de que as reduções na taxa Selic comecem a refletir na ponta a partir do segundo semestre, resultando em um maior volume de financiamentos disponíveis, aquecendo ainda mais os negócios.
São Paulo – A produção de motocicletas registrou o melhor janeiro desde 2014, somando 141,2 mil unidades no PIM, Polo Industrial de Manaus. O volume foi 14,9% maior do que o registrado em igual mês de 2023 e 19,7% maior do que em dezembro, de acordo com dados divulgados pela Abraciclo, entidade que representa as fabricantes nacionais.
Marcos Bento, presidente da Abraciclo, avaliou o mês de janeiro como bastante positivo: “Janeiro teve mais dias úteis e não teve impactos da estiagem, permitindo que as fabricantes trabalhassem em uma condição favorável. Desta forma a produção conseguiu acompanhar o mercado que segue aquecido”.
Foram vendidas 143,4 mil motocicletas no mês, expansão de 29,7% sobre o mesmo mês do ano passado. Na comparação com dezembro o incremento foi de 8%. Com 22 dias úteis janeiro apresentou média diária de 6,5 mil unidades.
As exportações em janeiro somaram 2,5 mil unidades, sendo o ponto negativo do setor, com queda de 41,5% com relação a janeiro do ano passado e avanço de 133,5% sobre dezembro.
São Paulo – A Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil patrocina o Camarote Brown, realizado pela primeira vez durante o carnaval, de 9 a 13 de fevereiro, em Salvador, BA. A proposta do evento, que espera receber em torno de 1 mil convidados, é apresentar a trajetória pessoal e profissional de Carlinhos Brown, que celebra 45 anos de carreira.
Em parceria com o concessionário Tecar a Mercedes-Benz expõe o recém-lançado Classe E, primeiro da linha no País que vem com o serviço Mercedes me Connect, em que o usuário pode acessar músicas direto do aplicativo. Além disso o sistema de entretenimento MBUX é equipado com a qualidade sonora de áudio espacial do Apple Music com suporte da Dolby Atmos.
São Paulo – Ao fim do primeiro semestre do ano passado as vendas do Grupo BMW, influenciadas por dificuldades na cadeia logística global que atrasaram a entrega de carros prontos e de peças para a produção em Araquari, SC, estavam empatadas com 2022. A meta traçada pela CEO Maru Escobedo, de crescer 5%, parecia distante de ser atingida. No segundo semestre, porém, as coisas se acertaram, o desempenho de modelos BMW e Mini no mercado melhorou e a meta não foi só alcançada como dobrada: alta de 11%.
“Foi ótimo. É muito importante crescer no Brasil”, afirmou a executiva mexicana, que completa em março um ano à frente da operação nacional. “Chegamos a 15,1 mil veículosBMWvendidos, dos quais 70% produzidos em Araquari. Foi o melhor resultado da região América Latina.”.
Para 2024 o pé segue firme no acelerador. Escobedo disse que o objetivo é crescer novamente pelo menos 5% e, para alcançar a meta, ao menos quinze lançamentos estão programados. O primeiro deles será o Série 5, em versões híbrida e elétrica, já programado para março. Seis modelos da Mini estão incluídos nas novidades.
“Começaremos a trazer para o Brasil a nova linha, com novas tecnologias, da Mini. Foi surpreendente porque os clientes sabem disso e mesmo assim, no ano passado, as vendas cresceram 31%.”
A eletrificação segue sendo pilar importante do planejamento da BMW no País, embora a CEO ressalte que todas as tecnologias seguirão sendo oferecidas: “O futuro é elétrico, mas os híbridos também são importantes e o consumidor quer também carros a combustão. Aqui seguiremos com todas as opções”.
Das vendas do ano passado 25% foram de modelos eletrificados. Com o aumento do imposto de importação o preço da linha foi reajustado, segundo Escobedo em 2%. Mas ela acredita que a demanda continuará.
São Paulo – A Geraldo Alckmin, ministro do MDIC, Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e vice-presidente da República, presente na abertura da entrevista coletiva da Anfavea à imprensa na quinta-feira, 8, o presidente Márcio de Lima Leite reafirmou a expectativa de pelo menos R$ 100 bilhões de investimentos da indústria automotiva até 2029, incluindo fabricantes, sistemistas e fornecedores. Nem metade foi anunciada: no cálculo de Alckmin foram R$ 42 bilhões.
“A indústria viverá um novo momento nos próximos cinco anos”, disse o presidente da Anfavea. “A largada é agora. O setor procurou o governo, o governo garantiu a segurança e a previsibilidade e os investimentos estão vindo.”
Lima Leite citou medidas como o Mover, Mobilidade Verde e Inovação, a segunda fase do Rota 2030, a reforma tributária, o calendário de recomposição da alíquota de imposto de importação para eletrificados e o marco das garantias como componentes importantes para a tomada de decisão das empresas: “O importante é ter a regra. A ausência de regra gera insegurança e falta de investimentos”.
A isto se junta medidas que melhoraram o ambiente macroeconômico do País, que vive, como Alckmin destacou em sua apresentação, cenário de inflação controlada, desemprego e taxa de juros em queda e PIB em trajetória ascendente. E, como lembrou Lima Leite, o câmbio sem grande volatilidade, o que permite planejamento mais assertivo das empresas.
“Temos também demanda reprimida. A taxa de veículo por habitante no Brasil ainda é baixa, tem muito potencial para crescer. E nos últimos anos o acesso ao veículo 0 KM foi menor.”
Ainda que o sinal amarelo foi aceso pela questão do comércio exterior, com exportações em queda e importações em alta, a Anfavea mantém sua perspectiva positiva para o mercado nacional nos próximos anos. São investimentos, como lembrou o presidente, que serão vistos nos próximos anos: as empresas estão pensando no longo prazo.
São Paulo – No ano passado a Mercedes-Benz apresentou 23 novidades no mercado brasileiro, uma renovação de boa parte de seu portfólio. Para este ano, segundo seu presidente e CEO Carlos Garcia, estão planejados quinze lançamentos, já considerando o Classe E apresentado na quinta-feira, 8.
Ele fez mistério quanto aos catorze que chegarão até dezembro. Um caminho, porém, está claro e será o da eletrificação dos modelos, pois 98% do atual portfólio já possui tecnologia híbrida ou elétrica.
“Hoje temos de versões híbridas leves até modelos 100% elétricos e vamos seguir eletrificando nosso portfólio. A tecnologia ainda não está presente no CLA e no G63, mas até o fim do ano, se tudo der certo, estes modelos terão algum motor eletrificado disponível no Brasil.”
Sobre possíveis veículos híbridos plug-in o executivo disse que a decisão da matriz já foi tomada, apostando em híbridos leves, híbridos convencionais e 100% elétricos, deixando as opções plug-in para outros mercados.
A companhia busca ganhar volume no Brasil, mas segundo Garcia não é o foco principal. De acordo com ele a intenção é estar presente nos nichos relevantes para a Mercedes-Benz dentro do segmento de luxo. Para aumentar suas vendas no País aposta na rede de 46 concessionárias que cobrem 95% das regiões onde a Mercedes-Benz quer estar presente, onde existe maior demanda pelos veículos de luxo.
Parte das concessionárias já mudou o seu showroom, buscando uma aproximação com os clientes, melhor exposição dos modelos, focando no cliente que está lá dentro e não em quem está passando na rua, como já foi no passado.
São Paulo – Em versão única, de R$ 639,9 mil, a décima-primeira geração do Mercedes-Benz Classe E, o primeiro de quinze lançamentos programados para o ano, começou a ser vendida na rede. Foram apenas quinze unidades importadas no primeiro momento, que serão usadas como termômetro para o mercado. Conforme a demanda surgir a montadora trará mais unidades, pois, segundo o presidente e CEO Carlos Garcia, não existe restrição com relação ao volume com a matriz.
Garcia disse que algumas unidades já foram encomendadas por clientes. O sedã de luxo utiliza motor 2.0 turbo que gera 258 cv de potência e sistema híbrido leve de 48 volts acoplado ao câmbio automático de nove marchas.
Além do visual completamente novo, alinhado à identidade visual da Mercedes-Benz, mas que mantém as características de um sedã clássico, com 75 anos de história, a versão E 300 Exclusive marca a chegada do Mercedes me Connect, o primeiro modelo da marca conectado ao aplicativo que será vendido no Brasil.
Por meio do Mercedes Me Connect os clientes terão umas série de serviços de conectividade, como abrir e trancar o carro pelo aplicativo, determinar uma zona máxima de circulação quando deixar o carro em serviços de valets, receber atualizações de softwares online, identificar tentativas de furto, eventuais batidas e agendar serviços e revisões na concessionária. A tecnologia virá também para os próximos modelos que forem lançados no País.
O sistema multimídia MBUX tem GPS nativo com conectividade 5G, que permite atualizações de trânsito em tempo real, como em aplicativos para smartphones. Composto por duas grandes telas no painel toda a tecnologia embarcada no sistema foi desenvolvida pela montadora, que tem seu próprio sistema operacional:
“É como se fosse um computador a bordo. Investimos muito nisto porque a intenção é oferecer uma experiência exclusiva para nossos clientes, com um sistema de conectividade com a cara da Mercedes-Benz”, disse Evandro Bastos, responsável pela área de produto automóvel. “E não algo igual ao que existe em outros veículos.”
O sistema tem uma série de aplicativos e, no futuro, a intenção da Mercedes-Benz é ter uma loja própria e oferecê-los para os veículos, alguns gratuitos e outros não.
A lista de itens de série oferece quadro de instrumentos digital, ar-condicionado digital e automático, com controles pela central multimídia e saídas de ar integradas ao desenho do novo painel, câmara interna que permite tirar fotos e gravar vídeos com o carro parado, bancos dianteiros elétricos com memória e diversos assistentes de condução, como de manutenção de faixa, ponto cego e frenagem.
São Paulo – A brasileira Lucila del Grande foi escolhida para assumir a vice-presidência de recursos humanos da Bridgestone Latin America & Americas. Com vinte anos de casa a executiva, que já respondia pela área de RH na América Latina, a partir de agora agregará em seu escopo as operações dos Estados Unidos e do Canadá.
A mudança está alinhada à criação da Bridgestone West, nova estrutura organizacional que abrange a atividade da fabricante de pneus nas Américas e na EMEA, Europa, Oriente Médio e África.
Outra alteração na área de recursos humanos é a nomeação de Carlos Alberto Rodrigues Júnior, diretor de RH para a Bridgestone Brasil, há catorze anos na empresa, para assumir a região América Latina do Sul, que inclui Brasil, Argentina, Chile, Peru, Paraguai e Uruguai.