Investimento da Suspensys em fábrica de Mogi Guaçu será de R$ 150 milhões

São Paulo – Como antecipado pela Agência AutoData a Suspensys investe em nova fábrica em Mogi Guaçu, SP, para produzir eixos dianteiros para a Mercedes-Benz. Na terça-feira, 20, anunciou que o investimento será de R$ 150 milhões.

A produção está prevista para começar em 2025, quando a empresa será responsável por 100% do fornecimento do componente para a montadora durante dez anos. A fábrica está em construção desde dezembro, seguindo os conceitos de manufatura 4.0 e será mais uma do Grupo Randoncorp no Brasil.

Segundo o COO da Suspensys, Ricardo Escoboza, a expectativa é a de que o novo contrato gere R$ 7 bilhões, posicionando a empresa como a segunda maior fabricante de eixos dianteiros do Brasil: “Estamos em fase de construção da nova unidade, fazendo a transferência dos ativos para validar nossos processos internos para início de produção em 2025. O movimento fortalece a estratégia de longo prazo da empresa, adiciona uma gama de produtos inédita ao seu portfólio e amplia sua presença no mercado OEM, reforçando sua parceria com uma grande montadora global com atuação no Brasil”.

Mercedes-Benz entrega 128 ônibus em Ribeirão Preto

São Paulo – A Mercedes-Benz entregou 128 ônibus urbanos em Ribeirão Preto, SP, que foram negociados em 2023 pelo concessionário Ribeirão Diesel. Os veículos foram adquiridos por duas operadoras locais: 78 pela Rápido D’Oeste e cinquenta pela Transcorp.

A Rápido D’Oeste renovou sua frota com 62 unidades do modelo OF 1721 e com dezesseis do OF 1619, e a Transcorp chegou a 650 veículos em sua frota após a compra.

Mercado europeu apresenta alta de 12% em janeiro

São Paulo – As vendas de automóveis e comerciais leves na União Europeia somaram 851,7 mil unidades em janeiro, expansão de 12,1% na comparação com igual período de 2023, de acordo com a Acea, entidade que representa o setor automotivo local. O crescimento foi puxado pelo bom desempenho dos quatros principais mercados da região, com todos registrando alta no primeiro mês do ano.

Na Alemanha o mercado de veículos leves avançou 19,1%, na Itália 10,6%, na França 9,2% e na Espanha 7,3%,

A entidade também ressaltou o avanço dos veículos eletrificados na região, que representaram quase a metade das vendas. Os híbridos convencionais representaram 28,8% do total vendido e se consolidaram como a primeira opção dos europeus quando buscam um veículo que reduza emissões. Os 100% elétricos aparecem como segunda opção com 10,9% de participação no total vendido, seguidos pelos híbridos plug-in com 7,8%.

Os veículos movidos a diesel e a gasolina ainda representam a maior parte das vendas, chegando a 48,6% do total comercializado em janeiro.

Fiat foi a marca mais vendida da Stellantis no ano passado

São Paulo – Número um em vendas dentre as marcas da Stellantis a Fiat registrou, no ano passado, 1 milhão 350 mil unidades comercializadas no mundo, crescimento de 12% sobre o resultado de 2022. Contribuíram os bons desempenhos na América do Sul, África, Europa e Oriente Médio, de acordo com a companhia.

No ano passado a Stellantis comercializou 6,2 milhões de veículos.

A Fiat marca é líder de mercado em quatro países: Brasil, com 21,8% de participação, Itália com 12,8%, Turquia com 15,7% e Argélia com 78,6%. 

No Brasil o seu modelo mais vendido foi a picape Strada. Na Itália foi o Panda, e o Tipo na Turquia e na Argélia.

Injeção de tecnologia

Desde que iniciou suas atividades injetando componentes plásticos, na década de 80, a Sulbras foi conduzida por alguns preceitos inegociáveis. O principal deles foi a busca de soluções para o fornecimento de peças técnicas, que continham requisitos construtivos que ultrapassavam os dotes funcionais e visuais.

Se havia alguma peça mais complexa para suprir a demanda de algum cliente, era aquela mesma que entraria na produção da Sulbras. Tanto que a companhia nasceu já com uma linha diversificada de peças injetadas, como mecanismos para motosserras, itens que eram usados por motocicletas e outras para microcomputadores. O fio condutor desse início? A complexidade e a precisão de cada componente.

Outra regra óbvia, desde o início, foi o empreendedorismo dos fundadores, que, com apenas 4 anos de empresa, resolveram aportar um volume maior de capital para desenvolver a ferramentaria da empresa e começar a fornecer moldes de produção – e não apenas as peças já injetadas.

A Sulbras é dona de uma história rica e permeada por décadas de êxito e crescimento. Atualmente, o segmento automotivo é importante parte dos negócios da Sulbras, que produz moldes e peças e componentes de para-choques, para-lamas, mecanismos de portas e vidros, interior do veículo, painel de instrumentos, bancos, painel de portas, componentes de bombas de combustível, de sistemas de ignição, de filtragem de ar de admissão do motor, peças e componentes de ar-condicionado, peças rotativas de sistemas de cooling… A lista é longa.

O primeiro cliente automotivo foi a General Motors, em 1994. Hoje a empresa fornece para a própria GM, além de Robert Bosch, Brose, Mundial Syllent, Marcopolo, Nidec Global Aplliance, Stellantis, Jeep, Toyota Boshoku, NAL do Brasil, TS Tech, Flex, HP, Epson, Tiberina, Mann Hummel, Forvia, SMRC (Motherson), Valeo, Docol, Maxiclima, Petersime, Visteon, Midea, Stihl, Itaesbra, Denso, Continental, SEG, Nidec Mobility, NCR, Continental, TPS, DTS, Sinalsul, Keko, Ipos, Cebi, Whirlpool, Apolo, dentre outros tantos gigantes do automotivo e de diversos segmentos. “Parece lugar comum, mas eu garanto que, aqui, a busca por qualidade sempre foi vista de modo holístico. Não à toa que conquistamos clientes tão relevantes e de setores tão diferentes”, explica Leocadio Antonio Nonemacher, Diretor Geral da Sulbras, referindo-se aos contratos de fornecimento para fabricantes de linha branca, informática, máquinas do setor bancário até filtros de piscinas.

Com um quê de vanguarda tecnológica para sustentar os altos padrões de qualidade, a empresa desenvolveu metodologias específicas de produção, como a injeção coassistida com gás, injeção de materiais de alta performance, a bi-injeção e a fabricação também de peças híbridas (metal e plástico). Sua linha traz robôs de 3 eixos desde os anos 90 e, atualmente, conta com robôs de 6 eixos na parte de injeção, além de montagens em células sincronizadas, sensoriamento da injeção, sistemas de visão e outras tecnologias de ponta. Há sistemas de metrologia que adotam máquinas CNC de medição bi/tridimensional, além de montagens em linha ou células sincronizadas, hot-stamping e solda por ultra-som. Já a ferramentaria adota máquinas de construção com 5 eixos, CNC portal e eletroerosão de altíssima precisão.

Para o futuro, virá a fabricação de peças de grande porte com máquinas acima de 1.500 ton (mono e multimaterial) e a tecnologia high-gloss (alto-brilho). Além disso, a empresa acredita na maior seletividade de uso do plástico, bem como na recuperação de materiais pós consumo (PCR ou PCI). Com a mesma veia irrequieta de 40 anos atrás, os técnicos já realizam pesquisas para estabelecer propriedades mais robustas aos materiais plásticos, tais como aditivações para melhorar propriedades mecânicas de impacto, flexão e alongamento. “Esperamos desenvolver componentes mais leves e amigáveis ao meio-ambiente. Também haverá variações de design significativas, onde o plástico injetado especializado estará cada vez mais presente, desde componentes para motorização (seja elétrica ou híbrida), como para carroceria e habitáculo do veículo”, prevê Leocadio Antonio Nonemacher.

Bilhões e bilhões de parafusos depois…

A Continental Parafusos já produzia e vendia parafusos e sistemas de fixação para sistemistas e montadoras desde 1974. Ao atravessar o período de crise do início da década de 90, a empresa tomou uma decisão incomum para a época: buscar parcerias na Ásia. Algo dizia, no entanto, que esse passo seria estratégico para definir o rumo e o desenvolvimento da companhia nas décadas seguintes.

E foi.

A empresa passou a visitar e desenvolver fornecedores e tecnologias em Taiwan, que é considerado o berço mundial da manufatura de fixadores, como parafusos, porcas, rebites e peças especiais conformadas a frio em alta velocidade a partir de fios metálicos. De imediato, houve uma grande mudança decorrente dessa decisão, com um consequente salto de qualidade e evolução tecnológica dos componentes aqui produzidos, em razão desse acesso a novos materiais e da construção de parcerias.

Deu tão certo que, alguns anos depois, a empresa decidiu que era hora de formalizar sua presença na Ásia e abrir uma filial, vislumbrando a possibilidade de prospectar novos fornecedores de insumos inerentes a fabricação de fixadores.

O diretor presidente da Continental Parafusos, que está à frente da empresa desde 1990 e pertence à terceira geração da família no comando da companhia, conta como foi essa etapa. “Intensificamos tanto os desenvolvimentos que, primeiramente em 2007, abrimos uma filial na China, que ficou ativa por somente três anos. Resolvemos então nos instalar definitivamente e abrimos uma filial estatutária em Taiwan, atuando em todos os tipos de desenvolvimentos, como máquinas, matéria-prima, ferramentas e componentes especiais. Essa filial facilita a discussão de projetos com fornecedores, alinhando rapidamente expectativas, necessidades e requisitos dos clientes finais”, conta.

Com uma equipe treinada e totalmente integrada com a matriz no Brasil, qualificação ISO e sistema SAP operando também em Taiwan, a Continental Parafusos S.A. otimiza sua capacidade de serviço e aprimora a conexão e a colaboração em tempo real com as cadeias de suprimentos de Taiwan, China, Coréia do Sul, Europa e América do Norte.

O resultado tem sido previsível: certificações VDA 6.3 da Volkswagen, Best One Supplier da Stellantis, BIQS-5 da General Motors, entre outras. Mais do que um fornecedor de fixadores industriais, a Continental Parafusos também atua como um F.S.P. (Full Service Provider, um fornecedor logístico de componentes “C” da curva ABC, entre outros desenvolvimentos customizados cliente a cliente).

A atual estrutura desenvolvida permite com que a empresa cresça em diversos flancos, com governança, rastreabilidade e qualidade total, buscando em todas as oportunidades agregar valor para os clientes. A Continental Parafusos S.A. possui um robusto sistema de gestão da qualidade e meio ambiente em conformidade com as principais certificações como IATF 16949, ISO 9001 e ISO 14001, além do CQI-9 para as linhas internas de tratamento térmico.

A base de governança reflete as melhores práticas através de parceiros como SAP, Rimini Street, Ernst & Young, Deloitte, KPMG, ADP, Account Assessores, entre outros, o que mostra competência e traz segurança para todas as partes envolvidas.

E, baseada nesses atributos, a empresa se prepara fortemente para o próximo ciclo da indústria automobilística brasileira, quando virão os modelos eletrificados. Embora a Continental Parafusos acredite nas oportunidades oriundas do etanol, em virtude da viabilidade econômica e social que representa para o Brasil, ela acompanha de perto os novos planos de desenvolvimento dos modelos eletrificados, oferecendo-se como referência para o desenvolvimento de novos projetos de fixação desses futuros modelos, trazendo segurança em aplicações críticas e criando novos conceitos de fixação com a excelência de sempre. “Estamos prontos para isso”, garante Fernando Martins.

Stellantis foi a empresa privada que mais requereu patentes em 2023

São Paulo – A Stellantis foi a empresa do setor privado e automotivo que mais ingressou com solicitações de patentes no País no ano passado, quando ocupou o terceiro lugar no ranking geral, que lista os cinquenta maiores depositantes de pedidos de direitos de propriedade industrial residentes no Brasil. No geral ela ficou atrás apenas de Petrobras e UFCG, Universidade Federal de Campina Grande. Os dados são do INPI, Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

Segundo o INPI a Stellantis entregou 58 pedidos de patentes, 31 a mais do que em 2022. De acordo com a companhia isto demonstra o foco em tornar-se uma empresa de tecnologia de mobilidade, além de exercer constantemente sua capacidade técnica para desenhar, desenvolver, projetar, testar e produzir automóveis.

O programa que vai mover a indústria em AutoData de fevereiro

São Paulo –A revista AutoData de fevereiro – a primeira de 2024, já disponível para ser lida on-line ou baixar o PDF – explora os muitos acontecimentos de interesse do setor automotivo que marcaram o fim de 2023 e o começo de 2024.

Em extensa reportagem esta edição aborda os estímulos e as diretrizes do Mover, Programa Mobilidade Verde e Inovação, novo nome da segunda fase do Rota 2030, publicado pelo governo no penúltimo dia de 2023. O plano guiará o desenvolvimento da indústria automotiva até 2028, com a promessa de atrair investimentos do setor ao País da ordem de R$ 100 bilhões.

Não menos importante para isto é a reforma tributária, aprovada pelo Congresso Nacional já no fim de dezembro, após mais de trinta anos de debates e embates. O novo sistema tributário ao consumo, de acordo com vários especialistas ouvidos em mais uma reportagem especial desta edição, traz benefícios diretos à indústria automotiva, pois promete simplificar e reduzir a intensa carga de impostos hoje cobrados na longa cadeia produtiva do setor. E promete reduzi a burocracia.

E por falar em investimentos bilionários eles já começaram a ser anunciados logo no começo de 2024, como mostram duas reportagens de AutoData de fevereiro: no fim de janeiro a General Motors anunciou diretamente ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, DF, um novo ciclo de aportes de R$ 7 bilhões em suas operações brasileiras até 2028, enquanto no começo de fevereiro a Volkswagen trouxe Lula à fábrica de São Bernardo do Campo, SP, para informar ampliação de R$ 7 bilhões para R$ 16 bilhões no seu programa de investimentos no País, estendido também até 2028 – não por coincidência o mesmo prazo de vigência do Mover.

A edição também traz a entrevista do mês From The Top com João Oliveira, presidente da JLR América Latina e Caribe, também presidente da Abeifa, que fala sobre a evolução das marcas de carros de luxo do grupo e as perspectivas para o mercado de veículos premium no Brasil – a entrevista também pode ser assistida no YouTube.

Também estão no número 407 de AutoData análises sobre o ranking de vendas de marcas e modelos de veículos leves em 2023, a fraca evolução das exportações e uma interessante visão sobre captura e armazenamento de CO2 como forma essencial para a tão necessária redução do aquecimento global.

Você pode ler AutoData on-line aqui ou baixar o PDF de toda a revista aqui, sem nenhum custo. Boa leitura!

Em março tem mais. Até lá.

Renault inicia pré-venda do Kardian a partir de R$ 112,8 mil

São Paulo – A Renault abriu, às 15h00 da segunda-feira, 19, a pré-venda do Kardian, um mês antes do seu mais importante lançamento no Brasil em mais de uma década, resultado de investimento de R$ 2 bilhões que, além do novo carro, inclui também a produção no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, PR, do inédito motor turbo TCe 1.0 e a introdução da nova plataforma CMF-B na linha nacional, sobre a qual serão construídos outros modelos.

Foram apresentadas três versões do Kardian para a pré-venda: Evolution por R$ 112 mil 790, Tecno por R$ 122 mil 990 e Première Edition por R$ 132 mil 790. Todas estas opções são equipadas com câmbio automático de dupla embreagem DCT e o motor TCe 1.0 turboflex de 125 cv e torque máximo avantajado de 220 Nm, o maior dentre todos os SUVs da mesma categoria vendidos no País.

Com isto o Kardian chega ao mercado mais barato e em boas condições competitivas sobre seus principais concorrentes que também usam motores 1.0 turbinados, caso do Fiat Pulse de R$ 119 mil ou R$ 132 mil e do Volkswagen Nivus de R$ 132,4 mil ou R$ 149,4 mil.

O Kardian também já está disponível para reservas de locação de longo prazo no programa Renault On Demand, que inclui nas mensalidades documentação, IPVA, seguro e manutenções de rotina. O plano de assinatura de dezoito meses com antecipação de R$ 14,9 mil sai por R$ 1 mil 599 por mês. Também é possível alugar sem entrada, em 24 meses de R$ 2 mil 399, 36 meses de R$ 2 mil 359 ou 48 meses de R$ 2 mil 299.

Não estão descartadas novas versões do Kardian com motorização aspirada e câmbio manual, mas por enquanto a Renault mantém sob reserva a informação sobre novas opções e de quando elas chegam ao mercado.

Do Brasil para o mundo

Nas primeiras 24 horas a pré-venda foi aberta apenas para os integrantes da comunidade virtual My Kardian Now e depois, a partir da terça-feira, para os demais interessados. Para encomendar o Kardian é preciso comprar o RPass, por R$ 1 mil, que será descontado do valor do carro. Para estes a Renault garante a entrega prioritária, a partir de 19 de março, data do lançamento oficial e de abertura das vendas nas concessionárias da marca.

Segundo Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil, a empresa foi preparada para atender a toda a demanda esperada: “Estamos prontos para toda a demanda da pré-venda e elevaremos a produção gradualmente. O mercado brasileiro será o primeiro do Kardian, que ao longo de 2024 será exportado para onze países da América Latina”.

O Kardian é o primeiro de oito lançamentos prometidos até 2027 no planejamento de produtos para mercados internacionais da Renault – leia-se fora da Europa – com o objetivo central de aumentar a rentabilidade por carro vendido.

O Brasil foi escolhido para estrear o plano por sua capacidade produtiva na fábrica do Paraná e também por ser o terceiro maior mercado da Renault no mundo, de acordo com Gondo: “Pela importância do País estamos fazendo investimentos que já somam R$ 5,1 bilhões de 2021 a 2025, que além do Kardian, do novo motor e da nova plataforma, também inclui mais um SUV do segmento C [médio]”.

Gondo sublinhou que o Kardian é um produto totalmente novo, projetado e produzido primeiro no Brasil, inaugurando uma nova fase de produtos mais modernos e bem-acabados, diferentes da rusticidade dos modelos da romena Dacia que vinham sendo produzidos no País, desde 2007, com o logo da Renault: “O Kardian é a mudança que muda tudo e inicia uma nova era da Renault no Brasil”.

Novo público

O diretor de marketing Aldo Costa endossou: o Kardian também “atinge um novo público para a Renault, mais jovem, na faixa de 35 a 45 anos, que valoriza a qualidade percebida [no acabamento do veículo] e busca mais tecnologia”. O executivo pontuou que é um tipo de “cliente mais exigente e também mais emocional” do que aqueles que a marca vinha trabalhando até o momento.

Costa afirmou que o Kardian competirá na maior fatia do segmento de utilitários esportivos no País, a dos compactos B-SUVs que respondem por 21% das vendas da categoria, mas com a velha – e sempre atual – vantagem de oferecer mais equipamentos e sistemas do que a concorrência.

As principais armas do Kardian para competir, segundo o executivo, são o novo design com assinatura luminosa de LED, a qualidade percebida pelo acabamento interno mais caprichado que deixa para trás a rusticidade dos Dacia, bem como a tecnologia percebida pelo quadro de instrumentos 100% digital de 7 polegadas, a alavanca digital do câmbio automático i-Shifter e até treze sistemas avançados de assistência à condução na versão de topo – como piloto automático adaptativo ACC, frenagem automática de emergência AEB e câmara de ré 360 graus.

Além dos sistemas de segurança ativa que evitam acidentes o Kardian também está bem equipado com relação à segurança passiva, com seis airbags de série, dois frontais, dois laterais e duas cortinas, em todas as versões.

Também está na lista de boas qualidades apontadas por Gondo o comportamento dinâmico e a dirigibilidade do Kardian – que só serão comprovados após o test drive –, garantidos pela boa potência e torque do motor turboflex, aliado à rápida troca de marchas da transmissão de dupla embreagem mergulhada em óleo.

Preços e versões de pré-lançamento

• Evolution turbo TCe câmbio EDC– R$ 112 mil 790

Principais equipamentos de série: • 6 airbags (frontal, lateral e de cortina) • Controlador de velocidade e limitador de velocidade (CC + SL) • Assistente de partida em rampa (HSA) • Sensores de estacionamento traseiro e câmara de ré • Controles eletrônicos de estabilidade e tração (ESP+ASR) • Sistema de monitoramento de pressão dos pneus (TPMS) • Cluster digital 7” • Câmbio e-shifter • Paddle-Shift no volante para trocas manuais de marchas • Multimídia com tela de 8” com Android Auto e Apple CarPlay com espelhamento sem fio • Ar-condicionado digital com função auto • Retrovisores externos com ajuste elétrico • Faróis e assinatura luminosa 100% de LED • Barras de teto funcionais e modulares em preto • Roda flexwheel biton 16” • Start&Stop • Modo de condução ECO com EcoScoring • Volante com ajustes de altura e profundidade • Acionamento elétrico dos vidros e com função one-touch e antiesmagamento para o motorista.

• Techno turbo TCe câmbio EDC – R$ 122 mil 990

Todos os equipamentos da versão Evolution mais: • Frenagem automática de emergência (AEBS) • Alerta de colisão frontal (FCW) • Freio de estacionamento eletrônico • Console central elevado com apoio de braço • Painéis e volante com revestimento •  Roda de liga leve 17” diamantadas biton • Chave presencial tipo cartão e acesso remoto • Partida remota do motor • Saídas USB-C para o banco traseiro • Seis alto-falantes • Vidros elétricos dos passageiros com função one-touch e antiesmagamento. Opcional: • Teto bíton em preto.

• Première Edition turbo TCe câmbio EDC – R$ 132 mil 790

Todos os equipamentos da versão Techno mais: • Controle de velocidade adaptativo (ACC) • Câmera Multiview (MVC) • Alerta de ponto cego (BSW) • Alerta de distância segura (DW) • Sensores frontais de estacionamento • Faróis de neblina em LED • Sensor crepuscular de acendimento automático de lanternas e faróis • Modos de condução Eco, Sport e Perso (personalizável) • Ambient lightning (iluminação dinâmica e personalizável no interior) • Carregador de smartphone por indução • Rodas de liga leve 17” diamantadas e escurecidas • Antena shark (barbatana de tubarão) • Teto biton preto • Badge lateral “Premiere Edition” • Grade frontal em preto brilhante.

Mercado peruano inicia o ano em queda de 10%

São Paulo – As vendas de veículos leves, no Peru, somaram 14,2 mil unidades em janeiro, volume 9,6% menor do que o do mesmo mês de 2023, de acordo com dados divulgados pela AAP, Associação Automotiva do Peru. A entidade informou que o recuo já era esperado por causa da alta base comparativa de janeiro de 2023. Ressaltou, também, que o resultado foi maior do que nos últimos cinco meses do ano passado.

As vendas de veículos pesados, que inclui caminhões, ônibus e tratores, chegaram a 1,3 mil, volume estável na comparação com janeiro de 2023. De acordo com a AAP o ritmo registrado no primeiro mês do ano também seguiu muito próximo do segundo semestre de 2023. 

Eletrificação

A entidade começou a divulgar um relatório de vendas de veículos eletrificados. Em janeiro houve recorde de vendas, com 509 unidades, superando o resultado de dezembro do ano passado, que era o maior já registrado em um mês. Na comparação com janeiro de 2023 houve expansão de 70,2%. 

Em janeiro os híbridos leves representaram a maior demanda, com 299 vendas, seguidos pelos híbridos convencionais com 146. Os elétricos e os híbridos plug-in somaram 39 e 25 unidades, respectivamente.