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São Paulo – A Bridgestone anunciou Oduvaldo Viana como seu novo diretor de marketing para a América Latina. Ele se reportará a Charlie Rule, presidente da Bridgestone Tire Operations na América Latina e seguirá baseado no Brasil.
O último cargo de Viana foi diretor de vendas de pneus de passeio no Brasil. Antes da Bridgestone o executivo construiu sua carreira passando por grandes empresas de outros setores como a Nestlé, Natura e Mars.
São Paulo – A Mercedes-Benz vendeu quinze caminhões para a Luxafit Transportes, que opera no segmento de transporte de medicamentos para hospitais e farmácias. A transportadora, com sede em Campinas, SP, fechou a negociação para ampliar sua frota com o concessionário local Sambaíba.
O lote de quinze unidades é composto por dez extrapesados Actros 2045, três semipesados Atego 1719 e dois leves Accelo 1017.
São Paulo – A linha Renault Oroch tem nova versão para o mercado brasileiro, a Iconic, a mais cara das opções equipadas com câmbio manual de seis marchas e motor 1.6 SCe de 120 cv de potência. Ela fica um degrau abaixo da Outsider, topo de linha com motor turbo e transmissão automática. O preço da Oroch Iconic é R$ 127,8 mil.
Externamente a versão Iconic agrega itens da Outsider, como alargadores de para-lamas, acabamento da coluna B em preto, capota marítima e roda diamantada. Internamente dispõe de mais itens de série do que a Intense, como revestimento dos bancos e laterais das portas com um novo tecido, ar-condicionado digital e automático, sensor crepuscular e de chuva, câmara de ré, volante revestido em couro.
Veja abaixo todas as versões e preços da picape:
Renault Oroch Pro – R$ 116,9 mil
Renault Oroch Intense – R$ 125 mil
Renault Oroch Iconic – R$ 127,8 mil
Renault Oroch Outsider – R$ 151,8 mil
Camaçari, BA – Agora é oficial: a BYD e o governo do Estado da Bahia assinaram na terça-feira, 5, o contrato de transferência do terreno da antiga Ford em Camaçari, BA, e as obras civis da futura fábrica da companhia chinesa poderão começar. O acordo existia desde o ano passado mas, na semana passada, a Lecar manifestou interesse no complexo. No entanto o governo manteve a palavra com a BYD, que pagou R$ 287,8 milhões pela compra do terreno de 4,6 milhões de m².
O investimento de R$ 3 bilhões da BYD inclui a construção de prédios do zero em área de 1 milhão de m² ainda não ocupada. As edificações da Ford não serão aproveitadas para a produção dos modelos Dolphin, Dolphin Mini, Song Plus e Yuan Plus, com capacidade inicial de 150 mil unidades. Segundo o conselheiro Alexandre Baldy os prédios existentes serão usados por fornecedores:
“Nosso plano é atrair fornecedores nacionais e internacionais para termos ao menos 70% de conteúdo local em até cinco anos”, afirmou em cerimônia com a presença do governador baiano, Jerônimo Rodrigues, e do presidente da BYD Brasil, Tyler Li. “Até o fim do ano pretendemos produzir o primeiro veículo em Camaçari”.
A decisão de construir do zero ocorreu pelo fato de a Ford ter prazo até outubro para retirar equipamentos da área e a BYD tem pressa. Segundo o chairman ainda existem máquinas e equipamentos da montadora dentro dos prédios.
O cronograma é apertado, mas Baldy garantiu já ter em mãos licenças ambientais provisórias e espera, nas próximas semanas, conseguir as definitivas. O governador Rodrigues prometeu empenho da administração pública e confiança na empresa: “Fui a Shenzen, na China, onde uma fábrica produziu seu primeiro veículo nove meses após a pedra fundamental’.
A primeira etapa da fábrica prevê a produção dos veículos em regime SKD, de acordo com Baldy, e gradativamente etapas serão localizadas. Empresa e governo assinaram contrato prevendo o avanço destas etapas, segundo Rodrigues, o que credenciou a BYD a receber alguns incentivos estaduais.
“Tudo está sendo feito de forma transparente. O contrato de transferência, assinado hoje, foi publicado no Diário Oficial da União. Vamos prestar contas à população a cada etapa.”
Existem ainda alguns nós a serem desatados como, por exemplo, o uso do porto para importação de peças e exportação de veículos. Em Aratu existe um terminal privado da Ford, e a intenção era repassá-lo à BYD, mas alternativas estão sendo estudadas.
Negociação com fornecedores
Baldy disse que a ideia é alcançar 70% de produção local dentro do complexo, com fornecedores próximos: “Já estamos em conversas há algum tempo. Queremos ter o maior número possível de parceiros próximos à fábrica, gerando 10 mil empregos”.
Em uma próxima etapa, que demandaria mais investimentos, a ideia é processar lítio e fosfato na unidade, para usar como matéria-prima das baterias que hoje são montadas em Manaus, AM.
São Paulo – Dois motores elétricos integrados, um em cada eixo, proporcionam até 601 cv de potência para o BMW i5 M60, novidade 100% elétrica que marca a estreia da oitava geração da Serie 5 no mercado brasileiro. Os 820 Nm de torque instantâneo até assustam na primeira pisada no acelerador: se você não souber dosar o pé, o carro dá um tranco.
“O Serie 5 costuma ser o laboratório das grandes inovações tecnológicas da BMW”, afirmou Emílio Paganoni, chefe de treinamento da BMW do Brasil. O i5 já vem, por exemplo, com o mais novo sistema operacional 8.5 da companhia. Mas o que chama mais a atenção é o painel com duas telas, uma para o quadro de instrumentos e outra para o sistema de entretenimento. No quadro de instrumentos há uma câmera que mostra o que está à frente do motorista com uma definição bem realista.
O i5 ainda é capaz de estacionar sozinho. E sozinho mesmo, o motorista não precisa acelerar ou frear, basta ativar o sistema e acompanhar as manobras na tela do sistema multimídia. Amplo leque de sistemas de assistência de direção acompanham o sedã, que em alguns países onde é permitido é classificado como autônomo nível 3.
Importado de Dingolfing, Alemanha, tem dez opções de cores e três de acabamento interno. Sua autonomia, certificação Inmetro, é de 391 km. Está nas concessionárias por R$ 759 mil 950.
São Paulo – Com 19,5 mil caminhões e ônibus licenciados no primeiro bimestre o mercado de pesados largou o ano com recuo de 13,5% nas vendas, comparadas com janeiro e fevereiro de 2023. Em fevereiro, segundo divulgou a Fenabrave, foram emplacados 9,9 mil veículos, queda de 2% com relação a fevereiro de 2023 e avanço de 4% sobre janeiro.
De acordo com o presidente José Maurício Andreta Júnior a queda se explica pela comparação com janeiro e fevereiro de 2023: à época havia compras de veículos 0 KM com motores Euro 5 ainda em estoque, durante a transição para a tecnologia Euro 6. A tendência, segundo ele, é de volta de crescimento nos próximos meses: “O PIB sofreu revisões para cima, nas últimas semanas, e isto é captado pelo mercado de caminhões”.
As vendas de caminhões somaram 16,2 mil unidades em dois meses, queda de 10,3% na comparação com o primeiro bimestre de 2023. Em fevereiro foram vendidas 8,2 mil unidades, alta de 4,6% sobre igual mês do ano passado e incremento de 2,6% com relação a janeiro.
Já os ônibus apresentaram queda maior no bimestre, de 26,4% com relação aos primeiros dois meses de 2023. Em fevereiro as vendas somaram 1,7 mil veículos, retração de 24,7% na comparação com igual período do ano passado e alta de 11,4% ante janeiro. Mesmo com recuo até agora a expectativa é de recuperação ao longo do ano:
“O segmento de ônibus deve ser impulsionado pelo Programa Caminho da Escola, que teve uma grande licitação publicada em 2023, com parte das entregas previstas para este ano”.
São Paulo – O crescimento de 19,8% nas vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no primeiro bimestre, comparado com os primeiros dois meses de 2023, foi considerado consistente pelo presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior. Os licenciamentos somaram 326,8 mil unidades no período, conforme antecipou a Agência AutoData.
Em fevereiro foram 165,2 mil licenciamentos, crescimento de 27,2% sobre o mesmo mês do ano passado e de 2,2% sobre janeiro.
Andreta Jr apontou que o resultado foi positivo sobretudo para os segmentos de maior volume: em automóveis o avanço, no bimestre, foi de 19,6%, somando 238,8 mil unidades, e em comerciais leves a alta chegou a 35,6%, para 68,5 mil utilitários.
“Nos deixa otimistas. Temos indicativos econômicos e setoriais que mostram uma conjuntura positiva para esse ano, especialmente pela redução das taxas de juros e pelo ambiente favorável à oferta de crédito, oferecendo maior disponibilidade de recursos para financiamentos de veículos”.
O presidente da Fenabrave disse que as taxas estão mais atrativas para o consumidor. Nos dois segmentos mais volumosos, em fevereiro, houve alta de 18,2% nas vendas diárias. No geral ambos somaram 155,3 mil emplacamentos no mês, avanço de 29,7% sobre o mesmo mês do ano passado, que teve menos dias úteis.
São Paulo – A unidade de negócios de economia circular da Stellantis viu suas vendas globais ampliarem 18% em 2023 na comparação com o ano anterior, impulsionadas pela demanda de remanufaturados e reutilizados, que expandiram 14% e 63%, respectivamente.
Inspirado na estratégia de 4R — remanufaturar, reparar, reutilizar e reciclar –, que integra o plano da Stellantis de se tornar carbono zero até 2038, o portfólio de peças sustentáveis cresceu consideravelmente e, agora, cobre 15,2% da demanda de pós-venda de clientes.
E em 2024 a área está avançando com a expansão do portfólio remanufaturado, representado pela marca SUSTAINera, com o lançamento de peças reutilizadas B-Parts na América do Norte e a finalização da joint venture com a Orano para a reciclagem de baterias.
São Paulo – A Cummins anunciou a nova geração de seu motor X15 dedicada a atender ao mercado rodoviário de serviços pesados, com produção em Jamestown, Nova York, e previsão de lançamento na América do Norte em 2027. O produto mantém as classificações de potência de seu antecessor, com até 605 cv de potência e 2 mil 780 Nm de torque.
Projetado para melhorar a eficiência do combustível e para reduzir emissões de gases de efeito estufa o motor de 15 litros integra plataforma multicombustível da Cummins, a Helm, e permite o uso de diferentes combustíveis para rodar. O novo X15, segundo a Cummins, utiliza misturas de biodiesel de até 20% e de diesel renovável de até 100%.
São Paulo – A partir de 1º de abril a Honda Serviços Financeiros terá um novo presidente. Trata-se de Rodrigo Gondo, 51 anos, atual diretor vice-presidente da instituição. Ele sucederá a Marcos Zaven Fermanian, 63 anos, que ocupou a cadeira de 2017 a 2024, e encerrará ciclo de 37 anos na empresa – o economista ingressou na área de administração de negócios da Moto Honda da Amazônia em 1987.
Graduado em administração pela Universidade Mackenzie e com MBA em mercado de capitais pela USP Rodrigo Gondo será o responsável pelas operações das empresas Banco Honda, Consórcio Honda e Seguros Honda à frente da Honda Serviços Financeiros.
Gondo começou a trabalhar na Honda em 2005 como gerente da área financeira e controladoria e, de 2007 a 2012, teve sua primeira passagem pela Honda Serviços Financeiros. Ele também exerceu a função de gerente geral da área financeira e controladoria da Honda South America e desde 2017 ocupava sua posição atual.
