Ford Mustang conta com participação da engenharia brasileira

Tatuí, SP – Chega às concessionárias Ford, com poucos meses de diferença dos Estados Unidos, a sétima geração do esportivo Mustang. Em versão única, com a quarta geração do motor Coyote 5.0 V8 de 488cv, é ofertado por R$ 529 mil. E este Mustang tem participação da engenharia brasileira em seu desenvolvimento.

Além de colaborar com a recalibração do motor para rodar com a gasolina disponível no Brasil, misturada com 27% de etanol – o que, segundo Ariane Campos, supervisora de engenharia da Ford América do Sul, explica o hiato entre o lançamento nos Estados Unidos e o brasileiro – uma nova tecnologia do Mustang, presente globalmente, contou com o auxílio de engenheiros brasileiros: o sistema Remote Rev.

O sistema permite que o carro seja ligado por meio da chave e acelere o veículo parado, para ouvir o ronco do motor. “É uma tecnologia para mostrar para os outros e chamar um pouco de atenção”.

O novo Mustang

Acoplado ao motor Coyote V8 está um câmbio automático de dez marchas. Juntos oferecem uma série de modos de condução, sendo possível configurar desde o barulho do escapamento até o comportamento da suspensão. Também é possível salvar uma série de modos de condução exclusivos, combinando as configurações disponíveis.

Outra tecnologia é o sistema de leitura de buracos na via, que ao detectar um buraco adapta a suspensão para que internamente os impactos sejam menores. Isso acontece por meio do fluido usado, que aumenta ou diminui a sua viscosidade, dependendo do buraco. Esse sistema poderá ser usado em outros modelos Ford vendidos no Brasil, considerando que o asfalto não é um orgulho nacional e que a tecnologia poderá ajudar bastante os motoristas locais, segundo a engenheira.

A lista de itens de série do novo Ford Mustang ainda oferece diversos itens de segurança, como piloto automático adaptativo com função stop e go, alerta de colisão com detecção de pedestres, frenagem autônoma de emergência à frente e de ré, farol alto automático, alerta de tráfego cruzado, leitor de placas de velocidade, câmara de ré, sete airbags, monitoramento de ponto cego, assistente de manobras evasivas e sensor de estacionamento traseiro.

Mercado

Dennis Rossini, gerente de marketing da Ford, disse que o plano de vendas para o Mustang segue o mesmo. A Ford surfa sozinha a onda dos muscle cars no Brasil: o Mustang é o único da categoria, pois o Chevrolet Camaro, seu concorrente direto, está em sua última versão vendida globalmente e com unidades limitadas:

“O Mustang será vendido em todas as 110 concessionárias que temos no Brasil, que também farão a sua manutenção básica. Para casos mais complexos de manutenção temos cinquenta lojas especializadas para prestar todo o atendimento necessário para os clientes”.

Inicialmente a Ford importará cerca de duzentas unidades, com a pré-venda iniciada na segunda-feira, 25, e as primeiras entregas devem acontecer em junho. Ao longo do ano, conforme a demanda avançar, a companhia manterá importações mensais. 

Mudanças visuais

O desenho da sétima geração foi atualizado, deixando o modelo mais forte e encorpado, segundo Andrea Sagiorato, designer especializada no desenvolvimento de cores e acabamento da Ford. Na dianteira o modelo possui novo conjunto óptico, nova grade frontal, novo para-choque e novo capô com saídas de ar em nova posição.

Na traseira destaque para o novo spoiler, para-choque e novas lanternas divididas em três partes com sistema sequencial quando a seta é acionada, sistema que não estava presente na sexta geração.

Internamente o veículo também ficou mais moderno com a adoção de duas grandes telas digitais, uma para o quadro de instrumentos e outra para o sistema multimídia, de 12,4 e 13,2 polegadas, respectivamente. Outra novidade é o ar-condicionado digital e automático que agora é controlado pela central de infotainment, com botões digitais fixados na tela, reduzindo o número de botões.

O sistema de conectividade é o SYNC 4, que oferece GPS nativo e espelhamento para smartphones sem o uso de cabos. 

Honda abrirá segundo turno de produção em Itirapina e em Sumaré

Xangri-la, RS – No começo de abril as fábricas da Honda Automóveis em Itirapina, SP, e Sumaré, SP, passarão a operar em dois turnos. Em Itirapina, de onde saem os automóveis City e HR-V, será pela primeira vez desde a sua inauguração, em 2019.

Segundo Otávio Mizikami, vice-presidente industrial da Honda, 450 trabalhadores foram contratados nas duas unidades. Em Itirapina o quadro é formado por 1 mil 350 funcionários e em Sumaré, onde atualmente são produzidos motores e peças, 1,2 mil pessoas.

Após anos com elevada ociosidade, que chegou próxima a 50% segundo Mizikami, a Honda acompanha o aumento do ritmo do mercado brasileiro e deverá, em 2024 ou 2025, reduzir sua ociosidade para algo em torno de 20%. No primeiro bimestre as vendas da marca subiram 42,1%, para 10,6 mil unidades.

Única das montadoras brasileiras a não ter um plano de investimentos recém-divulgado a Honda trabalha, segundo o executivo, para compreender os efeitos do Mover na indústria nacional. Ele não confirmou nem negou novos aportes: “Nossa política é não comentar o assunto”.

Na quinta-feira, 21, a companhia comemorou a produção de 1 milhão de automóveis com energia gerada pelo seu parque eólico de Xangri-la, RS.

BYD começa a vender modelos de carregadores para veículos

São Paulo – Fornecedora de placas fotovoltaicas, produzidas em Campinas, SP, de carros, ainda importados da China mas com produção prometida para Camaçari, BA, e chassis de ônibus, também montados no Interior paulista, a BYD anunciou a entrada em um novo segmento: o de carregadores veiculares. Na sexta-feira, 22, no Parque Villa Lobos, em São Paulo, Stella Li, CEO da BYD Américas, apresentou seu portfólio e a intenção de seguir perseguindo a descarbonização, um dos grandes objetivos da BYD global e que é replicado em sua operação brasileira.

Os carregadores, na verdade, completam o que a companhia chama de ecossistema de recarga. Ela vende, agora, todo um sistema de carregamento de veículos usando apenas energia limpa, ao combinar seus carregadores com as placas fotovoltaicas, que captam a energia do sol, e baterias que armazenam a energia gerada durante o dia.

Mas os carregadores podem ser instalados também na rede elétrica comum. São dois carregadores AC, um de 7kwh e um de 22 kwh, três modelos DC, um de 60kw, um de 120kw e um de 180kw, e um grid zero, de 210kw, que agrega uma bateria que armazena a energia da rede enquanto o carregador não está funcionando e promete carregar as baterias dos carros em prazo reduzido. Os modelos serão comercializados para pessoas físicas e jurídicas.

Em paralelo a BYD pretende fomentar novas parcerias em recarga. Para facilitar a vida de seus clientes lançará nos próximos dias o aplicativo BYD Recharge, que proverá informações a respeito de pontos de recarga espalhados pelo País. Este foi desenvolvimento conjunto com a Tupinambá.

Com a Raízen Power a ideia é expandir os hubs de carregamento elétrico. Stella Li citou como exemplo um pátio da Shell, uma das marcas da Raízen, com 258 carregadores próximo ao aeroporto de Shenzhen, China, com capacidade de carregamento para 3,3 mil carros/dia com energia gerada pelo sol.

 Lá o carregamento deixou de ser um problema com a expansão da rede – os chineses dispõem hoje de mais de 9 milhões de carregadores, 64% a mais do que no ano passado: “Nossa intenção é replicar esse sucesso da China no Brasil”.

Produção do Iveco S-Way movido a gás começa no último trimestre do ano

São Paulo – A Iveco começará a produzir o caminhão S-Way com motor movido a gás em Sete Lagoas, MG, no último trimestre do ano, segundo afirmou Márcio Querichelli, seu presidente para a América Latina, durante entrevista exclusiva para a Agência AutoData. O veículo terá capacidade para rodar com gás natural ou biometano, combustível escolhido pelo cliente após comprar o veículo:

“A produção de 2024 já está toda vendida para um único cliente aqui do Brasil. Também temos outras negociações em andamento, mas ainda não posso revelar os pormenores”.

O presidente disse que a produção será realizada apenas após o pedido fechado, sem estoque do modelo, diferentemente do que acontece com o S-Way movido a diesel, que tem estoque. O caminhão será produzido na mesma linha dos movidos a diesel, pois a estrutura dos dois é praticamente a mesma.

Algumas mudanças, porém, precisaram ser feitas na fábrica: quando o S-Way movido a gás chega na parte de alimentação, é direcionado para uma linha paralela da plataforma que foi criada para realizar a instalação dos cilindros que armazenam o gás, que é a sua grande diferença na comparação com o modelo a diesel, que utiliza tanques tradicionais.

Com o S-Way movido a gás a Iveco completa o seu portfólio verde para o mercado brasileiro, com uma forte oferta em cada segmento, com furgão elétrico eDaily posicionado no mercado de leves e o Tector GN a oferta no segmento médio.

Mercado

Para 2024 a meta da Iveco é encerrar o ano com participação de mercado de dois dígitos, considerando todas as vendas a partir de 3,5 toneladas, patamar que já foi conquistado no ano passado, quando a empresa chegou a 10% de market share:

“Para os próximos anos a nossa projeção é ainda maior: queremos chegar a uma participação de 15% a 20% no período de três a cinco anos”.

Leapmotor T03 será produzido na fábrica da Stellantis na Polônia

São Paulo – A Leapmotor, companhia chinesa da qual a Stellantis adquiriu 21% das ações, começará a produzir seu minicarro elétrico T03 em fábrica na Polônia como parte de joint-venture criada pelas duas empresas, informou a agência de notícias Reuters citando duas fontes próximas ao acordo.

Os primeiros carros começarão a ser montados, ainda em regime SKD, no segundo trimestre. A fábrica escolhida pela Stellantis é a de Tychy, informou uma das fontes.

O T03 é vendido na França, por meio de um importador local. A companhia chinesa afirmou no Salão de Munique do ano passado que seus planos incluem expandir a presença na Alemanha e em outros mercados europeus.

Procurada pelo Automotive News Europe a Stellantis não comentou o acordo de produção com a Leapmotor na Polônia. Um porta-voz da empresa disse que a joint-venture ainda não iniciou operações porque aguarda a aprovação dos órgãos regulatórios.

Hyundai é patrocinadora da Copa Conmebol Libertadores até 2026

São Paulo – A Hyundai é uma das patrocinadoras da Conmebol Libertadores, principal campeonato de futebol da América do Sul. O patrocínio foi acordado para a competição masculina de 2024 a 2026, e também para as demais categorias, como futebol feminino, futebol de praia e futsal masculino e feminino.

A intenção é mostrar seus produtos para milhares de pessoas durante os jogos, como outras companhias fizeram no passado, e promover seus valores de sustentabilidade, diversidade e inclusão em toda a América Latina.

Outras ações para promover a marca também serão realizadas durante os jogos, como a Fan Zone da Hyundai e a entrega do prêmio de melhor jogador de cada partida.

Volkswagen, Bosch e Siemens passam a integrar presidência da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo

São Paulo – O chairman executivo da Volkswagen para a América do Sul, Alexander Seitz,  Gastón Diaz Perez, CEO e presidente na Robert Bosch América Latina, e o CEO e presidente da Siemens Brasil, Pablo Fava, passam a integrar a presidência da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo, instituição que representa oficialmente a economia alemã no País.

O anúncio foi realizado pelo atual presidente da AHK São Paulo, Paulo Alvarenga, CEO da Thyssenkrupp para América do Sul, durante a assembleia geral ordinária e extraordinária da instituição em 21 de março.

Ambos os executivos assumiram os cargos honorários de vice-presidentes da AHK São Paulo ao lado de Detlef Dralle, diretor presidente da HTB, e Christian Roschmann, sócio do Tauil & Chequer Advogados associado ao Mayer Brown. Completa o grupo da presidência Barbara Konner, vice-presidente executiva da entidade.

“Estamos vivendo momento único na relação do Brasil com a Alemanha”, avaliou Seitz, para quem é essencial saber reconhecer o potencial do Brasil como fornecedor global de energias renováveis e a potência da Alemanha para impulsionar a neoindustrialização brasileira. “Trabalharemos focados também nessa agenda.”

Fava afirmou que “será uma grande satisfação” participar de forma mais ativa das iniciativas da Câmara Brasil-Alemanha em um momento de retomada das relações bilaterais: “Estou animado para contribuir, especialmente, para a construção de agenda de cooperação dos países na área de sustentabilidade e para acelerar a transformação digital por meio da inovação”.

Ônibus elétrico da TEVX Higer está em testes no Parque Nacional do Iguaçu

São Paulo – O ônibus elétrico AzureA12, da TEVX Higer, está em testes no Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, PR, operado pela Urbia Cataratas, empresa responsável pela gestão turística e pela operação do parque. O veículo será avaliado pela operadora até o fim do mês.

O AzureA12 está sendo usado diariamente para transportar visitantes do parque. Todos os motoristas que rodam com ele passaram por treinamento com instrutores da empresa para entenderem mais sobre o funcionamento do veículo elétrico.

Volkswagen apresenta versão mais potente da Kombi elétrica

São Paulo – A Volkswagen ampliou a linha da Kombi elétrica com o ID. Buzz GTX, utilitário com dois motores elétricos, um em cada eixo, tração integral e que alcança cerca de 340 cv de potência. É, segundo a companhia, a mais potente Kombi da história iniciada em 1957 e que teve milhares de unidades vendidas no Brasil.

A nova versão traz outras novidades além da maior potência, como duas opções de configurações de entre-eixos, uma normal e outra alongada, e a nova bateria de 79 kWh ou de 86 kWh para a versão alongada. O visual do veículo também foi alterado, com uma pegada mais esportiva, graças a alguns itens novos como para-choque frontal, grade com entrada de ar preta e novas rodas aro 19 também pretas.

O lançamento oficial do ID. Buzz GTX está programado para o segundo semestre, começando pela Europa, e a pré-venda será aberta em junho.

Entidades e empresas lançam Acordo de Cooperação Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil

Brasília, DF – Foi lançado na terça-feira, 19, o Acordo de Cooperação Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil, ou na sigla resumida MBCB, uma coalizão de entidades e empresas ligadas à cadeia de produção de veículos e biocombustíveis. O MBCB já vinha se organizando há alguns anos mas só recentemente uma organização representativa com o objetivo de promover esforços e propostas para impulsionar uma transição viável para a descarbonização dos transportes.

A ideia, dizem os representantes do MBCB, é abraçar todas as rotas tecnológicas disponíveis e em desenvolvimento e, ao mesmo tempo, utilizar o momento e suas necessidades para estimular a neoindustrialização do País baseada na mobilidade de baixo carbono.

A organização foi lançada oficialmente no seminário Descarbonização – Os Caminhos para a Mobilidade de Baixo Carbono no Brasil, organizado pelo Grupo Esfera e pelo MBCB em Brasília, DF, e foi prestigiado pela principais autoridades do Executivo ligadas ao desenvolvimento econômico do País.

Estavam presentes os ministros Geraldo Alckmin, do MDIC e também vice-presidente da República, Fernando Haddad, da Fazenda, Renan Calheiros Filho, dos Transportes, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e até o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, responsável por coordenar no momento a tramitação de diversos projetos de lei de interesse da indústria automotiva, inclusive o PL do Mover, que cria o programa Mobilidade Verde e Inovação, encaminhado ao Congresso na quarta-feira, 20.

“O MBCB tem o grande mérito em reunir diversos atores da cadeia da mobilidade em prol da descarbonização dos transportes com um foco muito claro em promover todas as tecnologias disponíveis”, afirma Priscilla Cortezze, diretora de marketing e comunicação da organização. “Queremos impulsionar o Brasil como líder global na mobilidade de baixo carbono com a combinação de sua vasta experiência em biocombustíveis com as novas tecnologias.”

Oportunidade no discurso

Aloizio Mercadante, do BNDES: “Janela de oportunidade”.

Para o atual governo instalado no Palácio do Planalto claramente pró-industrialização do País – ou reindustrialização – os objetivos do MBCB foram vestidos sob medida nos discursos e declarações das autoridades, a começar pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante: “Estamos vivendo uma janela de oportunidade sem precedentes para o Brasil Queremos continuar sendo líder global em energia limpa e para isso precisamos colocar o biocombustível e a bioeconomia como carro-chefe do País que vai liderar este processo”.

Para Mercadante a retomada da taxação de carros elétricos importados destravou investimentos da ordem de R$ 100 bilhões dos fabricantes de veículos e estimula os modelos híbridos flex, mais eficientes em redução de emissões de CO2, como mostrou o estudo Trajetórias Tecnológicas Mais Eficientes para a Descarbonização da Mobilidade, elaborado pela LCA Consultores e MTempo Capital, a pedido do MBCB, e apresentado pela primeira vez durante o evento em Brasília.

O presidente do BNDES garantiu que não faltarão recursos para bancar o desenvolvimento industrial do País, com linhas de crédito para programas de pesquisa e desenvolvimento e o NIB, Nova Indústria Brasil, que prevê a concessão de R$ 300 bilhões para projetos industriais, dos quais R$ 90 bilhões já estão em processo de liberação. “A indústria automotiva é a indústria das indústrias, tem uma cadeia longa, e irá aproveitar os recursos que colocamos à disposição”.

Fernando Haddad, da Fazenda: oportunidade de reindustrialização”

Para o ministro Fernando Haddad o País deve aproveitar o bom momento para se sobressair no cenário global: “Penso que aqui estamos apresentando uma visão de futuro em proveito de tecnologias alternativas cujo tempo chegou, este é o tempo delas. Está mais do que na hora de o Brasil aproveitar a agenda de descarbonização como oportunidade para acelerar nossa reindustrialização”.

Na mesma linha Geraldo Alckmin observou que as medidas tomadas pelo governo vão de encontro a recuperar a competitividade internacional da indústria nacional: “O Brasil perdeu produtividade, ficou caro antes de ficar rico, por isto começou a se desindustrializar. Com programas como o NIB e o Mover [Mobilidade Verde e Inovação] queremos retomar o desenvolvimento inclusivo e com sustentabilidade”.

Geraldo Alckmin, do MDIC: “Brasil perdeu produtividade e ficou caro antes de ficar rico”.

No cenário global, destacou o vice-presidente, “o Brasil sai à frente do maior desafio da humanidade” que é a descarbonização para conter o aquecimento do planeta e as mudanças climáticas que trazem consigo eventos naturais extremos.

Participantes do MBCB

Ao todo o MBCB já conta mais de 25 instituições e empresas, incluindo três das quatro maiores fabricantes de veículos leves: Stellantis, Toyota e Volkswagen, e até recém-chegada BYD, 100% focada em carros elétricos e híbridos plug-in. A Scania é, por enquanto, única representante dentre as fábricas de caminhões e ônibus, e a John Deere a única fabricante de máquinas agrícolas e de construção.

Também participam da organização alguns dos principais fornecedores de componentes e motores, como Bosch, Bruning Tecnometal, Mahle, Cummins, MWM Motores e Geradores e Tupy.

Também estão representados no MBCB associações de tecnologia e engenharia, do setor sucroenergético e de biogás, de pós-venda e de sindicatos de trabalhadores: ABiogás – Associação Brasileira do Biogás, Abipeças, AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, Alcopar, Bioind, Biosul, Conarem – Conselho Nacional de Retificas de Motores, Copersucar, IndustriALL Brasil, SAE Brasil, Siamig, Sifaeg, Sindaçúcar-PE, Sindaçúcar-AL, Sindaçúcar, Sindalcool e Unica – União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia.