São Paulo – A versão 2025 do subcompacto Renault Kwid, produzida em São José dos Pinhais, PR, passou a ser exportada para a Argentina, retomando embarques interrompidos em 2021. Isto reforça o planejamento de ampliação da exportação da Renault, segundo o presidente Ricardo Gondo:
“Historicamente mais de 30% da produção do Complexo Ayrton Senna são exportados. Voltar a exportar o Kwid para a Argentina reforça a importância da nossa fábrica para a América Latina.”
O Kwid também é produzido na fábrica da Renault na Colômbia, mas para atender à demanda local e de outros países da América Latina.
São Paulo – O Brasil registrou 29,6 mil novos veículos blindados de janeiro a novembro, superando todo o volume de 2023, que teve 29,3 mil blindagens, de acordo com dados divulgados pela Abrablin, Associação Brasileira de Blindagem, com base nos números do Exército Brasileiro.
Marcelo Silva, presidente da Abrablin, revelou alguns fatores que estão puxando o crescimento da demanda: “Para além da questão da violência urbana temos os avanços da tecnologia em proteção balística, o que desperta o interesse das pessoas. Outro fator é a concorrência saudável no setor, que está sempre inovando e lançando novos produtos e tornando essa alternativa de proteção mais acessível”.
A maior parte da demanda se concentrou no Estado de São Paulo, com 24,6 mil veículos no ano, seguido pelo Rio de Janeiro, com 2,4 mil, e pelo Ceará, com 932 unidades.
São Paulo – A Mercedes-Benz nomeou Torsten Schmidt para o cargo de CFO, chefe financeiro, na sua operação brasileira. Ele sucede à Kathrin Pfeffer, que deixará a empresa até o fim de dezembro.
Formado em engenharia industrial na Alemanha e em gestão na Grã-Bretanha, Schmidt, que tem 27 anos de empresa, era o responsável de finanças de negócios e desempenho da Daimler Truck Ásia após passar por cargos de liderança na Alemanha, Índia e Japão.. No novo cargo será responsável pela área de finanças e controlling no Brasil.
São Paulo – A venda de implementos rodoviários atingiu 146,2 mil unidades de janeiro a novembro, alta de 6% na comparação com iguais meses do ano passado, de acordo com os dados divulgados pela Anfir, entidade que representa as fabricantes nacionais.
Caso a média mensal de vendas no ano, 13,3 mil produtos, se repita em dezembro, o setor encerrará o ano com 160 mil implementos vendidos, mantendo o porcentual de alta sobre o ano passado, segundo o presidente José Carlos Sprícigo: “Mas o mercado não funciona com a precisão de uma conta matemática, há sempre variáveis naturais na atividade comercial que acabam fazendo o resultado variar um pouco a partir da projeção apresentada”.
Separando por segmentos o leve, de carroceria sobre chassis, foi quem puxou a alta de janeiro a novembro, com 64,4 mil implementos comercializados, alta de 16,1% na comparação com iguais meses do ano passado. Já o pesado, de reboques e semirreboques, que cresceu bastante nos últimos anos, registrou queda de 0,8% até novembro, com 81,8 mil equipamentos.
São Paulo – A estratégia do Grupo Sada para promover a descarbonização em sua frota passa por uma aposta diferente: em vez de substituir os veículos que rodam nas estradas por outros que emitam menos CO2 a companhia optou por reindustrializar caminhões em bom estado para que, em vez de rodarem com diesel, utilizem GNV.
Parceria com a MWM permitiu a remanufatura dos sistemas motrizes, elétricos, eletroeletrônicos e de alimentação e, com isto, tem-se praticamente um veículo novo, com garantia, e menor impacto ambiental no ciclo de vida do próprio produto, afirmou Ricardo Ramos, diretor de operações e negócios do Grupo Sada, ao apontar investimento total de R$ 9,3 milhões.
“É diferente de conversão, que transforma o motor a diesel para rodar a gás. Este motor é totalmente novo. É feita uma remanufatura mesmo, que permite um segundo ciclo de vida ao veículo ao instalar um novo motor a gás. Este é o nosso diferencial.”
Seis caminhões começaram a rodar de junho a agosto, integrando a frota de maneira gradativa. Até o primeiro trimestre de 2025 serão 31 caminhões reindustrializados, o que consumirá a injeção de R$ 7,3 milhões. A partir de então o executivo estima que a participação da empresa em produtos movido a gás, no mercado brasileiro, alcançará fatia de 20% a 25%.
“O objetivo deste plano é nos posicionarmos como os maiores participantes e pioneiros nessa empreitada de promover agenda mais sustentável junto ao mercado de transporte brasileiro.”
De acordo com Ramos o motor novo a GNV, também compatível com biometano, reduz significativamente os poluentes lançados: “Fizemos estudo para mensurar as emissões e notamos redução de 20% em comparação ao caminhão com motor a combustão”.
Ramos acredita que este conceito promove ambidestria ao caminhão, uma vez que a frota possui idade média de 11 anos e que, a partir do momento em que recebe o motor a gás equivalente ao Euro 5, põe em prática senso de urgência. Se fosse comprar um veículo a gás, de fábrica, segundo o executivo, não haveria pronta entrega e, além disto, teria de se desfazer de caminhão em bom estado.
“Há também uma questão de viabilidade, que não se dá por custo apenas, mas pela qualidade. Existem, ainda, aspectos de menor emissão de fuligem, gases e particulados.”
Caminhões remanufaturados têm percorrido curtas e médias distâncias
O veículo com o motor a GNV possui autonomia de até 340 km com oito cilindros: “Estamos estudando a inserção de mais cilindros a fim de ampliar o alcance. Temos usado os veículos a gás para percorrer pequenas e médias distâncias, de até 60 km”, disse, acrescentando que os caminhões têm feito trajeto desde o pátio de montadoras até o centro logístico do Grupo Sada.
A parte da longa distância ainda é tarefa que cabe aos veículos a diesel, uma vez que o País ainda não possui oferta considerável de infraestrutura de abastecimento a gás, ressaltou o executivo. Por este mesmo motivo a adoção ao elétrico tem ficado de lado, para um momento posterior, dadas as condições escassas de opções de recarga e de autonomia limitada – o que foi constatado pela empresa após período de testes com veículos a bateria.
Tanto que, além do investimento em reindustrialização, foi realizado aporte adicional de quase R$ 2 milhões em postos de abastecimento nas principais bases logísticas da companhia, uma em Betim, MG e outra em São Bernardo do Campo, SP. Esses recursos somam-se aos R$ 7,3 milhões para remanufaturar os 31 veículos e perfazem R$ 9,3 milhões.
A frota atual da transportadora é de 380 ativos próprios em operação – se forem considerados os terceirizados este número sobe a 3,5 mil: “Estamos estudando a ampliação da capacidade, até porque, além de poluir menos, o GNV é mais econômico que o diesel, mas é preciso discutir com os clientes esta mudança. Também estamos avaliando algumas rotas na Grande São Paulo, no entroncamento do Grande ABC até o Centro-Oeste, passando por Goiás, por exemplo”.
Ramos destacou que parceria com a Cosan deverá instalar fontes de abastecimento no caminho até Ribeirão Preto, SP, para que abasteçam de forma mais rápida do que a bomba simples do posto, que demanda de 45 minutos a uma hora para encher o tanque. Ao passo que as que foram instaladas nas bases logísticas do Grupo Sada reduzem a espera para 5 minutos.
Bônus para os corredores que a Cosan busca tornar viáveis é que os pontos de abastecimento deverão oferecer a opção do biometano, o que trará uma certificação a mais para o transporte sustentável. “Nossa agenda ESG é ampla e temos ações diversas, o que inclui o sequestro de carbono por meio das nossas plantações. Nossa ambição é genuinamente trazer menor impacto nesta cadeia e descarbonizar, porque entendemos que isto é um dos nossos pilares estratégicos.”
São Paulo – A Tupy teve aprovado pelo BNDES financiamento de R$ 58 milhões, dentro do programa Mais Inovação, para o desenvolvimento de motor a etanol MWM e transformação digital de suas fábricas de Betim, MG, e Joinville, SC.
O motor a etanol é um dos principais projetos da MWM, que foi adquirida pela Tupy. Segundo Gueitiro Genso, vice-presidente de inovação e novos negócios, o objetivo é adaptar motores originalmente a diesel para o biocombustível:
“Uma das aplicações possíveis é a transformação de tratores agrícolas a partir da validação em testes de durabilidade e campo, seguindo o exemplo de outros serviços já oferecidos pela nossa empresa, como o uso de motores a biometano em caminhões e ônibus”.
A solução está sendo testada em algumas empresas do agronegócio e tem, na visão da empresa, potencial de mercado para 5 mil tratores. Mas outros tipos de máquinas agrícolas e aplicações de transporte podem, também, se beneficiar da tecnologia:
“A adoção do etanol em bens de capital é mais que uma alternativa energética: é aproveitar um biocombustível do qual temos domínio da tecnologia no Brasil para promover a descarbonização viável”.
São Paulo – Com investimento que supera os R$ 100 milhões a Vibra dobrou a capacidade de produção de sua fábrica de lubrificantes na baixada fluminese vizinha à refinaria de Duque de Caxias, que produzirá até 460 milhões de litros por ano.
A expansão permite avanço de 66% da capacidade da linha Lubrax, o que a prepara para atender a demanda crescente do mercado. A companhia busca ampliar sua participação tanto no Brasil quanto na América Latina. No País o market share da marca é 18,4%.
A fábrica de lubrificantes da baixada fluminense é, de acordo com a companhia, uma das cinco maiores do gênero no mundo e a maior da América Latina.
São Paulo – As dez marcas associadas à Abeifa comercializaram, até novembro, 90,7 mil veículos importados no mercado brasileiro. Trata-se de incremento de 171,1% em comparação aos onze meses de 2023, 33,4 mil unidades. A perspectiva da entidade projeta, inclusive, superar as 100 mil unidades até o fechamento do ano.
A maior parte dos veículos licenciados ao longo de 2024 por essas empresas foi de eletrificados, 83,3 mil ao todo – volume que cresceu 200% em comparação ao período de janeiro a novembro do ano passado. Isto representa, conforme a Abeifa, 53,2% do mercado total de elétricos e híbridos, de 156,6 mil unidades.
Somente em novembro foram emplacados 10,1 mil veículos importados pelas associadas, avanço de 4,4% frente a outubro, 9,7 mil unidades, e incremento de 84,4% com relação ao mesmo mês do ano passado, em que foram vendidos 5,5 mil veículos.
A BYD foi a marca que, disparado, vendeu mais veículos importados em 2024, representando 73,5% do total com 66,7 mil unidades, alta de 436,3%. Em segundo lugar aparece a Volvo, com 7,8 mil unidades e 10,2% acima do ano passado.
Quanto aos modelos lideram o ranking os veículos BYD Song Plus, com 22,5 mil unidades, seguido do Dolphin Mini, com 20,1 mil, e Dolphin, com 14,6 mil.
Campos do Jordão, SP – O SUV Chevrolet mais vendido do mundo desembarca no Brasil desta vez na sua versão somente a combustão, para competir na prateleira de cima dos modelos de médio porte. A quarta geração do Equinox, importada do México, dá um salto principalmente em requinte: o automóvel chama a atenção pelo seu visual e presença e oferece um pacote de tecnologias de condução e de entretenimento a bordo bastante interessante. Todas essas novidades, porém, têm um preço e no caso do SUV com motor turbo 1.5 de 177 cv é de R$ 267 mil, bem acima dos seus principais concorrentes.
No entanto o cliente que considerar o Equinox terá que tomar uma decisão que tem a ver com o ambiente em que pretende utilizar mais o seu SUV. E neste caso não pagará mais caro por isto. É que as duas versões disponíveis, Activ e RS, têm o mesmo preço.
Ambas as opções possuem exatamente o mesmo pacote de equipamentos, extremamente completo e que inclui dentre os mais de vinte itens, a inédita conexão 5G, tração AWD e todo o pacote ADAS de condução e de segurança ativa e passiva. As diferenças estão nos acabamentos da grade frontal e do para-choque, nas rodas [19 polegadas na Activ e 20 polegadas na RS], no tipo de pneu, que define se a utilização será mais mista, asfalto e terra [Activ] ou essencialmente urbana [RS] e em outros três pormenores exclusivos de cada versão.
Novo visual
Tudo é inédito no Equinox Turbo. O visual imponente e ângulos retos caracterizam o modelo 2025. A frente está mais alta e a lateral tem linhas ainda não aplicadas nesta carroceria. Destaque para o conjunto óptico bipartido, com a parte superior bem afilada. A grade e o para-choque estão mais proeminentes, com a adição de molduras que contornam as caixas de roda e seguem por toda a base das portas. Na traseira lanternas de LED em forma de ípsilon, assim como todos os atuais SUVs globais da Chevrolet, inclusive o Equinox EV, totalmente elétrico, já disponível no Brasil.
O novo modelo está ligeiramente maior, mais largo e mais alto. São 4 m 667 mm de comprimento, 1 m 902 mm de largura e 1 m 713 mm de altura, proporções que favorecem o design e, também, o aproveitamento do espaço interno.
Ao entrar no veículo, chama a atenção as telas de alta definição do painel e o elevado padrão de qualidade dos acabamentos, incluindo o dos assentos, feitos com um material sintético macio e agradável ao toque, com capacidade de dissipar calor.
O compartimento de bagagem leva 469 litros, o que é capacidade adequada e dentro dos padrões da concorrência para o transporte de todas as bagagens e equipamentos de uma família.
Já o motor 1.5 turbo está 5 cv mais potente e agora utiliza uma transmissão de oito marchas, que melhora o consumo mas nem tanto o desempenho. Neste caso a razão está nas quase 2,1 toneladas do Equinox, um tanto pesado para um modelo desta categoria. As respostas são mais lentas numa ultrapassagem, mesmo com o torque de 28 kgfm a 2 mil rotações por minuto.
Competição
O Equinox turbo estará disponível na Rede Chevrolet nas próximas semanas e, mesmo que a GM não confirme sua ambição com o desempenho no mercado brasileiro, ele será o SUV importado mais vendido da marca no País. E a razão é simples: por enquanto, além da versão turbo, apenas o Equinox EV e a Blazer EV estão disponíveis no portfólio nacional. As vendas deste modelo estarão distribuídas em 70% para o Equinox turbo e 30% na opção totalmente elétrica, segundo Fabio Rua, vice-presidente da General Motors para a América do Sul
O executivo mantém a expectativa de que o portfólio cresça “no ano do centenário no Brasil, pois teremos seis lançamentos e novos modelos, alguns SUVs”.
Enquanto isso as duas versões do Equinox com motor a combustão precisam convencer o consumidor brasileiro a não optar por modelos como o Jeep Compass, que em versão equivalente custa R$ 242 mil, um VW Taos, ofertado a R$ 221 mil, ou ainda o Ford Territory e o Corolla Cross, com preços de R$ 212 e R$ 202 mil, respectivamente.
Os concorrentes diretos, em suas versões mais equipadas, são mais baratos mas também um pouco menores e não oferecem todos os equipamentos, como a tração AWD, do Equinox. A disputa na prateleira de cima dos SUVS está mais acirrada.
São Paulo – A nova geração da Mitsubishi Triton, picape que foi lançada no Brasil recentemente, conquistou nota máxima de segurança do Latin NCAP. Foi a primeira picape média a atingir esta classificação dentro do protocolo atual de testes.
A unidade testada foi produzida na Tailândia mas segundo a Mitsubishi as unidades produzidas pela HPE em Catalão, GO, seguem os mesmo padrões de segurança.
A nova Triton conquistou pontuação de proteção para adultos de 89,9%, para crianças de 91,2%, para pedestres de 86,5% e para sistemas de assistência à segurança a nota foi de 92,1%.