Volkswagen anuncia patrocínio ao Circuito Sertanejo

São Paulo – A Volkswagen anunciou que será a patrocinadora do Circuito Sertanejo em 2024, que será realizado em quatro estados do País, começando pelo Paraná, na cidade de Londrina, na sexta-feira, 5, durante a feira do agronegócio Expo Londrina. O projeto é organizado pela Together, unidade de negócios da Ambev, em parceria com a Diverti, empresa especializada no segmento de entretenimento.

O patrocínio é uma forma de se aproximar ainda mais do público agro, já que a montadora apresentou na Expo Londrina a versão Robust do Polo, desenvolvida com foco nos produtores rurais.
No portfólio da Volkswagen também existem as picapes Amarok e Saveiro, com parte das vendas dedicadas ao agronegócio.

Nova Ranger Raptor chega mais equipada por R$ 466 mil

São Paulo – A Ford lançou uma nova versão da Ranger Raptor para o mercado brasileiro, que chega mais equipada do que a vendida em 2023, com preparação para reboque de série e capacidade de tracionar até 2 mil 240 quilos. Vale lembrar que no ano passado a importadora lançou a Ranger Raptor e vendeu todas as 400 unidades reservadas para o mercado brasileiro em um dia.

A Ranger Raptor está equipada com motor 3.0 V6 biturbo com potência de 397 cv e transmissão automática de dez velocidades. A suspensão é exclusiva e utiliza amortecedores de competição, com funcionamento adaptativo para se adaptar a qualquer tipo de solo. O motorista pode escolher entre sete modos de condução.

A picape será vendida por R$ 466,5 mil.

Chevrolet inicia pré-venda da nova S10 a partir de R$ 281,9 mil

São Paulo – A Chevrolet iniciou a pré-venda da nova S10 nas concessionárias da marca e os valores partem de R$ 281,9 mil na versão LTZ e chegam a R$ 304,9 mil na High Country. De acordo com informações do site da marca o custo para reservar a picape é o mesmo para todas as versões: R$ 8 mil.

Segundo a GM os primeiros compradores – não foi divulgado quantos – ganharão dois acessórios feitos sob medida para a picape, sendo um deles um inédito protetor de caçamba e, o outro, a divisória multi-board, que permite melhor acomodação da carga.

A exibição pública da nova S10, fabricada em São José dos Campos, SP, e com garantia de cinco anos, começará em grandes feiras agropecuárias, como a ExpoLondrina, no Paraná, a Tecnoshow, em Goiás, a partir do dia 8, e a Agrishow, em São Paulo, no fim de abril.

A S10 renovada reforça a característica de conciliar trabalho e lazer e suas mudanças, que começam pelo design, se estendem ao conjunto mecânico, bem como ao pacote tecnológico e de conectividade. O interior foi revisado, com a inclusão do sistema multimídia Chevrolet MyLink combinado com o painel de instrumentos digital.

Toda a linha 2025 vem equipada com o novo motor Duramax 2.8 turbodiesel de 207 cavalos e pacote off-road. Outra novidade é a oferta da transmissão automática de oito marchas, sucessora da AT6.

A picape vai da inércia aos 100 km/h em 9,4 segundos, um segundo a menos do que a anterior. E, de acordo com o Inmetro, a nova S10 automática a diesel percorre 11,4 km/l na estrada e 9,5 km/l na cidade, médias até 13% melhores.

BYD avança na América do Sul com ônibus produzidos na China

Bogotá, Colômbia – Em torno de 2,5 mil ônibus com chassi urbano 100% elétrico BYD circulam em capitais da América do Sul, montados com diferentes carrocerias. Nenhum deles, porém, saiu da fábrica de Campinas, SP, inaugurada em 2017: foram todos importados da China. Embora pareça uma insanidade pela distância, a decisão tem uma explicação, dada por Lara Zhang, diretora regional da unidade colombiana da companhia, sediada na Capital Bogotá: os custos de trazer da China ainda são menores.

E existem alguns motivos para que os custos sejam mais reduzidos na importação da Ásia. O primeiro, e principal, é logístico: como a operação brasileira ainda não é robusta – foram produzidos pouco mais de 100 chassis em seis anos – muitos componentes são importados também. Assim, não faz sentido enviar componentes da China para o Brasil e depois exportar o chassi para a Colômbia, embora existam mecanismos de drawback que isentem, ao menos, os tributos de toda essa operação.

“Teríamos que fazer dois fretes, o que eleva o custo”, afirmou Zhang em entrevista a um grupo de jornalistas que foi a Bogotá conhecer parte dos trabalhos da Transmilenium, operadora de transporte urbano da Capital colombiana, que há alguns anos introduziu 1,4 mil ônibus elétricos em sua frota, todos chassi BYD com carrocerias Marcopolo e Busscar, produzidas em parceiros das duas empresas na Colômbia. “Outro fator é a especificação dos ônibus usados em Bogotá, que é diferente do Brasil e existe um custo de adaptação. Que, pela operação chinesa ser mais robusta, acaba sendo menor lá”.

Felizmente os dois fatores são contornáveis no curto a médio prazo, mas dependem de a operação brasileira ganhar fôlego. Bruno Paiva, diretor da divisão de ônibus elétricos da BYD do Brasil, afirmou que existem conversas para localização de componentes para reduzir a dependência de peças chinesas, mas esbarram no baixo volume:

“Quando apresentamos aos fornecedores o volume planejado a conversa não avança. Precisamos produzir mais ônibus no Brasil para podermos justificar a nacionalização dos componentes”.

Hoje são produzidas no País as baterias dos ônibus BYD e os quadros do chassi. Paiva iniciou conversas para localizar itens como eixo, válvula e suspensão, mas a demanda ainda é baixa.

Mas a BYD é resiliente e segue acreditando no crescimento da demanda brasileira. Recentes movimentos, como o da Prefeitura de São Paulo que tem como meta colocar em circulação 2,6 mil ônibus elétricos até o fim do ano, indicam que a decisão de insistir na fábrica de Campinas segue sendo acertada, embora o volume ainda não tenha chegado.

“Temos condições de atender toda a demanda brasileira e de países da América Latina, mas precisamos ganhar escala”, disse Paiva. “Tendo mais volume de produção conseguiremos contornar esses fatores, localizar a produção e ganhar força na negociação. A BYD tem vontade de fornecer chassi a partir do Brasil, é uma conversa recorrente com a matriz, e vamos trabalhar para alcançar este objetivo”.

Hitech Electric inaugura primeira concessionária e se habilita a 600 vendas este ano

São Paulo – A Hitech Electric, montadora de utilitários elétricos com fábrica desde 2023 em Campo Largo, PR, inaugurou sua primeira concessionária exclusiva, instalada em São Paulo, no bairro do Morumbi, administrada pelo Grupo Carueme. A unidade faz parte de conjunto de oito lojas que a empresa pretende abrir até dezembro, mais duas no Estado de São Paulo sob responsabilidade Carueme.

O plano para este primeiro ano com produção nacional é avançar para outros estados com alta demanda por veículos elétricos para operações de last mile como Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e também sobre a Região Nordeste, segundo o CEO Rodrigo Contin. O executivo disse que a fábrica já está em fase de expansão:

“Começamos a produção com capacidade para fabricar 50 unidades/mês, mas a nossa unidade está sendo expandida e, até o fim do ano dobraremos a capacidade para 100 veículos/mês. Produziremos conforme o mercado demandar”.

A criação de rede responde a projeto de ampliação de suas vendas. A Hitech Electric está no País desde 2017 mas antes apenas importava os veículos utilitários e os revendia em lojas com outras marcas presentes. Para o primeiro ano de operação nacional a projeção é vender de quinhentas a seiscentas unidades, volume superior às 350 vendidas nos últimos anos, ainda como importadora.

Após ver e sentir os impactos da pandemia, que elevou os custos dos fretes marítimos e criou diversos gargalos na logística global, a Hitech decidiu investir na nacionalização da sua operação, buscando parceiros locais para produzir os veículos elétricos. A WEG fornece motor, inversor e baterias, estas em três tamanhos que determinam a autonomia do veículo.

Três veículos

Os veículos produzidos em Campo Largo são para operações de last mile, com foco nas entregas urbanas de diversos segmentos como farmácias, e-commerce, mercados. O portfólio é composto por três modelos: e.co delivery, e.co cargo e e.co truck, que não passam de 70 km/h porque o seu motor elétrico é pequeno e desenvolvido para rodar apenas dentro das cidades, em velocidade média de 50 km/h.

O e.co delivery possui duas versões, uma com baú e outra com caçamba, com capacidade de carga de 400 e 500 quilos, respectivamente. Sua autonomia é de até 160 quilômetros e a sua recarga pode ser realizada em tomada de 110 ou 220 v, o freio é regenerativo e como item de série o veículo tem ar-condicionado, rádio e partida por botão.

O e.co cargo também possui duas versões, uma com baú e outra com caçamba, com capacidade de carga de 780 e 650 quilos, com autonomia para rodar até 240 quilômetros e o carregamento também pode ser feito em uma rede 110 ou 220 v. Sua lista de itens de série inclui direção elétrica e os itens já citados do modelo delivery.

No modelo e.co truck o grande diferencial é a tração 4×4, que permite as entregas em perímetros com estrada de terra — pode atender demandas do segmento de mineração e a Hitech já tem algumas negociações em andamento. Este é o primeiro utilitário elétrico 4×4 produzido no País e está equipado com o mesmo motor, bateria e itens de série do modelo cargo. 

O mercado de locação interessa à Hitech Electric, que desenvolve projeto, ainda em fase embrionária. A Carueme, representante da montadora no Estado de São Paulo, também criou sua locadora de utilitários elétricos, fechou o primeiro contrato com empresa que presta serviços para a Amazon e locou vinte veículos.

Toyota RAV4 híbrido plug-in chega ao Brasil por R$ 400 mil

São Paulo – A Toyota expandiu o seu portfólio eletrificado no Brasil com a chegada do RAV4 Plug-in Hybrid na configuração XSE, por R$ 400 mil. A versão é a mais potente da história do RAV4, com dois motores elétricos e um 2.5 movido a gasolina que, juntos, geram 306 cv de potência. A transmissão é automática CVT.

Sua autonomia apenas no modo elétrico é de até 55 quilômetros. O SUV será entregue junto com carregador portátil de 2,3 kWh e um wallbox de 7,4 kWh, sendo que no segundo a recarga da bateria é completada em duas horas e cinquenta minutos.

O veículo possui quatro modos de condução: normal, eco, sport e EV, que é para quando o motorista pretende rodar apenas com os motores elétricos.

A lista de itens de série é extensa e inclui uma nova central multimídia com tela de 10,5 polegadas sensível ao toque e espelhamento para smartphones sem o uso de cabo, ar-condicionado digital e automático de zona dupla, assistente de permanência em faixa, monitoramento de ponto cego, farol alto automático, sistema de pré-colisão frontal, piloto automático adaptativo, assistente de partida em rampa.

Ciser Automotive anuncia Jeferson Ferreira como executivo de grandes contas

São Paulo – A Ciser Automotive, especializada na fabricação de fixadores para o setor automotivo sediada em Sarzedo, MG, anunciou a contratação de Jeferson Ferreira como executivo de grandes contas. O objetivo é ampliar a presença da companhia nos mercados interno e externo.

Formado em engenharia mecânica pela FEI, na qual também fez o mestrado, o executivo já trabalhou na Mahle Metal Leve, Prensas Schuller, Affinia, FCA Fiat Chrysler e Volkswagen. Acumula mais de 25 anos de experiência nas áreas de desenvolvimento de produtos, homologação e testes de campo de produtos em laboratório, qualidade e desenvolvimento de fornecedores.  

Projeto do Grupo Sada que amplia presença de mulheres é premiado

São Paulo – Iniciativa do Grupo Sada para promover a participação de mulheres nas atividades de transporte e logística recebeu o Prêmio Vez e Voz, do Setcesp, Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região. Batizada de Mais Mulheres na Operação a ação lançada para atrair motoristas de cegonha, conferentes, manobristas e líderes de transporte e logística resultou no aumento de 65% das contratações de profissionais do gênero feminino de dezembro de 2022 a outubro de 2023.

O projeto contou com estudo de viabilidade, campanhas de comunicação e participações em feirões de emprego em São Bernardo do Campo, SP, e Igarapé, MG. Em paralelo a empresa realizou adequações em sua estrutura, como banheiros e vestiários, para maior conforto das contratadas. O objetivo é alcançar 20% de mulheres em seu quadro de funcionários até 2030.

A primeira edição da premiação do Setcesp contou com a participação de 24 empresas do setor em três categorias: Motorista, Liderança e Mais Mulheres no TRC – na qual o Grupo Sada foi reconhecido, após disputar com oito concorrentes.

Vendas de implementos rodoviários caem 4% no trimestre

São Paulo – As vendas de implementos rodoviários tiveram redução de 4,3% no primeiro trimestre, totalizando 35,9 mil unidades. Embora as de reboques e semirreboques tenham crescido quase 6% frente ao mesmo período do ano passado, com 22,1 mil produtos, o mau desempenho de carrocerias sobre chassis, com a comercialização de 13,8 mil unidades, 17,1% menos que de janeiro a março de 2023, puxou o resultado para baixo.

Segundo o presidente da Anfir, José Carlos Sprícigo, as vendas de caminhões Euro 5, que ainda estavam acontecendo no início do ano, desaqueceram a procura por implementos. Ele ressaltou, no entanto, que apesar da queda no comparativo do trimestre o volume de pedidos vem aumentando mês a mês, com acréscimo de quatrocentos emplacamentos mensais.

“Passado o primeiro trimestre acredito que agora, a partir de abril, teremos uma visão mais assertiva frente ao mercado de 2024”, afirmou. “O desempenho no segundo trimestre deverá refletir de maneira mais realista a situação do mercado atual.”

As exportações realizadas no primeiro bimestre somaram 516 unidades, recuo de 36% ante o mesmo período de 2023.  

Horse fornecerá motor de baixa emissão para ônibus eletrificado do Chile

São Paulo – A unidade da Horse de São José dos Pinhais, PR, será a responsável por fabricar motores de baixa emissão de poluentes que equiparão os ônibus da chilena Reborn Electric Motors. As empresas assinaram contrato de fornecimento de longo prazo.

A Horse iniciou suas operações na Capital paranaense em dezembro, após anunciar investimento de R$ 100 milhões. A divisão do Grupo Renault dedicada ao desenvolvimento de motores a combustão e de sistemas híbridos, também é a responsável por nacionalizar o motor 1.3 para a marca.

As instalações da Horse incluem fábrica de powertrain que produz motores de 1.0 e de 1.6 litro, virabrequins, cabeçotes de cilindro e blocos de motor e de fundição de blocos de motor e cabeçotes de cilindro em alumínio.

Segundo a fabricante o motor 1.0 turbo a gasolina de três cilindros, que foi instalado em um ônibus de 24 lugares com tecnologia Range Extender, possui potência máxima de 86 kW a 5 mil RPM e atinge torque máximo de 200 Nm a 1 mil 750 RPM. A tecnologia acoplada retira energia do motor e carrega a bateria de bordo, que fornece eletricidade para alimentar o motor elétrico que aciona as rodas.

Fundada por um grupo de engenheiros de universidades do Chile a Reborn Electric Motors produz ônibus elétricos e movidos a hidrogênio e modernizar ônibus a diesel com motores eletrificados. A empresa possui centro de P&D em Rancagua com foco no desenvolvimento da mobilidade sustentável do futuro.