Filosa sugere deixar o pessimismo no passado

São Paulo – Passada a fase, esperamos, mais aguda da pandemia e dos seus reflexos na economia e produção automotiva, são claros, segundo Antonio Filosa, presidente da FCA América Latina, os sinais de inflexão da curva negativa do mercado. O executivo, que palestrou na quinta-feira, 3, no 2º Congresso de Negócios da Indústria Automotiva Latino-Americana, foi mais um a projetar para 2023 o retorno dos níveis de mercado de 2019 no Brasil e na América Latina, dois anos antes do que estava sendo estimado pelas lideranças do setor. E deixou um recado: “O pessimismo é um sentimento que deve ficar no passado”.

Fabricantes de implementos vão bem no Brasil e sofrem no Exterior

São Paulo — O setor de implementos rodoviários vive situações diferentes nos mercados interno e externo. No primeiro a queda foi bem menor do que a registrada por outros segmentos até agosto, mas os embarques para outros países estão parados por causa da pandemia da covid-19. A informação foi passada por Norberto Fabris, presidente da Anfir, que representa as fabricantes nacionais, durante o 2º Congresso de Negócios da Indústria Automotiva Latino-Americana, organizado pela AutoData Editora, na quinta-feira, 3.

Chile aguarda plebiscito para voltar a crescer

São Paulo — O mercado automotivo chileno, um dos principais destinos de veículos produzidos no Brasil ao lado de Argentina, México e Colômbia, poderá retomar seus volumes após o plebiscito que definirá modificações na Constituição. Há a expectativa de que, passado o referendo e a pandemia, o ambiente de negócios volte a se tornar um dos mais atrativos aos investimentos estrangeiros.

Volkswagen ameaça a liderança da GM no mercado brasileiro

São Paulo – Pouco menos de 1,5 mil unidades distanciam a líder do mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves de janeiro a agosto, Chevrolet, da vice-líder Volkswagen. Nunca a liderança da General Motors esteve tão ameaçada, a ponto de ser bem possível que, ao fim de setembro, o mercado brasileiro tenha uma nova marca no degrau mais alto do pódio.

Zarlenga aposta em retorno do patamar pré-pandemia em 2023

São Paulo – Dois anos antes: será em 2023 que os mercados de veículos do Brasil e da América do Sul retornarão aos patamares de 2019 e retomarão a curva ascendente pré-pandemia. Essa é a aposta de Carlos Zarlenga, presidente da General Motors América do Sul, que palestrou na quarta-feira, 2, no 2º Congresso de Negócios da Indústria Automotiva Latino-Americana, organizado pela AutoData Editora.

Sistemistas detectam retomada das demandas na região

São Paulo — Passados mais de cinco meses do início da pandemia de coronavírus, período que envolveu retração econômica e paralisação da indústria automotiva, as empresas sistemistas afirmam que a demanda por seus produtos voltou com certa força nos mercados da América Latina, algo visto como inesperado. O maior ritmo, dizem, é desempenhado pelo mercado brasileiro, cujas vendas vem aumentando mensalmente desde o final de junho, quando a maioria das concessionárias voltaram a abrir. 

Economia argentina sofre com problemas antigos

São Paulo – A pandemia de covid-19 agravou a situação econômica da Argentina, que já não era das melhores. Mas, segundo Federico Servideo, presidente da Câmara de Comércio Brasil-Argentina, os dois maiores problemas não são atuais, mas endêmicos: “Gastamos mais do que arrecadamos, esse é a primeira questão. E a segunda é que a economia demanda mais dólares do que temos disponível”.

Argentina estabelece cota de importação para veículos

São Paulo – A Adefa, associação que representa as montadoras na Argentina, fechou um acordo com o governo local para garantir a previsibilidade da produção local, exportações e liberar importações. Segundo comunicado divulgado na noite de terça-feira, 1º, daqui até o fim do ano poderão ser importados 96 mil veículos, apenas pelas empresas que mantém fábrica naquele país – com as importadoras segue negociação em paralelo.