Breque da indústria direcionou demanda de semicondutores a outros setores

São Paulo – As paradas nas fábricas do setor automotivo global no ano passado por causa da pandemia da covid-19 refletem, agora, no abastecimento dos semicondutores, chips e microprocessadores, principal queixa e responsável pelas paralisações da General Motors em Gravataí, RS, e da Honda, em Sumaré, SP, para ficar em exemplos apenas no Brasil. Se antes a oferta para o setor automotivo era abundante, agora a competição com outras indústrias ficou mais acirrada.

Volkswagen suspende produção por causa do agravamento da pandemia

São Paulo – A Volkswagen do Brasil decidiu suspender toda a produção de suas fábricas no País a partir da quarta-feira, 24, por causa do agravamento da pandemia e aumento da taxa de ocupação dos leitos de UTI no Brasil. Foi a primeira montadora a adotar essa postura nessa chamada segunda onda, que está ainda mais forte e grave – e a exemplo o que fez há pouco mais de um ano, quando a VW foi a pioneira nas paralisações da primeira onda.

Rede Chevrolet sofre com falta de Onix

São Paulo – Desde o começo do mês a General Motors não produz Onix ou Onix Plus, seus dois modelos mais vendidos e, naturalmente, os mais demandados pela Rede Chevrolet. A produção em Gravataí, RS, ficou parada por três semanas e será suspensa em abril, maio e talvez junho por falta de componentes, especialmente semicondutores. A promessa é que a produção regular retorne em julho, informou a montadora em comunicado.

Pedidos por caminhões pesados só serão atendidos no segundo semestre

São Paulo – Os clientes que fecharem novas compras de caminhões, especialmente do segmento pesado, deverão receber os pedidos apenas no segundo semestre. O prazo das entregas está mais alongado por causa das dificuldades que as fabricantes têm para atender a demanda durante a pandemia, agravada pela falta de componentes. A espera pelos caminhões quase dobraram, segundo Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas, marketing e pós-vendas da Volkswagen Caminhões e Ônibus, e chegam a 150 dias dependendo do modelo.

Caminhões e ônibus ficarão mais caros

São Paulo – Um novo reajuste no preço dos caminhões e ônibus vendidos no mercado brasileiro será definido nos próximos meses. O preço já subiu no primeiro bimestre mas, como os custos continuaram a crescer, uma nova correção será necessária, segundo Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas, marketing e pós-vendas da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

ConectCar busca mais parcerias com montadoras

São Paulo – Depois de fechar parceria com as marcas Fiat e Jeep, da Stellantis, a ConectCar mantém conversas com outras empresas do setor automotivo para avançar nas montadoras, um dos três principais focos de crescimento nos próximos anos. Projetos de inovação e tecnologia, cujos prazos de negociação e desenvolvimento são maiores, também estão nos planos, de acordo com Newton Ferrer, seu responsável comercial: 

Volkswagen terá novo modelo de entrada na América do Sul

São Paulo – Enquanto trabalha nos últimos ajustes para o lançamento do Taos, seu novo SUV para a América do Sul que encerra o ciclo de investimentos iniciado em 2017, a Volkswagen começa a esboçar seu próximo planejamento estratégico para a região. O próprio presidente Pablo Di Si já admitiu que tem um novo plano, pronto, que deverá ser anunciado nos próximos meses.

União Europeia registra o pior fevereiro desde 2013

São Paulo – As vendas de automóveis, em fevereiro, na União Europeia registraram o pior volume para o mês desde 2013: 771,4 mil unidades comercializadas, recuo de 19,3% na comparação com igual período de 2020,  reflexo das medidas tomadas por alguns países para tentar conter, mais uma vez, o avanço da pandemia da covid-19, segundo a Acea, entidade que representa as montadoras instaladas na região.

Segundo semestre deverá ser melhor para o segmento de ônibus

São Paulo – O cenário negativo do setor de chassis de ônibus no primeiro bimestre não desanimou Walter Barbosa, diretor de vendas e marketing ônibus da Mercedes-Benz. Apesar do recuo de 22% nas vendas ante igual período de 2020, quando o mercado ainda não sofria com os efeitos da pandemia da covid-19, o executivo enxerga no avanço da vacinação um grande impulsionador do mercado a partir de julho.