Santo André, SP – A Ford confirmou na segunda-feira, 9, que encerrará a produção dos utilitários Troller em Horizonte, CE, no mês que vem, conforme havia anunciado em janeiro, quando decidiu encerrar suas operações produtivas no Brasil. E até o fim de novembro seguirá produzindo peças para assegurar o pós-venda dos veículos. Mas a fabricante estadunidense não irá se desfazer da marca, tampouco seus produtos: há negociação em curso, apenas para a venda do terreno, das instalações e do maquinário. Quem adquiri-los não poderá continuar a fabricar o utilitário nem usar o nome Troller.
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Sem semicondutores Marcopolo concede férias em suas fábricas
Santo André, SP – A crise de fornecimento dos semicondutores já atinge também a produção de ônibus. A Marcopolo comunicou aos acionistas e ao mercado em geral que, pela falta de componentes eletrônicos associados ao seu processo produtivo, cocederá férias coletivas a partir do dia 23 de agosto, por até um mês, a cerca de 8 mil funcionários das fábricas de Caxias do Sul, RS, e São Mateus, ES.
Trumpf supera volumes pré-pandemia
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São Paulo – A Trumpf, fornecedora de máquinas de corte a laser 2D e 3D, encerrou seu ano fiscal 2020/2021 no fim de junho com números acima dos registados antes da pandemia. A entrada de pedidos cresceu 30% e o faturamento 14%, ambos comparados com o ano fiscal anterior.
Agronegócio e construção civil puxam implementos
São Paulo – Puxado pelo agronegócio e pela construção civil o mercado de implementos rodoviários somou 91,9 mil vendas até julho, crescimento de 48,6% ante igual período de 2020, de acordo com os dados divulgados pela Anfir, entidade que representa os fabricantes nacionais.
Volkswagen amplia paradas em meio à crise dos chips
Santo André, SP – A crise global dos semicondutores, que tem provocado desabastecimento de chips nas empresas fabricantes de veículos, levou a Volkswagen a colocar mais um grupo de 2,3 mil trabalhadores, em São Bernardo do Campo e Taubaté, SP, em férias coletivas. Esse número representa 20% do efetivo dessas fábricas.
Juros para aquisição de veículos podem chegar a 25% ao ano
Santo André, SP – O setor automotivo não passará ileso ao aumento da taxa básica de juros em um ponto porcentual, para 5,25% ao ano, a maior em 18 anos, anunciada pelo Banco Central na quarta-feira, 4. Os impactos chegarão aos financiamentos de veículos, que deverão sofrer incremento dos juros, cuja média está em 21,6% ao ano, para 25%, em média. É o que estima o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.
São Paulo perde espaço nas vendas de veículos com aumento do ICMS
São Paulo – Estado com maior participação nas vendas de veículos no Brasil, São Paulo vem perdendo terreno em 2021. Desde janeiro o ICMS que incide nos veículos vendidos nas concessionárias paulistas, tanto novos como usados, foi reajustado. Um novo aumento ocorreu em abril e a conta, segundo o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, foi repassada ao consumidor.
Renault estende parada na produção até o fim do mês
São Paulo – A Renault informou que manterá a produção de automóveis paralisada até o dia 27 de agosto, por causa da falta de semicondutores. A produção da unidade de São José dos Pinhais, PR, está parada desde o dia 29 de julho e a projeção era de retorno no dia 12, quando acaba o período de férias coletivas dos funcionários.
Por falta de semicondutores produção é a menor em doze meses
São Paulo – Saíram das linhas de montagem 163,6 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus em julho, o menor volume mensal produzido no ano, segundo dados da Anfavea divulgados na sexta-feira, 6. Foi, também, a mais baixa produção desde junho de 2020, quando havia medidas mais rigorosas de restrição por causa do coronavírus e algumas fábricas ainda não tinham retornado da quarentena.
Em ônibus julho teve a pior produção desde 1999
O segmento de ônibus é o que mais sofre com a pandemia do novo coronavírus e a necessidade de isolamento social. Por se tratar de veículo coletivo, a demanda caiu drasticamente e, no mês passado, saíram das linhas de produção 1 mil 533 unidades, queda de 5,5% na comparação mensal e de 4,2% na anual. De acordo com a Anfavea, que realizou divulgação de dados nesta sexta-feira, dia 6, foi o pior julho desde 1999