Mercado avança 3% e alcança projeção otimista da Anfavea

São Paulo – A indústria brasileira comercializou 2 milhões 119 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no ano passado, segundo dados preliminares do Renavam obtidos pela Agência AutoData. O volume representou crescimento de 3% sobre o resultado de 2020, ano fortemente influenciado pelo mau desempenho do segundo trimestre, consequência das primeiras medidas de restrições provocadas pela pandemia da covid-19.

Jim Rowan sucede a Håkan Samuelsson na Volvo Cars

São Paulo — Jim Rowan sucederá a Håkan Samuelsson como presidente e CEO da Volvo Cars a partir de 21 de março, informou a companhia na terça-feira, 4. Segundo a empresa a troca na direção da empresa foi decidida após “pesquisa meticulosa para garantir a liderança da empresa com um CEO com grande experiência em software, transformação digital e produtos de consumo inovadores”.

AutoData entra em recesso e retorna dia 4 de janeiro

O ano passado terminou com uma notícia chata, seguida por outro anúncio desconcertante, para a indústria automobilística brasileira: em dezembro a Mercedes-Benz decidiu parar de produzir em Iracemápolis, SP, e no acender das luzes de 2021 foi a vez da Ford interromper sua produção em Camaçari, BA, Taubaté, SP e, meses depois, na Troller em Horizonte, CE.

Um sentimento de apreensão caiu sobre o setor. O que acontece com a indústria brasileira? Deixou de ser atrativo produzir veículos aqui?

A resposta veio em forma de anúncios de investimentos que reforçam o compromisso de diversas fabricantes com a produção local: a Renault antecipou um ciclo, a Volkswagen anunciou novo aporte, BMW e Audi reforçaram a aposta, a Great Wall assumiu a fábrica da Mercedes-Benz, afora diversas fabricantes de autopeças, implementos e mesmo montadoras que mantiveram seus investimentos, acreditando no Brasil. A indústria automotiva brasileira respira, é atrativa e pode ter a solução para a redução das emissões – a Índia, por exemplo, está de olho no nosso flex e etanol.

O mercado brasileiro de veículos fechará na casa das 2,1 milhão de unidades e poderia ter sido maior, não fosse a crise dos semicondutores que, nas contas da Anfavea, tirou 300 mil carros das linhas de produção. Em um ano política e economicamente conturbado, ainda sofrendo com os impactos da pandemia e no qual o fantasma da inflação voltou a assombrar os brasileiros, que ainda sonham com o retorno de seus empregos, a indústria automotiva mostrou, mais uma vez, sua força.

Foi o ano, também, que um dos fundadores da AutoData Editora deixou este plano e virou estrela.

Os leitores da Agência AutoData tiveram a sua disposição mais de 2,3 mil notícias e reportagens, que foram acessadas por mais de 530 mil visitantes, que geraram mais de 1,6 milhão de page views. Fora as centenas de páginas da revista AutoData, que, em mais um ano, transformaram informação em conhecimento.

AutoData desliga seus motores a partir da sexta-feira, 17, e retorna em 4 de janeiro. 2022 será muito especial, pois marcará as comemorações de 30 anos da AutoData Editora.

Boas festas a todos e até lá!

Mercado soma 2 milhões de veículos e será superior a 2020

São Paulo – Com 97,2 mil unidades emplacadas até a quinta-feira, 15, no fechamento da primeira quinzena do mês, o mercado brasileiro de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus superou, no acumulado do ano, os 2 milhões de emplacamentos. Registra, no total, 2 milhões 10 mil unidades e passará o volume do ano passado, que foi 2 milhões 58 mil veículos.