Por falta de semicondutores produção é a menor em doze meses

São Paulo – Saíram das linhas de montagem 163,6 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus em julho, o menor volume mensal produzido no ano, segundo dados da Anfavea divulgados na sexta-feira, 6. Foi, também, a mais baixa produção desde junho de 2020, quando havia medidas mais rigorosas de restrição por causa do coronavírus e algumas fábricas ainda não tinham retornado da quarentena.

Em ônibus julho teve a pior produção desde 1999

O segmento de ônibus é o que mais sofre com a pandemia do novo coronavírus e a necessidade de isolamento social. Por se tratar de veículo coletivo, a demanda caiu drasticamente e, no mês passado, saíram das linhas de produção 1 mil 533 unidades, queda de 5,5% na comparação mensal e de 4,2% na anual. De acordo com a Anfavea, que realizou divulgação de dados nesta sexta-feira, dia 6, foi o pior julho desde 1999

Produção de caminhões registra maior volume desde 2013

Santo André, SP — A pujança do agronegócio e da mineração brasileiros, aliada à maior demanda trazida pelo e-commerce, que passou a ocupar posição de destaque na economia com a pandemia de Covid, segue aquecendo a demanda por caminhões. Tanto que de janeiro a julho foram produzidos 89,5 mil, alta de 115% ante igual período em 2020. Trata-se do melhor acumulado do ano desde 2013.

Estoques estão nos níveis mais baixos da história

São Paulo – A indústria fechou julho com um dos piores níveis de estoque desde que a Anfavea começou a medir o índice: 85,1 mil veículos ocupavam os pátios das montadoras e concessionárias, contra 93 mil veículos ao fim de junho. O volume consegue abastecer por quinze dias a demanda atual do mercado, que já está reduzida por causa da falta de oferta de veículos.

Falta de semicondutores reflete nas exportações

São Paulo — Os reflexos da falta de semicondutores e outros componentes eletrônicos começam a ser sentidos também nos embarques de veículos para outros países. O movimento já era esperado, segundo Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea: embora os mercados vizinhos estejam aquecidos as fabricantes brasileiras não estão conseguindo atender a demanda da região.

thyssenkrupp opera acima do pré-pandemia e estuda investimento

São Paulo – O novo normal chegou e é até mais forte do que o ritmo anterior à pandemia na thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo, em Campo Limpo Paulista, SP. A primeira fábrica do grupo fora da Europa completa 60 anos em 2021 a todo o vapor, com produção acelerada e estudos de novos investimentos para suportar uma demanda que, segundo José Carlos Cappuccelli, o CEO da divisão de forjaria para a América do Sul e dirigente da unidade paulista, será ainda maior no ano que vem.

Marco de Zero Aterro é alcançado na thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo

São Paulo – A thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo alcançou em junho o marco Zero Aterro, quando 100% dos resíduos ali produzidos são reciclados e deixam de ser destinados a aterros sanitários. A fábrica de Campo Limpo Paulista, SP, a primeira do grupo fora da Europa, completa 60 anos em 2021 e conquistou a marca após um trabalho de pelo menos quatro anos, quando deu início aos esforços para a sustentabilidade ambiental.