Em duas décadas Brasil triplicou importação de peças

São Paulo – Nas duas últimas décadas o comércio exterior do Brasil não apresentou crescimento expressivo mas, se comparados separadamente os anos de 2001 e 2020, houve grande diferença na composição das pautas do setor automotivo: a participação dos veículos nas exportações foi de US$ 3,3 bilhões para US$ 5,5 bilhões, ao passo que as importações de peças triplicaram, saltando de US$ 2,1 bilhões para US$ 6,6 bilhões.

Entidades pedem mais integração na região

São Paulo – Embora mais de 90% das exportações brasileiras tenham como destino países da América Latina menos de 10% dos veículos consumidos na região, com exceção da Argentina, são produzidos no Brasil. Os dados foram apresentados pela Anfavea no primeiro dia do 3º Congresso Latino-Americano de Negócios da Indústria Automotiva, organizado pela AutoData Editora de 16 a 20 de agosto, em ambiente virtual.

Importação de veículos usados ainda é problema em alguns países

São Paulo – A importação de veículos usados em alguns países da América Latina traz uma série de problemas para o setor automotivo da região. Modelos 0 KM acabam competindo com veículos que chegam sem procedência, muitas vezes em péssimo estado de conservação, até descartados para uso em outros países e com componentes modificados, relatou Alejandro Saubidet, presidente da Aladda, Associação Latino-Americana de Distribuidores de Veículos, que participou  do primeiro dia do 3º Congresso de Negócios da Indústria Automotiva Latino-Americana, realizado pela AutoData Editora, de forma online, até a sexta-feira, 20:

América Latina tem potencial para 6 milhões de veículos por ano

São Paulo – O mercado latino-americano tem potencial para absorver cerca de 6 milhões de veículos por ano, sem considerar o México, estimou a Allada, Associação Latino-Americana de Distribuidores de Veículos, no primeiro dia do 3º Congresso Latino-Americano de Negócios da Indústria Automotiva, realizado pela AutoData Editora, de forma online, até a sexta-feira, 20. Nas contas de Alejandro Saubidet, seu presidente, o Brasil tem potencial para cerca de 3,5 milhões de unidades, a Argentina 900 mil unidades, e o Chile 500 mil.

Comércio com o Mercosul gerou 32,5 mil empregos no Brasil em 2020

São Paulo — O ano de 2020 trouxe muitas dificuldades à economia brasileira por causa da pandemia. Apesar da falta de crescimento do mercado interno, quando se analisa o impacto que o volume de exportações exerceu sobre a massa salarial, e nos empregos, do País fica mais evidente o quão essencial é o setor industrial e sua participação no Mercosul. A cada R$ 1 bilhão vendidos a países do bloco também composto por Argentina, Uruguai e Paraguai no ano passado foram gerados R$ 680 milhões em salários no Brasil e 32,5 mil empregos. O efeito só não é maior do que o causado pelas vendas aos Estados Unidos, com retorno de R$ 688 milhões em renda e 34,5 mil postos de trabalho.

Caoa, uma das siglas mais conhecidas da indústria automotiva nacional

São Paulo – O começo da história é conhecido: após comprar, e não receber, um Ford Landau em Campina Grande, PB, o médico Carlos Alberto de Oliveira Andrade fez uma oferta pela concessionária, que estava falida. Ali, em 1979, nasceu a Caoa, uma das mais reconhecidas siglas do setor automotivo brasileiro, formada pela primeira letra de cada nome do empresário.