Mas dizem isso há cinquenta anos!

São Paulo — As notícias geradas pelo Brasil na segunda-feira, 11, não suscitaram comoção nem em Dearborn, sede da Ford, nem em Detroit, ali perto, a Capital do Automóvel. No fim da tarde as ações da companhia, listadas na bolsa de Nova York, ainda cresceram 3,3%. Isto significou que a gritaria, toda, ficou relegada aos limites daquele grande país bem ao Sul do rio Grande, ali do lado Leste do mapa.

Ford deu pistas de que algo ia mal

São Paulo — Rentabilidade e incertezas fiscais determinaram o fim da produção local da Ford no Brasil, medida anunciada na segunda-feira, 11, e que vinha apresentando indícios da sua execução nos últimos meses. A decisão de deixar de produzir veículos no Brasil foi tomada na sede em Dearborn, MI, e segue mantra que já havia sido entoado pela empresa quando anunciou a sua saída do negócio de veículos comerciais — A Ford, assim como outras montadoras passaram a fazer, avaliou seus negócios no mundo em busca de obter maiores margens de lucro, algo que não vinha acontecendo na América do Sul, por exemplo.