A indústria precisa de um reset, acredita Zarlenga

São Paulo – O presidente da General Motors América do Sul, Carlos Zarlenga, defendeu um reset da indústria automotiva regional para que ela mantenha, no futuro, relevância e atratividade diante do contexto global. O executivo participou do último dia do Congresso AutoData Perspectivas 2021, realizado em ambiente online de segunda-feira, 26, à sexta-feira, 30, pela AutoData Editora.

Volkswagen Caminhões e Ônibus propõe renovação de frota

São Paulo — A Volkswagen Caminhões e Ônibus pouco pode afirmar a respeito de projeções para 2020 e 2021 por causa de sua condição de empresa de capital aberto do Grupo Traton, do qual é subsidiária. No entanto o que se espera para o ano, pelo menos, é um cenário similar ao projetado pela Anfavea, com decréscimo da produção em 33% e vendas 21% menores na comparação com 2019.

Importadores esperam recuo do dólar em 2021

São Paulo – A desvalorização do real perante o dólar afetou sobremaneira o segmento de automóveis importados em 2020, ainda que os executivos presentes no Congresso AutoData Perspectivas 2021, realizado de maneira online por AutoData na sexta-feira, 30, esperem uma leve melhora no cenário no ano que vem.

Aksel Krieger, presidente da BMW, João de Oliveira, presidente da Abeifa e diretor da Volvo Cars e José Luiz Gandini, presidente da Kia, desenham cenário no qual a vacina deverá estar disponível no começo do ano que vem, o que ajudará os negócios. Mas Gandini afirmou que o setor poderia ter vendido mais este ano, caso o dólar não tivesse passado por aumento relevante.

Renault incentiva e amplia a participação de mulheres

São Paulo – Dez anos após criar o grupo Women@Renault, onde mulheres organizam e realizam ações com objetivo em promover um ambiente mais inclusivo, a Renault do Brasil anotou um crescimento de 64% no número de pessoas do sexo feminino no seu quadro de colaboradores, hoje composto por 6,5 mil trabalhadores. Cresce, também, a presença das mulheres em cargos gerenciais: 30% das gerentes da Renault são mulheres.
Os dados foram apresentados pelo presidente Ricardo Gondo na sexta-feira, 30. “Essa presença vem acelerando: 36% dos potenciais sucessores em cargos gerenciais são mulheres. Na fábrica 17% das gestoras são mulheres. A presença vem aumentando pouco a pouco”.
O grupo Women@Renault promoveu, em outubro, diversas ações que foram além dos cuidados de saúde inspirados no Outubro Rosa. Em paralelo organiza programas importantes para o aumento da representatividade feminina na companhia, como o Mulherar, citado por Gondo: trata-se de um programa de aconselhamento da carreira que tem como objetivo fazer as mulheres subirem para funções de liderança. “E o programa continua após a promoção, com coaching para que sigam crescendo dentro da companhia”.
Outros dados interessantes: na área de engenharia 20% dos colaboradores são mulheres. No administrativo, 35%.
A Renault aderiu em 2001 ao Pacto Global da ONU, Organização das Nações Unidas, e em 2015 aos WEPs, Princípios de Empoderamento das Mulheres na sigla em inglês, programa da ONU Mulheres.
Foto: Divulgação.

ONU: países em desenvolvimento acumulam carros poluentes e inseguros.

São Paulo — O comércio global de veículos usados é gigantesco e uma ameaça não apenas à sustentabilidade da cadeia automotiva mas, sobretudo, à vida das pessoas e ao meio ambiente. Foi esta última razão que levou o PNUMA, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, a preparar relatório que demonstra os impactos da importação de veículos usados nos países em desenvolvimento, o depósito global desses modelos vindos da União Européia, do Japão e dos Estados Unidos.