Excesso de capacidade pode se tornar problema no pós-pandemia

São Paulo – O cenário desenhado para o pós-pandemia de covid-19 para o setor automotivo indica trajeto oposto àquele trilhado nos últimos anos pela indústria, que ampliou sua capacidade produtiva de olho em um potencial mercado em ascensão. Antes da chegada do novo coronavírus era consenso que a crise de 2014 ficara para trás e o caminho a ser percorrido era de subida de volumes de vendas e, um pouco menos, de produção, devido ao fator Argentina. Agora, passada a pandemia, dois fatores jogam para baixo as estimativas do setor: a economia enfraquecida do principal sócio regional, a Argentina, faz com que as fabricantes percam fração importante daquilo que chegaram a produzir em passado recente. No mercado interno é esperado que o isolamento social produza marcas na faixa de consumo de massa a ponto de quem tiver recurso disponível para compra de um veículo novo considere antes outras aquisições.

Inadimplência sobe e puxa juro para financiamento de veículos

São Paulo – Ao iminente cenário de reajuste de preços de veículos decorrente da disparada do dólar junta-se outro ingrediente que tende a azedar o prato dos executivos das montadoras: o crédito também ficou mais caro. O último Relatório de Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgado pelo Banco Central do Brasil na sexta-feira, 29, aponta a continuidade da tendência do aumento nas taxas de juros e, também, da inadimplência.

Bombeiros de Brasília recebem dez Accelo 815

São Paulo – A Mercedes-Benz entregou dez caminhões para o Corpo de Bombeiros Militar de Brasília, depois do seu concessionário Mardisa vencer a licitação com apoio da fábrica para atender às exigências do órgão público. As dez unidades são do modelo Accelo 815, escolhido pelo seu tamanho compacto e facilidade para manobrar, segundo a montadora.  

Renault cortará 15 mil funcionários em todo o mundo

São Paulo – Depois da Aliança e da Nissan foi a vez da Renault apresentar seu projeto de redução de custos, que envolve economia estimada de mais de 2 bilhões de euro em três anos, o corte de cerca de 15 mil postos de trabalho em todo o mundo, o congelamento de projetos de expansão no Marrocos e na Romênia e a readequação do tamanho na Rússia.