Elevação dos juros atrapalha planos das montadoras

São Paulo – Está nas mãos dos bancos o destino das montadoras e de sua cadeia de fornecedores nos próximos meses. Indicadores econômicos, no entanto, pintam cenário desafiador para as empresas que precisam de crédito para reagir aos efeitos estruturais da pandemia de covid-19. Os juros apresentam tendência de elevação tanto nos empréstimos para empresas quanto para aquisição de veículos, na ponta da cadeia.

Volkswagen entrega seis ventiladores pulmonares

São Paulo – A Volkswagen recuperou e calibrou seis ventiladores pulmonares, já entregues aos hospitais Maria Braido e Central, de São Caetano do Sul, SP, para ajudar no combate a covid-19. A companhia integra a rede voluntária coordenada pelo Senai Simatec e usa sua estrutura da Anchieta, em São Bernardo do Campo, SP, para fazer a manutenção dos equipamentos.

Fábrica da Mercedes-Benz tem ambulatório especial para covid-19

São Paulo – Ao retornarem ao trabalho na fábrica de São Bernardo do Campo, SP, os trabalhadores da Mercedes-Benz encontrarão um ambulatório de campanha, erguido especificamente para tratar de funcionários com sintomas de covid-19. O local oferece leitos, ventiladores mecânicos e outros equipamentos e cerca de trinta profissionais da área médica para atendimento.

Mercedes-Benz projeta queda de 35% no mercado de ônibus

São Paulo – Em um passado não tão distante, quando a pandemia de coronavírus, esta sim, parecia algo distante, os fabricantes de ônibus trabalhavam com a possibilidade de fechar 2020 com volumes de vendas semelhantes aos registrados no ano passado, em torno de 20 mil a 21 mil unidades. Agora, em meio à crise gerada pela covid-19, a expectativa de Walter Barbosa, diretor de vendas e marketing de ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, é de recuo de 35% com relação ao ano passado – e se tudo der certo, ou melhor: se não der mais errado.

Cadeia de fornecedores encolherá após a crise

São Paulo – A cadeia de fornecimento do setor automotivo será menor após a crise. É o que acredita Marcelo Martini, gestor da divisão automotiva da Fuhcs, multinacional de lubrificantes: “Alguns fornecedores vão quebrar, isso será inevitável, porque eles não possuem fluxo de caixa para suportar todo esse tempo parado”. Esse impacto será maior na ponta mais distante, nas empresas menores, posicionadas como tier 3 e tier 4, que sofrerão mais para manter a operação durante a pandemia.